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Notícias

Início da revitalização?

Patrimônio e habitação Secretaria de Cultura divulga hoje 1ª parte de inventários dos prédios históricos do Centro de Ribeirão. A Secretaria da Cultura divulga hoje, no 3º Fórum Permanente de Cultura de Ribeirão Preto, a primeira fase do inventário sobre o Centro de Ribeirão Preto. Ele será a base para a revitalização da área central, partindo dos prédios históricos. O diagnóstico propõe a criação de um centro histórico. Entretanto, ele não aborda a questão da reurbanização nem da ocupação dos prédios, de acordo com a Secretaria da Cultura. "Nosso olhar é direcionado aos prédios e às questões culturais, como revitalizar isso. Não vamos abordar as questões de reurbanização, de habitação", afirmou a secretária da Cultura, Adriana Silva. O repovoamento da região central de Ribeirão é uma das soluções para a diminuição do deficit habitacional e o desaceleramento da expansão territorial, segundo o presidente do Conselho Municipal de Urbanismo (Comur), Fernando Freire. Segundo ele, 15% dos imóveis inseridos na área central estão desocupados. As discussões sobre vazios urbanos começaram na primeira audiência pública que discute a Lei de Uso, Parcelamento e Ocupação do Solo. Durante evento que aconteceu na semana passada, a Secretaria de Planejamento afirmou que vai incluir um tópico sobre vazios urbanos no Plano Diretor. O secretário do Planejamento, Fernando Piccolo, diz que não tem projeto para desenvolver estudo dos prédios da área central e que não tem técnicos para fazer o levantamento. "A reurbanização do Centro seria mais um estudo ligado ao Comur e a Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp), que faz parte do Centro. Não tenho técnicos para fazer esse levantamento." A secretaria não prevê um estudo dos prédios vazios, apenas a revitalização do Centro. "A revitalização engloba a obra do canal da Jerônimo Gonçalves, o Mobiliário Urbano, que já está em andamento." Piccolo disse que a secretaria vai discutir apenas sobre os vazios urbanos das áreas que não estão construídas. O Planejamento quer ocupar as áreas inutilizadas e evitar o desperdício dos espaços vazios. Para isso, a Secretaria pretende incentivar os proprietários a ocupá-los. A Secretaria discute implantar o IPT U (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana) progressivo, com aumento anual das tarifas sobre os terrenos vazios. Vazio urbano é discutido As discussões sobre vazios urbanos e a área Central começou durante o 1º Seminário de Desenvolvimento Sócio-Ambiental, que tratou da recuperação das áreas urbanas degradadas. No evento, o secretário do Planejamento, Fernando Piccolo, afirmou que pretende incluir no Plano Diretor um tópico sobre vazios urbanos. O presidente do Comur, Fernando Freire, disse que é importante haver um levantamento dos imóveis inutilizados ou subutilizados e identificar qual a "vocação da área central" para que os prédios sejam adaptados conforme a necessidade. "Com o levantamento, é possível determinar qual prédio pode ser habitado, qual pode pedir tombamento, etc. Assim destina-se à habitação aqueles capacitados, tornando o Centro área residencial novamente." (MCF)   Construtoras atrasam entrega de imóveis Comércio expandido MP rejeita rever ampliação da pista do Leite Lopes Novo adiamento? Mercado consolida oferta de moradia para comerciais São Carlos volta a investir e desembolsa R$ 400 milhões na compra de imóveis Casas obtidas na Justiça estariam sendo vendidas Veja Mais    

05 de novembro de 2010

MP rejeita rever ampliação da pista do Leite Lopes

Para o promotor do Meio Ambiente, a discussão correta deveria ser a busca de um local para um novo aeroporto. O promotor regional do Meio Ambiente de Ribeirão Preto, Marcelo Pedroso Goulart, descartou qualquer possibilidade de rever o TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) assinado em 2008 com o Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo) e que impede a ampliação da pista do aeroporto Leite Lopes. Goulart afirmou que o acordo foi assinado levando-se em consideração questões ambientais e de segurança dos moradores no entorno da região do aeroporto. "Porque Ribeirão Preto não discute um novo aeroporto, como fez Bauru? A maior diferença é que lá o aeroporto ficava em uma região nobre e aqui não", disse Goulart. Nesta quarta-feira, a prefeita de Ribeirão Preto, Dárcy Vera, e o coordenador de projetos especiais da Prefeitura, Ivo Colichio, Márcio Santiago, da cúpula do Convention & Bureau, e o presidente da Confederação Brasileira de Agências de Turismo, João Luís Moreira, e Flávio Ribeiro, do Sindicato das Empresas Aéreas, foram a Brasília para tentar decidir o que fazer para melhorar o aeroporto. A reunião aconteceu na Anac, com o diretor de Infraestrutura da agência, Rubens Vieira, e ainda contou com a participação de representantes do Daesp e secretaria estadual dos Transportes. No encontro, a Anac determinou que o Daesp trabalhe para rever o TAC assinado com o Ministério Público, que impede a ampliação da pista. Ficou acertada uma nova reunião, desta vez em Ribeirão Preto, com a Anac, Daesp, Prefeitura e Ministério Público. O objetivo comum é rever as bases do TAC. "Foi uma grande vitória política, porque a Anac acha que o Daesp precisa rever o TAC", disse Dárcy. Ela também afirmou que o Plano de Segurança Aeroviário do aerporto foi aprovado o que vai permitir a operação da Webjet na cidade. Descaso A prefeita afirmou que considera um descaso do Daesp e da secretaria estadual dos Transportes a posição adotada com relação ao aeroporto. "Passei um mês negociando esta reunião e eles só participaram porque pedi a intervenção do Palácio dos Bandeirantes", disse a prefeita. Novo adiamento? Mercado consolida oferta de moradia para comerciais São Carlos volta a investir e desembolsa R$ 400 milhões na compra de imóveis Casas obtidas na Justiça estariam sendo vendidas Inflação do aluguel desacelera e fica em 1,01% em outubro, mostra FGV RP tem ‘fuga’ para favelas IPTU sobe só na zona Sul e alta pode chegar a 1.000% Veja Mais      

04 de novembro de 2010

Comércio expandido

Urbanismo e planejamento Prefeitura quer que área comercial em bairros no prolongamento do Boulevard possa ser ampliada. Os estabelecimentos comerciais poderão ficar maiores nos bairros Alto da Boa Vista e Jardim Califórnia, em Ribeirão Preto. Atualmente, metade das construções devem ser destinadas a residências. A proposta da Secretaria de Planejamento é retirar a obrigatoriedade, permitindo que todos os estabelecimentos sejam ocupados por comércio. O índice de risco ambiental continua o mesmo (0,5), o que restringe o tipo de estabelecimento comercial. A área faz parte da Zona Sul e a proposta consta na Lei de Uso, Parcelamento e Ocupação do Solo, que está em revisão. A região que será modificada é a continuação do Boulevard e, pela lei ainda vigente, o local é considerado Área Predominantemente Residencial (APR), por isso a necessidade de destinar parte dos prédios construídos para residências. A justificativa da secretaria é que, com a regra, os imóveis estão ficando ociosos e, algumas vezes, sendo alugados para pensões. A secretaria também apontou a dificuldade em fiscalizar os empreendimentos. “O fundo das casas ficava vazio, deteriorando ou alugando para pensão”, disse o secretário da pasta, Fernando Piccolo. ANÁLISE. O presidente do Conselho Municipal de Urbanismo de Ribeirão (Comur), Fernando Freire, afirmou que precisa analisar com mais profundidade as questões, mas que é necessário avaliar dois pontos principais: qual o critério utilizado para a retirada da regra e como a mudança afetará a questão viária. “É preciso saber em quê a secretaria se baseou para fazer a retirada da regra e o que será adotado ou indicado para a região que pode tornar-se pólo gerador de tráfego.” Para a comerciante Edna Aparecida Nogueira Fonzar, 48, a lei é boa, pois possibilita a expansão dos estabelecimentos. “Eu só utilizo parte do imóvel para o meu salão, mas se ele crescer e eu quiser transformá-lo em um centro de estética eu vou poder”, disse. Jardim Itaú e Zona Norte podem mudar A Secretaria de Planejamento também propõe mudanças no Jardim Itaú e na Zona Norte. No Jardim Itaú, a Administração pretende regularizar o bairro como residencial e delimitar as áreas em que pode haver implantação de comércio. Atualmente, o loteamento está irregular e não há especificação do que pode ser feito no local. Já para a Zona Norte, a mudança acontecerá no índice de risco ambiental, aumentando a tolerância de 1,5 para 2,0. Com isso, empresas com maior risco podem se instalar na região. (MCF)   MP rejeita rever ampliação da pista do Leite Lopes Novo adiamento? Mercado consolida oferta de moradia para comerciais São Carlos volta a investir e desembolsa R$ 400 milhões na compra de imóveis Casas obtidas na Justiça estariam sendo vendidas Inflação do aluguel desacelera e fica em 1,01% em outubro, mostra FGV RP tem ‘fuga’ para favelas Veja Mais    

04 de novembro de 2010

Construtoras atrasam entrega de imóveis

Crescimento. Os efeitos negativos da expansão do mercado imobiliário começam a chegar ao consumidor; segundo um levantamento feito no Tribunal de Justiça de São Paulo, o número de processos contra construtoras aumentou 159% em dois anos. O ciclo agressivo de crescimento do mercado imobiliário brasileiro começou há dois anos, mas só agora os reflexos negativos desse boom estão chegando ao consumidor. Levantamento feito no Tribunal de Justiça de São Paulo mostra que o número de processos contra construtoras aumentou 159% entre 2008 e 2010, passando de 202 para 523. Alguns dos empreendimentos lançados no momento de euforia do setor estão atrasados, o que gerou a corrida de proprietários insatisfeitos à Justiça. As construtoras viraram alvo até de uma ação do Ministério Público de São Paulo. Há pouca informação disponível sobre como estão evoluindo as reclamações. O advogado Marcelo Tapai se especializou em processos contra construtoras e fez por conta própria uma pesquisa no Tribunal de Justiça de São Paulo. "Cerca de 90% dos processos foram motivados por atraso na entrega das chaves", afirma. A MRV, por exemplo, tinha apenas 5 processos tramitando na Justiça paulistana em 2008. Em setembro deste ano, eram 70 - ou 14 vezes mais. A empresa é uma das que mais tem faturado com o programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida, voltado para a população de baixa renda. Para reduzir custos, e enquadrar os preços dentro da faixa estabelecida pelo programa, a empresa mineira adotou uma estratégia agressiva de crescimento, com canteiros de obras maiores e mais imóveis por empreendimento. A Tenda, braço da Gafisa no segmento imobiliário econômico, tinha 95 processos em 2008 e 196 até setembro deste ano. A assessoria de imprensa da empresa contestou os números apresentados pelo advogado, mas não quis divulgar o que eles dizem ser os "dados corretos". As empresas alegam que o atraso na entrega dos imóveis é pontual e "insignificante" diante do volume de lançamentos dos últimos dois anos. Dizem que os poucos casos registrados são consequência da falta de mão de obra e da dificuldade para obter os documentos nos órgãos de fiscalização - procedimentos que não acompanharam a agilidade e o crescimento do setor. Só na Região Metropolitana de São Paulo, foram lançados 26,8 mil imóveis no primeiro semestre deste ano, contra 14,3 mil no mesmo período do ano passado. Segundo Tapai, os problemas enfrentados agora pelos clientes são reflexo da injeção de capital que essas empresas receberam principalmente em 2007 com a realização de ofertas públicas iniciais na bolsa. "As construtoras se preocuparam em investir os recursos nos lançamentos, mas esqueceram do pós venda e da construção", diz o advogado. Vida real. O gerente financeiro Ricardo Nozeia, 32 anos, comprou um apartamento no fim de 2008. Desde então, vinha organizando a festa de casamento, a compra dos móveis e a mudança. Ele esperava sair da casa dos pais em abril deste ano, mas teve de adiar os planos para 2011 porque o apartamento ainda não ficou pronto. Nozeia e a noiva transferiram a festa de casamento, suspenderam a entrega dos móveis e retomaram a peregrinação atrás de um novo imóvel. "Já estamos recebendo presentes dos padrinhos e não temos onde colocar." O casal não quer mais negociar com a construtora Ecoesfera, responsável pelo empreendimento. Eles acabaram de entrar na Justiça para reaver o que já investiram no apartamento e pedir uma indenização. "Pagamos R$ 150 mil, só que não encontramos mais imóveis semelhantes por esse preço. Por isso, queremos uma indenização." Em geral, as construtoras podem atrasar a entrega da obra em até 180 dias, sem sofrer nenhuma consequência. "Só que essa tolerância não existe para o consumidor", diz o ex-promotor de defesa do consumidor do MPE-SP, Paulo Sérgio Cornacchioni. Ele foi o autor dos sete inquéritos contra as construtoras e hoje ocupa o cargo de procurador de Justiça. Cornacchioni defende a extinção do prazo de tolerância que beneficia as construtoras e a definição de uma multa pelo atraso. A sugestão do procurador é que a punição seja de 2% do valor do imóvel, com juros e correção monetária. Comércio expandido MP rejeita rever ampliação da pista do Leite Lopes Novo adiamento? Mercado consolida oferta de moradia para comerciais São Carlos volta a investir e desembolsa R$ 400 milhões na compra de imóveis Casas obtidas na Justiça estariam sendo vendidas Inflação do aluguel desacelera e fica em 1,01% em outubro, mostra FGV Veja Mais  

04 de novembro de 2010

Novo adiamento?

Aumento no IPTU Prefeita diz temer cometer ‘injustiças’ e não dá como certo o envio do projeto à Câmara neste ano. A prefeita Dárcy Vera (DEM) admitiu que o envio do projeto de atualização da Planta Genérica de Valores (PGV) para a aprovação na Câmara pode ser adiado para 2011. A proposta já havia sido cogitada no ano passado, mas ficou para este ano. "Não posso correr o risco de cometer injustiças. Seria um grande erro político", afirmou Dárcy no domingo, após votar em uma escola da Vila Tibério. A PGV define os valores venais dos imóveis, sobre os quais são calculados o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Para valer para o ano que vem, a proposta precisa passar pela Câmara ainda neste ano (leia texto abaixo). A prefeita disse ter analisado o projeto entregue a ela e encontrado algumas distorções. Então, enviou novamente à Secretaria da Fazenda. "Pedi para corrigir e ainda não recebi o projeto de volta", comentou. Para Dárcy, a atualização precisa ser bem discutida. "Não é possível corrigir uma defasagem de dez anos em um mandato." A última atualização aconteceu em 2001. Dárcy negou ainda que exista alguma decisão sobre bairros que serão atingidos, possibilidade de atualização gradual e definição de percentuais. E creditou as notícias sobre o assunto a mera especulação. A viabilidade ou não da atualização agora tem sido discutida pela prefeita e três secretários municipais. "Ainda não chegamos a nenhuma conclusão", garantiu. Para o economista e professor da USP de Ribeirão Alberto Borges Matias, sob o ponto de vista técnico, a atualização deveria ser anual, para se evitar grande defasagem e discussões de cunho político. "Já sob a ótica de arrecadação da Prefeitura, ela cresceu muito com transferências da União. Estamos com uma arrecadação alta e as despesas também cresceram. Então seria necessário um melhor controle de gastos", afirmou. Com relação ao fator político, ele apontou que sempre haverá discussão. "Seja neste ano ou no próximo." O diretor regional do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), José Batista Ferreira, afirmou que a atualização não interferirá no mercado de imóveis. "Mas os critérios da atualização precisam ser muito bem analisados, porque a avaliação não é uma questão de valor de mercado, mas de engenharia", disse. Câmara diz não ter informação A atualização da Planta Genérica causa "arrepios" entre os vereadores. Pelo menos a maioria disse não ter recebido nenhuma informação da Prefeitura, mas nos corredores há sempre conversas sobre o assunto. "O que sentimos é um pavor dos colegas em saber da polêmica que a votação pode provocar", disse ontem o vereador Nicanor Lopes (PSDB), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que defende a realização de audiências públicas para debater o projeto. O presidente da Comissão de Finanças e Orçamento, Maurílio Romano (PP), disse ter ouvido de muitos colegas que não aprovariam a atualização. "Será uma discussão bastante polêmica", afirmou. Para aplicar a correção já em 2011, o projeto precisa ser aprovado até dia 31 de dezembro. Mas o carnê do IPTU, com primeiro pagamento obrigatoriamente em janeiro —porque o parcelamento previsto é de 12 meses—, precisa ser entregue ao contribuinte 15 dias antes do vencimento. (GS) Mercado consolida oferta de moradia para comerciais São Carlos volta a investir e desembolsa R$ 400 milhões na compra de imóveis Casas obtidas na Justiça estariam sendo vendidas Inflação do aluguel desacelera e fica em 1,01% em outubro, mostra FGV RP tem ‘fuga’ para favelas IPTU sobe só na zona Sul e alta pode chegar a 1.000% Prefeitura quer limitar comércio em bairro Veja Mais    

02 de novembro de 2010

Casas obtidas na Justiça estariam sendo vendidas

Suspeita de comércio ilegal ocorre em prédio particular invadido na Saldanha Marinho. Famílias que invadiram um prédio particular penhorado pela Justiça Estadual, na Rua Saldanha Marinho, e que venceram na 8ª Vara Cível de Ribeirão Preto uma primeira batalha em prol da moradia própria, são acusadas de vender apartamentos e barracos construídos no salão comercial, localizado no térreo. Ouvidos pela reportagem, os moradores negaram que haja o comércio ilegal. Um acordo feito durante uma audiência no Fórum, no começo do ano, proíbe qualquer tipo de venda. Para inibir a prática, a juíza Heloísa Martins Mimessi pediu um cadastro com o nome de todos os reponsáveis por moradia. A Justiça, então, negou o pedido de liminar de reintegração de posse, proposto pela empresa proprietária do prédio, Neto & Cia Ltda, e manteve as famílias no imóvel até o fim do processo. Segundo a reportagem apurou, o valor do negócio chega a R$ 3 mil. O assunto já é recorrente entre comerciantes da região e até taxistas, que preferiram manter o nome em sigilo. Uma das pessoas ouvidas afirmou que já recebeu a oferta pela compra de um apartamento pela metade do preço, R$ 1,5 mil. Em matéria publicada pela Gazeta em julho do ano passado, o auxiliar de limpeza A.A.D., 28 anos, confirmou ter pago a quantia de R$ 3 mil por um apartamento no local. “Se houver a venda, ela é da posse do imóvel. Tem pessoas que moram lá há 20 anos e outras que fizeram a mesma coisa: passam o ponto. Mas não pode”, afirmou Victo Hugo Albernaz Júnior, diretor da Defensoria Pública, que defende na Justiça os moradores na ação de reintegração de posse. Segundo ele, há 26 apartamentos e 40 famílias. Um dos moradores, V.A.S., 23, afirmou que a acusação não é verdadeira. “Nós sabemos que a nossa situação é ilegal. Até onde eu sei, aão existe a venda porque todos nós assinamos um termo na Justiça”, afirmou. (GY)   Inflação do aluguel desacelera e fica em 1,01% em outubro, mostra FGV RP tem ‘fuga’ para favelas IPTU sobe só na zona Sul e alta pode chegar a 1.000% Prefeitura quer limitar comércio em bairro Ativistas tiram a roupa para protestar contra aluguéis altos em Berlim Um imóvel é demolido a cada 10 horas em São Paulo Parque vira ponto de consumo de drogas em Ribeirão Veja Mais  

31 de outubro de 2010

Harmonizar é a ordem

Arquitetura e decoração Feng Shui, técnica chinesa com 5 mil anos, é baseada em cálculos e serve para equilibrar ambientes. Para os estudiosos do Feng Shui, construir ou decorar um espaço vai além de erguer paredes e mudar alguns móveis de lugar. A técnica oriental surgiu há 5 mil anos na China e é considerada como a antiga arte de criar ambientes harmoniosos, seja em casa ou no trabalho. O Feng Shui, que em tradução literal significa Vento-Água, faz um mapeamento do imóvel por meio de cálculos, chamado de Ba-gua, para encontrar quais cômodos potencializam o trabalho, a criatividade, os relacionamentos e a prosperidade. Segundo a decoradora de interiores e consultora de Feng Shui Rosângela Hilário, a técnica pode ser aplicada antes de construir a casa ou depois. “Se aplicar logo na arquitetura, você já constrói o imóvel de maneira harmônica. Já em uma casa construída, é preciso fazer uma readequação dos espaços, mudando cores e móveis”, disse. Rosângela explica que o Feng Shui busca valorizar os elementos da natureza com cores e materiais usados na construção. “É preciso um equilíbrio entre pedra, madeira, metal e terra. O excesso nunca é bom”, afirmou a decoradora. A arquiteta Daniela Galardo explica que encher a casa de decorações chinesas ligadas ao Feng Shui não adianta de nada. “A harmonia precisa ser baseada no Ba-gua. Cada imóvel é um caso, não há uma fórmula a ser seguida”, disse. Segundo Daniela, o Ba-gua indica onde cada cômodo deve estar. “O mapeamento vai indicar qual local potencializa a criatividade, por exemplo. Esse cômodo é um bom lugar para instalar a cozinha, ou o escritório”, contou a arquiteta. Caso o morador queira aplicar a técnica de Feng Shui é bom estar preparado para mudanças. “A filosofia chinesa considera que a mudança é a lei da vida”, disse Rosângela. Quartos que servem de dispensa para objetos velhos, por exemplo, devem ser extintos do imóvel. “O cômodo pode ser transformado e virar um cantinho para relaxar e curtir. Esse espaço em que estamos, por exemplo, era uma área de serviço. Apliquei o Ba-gua e transformei em uma cozinha graças à potência criativa do lugar”, explicou a decoradora de interiores. Técnica não é religião Apesar de trazer benefícios espirituais, o Feng Shui não é religião, crença ou superstição, segundo a arquiteta Daniela Galardo. “A técnica é estudada há 5 mil anos e se baseia em dados estatísticos colhidos ao longo desse tempo. Quem pode dizer que isso é superstição?”, questionou. A decoradora de interiores e consultora de Feng Shui Rosângela Hilário explica que os benefícios da técnica vêm com o tempo. “Como não é um resultado que podemos ver e tocar, fica esse questionamento se é algo místico. Mas a pessoa vai perceber no dia-a-dia como os ambientes estão mais equilibrados e como isso traz equilíbrio espiritual. Nós lapidamos o imóvel.” Para Daniela, com a popularização do Feng Shui apareceram aproveitadores. “Alguns dão dicas de pendurar espelhos e coisas assim. Isso não tem efeito nenhum. É bom lembrar que o Feng Shui não vai resolver os problemas, ele traz ensinamentos sobre equilíbrio que devemos aplicar no dia-a-dia.” (RV)   + Arquitetura & Design  

31 de outubro de 2010

São Carlos volta a investir e desembolsa R$ 400 milhões na compra de imóveis

De volta à briga. Empresa do ramo imobiliário, controlada por Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, compra quatro prédios comerciais e soma em 2010 investimentos dez vezes superiores aos que foram realizados no ano passado. Depois de uma fase de poucos investimentos, em que "tirou o pé do acelerador", a São Carlos - empresa do ramo imobiliário controlada pelos donos da AmBev - voltou à ativa. A companhia anunciou ontem a aquisição de um complexo de quatro prédios comerciais, na zona sul de São Paulo, por R$ 165 milhões. Com outros três negócios fechados este ano, a empresa atingiu seu recorde de investimentos, de R$ 400 milhões em novos ativos.  A quantia desembolsada em 2010 é dez vezes maior do que a aplicada pela São Carlos em 2009, um ano que começou fraco para o setor por causa da crise. A empresa passou pelos meses de incerteza com o caixa cheio, mas preferiu esperar, enquanto os principais concorrentes, como BR Properties e Cyrela Commercial Properties, saíram às compras. "É nitidamente a empresa mais conservadora desse setor e isso fez com que voltassem a crescer com certo atraso em relação aos outros players", disse um analista do mercado imobiliário. O ano passado não foi fácil para a empresa do trio Carlos Alberto Sicupira, Jorge Paulo Lemann e Marcel Telles. Chegou a se falar no mercado que a São Carlos estaria à venda, numa estratégia dos investidores de se capitalizar para concentrar os recursos na multinacional das bebidas AB InBev. "Foram só boatos mas ficou parecendo que estávamos sendo descartados", disse Rolando Mifano, diretor presidente da São Carlos desde sua fundação, há 11 anos. Meses depois, a companhia vendeu um de seus ativos mais valiosos, o Eldorado Business Tower, por R$ 290 milhões. Os boatos aumentaram. Desde então, a empresa tinha em caixa cerca de R$ 400 milhões para investir e comprou apenas dois imóveis no Rio de Janeiro, por R$ 37,5 milhões. "A São Carlos é uma empresa sólida, com um portfólio ótimo, só não entendíamos por que não estavam comprando, num mercado superaquecido", disse uma fonte do setor. Segundo Mifano, a explicação está na estratégia da empresa de investir em ativos com características próprias e que não são alvos de seus principais concorrentes. A São Carlos compra imóveis antigos, bem localizados, e revitaliza os prédios para alugá-los a valores mais altos e mais rentáveis. "É um negócio mais demorado e que depende de boas oportunidades", diz o executivo. Estratégia. Um dos prédios mais rentáveis da companhia está no Rio, no bairro de Botafogo. Quando o imóvel foi comprado em 2002, o aluguel do metro quadrado era R$ 50. Hoje, já subiu para R$ 150. Mifano, aliás, faz questão de dizer que a empresa é a mais rentável do setor, por ter uma estrutura enxuta, com 35 funcionários, e por focar na valorização do imóvel com o retrofit (modernização). Como faz aquisições com recursos próprios e financiamentos, a São Carlos continua capitalizada mesmo depois das compras feitas neste ano. "Se quiséssemos, hoje, poderíamos comprar até R$ 1 bilhão em ativos", afirma. "Estamos com o GPS ligado atrás de imóveis com boa rentabilidade." A retomada da São Carlos começou em fevereiro deste ano, com a compra de 40% do +antigo prédio do Banco Real (hoje, Santander), na Avenida Paulista. A aquisição, de R$ 270 milhões, foi feita em parceria com a empresa de gestão de investimentos imobiliários Brazilian Finance Real Estate (BFRE). Além de administrar o edifício, a São Carlos foi responsável pela sua revitalização. Em seguida, a empresa comprou um prédio perto da Marginal do Pinheiros, que está totalmente alugado para a Sulamérica Seguros e adquiriu alguns andares no edifício onde hoje está localizada sua sede, também na zona sul da capital paulista. Ontem, Rolando Mifano finalizou a compra do 37.º imóvel da carteira da São Carlos, que tem valor de mercado estimado em R$ 1,8 bilhão. O Centro Administrativo Santo Amaro (Casa), antiga sede da Eletropaulo, pertencia à construtora Camargo Corrêa. Com 38 mil metros quadrados de área locável, o empreendimento está ocupado por 18 empresas, entre elas a Oracle do Brasil. O metro quadrado do complexo gira em torno de R$ 35. Embora esse seja um edifício que não requer tantas reformas, a São Carlos conta com sua valorização. A dois quarteirões dele, um outro prédio da empresa está sendo alugado por R$ 50 o metro quadrado. Por enquanto, a São Carlos deve manter o foco no Rio e em São Paulo. Mas Mifano diz que não vai perder boas oportunidades de negócio em outros Estados, se elas surgirem. "Apesar de o mercado imobiliário ser cíclico, de altos e baixos, acredito que ele vai continuar em alta ainda por um bom tempo."  O Estado de S.Paulo - 30/10/10     Casas obtidas na Justiça estariam sendo vendidas Inflação do aluguel desacelera e fica em 1,01% em outubro, mostra FGV RP tem ‘fuga’ para favelas IPTU sobe só na zona Sul e alta pode chegar a 1.000% Prefeitura quer limitar comércio em bairro Ativistas tiram a roupa para protestar contra aluguéis altos em Berlim Um imóvel é demolido a cada 10 horas em São Paulo Veja Mais  

31 de outubro de 2010

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