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Notícias

Aluguel sobe até 18,19% em São Paulo

Alugar um imóvel na capital paulista está até 18,19% mais caro, de acordo com estudo do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), que leva em consideração o valor do metro quadrado de agosto de 2010 em comparação com o mesmo mês do ano passado. A maior alta foi registrada nos contratos de locação de imóveis de dois dormitórios, localizados na zona oeste A, que abrange bairros como Pompeia e Pinheiros, seguido por residências de um dormitório na região central, com alta de 15,06%. Segundo o consultor em locação do Secovi?SP, Cícero Yagi, a valorização do metro quadrado deve-se principalmente à maior procura. “Com o aquecimento da economia, as pessoas estão com salários melhores, o que permite a elas procurar locais mais próximos de seus trabalhos ou da escola dos filhos”, diz. “Além disso, a oferta não está acompanhando a demanda.” O aluguel na cidade de São Paulo corresponde a aproximadamente 0,7% do valor do imóvel. Em regiões mais valorizadas, esse porcentual pode ser maior. “É possível que chegue até a 1,2% do preço do imóvel em regiões da zona oeste, por exemplo. E quanto menor for o apartamento, maior é a porcentagem”, explica o presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-SP), José Augusto Viana Neto. Viver próximo ao trabalho motivou o analista de sistemas Silvio Donegá a mudar-se há quatro meses para Pinheiros, na zona oeste. Ele optou por uma moradia menor (de dois dormitórios), teve dificuldade para achá-la e ainda paga mais pela locação. “Morava em um apartamento de três quartos na Vila Mariana. Acho que o aluguel aqui é 15% mais caro”, diz. Ele conta que enfrentou uma fila de espera pelo imóvel ideal. A tendência, garantem especialistas, é que o valor suba ainda mais. “Os reajustes mensais no valor do metro quadrado têm sido acima de dois dígitos. Como não há reposição para esses imóveis no mercado, a tendência é que o preço só aumente”, afirma o professor do curso de pós-graduação em negócios imobiliários da Faap, Guilherme Ribeiro. Segundo José Viana, do Creci?SP, além de pagar mais, quem busca um imóvel para alugar terá dificuldades para encontrar unidades disponíveis. “Ficamos muitos anos sem imóveis para locação, principalmente os menores. Quem pretende se mudar agora só irá achar aluguéis caros.” Para Yagi, do Secovi?SP, apesar da tendência de alta, o ritmo deve desacelerar. “O aluguel hoje está em média 12% mais caro em relação a agosto de 2009. Em dezembro, a expectativa é de que o crescimento fique na faixa dos 9%, se comparado com o mesmo mês do ano passado”, estima. Vendas de materiais de construção crescem IPTU já causa barulho Iguatemi de SP já é a 11ª área de compras mais cara do mundo, diz pesquisa Comércio ilegal Agora terá de negociar Parque Tecnológico deve sair do papel Um pouco mais acima Veja Mais            

24 de setembro de 2010

Número de locações comerciais cresce 16%

O número de novos contratos de locação comercial na cidade de São Paulo cresceu 16% entre os meses de janeiro e agosto deste ano ante o mesmo período de 2009. É o que aponta um levantamento realizado pela imobiliária Lello, que divulgou nesta sexta-feira (17) os detalhes do trabalho. O estudo aponta ainda que enquanto o aluguel residencial proporciona uma rentabilidade aos proprietários de até 0,7%, a de um imóvel comercial fica de 0,7% a 1,1%. Na opinião da diretora da Lello Imóveis, Roseli Hernandes, a demanda por esta modalidade de contrato de aluguel tem crescido na capital paulista. E ela explica que o interesse é para vários tipos de imóveis: salas e conjuntos, lojas, casas, galpões, salões e prédios, dentre outros. “É preciso, no entanto, certos cuidados para fazer a escolha certa?, alerta a especialista. ?Alguns pontos devem ser levados em consideração pelo investidor, como por exemplo a vocação do imóvel, ou seja, para que tipos de negócio ele pode ser utilizado”, acrescenta Roseli. Segundo o levantamento da Lello, as salas comerciais mais procuradas para alugar são as com área média de 30 metros quadrados e valor de aluguel em torno de R$ 1.200.   Aluguel sobe até 18,19% em São Paulo Vendas de materiais de construção crescem IPTU já causa barulho Iguatemi de SP já é a 11ª área de compras mais cara do mundo, diz pesquisa Comércio ilegal Agora terá de negociar Parque Tecnológico deve sair do papel Veja Mais  

24 de setembro de 2010

Caso longe de solução

Ampliação do aeroporto Remoção de moradores de favela ainda não tem aval de órgãos da Administração e não deve ser feita neste ano. O projeto de remoção dos moradores da Favela do Aeroporto ainda não tem o aval das secretarias municipais de Planejamento e Assistência Social, além do Daerp e Transerp. A ocupação irregular é um dos impedimentos para a internacionalização do Aeroporto Leite Lopes. O processo de reintegração de posse de uma parte da área particular de 2 mil metros quadrados, ocupada há 16 anos, é um dos principais entraves para conclusão do projeto de retirada das famílias. De acordo com secretário de Planejamento e Gestão Pública, Ivo Colichio, as terras que pertencem ao município já são conhecidas. “Nós estudamos agora um acordo com proprietários das áreas particulares.” A Prefeitura busca a doação amigável do terreno, já que não pode trabalhar na desapropriação de áreas particulares. Outro fator que emperra o andamento da ação é o recadastro das 230 famílias que moram na área e que devem ser removidas para o conjunto habitacional Paulo Gomes Romeu, na Zona Norte. O levantamento com informações referentes aos moradores foi feito há três anos pela Cohab, em parceria com a Assistência Social e, segundo o idealizador do programa Moradia Legal, João Gandini, está desatualizado. A camareira Marlene Sousa, 46 anos, mora na Favela do Aeroporto há cinco anos e há dois passou pelo cadastro. “De lá para cá muita coisa mudou. Tenho dois filhos que não moram comigo mais. Cansaram de esperar alguma mudança.” Gandini disse que o recadastramento não deve ficar pronto este ano. Ele explicou que famílias que já foram beneficiadas por programas habitacionais e voltaram para a favela não terão direito às moradias. “Precisamos saber quem são essas pessoas hoje, para depois definir quem vai ou não (para os conjuntos habitacionais)”, disse. A Cohab não quis comentar o assunto. Em nota, a assessoria da Prefeitura disse que o grupo do Moradia Legal analisa o processo de remoção dos moradores de forma “criteriosa” e que somente após a “definição precisa de todos os precedimentos é que o grupo de trabalho se manifestará sobre o assunto”. MP obriga retirada de famílias O Ministério Público aprovou no último dia 2 o estudo de curva de ruído do Aeroporto Leite Lopes, item importante para internacionalização do aeroporto, mas obriga a retirada de famílias do entorno para a adequação. A questão é uma das principais reivindicações da prefeita Dárcy Vera (DEM), que declarou no mês passado remover, até outubro, 230 famílias moradoras da Favela do Aeroporto. De acordo com o idealizador do programa Moradia Legal, João Gandini, a morosidade da Prefeitura para organizar o processo pode jogar a questão para o ano que vem. “Essa demora é cultural por parte da Prefeitura. O problema é que impede que as coisas andem rápido.” O urbanista César Nogueira afirmou que a questão do aeroporto está além da ocupação que cerca o local. “O problema do Leite Lopes é estrutural. Em alguns anos, o local estará incompatível com o crescimento da cidade.” (LC)   Número de locações comerciais cresce 16% Aluguel sobe até 18,19% em São Paulo Vendas de materiais de construção crescem IPTU já causa barulho Iguatemi de SP já é a 11ª área de compras mais cara do mundo, diz pesquisa Comércio ilegal Agora terá de negociar Veja Mais  

24 de setembro de 2010

IPTU já causa barulho

Gestão e tributos Proposta de reajuste do imposto chega na semana que vem à Câmara de Ribeirão, que reclama de falta de diálogo. A Prefeitura de Ribeirão deve enviar na semana que vem à Câmara Municipal o projeto que prevê a atualização da Planta Genérica de Valores (PGV) e que altera o valor venal dos imóveis urbanos, sobre o qual é calculado o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Para valer em 2011, o projeto tem de ser aprovado até o fim de dezembro. Com um deficit previsto de R$ 40 milhões para este ano, o aumento do tributo pode equilibrar as contas do Executivo no ano que vem. A Câmara, no entanto, não deve aprovar a proposta com a pressa que o Executivo espera e precisa. O secretário da Administração, Marco Antonio dos Santos, disse que dentro do governo o assunto está bem encaminhado e tratado com o viés de justiça fiscal. "O aumento será principalmente nos bairros onde houve grande valorização imobiliárias, principalmente na Zona Sul", afirmou. Vários vereadores ouvidos ontem quase nada conhecem sobre o projeto e defendem o diálogo antes do envio da proposta. "Seria prudente conversar antes para que os vereadores possam estudar as mudanças. O critério tem de ser de justiça social, sem penalizar os munícipes", disse o vereador André Luiz da Silva (PC do B). Na opinião presidente da Câmara, Cícero Gomes da Silva (PMDB), o projeto deve corrigir os valores apenas nos bairros de expansão, como os da Zona Sul. "No resto da cidade não tem que corrigir", disse. Ele afirmou que a prefeita pode enviar o projeto até 45 dias antes do final do ano. "Temos de aprovar até dezembro, para valer no ano que vem." O presidente da Comissão Permanente de Finanças da Câmara, Maurílio Romano (PP), lembrou da última atualização, feita em 2001, quando além de bairros nobres os valores cresceram em bairros populares. "A atualização tem que ter um olhar especial para a Zona Sul, porque em alguns lugares o valor é pequeno", afirmou. Oliveira Júnior (PSC) defende um ajuste parcelado. "Existe a defasagem, mas não dá para o contribuinte pagar tudo de uma vez", disse. Gilberto Abreu (PV) quer ver como o projeto chegará à Câmara. "Precisamos ver em que termos será feita a atualização, mas sei que hoje a maioria está penalizada com a defasagem. É uma injustiça fiscal." Arrecadação do ITBI pode ser melhor A atualização da Planta Genérica de Valores (PGV) não deve influenciar muito o movimento do mercado imobiliário, mas provocará reflexos também na arrecadação do Imposto sobre Transmissão de Bens Intervivos (ITBI), já que o valor das escrituras aumentará. O tributo é de 2% sobre o valor do imóvel. "Mas a comercialização de imóveis não deve ser afetada, porque a atualização não é tão brusca", disse ontem o diretor do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (Creci), Sinésio Donizete Rodrigues. Ele disse acreditar que haverá muita mudança de valores não apenas em função do desenvolvimento dos bairros, mas também pelo tamanho das construções, porque muitos proprietários aprovam plantas menores do que o imóvel construído. Sobre a defasagem em alguns bairros, Sinésio não tem qualquer dúvida. "Há cerca de dois anos, uma casa na Vila Del Fiori era vendida por R$ 150 mil e hoje passa de R$ 320 mil", comentou. (GS) Iguatemi de SP já é a 11ª área de compras mais cara do mundo, diz pesquisa Comércio ilegal Agora terá de negociar Parque Tecnológico deve sair do papel Um pouco mais acima Anac aprova projeto do aeroporto de Ribeirão Caixa entrega 160 mil imóveis pelo Minha casa, minha vida Veja Mais    

23 de setembro de 2010

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"Temos o destino que merecemos. O nosso destino está de acordo com nossos méritos.

21 de setembro de 2010

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"Temos o destino que merecemos. O nosso destino está de acordo com nossos méritos.

21 de setembro de 2010

Agora terá de negociar

Obras contra enchentes Por um erro administrativo, obra de barragem no Royal Park deve atrasar em no mínimo um ano. Por um erro administrativo, a construção da barragem do Royal Park —uma das mais importantes para conter enchentes em Ribeirão Preto e prevista no Plano de Macrodrenagem— deve atrasar em no mínimo um ano. Na última sexta-feira, venceu o prazo do decreto que considerava a construção de utilidade pública. Ele era a garantia que a Prefeitura tinha para entrar com pedido de desapropriação e obrigava os proprietários das terras a negociar valores com a Prefeitura. Outro decreto como esse só pode ser feito em um ano. Se as obras começarem antes, os donos das terras desapropriadas poderão entrar com ação contra a Prefeitura por posse indevida. O decreto que venceu na última sexta-feira é de 15 de setembro de 2005 e, por lei, decretos de utilidade pública tem validade de cinco anos. Como a Prefeitura não desapropriou nenhuma área, agora isso não pode mais ser feito, a não ser que seja criado um novo decreto daqui um ano. Segundo a Secretaria dos Negócios Jurídicos, sem o decreto a Prefeitura pode fazer a obra por meio de apossamento indireto das terras —compra da terra por parte da Prefeitura desde que o valor seja negociado com o proprietário. "Como a obra é importante para a cidade, a Prefeitura pode realizá-la e fazer um acordo amigável", disse a secretária da pasta Vera Zanetti. Segundo um dos proprietários de terras situadas na região, Marcos Moreno, a criação do decreto “foi arbitrária”. “Eles fizeram um estudo obsoleto que não considerou e não quis considerar os danos aos proprietários ruais do local. Esse estudo também desconsiderou as barragens já existentes, assim como desconsiderou a questão social dos produtores de alimentos e também não levou em conta que os terrenos ficando abandonados o local tornaria-se uma grande favela.” Moreno também diz que nunca deveria ter sido tirado a plena liberdade dos proprietários em negociar suas terras. “Espero não ser atropelado pelo poder público novamente.” O secretário interino de Planejamento, Fernando Piccollo, foi procurado durante todo o dia pela reportagem, mas não retornou. A assessoria de imprensa informou que se posicionará hoje sobre a situação. Plano prevê 60 barragens A barragem no Real Park é uma das 60 que estão previstas no Plano de Macrodrenagem e é a mais importante para conter a água das chuvas. O plano está na Prefeitura e agora será apresentado para o Ministério Público (MP) —em uma audiência ainda não marcada— e depois será encaminhado para o Conselho Municipal de Urbanismo (Comur). Se o MP e Comur aprovarem o plano ele será discutido com a sociedade civil em audiências públicas. O secretário de Planejamento, Ivo Colichio, em recente entrevista afirmou que as obras importantes para a cidade precisam ser realizadas independente de qualquer interesse. Segundo ele, a Prefeitura tentaria negociar com os proprietários das áreas que serão desapropriadas para pagar o equivalente ao uso parcial do solo, ao invés de pagar pela desocupação total. (MCF) Parque Tecnológico deve sair do papel Um pouco mais acima Anac aprova projeto do aeroporto de Ribeirão Caixa entrega 160 mil imóveis pelo Minha casa, minha vida Brasileiro financia 71% do valor da casa própria Casa verde está na moda CEF financia R$ 922 mi em imóveis Veja Mais    

21 de setembro de 2010

Comércio ilegal

Habitação em Ribeirão Informação de que área no Leite Lopes será desocupada movimenta comércio paralelo de áreas invadidas. A notícia de que 230 famílias serão removidas até novembro da favela que fica na cabeceira da pista do Aeroporto Leites Lopes —para que seja feita a internacionalização do terminal— movimentou a compra e venda ilegal de terras naquela região. Os terrenos são vendidos por invasores por até R$ 5 mil. Os lotes, que na maioria das vezes pertencem à Prefeitura, são comercializados por aliciadores para a construção de barracos que, depois de prontos, chegam a valer R$ 15 mil. Só na rua principal da favela há 12 casas à venda, segundo P.J., que não quis ser identificado e se define como "vendedor de imóveis". "Muita gente se desfaz da casa para não perder o investimento quando a Prefeitura for derrubar os barracos.” Ele afirmou ter comprado seis imóveis nos últimos três meses e disse ter vendido quatro de lá para cá. O valor das casas variam entre R$ 8 mil e R$ 14 mil e todas darão uma margem de lucro de até R$ 2 mil cada, segundo ele. “Os compradores são pessoas de fora (da cidade) que não sabem da ação da Prefeitura para remover a favela (do Aeroporto)”, afirmou. A dona de casa Alessandra dos Santos Fernandes, 37 anos, veio de Guarulhos com a família e investiu R$ 15 mil reais em uma casa na Favela do Aeroporto. “Com a notícia de que seremos removidos daqui, decidi voltar para minha cidade. Consegui vender minha casa por apenas R$ 8 mil”, disse. Alessandra contou que, por problemas de saúde, precisou adiar a volta a Guarulhos e teve de comprar uma nova casa no mesmo local. “Fiz uma nova dívida de R$ 7,5 mil.” O idealizador do programa Moradia Legal, o juiz João Donizeti Gandini, explicou que aqueles que comprarem as áreas ilegais não terão garantia de permanência no local em caso de remoção. “As áreas não são deles, e a Prefeitura não pode garantir esse direito.” O chefe da Fiscalização Geral da Prefeitura, Osvaldo Braga, reconheceu a existência do comércio ilegal, mas disse que é impossível impedir a prática se não por meio de denúncias. Fiscalização barra venda de outros lotes Neste ano foi coibida a venda de 100 lotes de áreas públicas e particulares, no Jardim Aeroporto, próximo ao Parque Permanente de Exposição, segundo a Fiscalização Geral da Prefeitura. O local estava demarcado com faixas e, em alguns casos, continham o nome do comprador. Há três meses, a fiscalização também impediu a ocupação de um terreno público no Jardim Progresso, que estava dividido em lotes. Na época, o homem que estava no local afirmou que iria construir uma garagem no terreno para guardar o carro dos moradores. Em ambos os casos, ninguém foi preso. O chefe da Fiscalização Geral, Osvaldo Braga, afirmou que não há provas para incriminar os envolvidos. " Até sabemos quem são essas pessoas, mas não podemos acusá-los." Na opinião do urbanista Jorge Gentil, a falta de agentes atuando nos locais permite a comercialização ilegal dos terrenos. " O poder público fiscaliza e permite que novas pessoas paguem para ocupar novas áreas." (LC) Agora terá de negociar Parque Tecnológico deve sair do papel Um pouco mais acima Anac aprova projeto do aeroporto de Ribeirão Caixa entrega 160 mil imóveis pelo Minha casa, minha vida Brasileiro financia 71% do valor da casa própria Casa verde está na moda Veja Mais      

21 de setembro de 2010

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