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Notícias

Economia Construção civil investe em cursos de qualificação

Falta de profissionais capacitados amplia custos de construtoras, que terceirizam serviços. Apesar de bater recordes de contratação em 2010, o setor da construção civil tem dificuldades para encontrar mão-de-obra qualificada. De acordo com a regional de Ribeirão Preto do Sindicato da Construção do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), isso eleva os custos das obras, já que por falta de alternativas as empresas precisam contratar serviços terceirizados. Os valores de serviços como o de revestimento externo de prédios dobrou em dois anos. No setor de produção, profissionais como assentador de azulejo, tratador de concreto e carpinteiro para obras verticais são alguns dos que estão em falta. Já na área de gestão, há dificuldade em encontrar engenheiros, mestres e encarregados de obras. Para o presidente da regional do Sinduscon-SP, José Batista, sinais do problema começaram a surgir em meados de 2008. "De 30 anos para cá, a mão-de-obra tem migrado para outros setores. Isso porque antes desse aquecimento atual, o setor ficou estagnado" , disse. Com a entrada de recursos e políticas públicas que favorecem o financiamento de imóveis, a demanda do setor aumentou drasticamente. "Por isso há dois anos estamos intensificando a criação de cursos de qualificação." Juntamente com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o Sinduscon-SP criou cursos de mestre de obras, eletricista, pintor, pedreiro e outros. Para o ex-empreiteiro e recém formado mestre de obras Sebastião Alberto Aniceto, como o canteiro de obras é formado por pessoas que geralmente tem baixa escolaridade, elas acabam desistindo de investir em suas carreiras. "Falta muito especialista no mercado. As pessoas precisam se interessar na qualificação, essa é única maneira de subir na carreira" , contou Aniceto, que já está na fila de espera do Senai para o curso de eletricista. "É importante saber mexer com todas as áreas que convivo" , disse. (Renato Vital)   Com muito cuidado Valorização de imóveis no Rio cria milionários Financiamento da casa própria chega a R$ 34 bilhões Subsídio do Minha Casa 2 será ampliado Tirar inquilino de imóvel está mais fácil Segmento popular é o que mais cresce Cuidado especial lá fora

25 de julho de 2010

Condomínio pode ficar mais caro com adicional de periculosidade a porteiros e vigias

Rio de Janeiro - A vida de quem mora em condomínios pode ficar mais cara. Isso se a lei PLS 493/09, que propõe um aumento de 30% no salário de porteiros e vigias e que acabou de passar pelo Senado, for agora aprovada pela Câmara dos Deputados. O reajuste consiste num adicional de periculosidade, já previsto pela CLT, e que agora pretende ser ampliado para funcionários dos condomínios ligados a segurança. No texto do projeto, o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), afirma que “tem sido uma constante no noticiário dos jornais a ação de criminosos, principalmente em prédios de apartamentos residenciais, que conseguem adentrar para a prática de roubo e assalto, dominando ou mesmo assassinando porteiros ou vigias que se opõem à sua sanha”,conforme divulgou a Agência Senado. De acordo com o vice-presidente do Sindicato de Habitação do Rio (Secovi Rio), Manoel Maia, esta mudança pode aumentar as despesas com condomínio em pelo menos 2%, no caso de haver um porteiro e um vigia, e não garante mais segurança aos condôminos. “É preciso investir em cursos voltados para a segurança, que dêem orientações aos porteiros, de como agir para dar maior proteção ao condomínio. Além disso, é preciso investir mais em equipamentos de segurança, como câmeras, portas reforçadas e grades. A lei terá maior impacto para os moradores de condomínios com poucos apartamentos”, explica Maia. O Globo - 16/07/10 Barulho é hoje grande problema nos condomínios Modernização de elevador gera economia de até 40% no gasto de energia elétrica do prédio Conheça os 10 principais erros que comprometem a segurança dos condomínios Condomínio pode ficar 20 porcento mais caro a partir deste mês Vida em condomínio melhora com participação de moradores Pequeno dicionário: conheça os 15 termos mais usados nas reuniões de condomínio Síndico de SP é cada vez mais profissional

22 de julho de 2010

Subsídio do Minha Casa 2 será ampliado

O governo federal decidiu estender o benefício tributário concedido às construtoras no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida 2. O valor do imóvel que poderá ser construído com o benefício subirá de R$ 60 mil para R$ 75 mil. O benefício tributário atende a um pleito das construtoras, que ganharam mais um incentivo para atuar na segunda etapa do programa do governo, que pretende construir 2 milhões de moradias entre 2011 e 2014. A atualização dos valores deve ser anunciada nos próximos dias, quando o presidente Lula encaminhará ao Congresso projeto de lei estabelecendo as regras do funcionamento do Minha Casa, Minha Vida 2. Já para beneficiar as famílias com renda mensal de até R$ 4.650, técnicos do governo estudam a possibilidade de aumentar os preços dos imóveis vendidos no programa e, consequentemente, os subsídios concedidos para a baixa renda. Mas ainda não há consenso sobre novos valores, segundo fontes envolvidas na negociação. Na primeira etapa do programa, que vai até o fim do ano, as construtoras foram beneficiadas com a redução de 7% para 1% da alíquota do Regime Especial de Tributação da Construção Civil (RET), que incide sobre a receita mensal, para construção de imóveis de até R$ 60 mil. Como o valor do imóvel não teve correção desde que o programa começou a funcionar, em abril do ano passado, o governo resolveu fazer um ajuste. A partir de 2011, as construtoras pagarão alíquota de 1% para imóveis de até R$ 75 mil. Se esse ajuste não fosse feito, as empresas do setor da construção perderiam o benefício tributário por causa da forte valorização dos preços dos imóveis no mercado brasileiro. O RET unifica o pagamento do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), PIS/Pasep, Cofins e Contribuição sobre o Lucro Líquido (CSLL). A redução de imposto só vale para empreendimentos lançados entre 1.º de abril de 2009 e 31 de dezembro de 2013. Jornal da Tarde - 19/07/10 Tirar inquilino de imóvel está mais fácil Segmento popular é o que mais cresce Cuidado especial lá fora Trabalho para os olhos Diretrizes da Zona Leste param na Prefeitura Áreas mais valorizadas pagarão IPTU maior Construção civil fica estagnada em maio

22 de julho de 2010

Financiamento da casa própria chega a R$ 34 bilhões

A Caixa Econômica Federal emprestou R$ 34,10 bilhões de crédito para a compra da casa própria no primeiro semestre deste ano, ou seja, a cada mês de 2010, o banco financiou em média R$ 5,68 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira pelo vice-presidente do banco, Jorge Hereda. De acordo com informações do banco, o montante de recursos emprestados neste primeiro semestre representa crescimento de 95,1% em relação ao mesmo período do ano anterior e já é superior ao dinheiro emprestado durante todo o ano de 2008, quando foram emprestados R$ 23,3 bilhões. ?O desempenho da Caixa, em financiamento habitacional, é compatível com o atual ciclo de desenvolvimento econômico e de inclusão social do País?, afirmou a presidente da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho. O interessado em financiar um imóvel obtém, diretamente no site da Caixa (www.caixa.gov.br), informações sobre as linhas de financiamento disponíveis e consegue simular um financiamento imobiliário com a instituição. No site, o leitor também consegue descobrir informações sobre as agências mais próximas de sua residência, se preferir informações mais detalhadas. publicado em 19/07/2010 | Fonte: Jornal da Tarde

22 de julho de 2010

Valorização de imóveis no Rio cria milionários

São quase 60 mil, só na zona sul, que viram o preço de suas propriedades dobrar. Os preços pareciam altos há dois anos, afinal o Leblon já era o bairro mais caro do Rio de Janeiro. Mas a decisão da arquiteta Carolina Ferreira não podia ter sido mais acertada: os R$ 400 mil investidos num dois quartos na quadra da praia praticamente dobraram no período. A alguns passos dali, na orla, o metro quadrado já está em R$ 30 mil, três vezes mais do que o preço médio do bairro mais valorizado de São Paulo, o Jardim Europa. "Voltei para a casa dos meus pais, estou reformando e estudando a possibilidade de vender. Eu achava que haveria valorização, mas não imaginava que seria assim. Tenho primas que compraram apartamentos maiores no bairro que, com certeza, já passaram de R$ 1 milhão." Pesquisa do Secovi-RJ, feita para a Agência Estado com base em mais de 5 mil imóveis negociados na cidade, mostrou que, desde o ano passado, a disparada de preços fez o Rio ganhar quase 60 mil novos milionários apenas na zona sul. É gente que, se pudesse deixar o apartamento, como Carolina, poderia botar mais de R$ 1 milhão no bolso. Mas se no País inteiro fundamentos sólidos alçaram o mercado imobiliário a um novo patamar de preços, a perspectiva de investimentos por conta de Copa do Mundo (2014) e Olimpíada (2016) colocaram a zona sul do Rio no centro do boom imobiliário nacional. Outros fatores que contribuem para isso são a falta de terrenos para construir e o foco de investidores no mercado de alto padrão da cidade, a mais conhecida entre os estrangeiros. "Há valorização em várias cidades, mas o Rio é um caso à parte", diz o economista Ricardo Torres, consultor e professor de finanças da Brazilian Business School. "A primeira onda de valorização sustentada está passando. Agora há exagero em alguns casos, as pessoas já estão pagando fortunas por qualquer coisa." Mercado de luxo. Investidores estrangeiros, que despejaram dólares e euros no mercado imobiliário da cidade, ajudaram a impulsionar os preços no setor de luxo, conta Torres. O consultor diz estar recebendo muita demanda tanto de amigos que querem ter um apartamento na cidade quanto de grandes investidores atrás de terrenos para construir hotéis para a Copa e a Olimpíada. Segundo Torres, os estrangeiros compararam o preço do metro quadrado do Rio com o de outras grandes cidades do mundo e chegaram à conclusão de que havia muita pechincha na cidade. O movimento é especialmente forte na Europa, onde virou um certo modismo comprar apartamento no Rio, conta ele. Sem o mar e com mais espaço para construir, o mercado de luxo de São Paulo não acompanhou a valorização carioca. Segundo a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), consultoria privada que faz levantamento de preços no setor, o metro quadrado mais caro de São Paulo chega, no máximo, a R$ 15 mil. "O Rio é mais valioso por causa do mar, por ser uma cidade turística conhecida no mundo inteiro. Na orla, o metro quadrado já passa de R$ 30 mil com segurança, enquanto no Jardim Europa a valorização chegou a, no máximo, metade disso", diz Luiz Paulo Pompéia, diretor da Embraesp. Corrida especulativa. O cenário é mais agudo justamente no bairro que Carolina escolheu para se instalar: 97% dos apartamentos de quatro quartos do Leblon foram negociados neste ano por mais de R$ 1 milhão, diz o Secovi-RJ, que representa 860 empresas entre administradoras e imobiliárias. Mas, apesar de especialistas apontarem indícios de corrida especulativa em casos específicos como em algumas áreas do Rio, e de investidores visando ao lucro disputarem espaço com quem usa o crédito farto para realizar o sonho da casa própria, o mercado não aposta que haja uma bolha prestes a explodir pelo País. Há consenso de que o Brasil está chegando a um novo patamar de preços, mais alto. "O problema seria se estivéssemos com o mercado imobiliário muito alavancado, como aconteceu nos Estados Unidos, mas não é isso que a gente vê. O crédito não está crescendo descontroladamente", diz o presidente da João Fortes Engenharia, Francisco de Almeida e Silva. Mesmo com o aumento expressivo dos financiamentos da Caixa Econômica - de R$ 5 bilhões em 2003 para uma previsão de R$ 60 bilhões este ano, com prazo de até 30 anos - o crédito imobiliário no Brasil está em apenas 3% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto na Chile está em 20%; nos Estados Unidos em 67%; e no Reino Unido em 75%, lembra o analista de construção da Ativa Corretora, Armando Halfeld. Segundo ele, o maior motor de crescimento do financiamento é concentrado no setor de baixa renda. Já os excessos estão sendo percebidos em áreas nobres e saturadas. Mesmo assim, não há apostas de baixa até a Olimpíada de 2016. Silva, da João Fortes, acredita que a valorização dos imóveis na zona sul do Rio pode desacelerar, mas não aposta em queda de preços. "O mercado é escasso e não tem para onde crescer. Falta oferta." /COLABOROU ALEXANDRE RODRIGUES RAZÕES PARA...O boom imobiliário nacional 1. A taxa Selic em baixa despejou recursos na caderneta de poupança, que tem obrigação de aplicar no mínimo 60% dos recursos em financiamento imobiliário. 2. Extensão nos prazos de financiamento para até 30 anos e redução dos pré-requisitos para aprovação do crédito. 3. Temores provenientes da crise financeira internacional, que motivam pessoas a migrarem da bolsa e de fundos de investimento para ativos tidos como seguros, como imóveis.  O Estado de S.Paulo - 18/07/10   Financiamento da casa própria chega a R$ 34 bilhões Subsídio do Minha Casa 2 será ampliado Tirar inquilino de imóvel está mais fácil Segmento popular é o que mais cresce Cuidado especial lá fora Trabalho para os olhos Diretrizes da Zona Leste param na Prefeitura

22 de julho de 2010

Trabalho para os olhos

Ambiente e urbanismo Pesquisa aponta a Nove de Julho e Independência como os pontos com maior poluição visual em Ribeirão. Uma pesquisa que está prestes a ser publicada detectou os principais pontos de poluição visual e desconforto urbanístico de Ribeirão Preto. O trabalho, feito pelo arquiteto urbanista Chico Morais, analisou 98 pontos ao longo dos últimos 16 anos, comparando passado e presente, e encontrou pelo menos três pontos de intensa poluição visual e dois de extrema poluição. Os de intensa poluição estão nas Avenidas João Fiúsa (entre a Caramuru e a Presidente Vargas), Presidente Vargas e todo o quadrilátero central. Já a extrema poluição é encontrada na Avenida Independência (no lado direito do sentido Meira Júnior, entre as ruas Florêncio de Abreu e Prudente de Morais e a Nove de Julho. Para definir a pesquisa, de caráter científico, o urbanista criou o Índice de Conforto Ambiental Urbano (Ical), com dez itens que nortearam o trabalho. Entre os itens estão existência de calçadas, pontos de ônibus com bancos, lixeiras, sinalização, arborização, paisagismo e nível de limpeza do local. “Porque se os locais estão sujos, as pessoas tendem a se acostumar depois de determinado período. É uma coisa cultural”, diz. Antes da definição do Ical, explica Morais, não havia parâmetros de comparação para saber como deveriam ser os pontos. “Foi um trabalho demorado, porque as pesquisas urbanísticas têm essa característica de observação a longo prazo, para efeito de comparação.” Mas agora o livro está em fase de edição para ser publicado, com o patrocínio do Sindicato da Construção Civil de São Paulo (Sinduscon-SP). A existência dos pontos de poluição visual é uma decorrência da falta de controle. “Não há legislação para regular. A Lei complementar do Mobiliário Urbano (que integra o Plano Diretor) está pronta há mais de dez anos, mas nunca foi votada. Não vejo culpa nos empresários que poluem, porque não há uma orientação”, analisa. Segundo Nabil Bonduki, relator do Plano Diretor de São Paulo, há dois tipos de poluição visual: as placas indicativas e as de publicidade. “Em São Paulo os outdoors foram proibidos e o tamanho das placas indicativas limitadas a um metro quadrado.” Ele afirma que a lei é fundamental. “Parte das pessoas não percebe esse tipo de poluição, mas a prova de que incomoda está no alívio sentido após a retirada das placas.” O secretário de Planejamento de Ribeirão, Ivo Colichio, diz que a lei é necessária para que ninguém exceda o limite. O secretário disse que a lei volta para Câmara neste segundo semestre com a lei de revisão de ação complementar do Plano Diretor. Ordenamento ajuda comércio Fernando Freire, presidente do Conselho Municipal de Urbanismo de Ribeirão Preto (Comur) diz que o problema da poluição visual vai além do desconforto visual. “Com a paisagem urbana limpa é possível preservar a própria cultura, a história da cidade”, disse. Freire afirma que o objetivo dos estabelecimentos comerciais em se comunicar algo muitas vezes não é atingido porque o número de informação passado é muito grande. “A ânsia de se levar ao consumidor uma mensagem é tão grande que se deixa de cumprir o desejado, as pessoas não lembram o que leem. As regras ajudam a própria comunicação.” A enfermeira Suzana Silveira, 50 anos, que quatro vezes por semana caminha pela Avenida Nove de Julho, disse que Ribeirão se tornou uma cidade visualmente poluída. “Nos últimos anjos a cidade ficou feia e com exceço de informações.” Mas Chico Morais, responsável pela pesquisa, também destaca pontos positivos, como as Avenidas Costábile Romano e 13 de Maio e o Parque Luiz Roberto Jábali (Curupira). “O parque é uma referência mundial de recuperação de pedreira. Mérito do Abranche (Fuad Abdo, hoje secretário de Obras Públicas), que o projetou.” (GS e MCF) Diretrizes da Zona Leste param na Prefeitura Áreas mais valorizadas pagarão IPTU maior Construção civil fica estagnada em maio Imóvel de um dormitório vira raridade Tudo novo, de novo Negociação facilitada Imigração pela culatra  

18 de julho de 2010

Cuidado especial lá fora

Sem dor de cabeça Áreas externas como quintais ou sacadas devem ter móveis que resistam à exposição ao sol e chuva. As áreas externas de uma casa, ou a sacada de um apartamento, geralmente são lugares de refúgio para os moradores relaxarem e curtirem algum tempo do final de semana sem precisar ir para a rua. Mesas, cadeiras, bancos e outros móveis que servem para mobiliar esses espaços precisam de uma atenção especial devido à exposição ao sol e à chuva. Materiais como madeira podem ressecar e até mesmo apodrecer caso não seja feita a manutenção no tempo correto. Especialista em móveis de madeira, o gerente da Oficina da Casa, Gilmar Aparecido Zigaras, explica que os móveis mais indicados para as áreas externas são os confeccionados com Peroba Rosa. “Ela é conhecida como madeira de demolição. É um material resistente que está surgindo no mercado graças à destruição de casas mais antigas”, disse. Segundo ele, uma peça que ficar exposta ao sol e chuva sem nenhum produto protetor pode não durar nem um ano. “É necessário o uso do chamado verniz marítimo. Ele funciona com um protetor solar e um bloqueador de umidade”, contou Zigaras. A gerente comercial da loja especializada em móveis de metal Tubo e Design, Fabiana Caminiti Jardim, diz que agora é o alumínio que está em alta. “As vendas aumentaram bastante. Ele é um material mais caro do que madeira e ferro, mas costumo dizer que o cliente paga pelo custo-benefício”, contou. Fabiana acredita que a durabilidade de um móvel com alumínio pode ser comparada com a de um eletrodoméstico. “Talvez a peça dure para sempre. A mescla do alumínio com o junco sintético também vende bem. O junco dá uma outra cara ao móvel, e por ser sintético dura bastante”, disse. Para os móveis de madeira, Zigaras explica que a manutenção deve ser feita a cada 12 meses. “Se nesse espaço de tempo forem aplicadas três demãos de verniz, o móvel vai durar bastante”, contou. Segundo o gerente, além da manutenção algumas ações também previnem o desgaste dos móveis de áreas externas. “Uma boa alternativa é cobri-los com algum pano mais grosso, ou uma manta”, disse. Limpeza pode ser prejudicial Não são somente a chuva e o sol que trazem danos aos móveis de áreas externas. Segundo a gerente comercial da loja especializada em ferro e alumínio Tubo e Design, Fabiana Caminiti Jardim, é preciso prestar atenção na hora da limpeza de quintais e sacadas. “Produtos como sabão em pó, água sanitária, limpadores multiuso e outros possuem uma química que corrói os móveis”, disse. Ela indica produtos de limpeza neutros, como detergente e sabão em pedra, para evitar esse tipo de problema. “A pessoa deixa a casa limpa e estraga suas peças sem saber”, contou. Segundo o gerente da Oficina da Casa, Gilmar Aparecido Zigaras, móveis de madeira que são confeccionados de compensados e MDF não são indicados para ficar em áreas externas. “É um material muito fraco. Mesmo dentro de casa já não resiste a muita coisa. Muitos móveis novos são feitos dessa forma, é preciso ficar atendo onde vai colocá-los”, explicou. (RV) Trabalho para os olhos Diretrizes da Zona Leste param na Prefeitura Áreas mais valorizadas pagarão IPTU maior Construção civil fica estagnada em maio Imóvel de um dormitório vira raridade Tudo novo, de novo Negociação facilitada

18 de julho de 2010

Segmento popular é o que mais cresce

O chamado segmento econômico, representado por imóveis com preços até R$ 200 mil, tem ganhado cada vez mais espaço nas vendas das grandes construtoras. A Living, braço da Cyrela para esse setor, deve somar neste ano até 40% das unidades comercializadas por toda a empresa. Na Gafisa, outra gigante imobiliária, a estimativa para este ano varia entre 40% e 45%, para atingir até 50% no próximo ano. A empresa atua no segmento popular por meio da Tenda, comprada em 2008. “O alto e o médio padrões estão crescendo, mas não com a velocidade do segmento econômico - disse o diretor-geral da Living, Antonio Guedes.” Só no primeiro trimestre deste ano, as vendas da Living somaram R$ 411,5 milhões, um salto de 236,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Foram 3.152 unidades, ao preço médio de R$ 130,6 mil. Para Guedes, o grande estímulo foi o programa “Minha Casa, Minha Vida”, do governo federal. “Foi o IPI do setor - compara ele, em referência à redução de impostos para veículos e eletrodomésticos de linha branca em 2009 e parte deste ano.” A Cury, construtora que sempre atuou no segmento econômico, viu seu faturamento se multiplicar nos últimos anos. De R$ 65 milhões em 2007, pulou para R$ 130 milhões no ano seguinte e R$ 450 milhões em 2009. Para 2010, a previsão é de R$ 500 milhões. Por trás de todos esses números, existe um cenário que mistura juros menores, renda em alta, desemprego em queda e maior oferta de crédito. Cuidado especial lá fora Trabalho para os olhos Diretrizes da Zona Leste param na Prefeitura Áreas mais valorizadas pagarão IPTU maior Construção civil fica estagnada em maio Imóvel de um dormitório vira raridade Tudo novo, de novo

18 de julho de 2010

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