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Notícias

Telescópio espacial mostra luz mais antiga do universo

A luz – chamada de radiação de micro-ondas cósmica de fundo – é associada ao chamado big bang, a grande explosão na qual os cientistas acreditam que o universo foi criado, há cerca de 14 bilhões de anos.   A parte central da foto é dominada por grandes porções da nossa galáxia, a Via Láctea. A linha horizontal brilhante atravessando a imagem é o eixo principal da galáxia. É nessa região que se formam hoje a maioria das estrelas da Via Láctea, mas como a foto registra apenas luz com comprimentos de onda longos (invisíveis ao olho humano), o que vemos na realidade não são estrelas, e sim o material do qual elas são feitas, poeira e gás. Mas a foto também mostra, em magenta e amarelo, a radiação cósmica de fundo. Formada 380 mil anos após o Big Bang, essa radiação de calor só pôde circular pelo espaço quando um resfriamento no Universo pós-Big Bang permitiu a formação de átomos de hidrogênio. Os cientistas dizem que, antes desse estágio, o cosmos era tão quente que matéria e radiação estavam "fundidas". O Universo, seria, então, opaco. Rascunho Os instrumentos do Planck podem detectar variações de temperatura nessa radiação antiga que auxiliam a compreensão da estrutura do Universo no momento de sua formação e que são uma espécie de rascunho de tudo o que se sucedeu depois. Foram necessários mais de seis meses para que o telescópio espacial conseguisse montar o mapa. O Planck, lançado ao espaço em maio do ano passado, já está montando uma segunda versão do mapa. A idéia é que ele faça pelo menos quatro versões. Os cientistas vão precisar de tempo para analisar todas as informações e avaliar suas implicações. A divulgação formal de imagens completas da radiação cósmica de fundo e de análises científicas sobre elas não deve acontecer antes do fim de 2012. Segundo os pesquisadores, as informações coletadas constituem um banco de dados extraordinário, que os ajudará a compreender melhor como o Universo adquiriu a aparência que tem hoje. "É uma foto espetacular, uma coisa linda", disse à BBC Jan Tauber, um dos cientistas da missão Planck. BBC Brasil 5/7/2010       

15 de setembro de 2010

Galáxia tem bilhões de planetas como a Terra, diz cientista

A galáxia tem pelo menos 100 bilhões de planetas semelhantes à Terra, afirmou no sábado um cientista dos Estados Unidos durante a conferência anual da Associação Americana para o Progresso da Ciência, em Chicago.           Até hoje foram descobertos mais de 300 planetas fora do Sistema Solar. Alan Boss, do Carnegie Institution of Science, de Washington, disse ainda que muitos desses astros podem ser habitados por formas de vida simples. Até hoje, os telescópios disponíveis conseguiram detectar pouco mais de 300 planetas fora do nosso Sistema Solar. No entanto, apenas alguns deles seriam capazes de abrigar a vida. A maioria são "gigantes de gases", como Júpiter, enquanto outros orbitam tão perto de seu "Sol" que qualquer organismo teria que sobreviver a temperaturas elevadíssimas. Bactérias Baseado na quantidade limitada de planetas descobertos até agora, Boss estimou que todos os corpos celestes semelhantes ao nosso Sol têm em média, em sua órbita, um astro com características semelhantes às da Terra. "Não só esses planetas são provavelmente habitáveis, como também eles provavelmente serão habitados", disse o cientista à BBC. "Mas creio que o mais provável é que essas Terras próximas de nós sejam habitadas por seres que eram mais comuns na Terra há 3 ou 4 bilhões de anos, como as bactérias." Segundo Boss, a missão Kepler da Nasa, prevista para ser lançada em março, deve começar a encontrar alguns desses planetas dentro de poucos anos. Recentemente, um estudo da Universidade de Edimburgo, na Escócia, tentou quantificar quantas civilizações inteligentes viveriam no espaço e chegou à conclusão de que pode haver milhares delas. BBC Brasil 15/2/2009  

15 de setembro de 2010

Andorinha leva 13 dias para ir do Brasil aos EUA e surpreende cientistas.

Uma andorinha-azul fez o trajeto entre a Amazônia e o Estado americano da Pensilvânia em apenas 13 dias, surpreendendo cientistas do Canadá, que pela primeira vez conseguiram rastrear toda a rota migratória dessas aves individualmente.     Cientistas colocaram mochila para rastrear andorinhas   A mesma andorinha-azul tinha levado 43 dias na sua "viagem" de ida - uma distância de cerca de 15 mil km -, quando migra para o sul para evitar o inverno no Hemisfério Norte. Ao retornar na primavera seguinte, a ave atingiu uma velocidade média de 577 km por dia. Em um estudo publicado na revista científica Science nesta sexta-feira, os pesquisadores afirmam ter descoberto que essa velocidade chega a ficar entre o dobro e o triplo do que se acreditava até agora. Mochila A pesquisa só foi possível graças a um minúsculo dispositivo de rastreamento colocados nas costas dessas pequenas aves, que têm peso médio entre 40 g e 50 g. A "mochila eletrônica" pesa cerca de 1,5 g, e é normalmente colocada nas patas de pássaros maiores, como os albatrozes. Até agora, os cientistas estudavam as andorinhas-azuis rastreando o voo de um bando inteiro com radares em distâncias curtas, e analisando seu comportamento nas suas paradas. Para a atual pesquisa, os biólogos da Universidade de York em Toronto, no Canadá, colocaram os dispositivos de rastreamento em 14 tordos-do-bosque e 20 andorinhas-azuis, em agosto de 2007. Quando recuperaram cinco dos tordos e duas andorinhas em abril de 2008, ficaram surpresos com a velocidade de voo registrada. Segundo os cientistas, as aves voaram de duas a seis vezes mais rápido na "viagem" de volta do que na ida, o que lhes dá uma vantagem sobre outras espécies na busca por um território propício para se reproduzirem. BBC Brasil 13/2/2009

15 de setembro de 2010

Megaestudo vai investigar experiências de quase-morte.

Um estudo envolvendo 25 hospitais na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos deverá examinar experiências de quase-morte em pacientes com ataque cardíaco. Os especialistas vão examinar 1,5 mil casos de sobreviventes para verificar se as pessoas que tiveram suspenso o seu batimento cardíaco ou atividade cerebral podem ter experiências de se ver fora do próprio corpo.  Algumas pessoas dizem ter visto um túnel ou luz forte, outros dizem se lembrar de observar a atividade de médicos e enfermeiros, do "teto" do quarto do hospital. O estudo, intitulado Aware (sigla inglesa para "consciência durante ressuscitação"), está previsto para durar três anos e será coordenado pela Universidade de Southampton, na Grã-Bretanha. Para testar a "visão de cima", os pesquisadores vão instalar prateleiras especiais em áreas de atendimento de emergência de hospitais. Elas deverão conter fotografias que só podem ser vistas de cima. Sam Parnia, chefe do estudo, disse: "Se você puder demonstrar que a consciência se mantém depois que o cérebro desliga, isso abre caminho para a possibilidade de que a consciência seja uma entidade separada." Parnia e outros médicos vão analisar a atividade cerebral dos mais de mil sobreviventes de ataques cardíacos e verificar se eles podem se lembrar das imagens nas fotos das prateleiras. "É pouco provável que nós encontremos muitos casos onde isto aconteça, mas nós temos que manter a mente aberta." "E se ninguém vir as fotos, isso vai demonstrar que estas experiências são ilusões ou memórias falsas." "Este é um mistério que agora nós podemos submeter a um estudo científico." Parnia trabalha como médico em terapia intensiva e, baseada em sua experiência diária, sentiu que a ciência não explorou adequadamente a questão da "quase-morte". Processo de morte "Ao contrário da percepção geral, morte não é um momento específico." "É um processo que começa quando o coração pára de bater, os pulmões param de trabalhar e o cérebro pára de funcionar - uma condição médica chamada de parada cardíaca." "Durante uma parada cardíaca, todos os três critérios de morte estão presentes. Então se segue um período de tempo, que pode durar de poucos segundos a uma hora ou mais, em que esforços médicos de emergência podem conseguir fazer com que o coração volte a bater revertendo o processo de morte." "O que as pessoas experimentam durante este período de parada cardíaca oferece uma oportunidade única para entender o que possivelmente todos nós experimentaremos durante o processo de morte." BBC Brasil - 18/09/2008 

15 de setembro de 2010

Milionário abandona mansão mal-assombrada de R$ 12 milhões.

Um empresário milionário de Nottinghamshire, na Grã-Bretanha, afirmou que teve que abandonar sua mansão de 52 quartos por causa de fantasmas. A mansão Clifton Hall foi comprada por 3,6 milhões de libras (cerca de R$ 12 milhões) pelo empresário Anwar Rashid, que entregou o imóvel de volta ao banco.   Rashid alegou que a família conviveu durante oito meses com figuras misteriosas na casa, além de encontrar manchas de sangue nas roupas de cama. O empresário chamou especialistas paranormais e decidiu parar de pagar as prestações da hipoteca da casa. "Lamento pela beleza (da mansão), mas por trás da fachada, está mal-assombrada", afirmou. "Os fantasmas não nos querem lá e não podemos lutar contra eles porque não podemos vê-los." Batidas nas paredes Rashid, de 32 anos, e sua mulher, Nabila, de 25, se mudaram para a mansão, cujas fundações mais antigas datam do século 11, com as filhas de sete, cinco e três anos de idade e o filho de um ano e meio. Segundo o empresário, as experiências sobrenaturais na casa começaram no dia em que eles se mudaram, desde batidas nas paredes até figuras fantasmagóricas pela casa. "Quando encontramos manchas de sangue no cobertor do bebê, minha mulher disse que era o bastante", disse. "Nem ficamos na casa naquela noite." Os investigadores paranormais não conseguiram resolver o problema. A família deixou a mansão em agosto de 2007, e Rashid parou de pagar a hipoteca em janeiro de 2008. O Banco Yorkshire finalmente retomou o imóvel na última quinta-feira. Anwar Rashid tem uma fortuna de 25 milhões de libras (cerca de R$ 83 milhões). O empresário tem uma rede de casas de repouso e um hotel em Dubai, além de 26 propriedades. "Quando as pessoas me falavam sobre fantasmas, eu não acreditava", afirmou. "Mas, agora, depois de ter vivido isso, tenho que dizer a qualquer novo proprietário (da casa) que é mal-assombrada."   BBC Brasil  22/09/2008    

15 de setembro de 2010

Energia misteriosa faz dez anos sem ganhar explicação.

Uma das maiores descobertas da história da astronomia está completando uma década neste ano, mas cientistas não têm muita motivação para comprar um bolo e tornar a data uma comemoração. Em 1998, dois grupos de pesquisa independentes descobriram que o Universo está se expandido de maneira acelerada --algo que ninguém esperava. Passados dez anos, a força que move esse fenômeno já tem um nome --energia escura--, mas ninguém ainda sabe o que ela é.  "Não estamos mesmo muito mais perto da resposta do que estávamos antes", disse à Folha Robert Kirshner, astrônomo da Universidade Harvard, de Cambridge (EUA). "Mas estamos bem convencidos hoje de que essa coisa existe, e esse sinal não se foi nos últimos anos. Na verdade se tornou melhor, mais evidente." Kirshner foi um dos astrônomos com papel crucial na descoberta de 1998. Ele inventou uma maneira de analisar a luz de supernovas (explosões de estrelas) em galáxias que se afastam da Terra a alta velocidade para estimar quão distantes elas estão. Sob liderança de Adam Riess, ex-aluno de Kirshner, astrônomos usaram essa técnica para fazer um grande mapeamento do Universo, mostrando que as galáxias mais distantes estão se afastando cada vez mais rápido. Os astrônomos demoraram para acreditar no que estavam vendo. Já se sabia desde 1929 que o Universo estava em um movimento de expansão, que tinha iniciado com o impulso do Big Bang, a explosão que o originou. Todos achavam, porém, que a força da gravidade de toda a massa que existe no cosmo acabaria freando esse impulso alguma hora. "No final de 1997, quando estavam saindo as primeiras análises de Adam Riess, ele me disse "Cuidado aí! Parece que nós estamos obtendo massa negativa". Eu respondi então: "Você deve estar fazendo algo errado. Tem certeza de que não esqueceu de dividir por pi?" Mas não era um erro na fórmula. Os astrônomos ficaram tão chocados quanto Isaac Newton ficaria ao ver uma maçã caindo para cima. Não é possível perceber a energia escura em pequena escala --maçãs costumam cair para baixo aqui na Terra--, mas na escala cosmológica essa força está agindo contra a gravidade, afastando as galáxias umas das outras. Problema constante Sem dados experimentais que possam sugerir o que é a energia escura, cientistas voltaram então para a teoria. Algo que poderia explicar a energia escura era um conceito antigo criado por Albert Einstein. Sua teoria da relatividade geral indicava que a gravidade deveria fazer o Universo encolher, mas o grande físico acreditava num cosmo imóvel, parado. Sua solução foi postular uma força repelente para fechar as contas. A essa nova força --uma tentativa de resolver o problema "na marra"-- o físico deu o nome de "constante cosmológica". O que a idéia implicava era um tanto absurdo: o vácuo, ou seja, o nada, conteria energia. Aparentemente, na década de 1930, Einstein acabou sucumbindo às provas de que o Universo estava mesmo em expansão e se afastou do debate. Após a descoberta da expansão acelerada em 1998, porém, físicos ressuscitaram sua idéia: a energia escura talvez seja a constante cosmológica. A essas alturas, a energia do vácuo já não era uma idéia tão absurda, e tinha sido até mesmo postulada na forma de "partículas virtuais" pelos físicos quânticos. Com base nisso, então, teóricos calcularam qual seria o valor da constante cosmológica se ela fosse mesmo o impulso do "vazio quântico". Só que a conta não fechou. "A energia escura é ridiculamente pequena, e a energia do vácuo teórica é ridiculamente grande", explica Raul Abramo, físico da USP (Universidade de São Paulo). "Seria como casar uma ameba com uma baleia." Outros teóricos postulam que a energia escura seja uma outra força da natureza, uma espécie de "antigravidade". Para isso, porém, precisaria haver evidência de que ela varia no espaço e no tempo. Em outras palavras, seria preciso essa energia não ser "constante". Mas até onde a precisão dos telescópios permite ver, ela é. Para sair da enrascada, físicos esperam agora a chegada de dados de supertelescópios, mas nada garante que imagens mais precisas tragam novas idéias. da Folha de S.Paulo 17/6/2008      

15 de setembro de 2010

Reflexões sobre a paz mental.

Vivendo num mundo cheio de discórdias, de tribulações, de misérias, de agressividade e sofrimento, é possível a paz mental? Individual e coletiva?   Nossa consciência sempre procura um ambiente harmonioso para recuperar energias. Um abrigo seguro. É um mecanismo de defesa contra a angústia. É preciso criar esse refúgio externo e interno.  Criar um ambiente harmonioso é uma tarefa das almas nobres. No lar, no trabalho, no ambiente social, podemos vivenciar a alegria da vida, festejar as pequenas e grandes conquistas, curtir e transformar um dia comum em um dia maravilhoso.  Era quinta‑feira, à noite quando fomos à casa de um casal de amigos. A dona da casa preparou um jantar à luz de velas. Um cardápio de assados e vinhos, com música suave e apropriada. Admirando o bom gosto e a beleza do ambiente, perguntamos: quem faz aniversário, hoje?  Ela logo respondeu: "ninguém". E completou: "resolvemos fazer de uma quinta‑feira comum, um dia especial".  Nada melhor do que uma reunião de amigos para cultivar virtudes.Criatividade encantadora.  Mais do que isso, transformação, alquimia, aproveitamento do tempo, empregando‑o em coisas agradáveis.  A semana corre melhor quando saímos da rotina e criamos oportunidades para expressar o amor, o servir, a convivência harmoniosa, o canto, a dança e a arte.  A paz tão esperada acontece quando a buscamos.  A criatividade está relacionada a criarmos momentos de paz. Na época de guerra as pessoas sabem o que fazer: matar ou morrer, mas na época de paz podemos perder os parâmetros que nos levam à paz.  Criar é a grande diferença entre os humanos e os não humanos.  A paz não vem ao seu encontro, a menos que você também vá em direção a ela. Acho que é a maior bênção que podemos receber de Deus.  E além da criatividade, o que nos leva a ter paz?  O respeito pelas pessoas, a tarefa cumprida, a musica, a meditação, a prece, o uso adequado da palavra com elegância e diplomacia são alguns elementos que ajudam a termos momentos de paz. Vença o medo, a preocupação e os sentimentos de culpa e inferioridade.   Concentre‑se em sua vida. Ame o que você faz, E, sobretudo, não deixe que o pensamento negativo tome conta de sua vida. Uma boa campanha a favor da paz começa com o respeito. Pratique, ensine seus filhos. O mundo será melhor. Adilson Rodrigues - médico psiquiatra (Publicado no jornal Gazeta de Ribeirão em 29/07/2007)    

15 de setembro de 2010

Brasileiro financia 71% do valor da casa própria

Com a valorização do mercado, quem recorreu ao crédito habitacional para comprar seu imóvel financiou, em média, 71% do valor da casa própria. O aumento da demanda por imóveis, impulsionado pela melhora da economia brasileira, tem reflexo nos preços das unidades habitacionais. Levantamento da Caixa Econômica Federal mostra que o valor médio financiado hoje ficou em R$ 80,5 mil - 223,29% acima da média registrada em 2002, de R$ 24,9 mil. Já o valor médio de cada prestação acertada com a Caixa é de R$ 406,75. O coordenador do curso de pós-graduação em negócios imobiliários da Faap, Ricardo Almeida, destaca que o mercado atual é completamente diferente de 2002, quando não existiam as facilidades e planos de financiamento. As altas taxas de juros cobradas não se encaixavam no orçamento da população de baixa renda. Segundo Almeida, o mercado imobiliário começou a se valorizar mais fortemente há cerca de seis anos. Na comparação do valor médio de avaliação dos imóveis de 2002 com 2010, a alta foi de 230,5%. “O Brasil ficou mais forte e o mercado reagiu automaticamente. Só a crise econômica de 2008 deu uma esfriada”, afirma. O grande impulso foi o programa do governo “Minha Casa, Minha Vida” voltado para famílias com renda de até R$ 4,9 mil. “O programa mexeu com toda a indústria, não só da construção civil, mas da linha branca e moveleira, por exemplo. O plano fortaleceu o mercado com subsídios e juros mais baixos, e trouxe um novo público que não era comprador”, afirma Almeida. Além do programa do governo federal, o economista-chefe do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), Celso Petrucci, também destaca a queda das taxas de juros, maiores prazos e a maior facilidade para a comprovação de renda como fatores que ajudaram o mercado a evoluir. O economista do Secovi não vê como preocupante o financiamento de 71% do valor do imóvel. A explicação está na estabilidade da taxa de inadimplência em 1,5% desde o começo do ano. Na avaliação do gerente regional de Habitação da Caixa, Nédio Henrique Rosselli Filho, as pessoas estão perdendo o medo do financiamento. “O aumento do crédito e menores taxas de juros facilitam a compra da casa própria, além do processo de comprovação de renda ser menos burocrático”, completa. Brasileiro financia 71% do valor da casa própria Com a valorização do mercado, quem recorreu ao crédito habitacional para comprar seu imóvel financiou, em média, 71% do valor da casa própria. O aumento da demanda por imóveis, impulsionado pela melhora da economia brasileira, tem reflexo nos preços das unidades habitacionais. Levantamento da Caixa Econômica Federal mostra que o valor médio financiado hoje ficou em R$ 80,5 mil - 223,29% acima da média registrada em 2002, de R$ 24,9 mil. Já o valor médio de cada prestação acertada com a Caixa é de R$ 406,75. O coordenador do curso de pós-graduação em negócios imobiliários da Faap, Ricardo Almeida, destaca que o mercado atual é completamente diferente de 2002, quando não existiam as facilidades e planos de financiamento. As altas taxas de juros cobradas não se encaixavam no orçamento da população de baixa renda. Segundo Almeida, o mercado imobiliário começou a se valorizar mais fortemente há cerca de seis anos. Na comparação do valor médio de avaliação dos imóveis de 2002 com 2010, a alta foi de 230,5%. “O Brasil ficou mais forte e o mercado reagiu automaticamente. Só a crise econômica de 2008 deu uma esfriada”, afirma. O grande impulso foi o programa do governo “Minha Casa, Minha Vida” voltado para famílias com renda de até R$ 4,9 mil. “O programa mexeu com toda a indústria, não só da construção civil, mas da linha branca e moveleira, por exemplo. O plano fortaleceu o mercado com subsídios e juros mais baixos, e trouxe um novo público que não era comprador”, afirma Almeida. Além do programa do governo federal, o economista-chefe do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), Celso Petrucci, também destaca a queda das taxas de juros, maiores prazos e a maior facilidade para a comprovação de renda como fatores que ajudaram o mercado a evoluir. O economista do Secovi não vê como preocupante o financiamento de 71% do valor do imóvel. A explicação está na estabilidade da taxa de inadimplência em 1,5% desde o começo do ano. Na avaliação do gerente regional de Habitação da Caixa, Nédio Henrique Rosselli Filho, as pessoas estão perdendo o medo do financiamento. “O aumento do crédito e menores taxas de juros facilitam a compra da casa própria, além do processo de comprovação de renda ser menos burocrático”, completa. Os trabalhadores sem carteira assinada podem comprovar renda por meio de extratos bancários, contratos de aluguel e mensalidade escolar, por exemplo. “Por meio desses documentos, a Caixa avalia quanto a pessoa pode pagar”, diz o gerente regional. Casa verde está na moda CEF financia R$ 922 mi em imóveis Estudo de impacto pode ser obrigatório M² de usado vale até R$ 2,4 mil em Ribeirão Arquitetura contemporânea em discussão Prefeitura de Ribeirão assumirá área com barulho perto de aeroporto Favelas congeladas Veja Mais   Os trabalhadores sem carteira assinada podem comprovar renda por meio de extratos bancários, contratos de aluguel e mensalidade escolar, por exemplo. “Por meio desses documentos, a Caixa avalia quanto a pessoa pode pagar”, diz o gerente regional.  

15 de setembro de 2010

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