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Notícias

Governo quer criar índice de preço para imóveis

Preocupada com a valorização dos imóveis nos últimos anos, o que pode se transformar numa bolha imobiliária, a presidente Dilma Rousseff decidiu acelerar a criação de um indicador de preços oficial para o setor. Para isso, segundo assessores, ela assinará um decreto criando uma parceria entre a Caixa Econômica Federal e o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para testar e montar o modelo final do Índice de Preços de Imóveis. O índice deverá medir a evolução do valor de casas e apartamentos em todas as capitais. Inicialmente, os testes serão feitos em, no máximo, cinco cidades. Participam do projeto o Ministério da Fazenda e o Banco Central, que lançou a ideia. O índice poderá ter usos diversos e enfrenta resistências dentro do próprio governo. Será um indicador de exposição ao risco dos bancos, que financiam os negócios nessa área, e também de renda gerada na economia. Um problema destacado por parte dos técnicos do governo é que o índice pode acabar se tornando também um indexador do setor, sendo usado por donos de imóveis para reajustar os preços. Há também a dificuldade em definir o modelo de índice que mais se ajusta à realidade brasileira. Ao contrário de outros setores, o imobiliário tem características específicas e o estoque de imóveis no país é diversificado. A formação do índice pressupõe ser possível comparar o preço de um mesmo imóvel em vários momentos diferentes. No caso de casas, apartamentos, lojas e demais construções, comerciais ou residenciais, há uma série de fatores que precisam ser considerados no valor final. Veja Mais  

11 de fevereiro de 2011

Crédito imobiliário aprovado no estande nem sempre é liberado

Quem compra imóvel na planta geralmente o financia em duas etapas. Na primeira, durante a fase de obras, paga as parcelas diretamente à construtora ou à incorporadora do empreendimento. Na segunda, após a entrega das chaves, é preciso contratar um financiamento bancário. Para minimizar o risco de não conseguir esse crédito com os bancos, eles começam a ser envolvidos na transação desde o início. Nos estandes de venda, além de simular o financiamento do imóvel, construtoras analisam em parceria com os bancos a capacidade financeira do comprador. "Em uma hora o cliente sabe se tem condições de obter um financiamento", destaca Rodrigo Gordinho, diretor comercial da CrediPronto, parceria do banco Itaú e da imobiliária Lopes. A pré-aprovação, porém, não assegura a liberação do crédito quando o imóvel fica pronto. A renda do cliente, por exemplo, pode mudar. "A construtora deve alertá-lo sobre esse risco", avisa Renata Reis, supervisora da área de habitação do Procon-SP (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor). Dados do órgão apontam que o número de contratos rescindidos de imóveis novos subiu 23% de 2007 a 2010 na capital paulista;as vendas caíram 1,6% no período, de acordo com o Secovi-SP (sindicato do setor imobiliário). "As reclamações mais comuns são as de quem não consegue o financiamento ou tem o padrão financeiro reduzido e não pode arcar com as parcelas", diz Reis. TAXA ILEGAL A parceria de um banco com a construtora pode dificultar a vida do mutuário que quer financiar o bem com outra instituição financeira. Nesse caso, é comum a imobiliária cobrar dele a chamada taxa de interveniência. "Ela é ilegal e chega a custar R$ 3.000", adverte Reis. O engenheiro Fabio Prosdocimi, 54, financiou um imóvel na planta com o banco parceiro da imobiliária, mas antes pesquisou "todas as instituições bancárias". + Quando Comprar

11 de fevereiro de 2011

Saiba como achar as joias raras do mercado imobiliário

Os preços não param de subir e os achados imperdíveis - aqueles imóveis que se encaixam perfeitamente nos sonhos e no bolso - estão cada vez mais difíceis de se encontrar. De acordo o vice-presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-RJ), Edécio Cordeiro, eles representam apenas 1% do mercado. Ser o feliz proprietário de uma dessas joias depende, então, de competência na busca e muita sorte. Para começar, é preciso aumentar o leque de possibilidades, se aliando à corretores e imobiliárias, e ir à luta. “A maioria dos imóveis imperdíveis é antiga. Por isso, é preciso procurar também as pequenas imobiliárias de bairro. Elas conhecem a região e os moradores como ninguém”, diz Bruno Theodoro, da Estrutura Consultoria. Estar sempre atento e manter um bom relacionamento com o corretor pode fazer a diferença. Afinal, existem muitos candidatos no mercado, e você só será lembrado caso se faça presente. “Outra coisa importante é estar disponível, pois a oportunidade surge uma vez só. Ter o dinheiro ou o financiamento aprovado também é fundamental para agilizar o processo”, diz Bruno. Para não meter os pés pelas mãos, no entanto, é importante segurar um pouco a empolgação, e não se esqueça de checar direitinho a documentação do bem. Aumente as suas chances em sete passos: 1 - Procure imobiliárias e profissionais habilitados pelo Creci-RJ e preencha corretamente as fichas de cadastro, deixando claros valores e perfil do imóvel desejado. 2 - Defina as regiões de preferência e procure também pelas imobiliárias pequenas, que possuem clientes fiéis e onde o boca a boca funciona mais rapidamente. 3 - Ligue diariamente para os corretores e estabeleça uma relação mais próxima com eles, para que seu nome seja o primeiro a ser lembrado quando uma joia rara pipocar no mercado. 4 - Esteja sempre disponível. Não esqueça que o corretor tem mais de um cliente fiel na manga. Se você não estiver disponível, outro estará. 5 - Tenha os documentos para fechar o negócio em mãos. São eles: carteira de identidade, CPF e certidão de casamento, se for o caso. 6 - Antecipe o pedido de financiamento. O dono do imóvel tem pressa e prefere dinheiro na mão. Portanto, crédito aprovado é um ótimo argumento de negociação. 7 - Não deixe a empolgação falar mais alto e sempre verfique a documentação do imóvel e do vendedor.  8/02/2011 | Fonte: Jornal Extra + Quando Comprar imóveis

11 de fevereiro de 2011

Projeto prevê imóveis para 276 favelados em Sertãozinho

Famílias que vivem há três anos em barracão devem ser levadas para conjunto habitacional. Um projeto de desfavelamento da União por Moradia Popular de Sertãozinho e Região prevê a construção de 544 apartamentos pelo Programa Minha, Casa Minha Vida para mais de 300 famílias sem-teto. Desse total, 194 ocupam há três anos um prédio do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e 82 vivem na favela da Vila Garcia. Serão beneficiadas ainda outras famílias em situação de extrema pobreza da cidade. Para iniciar a construção das moradias neste ano, o movimento dos sem-teto assina na terça-feira contrato com a construtora, prefeitura e com a CEF (Caixa Econômica Federal). A prefeitura confirmou a doação de terreno ao lado do bairro Santa Rosa 2. Sonho Enquanto isso, a expectativa é grande entre as famílias, que sonham em ter um novo lar. A desempregada Adriana da Silva, de 32 anos, por exemplo, afirma que uma casa própria é sinônimo de dignidade. "Estou com um barraco aqui no INSS há dois anos e quero um futuro melhor para os meus filhos. Não quero continuar assim", diz. Adriana tem três filhos e hoje sobrevive com uma renda de R$ 60 do Bolsa- Família e com o auxílio-doença pago pela Previdência para um dos filhos. Ela recebe ainda uma cesta básica da prefeitura de Sertãozinho. Os sem-teto decidiram ocupar o prédio do INSS porque ele estava abandonado há 25 anos, desde quando um refinadora de açúcar deixou de operar no local. No passado, o imóvel pertencia a uma usina da região, que mantinha débitos com o instituto. A doméstica Áurea Aparecida Gonçalves Lúcio, 60, diz contar os dias para a data da entrega da chave dos apartamentos, em 2012. Veja Mais  

08 de fevereiro de 2011

Sobe valor para financiar o Minha Casa

Preço máximo dos imóveis financiados passa de R$ 130 mil para R$ 170 mil em SP, RJ e DF. Para acelerar a segunda etapa do Programa Minha Casa, Minha Vida e os financiamentos imobiliários de uma pequena parcela da classe média nas regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro e Distrito Federal, o Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) decidiu ontem elevar de R$ 130 mil para R$ 170 mil o valor máximo do imóvel que pode ser financiado com recursos do trabalhador nesses locais. Esse limite estava congelado há três anos. Desta vez, SP, RJ e DF tiveram um tratamento especial. Os financiamentos nesses locais estavam empacados, segundo construtoras, porque os preços dos imóveis se valorizaram muito nos últimos anos e, portanto, não se enquadravam mais nos limites estabelecidos pelo FGTS. A medida traz equivalência aos valores praticados no mercado imobiliário e visa cobrir o déficit na habitação popular. Desde 2007 não havia reajuste desses valores. No DF e nas regiões metropolitanas de SP e RJ, por exemplo, os imóveis têm valores bem mais altos do que a média nacional", explicou o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que faz parte do conselho curador do FGTS. O reajuste dos valores era aguardado desde o ano passado, porém, a definição só ficou para esse ano, conforme antecipado pelo Estado, para ser tratado como uma das primeiras bondades do governo da presidente Dilma Rousseff para famílias com renda de até R$ 4,9 mil. Com a atualização do limite, a ideia é acelerar o Programa Minha Casa, Minha Vida entre as famílias com renda entre seis e 10 salários mínimos. Um dos compromissos assumidos pela presidente em campanha eleitoral foi viabilizar a construção de dois milhões de moradias, no âmbito desse programa habitacional, em seu governo. Faixas. Segundo decisão de ontem do conselho do FGTS, as outras faixas de valores de imóveis existentes, que variam conforme a localidade e a quantidade de habitantes, também foram reajustadas. No caso dos municípios com mais de um milhão e outras capitais federais, o teto passou de R$ 130 mil para R$ 150 mil. Antes essas cidades tinham o mesmo valor das regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal. Para cidades com população que varia entre 250 mil habitantes e um milhão, o valor máximo do imóvel passou de R$ 100 mil para R$ 130 mil. A renda máxima das famílias que podem financiar um imóvel com recursos do FGTS continua sendo de R$ 4,9 mil para regiões metropolitanas e municípios com população com mais 250 mil habitantes, e R$ 3,9 mil para as demais regiões do país. Os valores dos subsídios do governo para a baixa renda também não foram alterados, podendo chegar a R$ 23 mil. O FGTS pode financiar até 90% do valor de imóveis novos ou usados, sendo o prazo de pagamento em até 30 anos. As taxas de juros incidentes são menores do que as oferecidas pelo mercado. 03 de fevereiro de 2011 - O Estado de S.Paulo Veja Mais      

08 de fevereiro de 2011

Invasores dividem área do Jardim Aeroporto em 460 lotes

Cada lote tem 100 metros quadrados e famílias já começaram a construir barracos. Invasores de área passaram o domingo erguendo barracos no terreno da estrada das Palmeiras. O grupo que invadiu uma área particular na estrada das Palmeiras, no Jardim Aeroporto, na semana passada, terminou neste domingo (6) a demarcação da área. O terreno foi dividido em 460 lotes, que foram distribuídos entre moradores de favelas da região e pessoas que moram em imóveis alugados. Cada lote distribuído aos invasores tem, em média, 100 metros quadrados. Neste domingo pela manhã, cerca de 20 famílias trabalhavam na limpeza e demarcação dos lotes, ondem pretendem morar. Essa era a situação do serralheiro Samuel Hipólito Gonçalves, que estava demarcando e limpando a área onde pretende construir a casa para morar com a mulher e os quatro filhos. "Eu morava em uma chácara, mas fui despejado e meus filhos estão espalhados por aí. Vou garantir o meu lote aqui," explicou. A mesma situação é vivida pelo auxiliar de pedreiro Antônio de Paula, que junto com a família demarcou uma área onde já tinha iniciado a construção de um barraco. Na área demarcada, eram erguidos cinco barracos na manhã deste domingo. Controle O líder do movimento, Aldair Ribeiro da Silva, afirmou que todos os lotes já foram distribuídos entre famílias que deverão ser retiradas das favelas da Mata e Itápolis e entre pessoas que precisam de moradia. De acordo com Silva, foi feita uma listagem com o nome de todas as famílias que poderão ficar com uma área no local. "Eu tenho a lista dos moradores da favela que ganharam casa. Esses não poderão pegar uma área aqui", garantiu. Silva disse ainda que a intenção dos invasores é de negociar com o dono da área para tentar a compra do terreno entre os moradores que ocuparam os lotes. Área pública Ele garantiu que a área que pertence ao município não foi invadida e não será. "Nós estamos apenas na área que pertencia a antiga IPC e que está abandonada há mais de 20 anos", garantiu. Veja Mais  

07 de fevereiro de 2011

Declaração sobre atividades imobiliárias passa a ser digital

Empresas do ramo imobiliário são obrigadas a informar à Receita Federal suas transações. Empresários do ramo imobiliário devem ficar atentos ao calendário. O prazo da entrega da Dimob (Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias) vence no dia 28 de fevereiro. A exigência vale para todos os que atuaram em 2010. A Dimob é uma Instrução Normativa de 2006, da Secretaria da Receita Federal, que obriga as empresas imobiliárias, construtoras e incorporadores a informar à Receita detalhes de todas as transações imobiliárias, inclusive locação. Não há custo para fazer a declaração, mas a empresa que deixar de apresentar no prazo estabelecido pela Receita Federal ou que apresentá-la com erros fica sujeita a multas de R$ 5 mil por mês-calendário, no caso de falta de entrega da Declaração ou de entrega após o prazo; e de 5%, não inferior a R$ 100 do valor das transações comerciais, no caso de informação omitida, inexata ou incompleta. Pela regra, foi estipulada a cobrança de multas e a possibilidade de caracterização de crime contra a ordem tributária. Na declaração, deve constar a identificação dos contratantes e do imóvel, data, valor da operação e comissão cobrada. Neste ano, a Dimob deverá ser apresentada somente pela internet e não está disponível em formulário impresso. A nova versão do programa, aprovada pela IR de 28 de dezembro de 2010, exige a assinatura digital da declaração, exceto para pessoas jurídicas optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas microempresas e as inscritas no Simples Nacional. Veja Mais  

07 de fevereiro de 2011

Boom de imóveis eleva arrecadação de prefeitura

Em algumas cidades grandes, receita com imposto ITBI cresceu até 30%. Com alíquotas entre 2% e 3%, imposto é cobrado sobre o valor pago pelo imóvel, e não pelo valor venal da propriedade Não são apenas imobiliárias, construtoras, incorporadoras e investidores do setor que têm lucrado com o recente boom imobiliário. O aquecimento do mercado de imóveis também tem engordado o caixa das prefeituras. Dados da receita tributária de sete importantes capitais e algumas cidades de médio porte levantados pela Folha revelam que, na maioria dos casos, a arrecadação com ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis) explodiu em 2010. Esse imposto é cobrado sobre o valor do imóvel em uma transação de venda. Quem paga é o comprador. Em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e Jundiaí, por exemplo, o percentual de expansão da receita com ITBI em 2010 foi mais que o dobro do aumento da arrecadação com ISS (Imposto Sobre Serviços), principal fonte de renda própria dos municípios. Muitas cidades grandes registraram aumento da arrecadação com ITBI próximo ou superior a 30% em 2010. Há casos extremos, como o de Jundiaí, no Estado de São Paulo, onde a receita com o tributo deu um salto de 80%. ESPELHO REAL A evolução da receita com o ITBI é um espelho mais fidedigno do boom imobiliário do que a arrecadação com o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano). Isso porque as alíquotas do ITBI -que na maioria dos casos variam de 2% a 3%- são cobradas sobre o valor efetivamente pago pelo imóvel. No caso do IPTU, a tributação incide sobre o chamado valor venal do imóvel, que é calculado por técnicos das prefeituras. Mas há casos, como o do Rio de Janeiro, em que não há revisão desse valor desde 1989. O ITBI ainda representa fatia pequena da arrecadação total na maioria dos municípios. Mas, segundo João Luiz Marcon, secretário de Finanças de Curitiba, o imposto tem ganhado relevância. Segundo o economista José Roberto Afonso, especialista em contas públicas, a expansão do financiamento habitacional tem contribuído para o boom do ITBI. "O financiamento habitacional significa exigência de escritura com valor correto e isso inibe a prática de contrato de gaveta e de subvalorização dos imóveis", diz. Por lei, 25% da arrecadação de impostos dos municípios, incluindo o ITBI, tem de ser destinada à educação e 15%, à saúde. José Antonio Parimoschi, secretário de Finanças de Jundiaí, diz não usar a sobra de receita extra com ITBI e IPTU, depois de feitas as alocações exigidas pela lei, para complementar o orçamento de "serviços essenciais". "Hoje, essa arrecadação aumentou. Mas o que vai ser quando começar a cair?" Veja Mais  

04 de fevereiro de 2011

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