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Notícias

Desmate será livre em 90% dos imóveis

Pela proposta do novo Código Florestal, esse é o total de propriedades rurais do País que ficará isento de proteger parte de sua mata nativa A proposta de mudança no Código Florestal em discussão na Câmara isentará 90% das propriedades rurais do País da obrigação de preservar a vegetação nativa em uma parcela das terras, mostra levantamento feito pelo Estado com base no cadastro de propriedades rurais do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O projeto apresentado pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) nesta semana suspende a exigência de reserva legal nos imóveis de até 4 módulos fiscais. O tamanho do módulo varia de município para município - pode ter de 5 a 110 hectares. O cadastro do Incra mostra que propriedades de até 4 módulos representam 90% dos 5,2 milhões de imóveis rurais registrados no País. Essas pequenas propriedades somam 135 milhões de hectares, o equivalente a mais de cinco vezes o território do Estado de São Paulo ou 25% da área total dos imóveis rurais registrados no Brasil. E elas ficariam completamente livres da exigência de proteger parte das terras. O porcentual de pequenas propriedades é mais expressivo nas Regiões Nordeste e Sul. Mas o efeito dessa mudança na legislação pode ser mais relevante na Amazônia, onde o tamanho dos módulos fiscais é maior. Na região, uma pequena propriedade pode medir mais de 400 hectares. Pela legislação atual, os produtores são obrigados a manter a vegetação nativa, a título de reserva legal, em um porcentual mínimo de 20% de suas terras. Na Floresta Amazônica, esse índice chega a 80%. A medida exata do potencial de estímulo ao desmatamento contido no projeto de Aldo Rebelo é difícil de ser calculada porque teria de levar em conta o tamanho dos módulos em cada município e a parcela das grandes propriedades. O projeto só prevê necessidade de proteção na parcela de terra dos demais imóveis que superar 4 módulos. Propõe ainda que caberá aos Estados definir, em até cinco anos, a recomposição de áreas desmatadas. Os Estados poderão, eventualmente, reduzir o porcentual de reserva legal nas propriedades maiores. Estimativa feita pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) indica que 90% dos produtores não têm área de reserva legal. Estudo coordenado pelo professor da USP Gerd Sparovek calcula que o País já desmatou 430 mil km2 do que deveria ser mantido como reserva legal - uma área 70% maior que o Estado de São Paulo. O estudo reconhece que a recomposição da reserva legal onde ela desapareceu teria custo altíssimo. Outro estudo, feito pela comissão que debate o Código Florestal, estima que a legislação em vigor obrigaria a redução de 960 mil km2 atualmente destinados à produção. PARA ENTENDER As propriedades com até 4 módulos somam 1,35 milhão de km2 de terras no País ou 25% da área total. O Nordeste é a região com maior porcentual de propriedades com até 4 módulos (93,5%), seguido pelo Norte (86,9%), Sudeste (89,3%), Centro-Oeste (71,7%) e Sul (9,4%).   Imóveis esvaziados atraem famílias de sem-teto para bairros nobres de SP Ribeirão Prêto em expansão Nova cara ao morro SP: Pouca oferta pressiona alugueis Construtoras estão parcelando imóveis no cartão de crédito em até 10 vezes Minha casa, minha vida pode incluir imóvel usado Líder no Sudeste

13 de junho de 2010

Inflação do aluguel tem maior alta para uma 1ª prévia desde dezembro de 2002

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) acelerou para 2,21% na primeira prévia de junho, ante alta de 0,47% em igual prévia do mesmo índice no mês passado, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O aumento de 2,21% foi o mais intenso, para uma primeira prévia, desde dezembro de 2002, quando a prévia do indicador subiu 2,61%. A taxa anunciada nesta sexta-feira, 11, ficou bem acima do teto das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado, que esperavam uma elevação entre 0,63% e 1,90%, com mediana das expectativas em 0,96%. Até a primeira prévia de junho, o índice acumula aumentos de 7,11% no ano e de 6,59% em 12 meses. A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a primeira prévia do IGP-M de junho. O Índice de Preços por Atacado (IPA) acelerou para 3,14% na primeira prévia do índice este mês, ante alta de 0,49% na primeira prévia de maio. Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou deflação de 0,26% ante inflação de 0,41% na primeira prévia do mês passado. Já o Índice Nacional de Custos da Construção (INCC) teve elevação de 2,18% na primeira prévia deste mês, após registrar aumento de 0,55% na primeira prévia de maio. A partir dos dados da série histórica, é possível perceber que o IPA-M, que teve alta de 3,14% em sua primeira prévia de junho, foi mais além e registrou a maior taxa para este índice, dentro de uma primeira prévia, desde julho de 1996, quando o IPA-M subiu 7,00%. Por sua vez, o IPC-M, que assumiu trajetória oposta às do IGP-M e do IPA e caiu 0,26% na primeira prévia de junho, apresentou a menor taxa desde julho de 2006, quando o IPC-M caiu 0,28%. Por fim, o INCC-M, que registrou aumento de 2,18% em sua primeira prévia de junho, também mostrou inflação intensa e teve a maior taxa desde junho de 2008, quando houve alta de 2,72% na primeira prévia do INCC-M. NO ATACADO, MINÉRIO DE FERRO SOBE MAIS 75% - Até a primeira prévia do IGP-M de junho, o IPA registra aumentos acumulados de 8,62% no ano e de 7,18% no período de 12 meses - o IPA representa 60% do total do indicador. De acordo com a fundação, os preços dos produtos agrícolas no atacado acumulam taxas positivas de 5,60% no ano e de 0,64% em 12 meses, até a primeira prévia do IGP-M de junho. Já os preços dos produtos industriais no atacado mostraram altas de 9,57% no ano e de 9,36% em 12 meses, até a primeira prévia de junho. Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais acumulam aumentos de 3,54% no ano e de 3,61% em 12 meses até a primeira prévia do IGP-M de junho. Já os preços dos bens intermediários subiram 6,00% no ano, e avançaram 5,88% em 12 meses, até a primeira prévia do mês. Por fim, os preços das matérias-primas brutas registram aumento de 20,25% no ano, e acumulam alta de 13,97% em 12 meses, até a primeira prévia anunciada nesta sexta. Segundo a FGV, entre os produtos pesquisados no atacado, as altas mais expressivas no atacado no âmbito da primeira prévia do IGP-M de junho foram registradas em minério de ferro (75,25%), destaque absoluto na inflação atacadista; farelo de soja (12,89%); e leite in natura (5,46%). Já as mais expressivas quedas de preço no atacado foram apuradas em açúcar cristal (-18,19%); cana-de-açúcar (-4,35%); e batata-inglesa (-22,12%). CONSTRUÇÃO CIVIL ACELERA COM MÃO DE OBRA MAIS CARA - Na construção civil, o INCC acumula elevações de 5,71% no ano e de 6,74% em 12 meses até primeira prévia do IGP-M de junho - o INCC representa 10% do total do IGP-M. De acordo com a fundação, a forte aceleração na taxa do INCC, da primeira prévia de maio para igual prévia em junho (de 0,55% para 2,18%) foi influenciada por taxa de inflação mais forte nos preços de mão de obra (de 0,41% para 3,57%) no mesmo período. Na análise de preços por produtos, as altas de preço mais expressivas na construção civil, na primeira prévia deste mês, foram registradas em ajudante especializado (3,62%); servente (3,56%); e pedreiro (3,63%). Já as mais expressivas quedas de preço foram apuradas em pias, cubas e louças sanitárias (-1,15%); ferragens para esquadrias (-0,12%); e massa corrida para parede - PVA (-0,26%). O Estado de S. Paulo  - 11/06/10   Desmate será livre em 90% dos imóveis Imóveis esvaziados atraem famílias de sem-teto para bairros nobres de SP Ribeirão Prêto em expansão Nova cara ao morro SP: Pouca oferta pressiona alugueis Construtoras estão parcelando imóveis no cartão de crédito em até 10 vezes Minha casa, minha vida pode incluir imóvel usado

13 de junho de 2010

ONG resolve problemas de reforma no Brasil

Com o objetivo de conferir mais qualidade às moradias populares, 38 organizações se uniram para tentar eliminar os gargalos históricos da reforma no Brasil. A ONG Clube da Reforma, que será lançada oficialmente nesta terça-feira, vai aproximar organizações líderes dos setores privado e social para desenvolver soluções inovadoras, com o objetivo de facilitar o acesso da população de baixa renda a reformas. A meta é atingir 1 milhão de famílias nos primeiros cinco anos. A ideia surgiu através de parceria entre a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) e a Ashoka, organização mundial, sem fins lucrativos, de apoio à inovação social. O Clube foi criado para impulsionar as forças de diversos setores pelo intercâmbio de experiências e pelo trabalho conjunto para a busca de soluções. Segundo Valter Frigieri Júnior, gerente de Desenvolvimento de Mercado da ABCP e um dos coordenadores da iniciativa, o Clube precisa gerar soluções práticas, a fim de estancar os principais gargalos do setor. Para isso, o grupo desenvolveu um programa de ação para os próximos 12 meses: “Trabalharemos com a adequação de produtos de crédito, kits de campanha que valorizam a casa e material técnico para orientação de profissionais e moradores”, explica. Para potencializar o impacto dos projetos e ações que visam à melhoria habitacional, o Clube desenvolverá uma plataforma que, além de divulgar boas práticas, contará ainda com uma rede organizada de iniciativas, identificando os diversos agentes da melhoria habitacional espalhados pelo país. “O Clube da Reforma tem capacidade para impulsionar as forças do setor privado e social, por meio do intercâmbio e da experiência do trabalho conjunto”, diz Jacques Rajotte, diretor da Ashoka. O Clube pretende ser também um agente indutor de mobilização da sociedade em torno do tema melhoria habitacional. O benefício gerado às famílias trará ganhos comerciais às empresas, melhor resultado para os trabalhos das organizações sociais em projetos nas comunidades e oportunidade aos profissionais envolvidos. “Um país que pretende ser a quinta economia do mundo deve incluir em sua agenda a discussão de como aumentar a produtividade desse segmento e como gerar facilitadores, para que as famílias valorizem seu patrimônio e morem melhor”, afirma Frigieri. Fonte: O Globo - 11/06/10 Inflação do aluguel tem maior alta para uma 1ª prévia desde dezembro de 2002 Desmate será livre em 90% dos imóveis Imóveis esvaziados atraem famílias de sem-teto para bairros nobres de SP Ribeirão Prêto em expansão Nova cara ao morro SP: Pouca oferta pressiona alugueis Construtoras estão parcelando imóveis no cartão de crédito em até 10 vezes  

13 de junho de 2010

Prós e contras de se unir cômodos ou mesmo imóveis

Você encontrou um imóvel no lugar onde sempre sonhou, mas a disposição interna ou o tamanho não é exatamente aquele que imaginava? Unir cômodos ou mesmo dois apartamentos vizinhos pode ser uma opção - em tempos de imóveis compactos, é, inclusive, cada vez mais adotada por compradores. Especialistas lembram, no entanto, que deixar a residência com a cara do morador requer cuidados com a parte estrutural. E ressaltam que esta alternativa deve ser muito bem avaliada, pois, futuramente, pode tornar mais difícil a venda do bem. As construtoras estão atentas para a tendência. Há três anos, a Pinheiro Pereira desenvolveu o selo Flexibility para alguns de seus empreendimentos, permitindo que os compradores façam modificações na planta. O selo tem duas linhas: uma em que o cliente pode fazer qualquer modificação no apartamento e outra em que pode escolher a sua planta entre um leque de opções. Para evitar atrasos na obra, as solicitações de mudanças no imóvel só podem ser feitas para compras até 12 meses após o lançamento do empreendimento. Claudio Acyr, sócio fundador da Pinheiro Pereira, diz que unir dois imóveis também é uma alternativa viável. “Mudar o layout do imóvel, unindo ou mudando o tamanho de cômodos, é algo cada vez mais procurado. Assim, podemos atender às necessidades de cada comprador. Fazemos isso em 90% dos nossos empreendimentos. No Flexibility, o comprador conta com a orientação de uma arquiteta, que dá ideias, esclarece dúvidas e mostra possibilidades. Sem custo adicional pelo serviço”, revela Acyr. Um detalhe importante é que as modificações nem sempre implicam custo extra: “Fazemos uma planilha de débitos e créditos: se uma pessoa une dois cômodos e deixamos de fazer uma parede que estava prevista, por exemplo, o valor que seria gasto com ela vira crédito para o comprador. Essa diferença pode ser usada em acréscimos de acabamentos na segunda fase da obra.” A arquiteta Monique Granja frisa que, caso a mudança da disposição dos cômodos não seja feita pela construtora do imóvel, é necessário ter a planta em mãos para não correr o risco de se deparar com uma coluna de sustentação ou furar um cano por acidente. Ela afirma que em vários de seus projetos recentes optou por unir cômodos, principalmente como forma de ampliar espaços: “É uma boa alternativa quando a planta do imóvel permite, porque hoje os apartamentos estão cada vez mais compactos. Há imóveis de três quartos com apenas 80 metros quadrados. Nesses casos, tenho dado ênfase à abertura do quarto que dá para a sala, transformando-o num quarto reversível: de dia ele é parte da sala, e à noite volta a ser um dormitório para hóspedes, por exemplo. Assim, você consegue driblar a metragem quadrada pequena.” Em um apartamento na Barra com apenas 70 metros quadrados, Monique integrou a cozinha à sala de estar transformando a parede numa bancada (única divisão física entre os espaços), usando revestimento de pastilhas de coco em toda parte frontal da parede. “Quando você entrava neste imóvel, já estava num corredor, que era a lateral da cozinha. Quando tirei parte dessa parede, deixando apenas uma bancada, passei a ter a visão da sala por completo, aumentando os espaços. Coloquei ainda um espelho na parede que restou na sala de jantar, refletindo a iluminação que vem da varanda e dando uma sensação de amplitude ainda maior e um visual mais limpo”, explica. - Para esconder uma viga que ficou aparente, fiz uma cobertura com gesso. Sócio da construtora Comasa, Antonio Carlos Rego Moraes ressalta que, antes de fazer modificações, a pessoa deve avaliar os aspectos funcionais da nova disposição dos cômodos. Ter a orientação de um engenheiro e comunicar ao síndico a obra pretendida também é sempre recomendável. De acordo com ele, unir dois imóveis é uma opção arriscada, pois geralmente causa dificuldades na hora de vender. “A pessoa precisará fazer um investimento extra para realizar as adaptações no imóvel. Cada empreendimento tem um perfil sócio econômico, um público-alvo especifico. E também sua estética e funcionalidade. Quando você for vender, vai ter mais dificuldade de fazê-lo se forem dois imóveis unidos, e vai perder dinheiro. E se você quiser desmembrar novamente, haverá uma segunda despesa”, diz, acrescentando que fazer mudanças em cozinhas e banheiros é ainda mais dispendioso por conta das instalações hidráulicas. “Há os custos de impermeabilização, ferragens e louças.”       O Globo-10/06/10   + Reforma & Construção  

13 de junho de 2010

Venda de imóveis usados em SP cresce 27% em abril

São Paulo - As vendas de imóveis usados na cidade de São Paulo cresceram 27,13% em abril na comparação com o mês anterior, segundo levantamento realizado pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP) com 465 imobiliárias. No período, foram vendidas 347 casas e apartamentos, marcando o terceiro mês consecutivo de crescimento. Na avaliação do presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto, além da manutenção da tendência de expansão das vendas, em abril as vendas financiadas superaram as vendas à vista. Em nota, o conselho também chama a atenção para o aumento na participação dos bancos privados e estatais - excluindo a Caixa Econômica Federal - no total dos financiamentos. Conforme a pesquisa, a participação desses bancos passou de 1,21% em março para 21,04% do total de imóveis vendidos em abril, o melhor desempenho de 2010.  Fonte: Agência Estado -10/06/10 ONG resolve problemas de reforma no Brasil Inflação do aluguel tem maior alta para uma 1ª prévia desde dezembro de 2002 Desmate será livre em 90% dos imóveis Imóveis esvaziados atraem famílias de sem-teto para bairros nobres de SP Ribeirão Prêto em expansão Nova cara ao morro SP: Pouca oferta pressiona alugueis  

13 de junho de 2010

Parte trincada da história

Patrimônio e memória Edifício Diederichsen apresenta falhas em sua estrutura. Paredes do prédio do Edifício Diederichsen estão trincando. A primeira construção vertical de Ribeirão Preto, erguida na década de 30 e tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat), começou a apresentar as trincas por dentro e por fora das paredes a partir do segundo andar. Inquilinos do prédio afirmam que o surgimento das trincas coincidem com o início da reforma feita sem o aval do Condephaat da loja da rede de calçados Humanitarian, que ocupou o espaço onde ficava o Empório Pinguim, em outubro do ano passado. De lá para cá, os trincas não param de crescer. Ninguém da Humanitarian comentou o assunto. Ariovaldo Malaguti, 45 anos, proprietário de uma relojoaria que fica no segundo andar, lembra o dia em que funcionários de uma loja de fotografia que ficava no local desceram as escadas correndo, com medo de que o prédio fosse desabar. “Foi na época da reforma. Houve um estrondo e o prédio começou a balançar. Todos correram para fora”, afirmou. A trinca está na sacada da sala dele e sobe aos andares superiores, o que pode ser visto por quem passa pelo Calçadão. Já dentro da sala, são trincas ao lado da porta, que fazem com que ela feche com dificuldade. “Já pintei para disfarçar, mas o trinco aumentou.” A equipe de redação do jornal Inconfidência Ribeirão, que ocupa uma sala ao lado da relojoaria, percebeu as trincas quando houve a intenção de reformar o local. Embaixo das tintas, foram encontradas trincas maiores. O Condephaat informou, por meio de nota, que diante da informação passada pela reportagem, solicitou uma vistoria para verificar se existem rachaduras ou trincas de argamassa. Também informou que o edifício possui tombamento apenas da sua parte externa e do hall de entrada, e que as alterações internas podem ser feitas. Quanto à Humanitarian, informou que a intervenção realizada na loja foi iniciada sem aprovação do conselho, mas o proprietário já apresentou um projeto de regularização, deliberado favoravelmente. Obras de hotel serão retomadas As obras de conclusão da reforma do prédio do antigo Hotel Palace, localizado no Quarteirão Paulista, deverão ser reiniciadas depois do encerramento da 10ª Feira do Livro, no dia 20. A informação é do conselheiro do Conppac, o arquiteto Claudio Bauso. A fonte luminosa da Praça XV de Novembro também será restaurada e as intervenções deverão manter a estrutura da década de 30. O prédio é de 1926 e foi o primeiro a ser construído na região. Inaugurado com o nome de Hotel Central, teve sua fachada remodelada para acompanhar o estilo arquitetônico do Theatro Pedro II e do Edifício Meira Júnior. Funcionou como centro de hospedaria até o final da década de 80 e foi tombado em 1993. Três anos depois, começou a luta pela restauração, que leva em conta a necessidade de preservação das características originais. O prédio começou a ser reformado em 2001. (GY) Para arquiteto, problema é reflexo natural do tempo O arquiteto Claudio Bauso, conselheiro do Conselho de Preservação do Patrimônio Cultural (Conppac) do Município de Ribeirão Preto, disse que foi avisado sobre as trincas no Edifício Diederichsen e que já fez uma vistoria no local. De acordo com ele, as trincas não abalam a estrutura do prédio. “Foram feitas intervenções e reformas durante anos. Essas trincas são consequências, o Edifício Diederichsen tem 74 anos e é normal. Felizmente, não comprometem estruturalmente”, explicou. Bauso foi até o local depois de receber a informação de uma possível rachadura, o que foi descartado por ele e pela equipe do Conppac. “A diferença da rachadura é que ela compromete o prédio, e os abalos seriam visíveis. Portas e janelas não fechariam, por exemplo”, afirmou. A assessoria de imprensa da Santa Casa de Misericórdia, entidade mantenedora do patrimônio, informou que não existe problema de rachaduras no local. Venda de imóveis usados em SP cresce 27% em abril ONG resolve problemas de reforma no Brasil Inflação do aluguel tem maior alta para uma 1ª prévia desde dezembro de 2002 Desmate será livre em 90% dos imóveis Imóveis esvaziados atraem famílias de sem-teto para bairros nobres de SP Ribeirão Prêto em expansão Nova cara ao morro  

13 de junho de 2010

Espaço não é problema

Soluções práticas. Em cômodos e imóveis pequenos, detalhes como a decoração podem mudar a disposição do ambiente. Para quem mora sozinho, ou em casal, o aluguel e compra de apartamentos de apenas um dormitório ou de quitinetes costuma ser a saída para diminuir os gastos no fim do mês. Com cômodos de espaço reduzido, a maneira de decorar e posicionar os móveis pode tornar uma simples sala de estar em um local multiuso da casa. O quarto se torna um ambiente apenas de descanso e o outro cômodo do apartamento pode adquirir a funcionalidade de escritório, sala de estar, sala de leitura e até mesmo sala de jantar, tudo de uma só vez. O arquiteto Gabriel Figueiredo explica que a disposição dos móveis precisa se adaptar ao espaço do cômodo. “É possível utilizar móveis que possuem uma funcionalidade e ocupam pouco espaço, como é o caso de uma cortina que funciona como porta-revistas”, disse. Segundo ele, na hora de montar uma sala-escritório, por exemplo, é possível mesclar estilos. “Não é preciso ficar preso em mobiliário de escritório, ou de sala e colocar um em cada canto. Os elementos podem se misturar, o que dá um ar mais intimista”, contou Figueiredo. Para o designer de interiores Fabrício Frezza, é necessário completar a decoração de acordo com o gosto do dono da casa. “Colocar uma estante com livros, ou quadros de arte e esculturas. Assim, além de escritório e sala de vistas, o lugar pode ser bom para relaxar vendo televisão, lendo ou ouvindo música”, contou. Segundo Frezza, uma boa idéia é a utilização de uma bancada para refeições. “Para um jantar rápido, um lanche ou uma pizza sem que o morador precise sair da sala”, disse. A montagem de ambientes multiuso não é restrita a apartamentos pequenos ou quitinetes. “Esses espaços cabem em qualquer tipo de imóvel, até mesmo em uma casa grande”, afirmou o arquiteto Nilton Campos. Para ele, essa prática valoriza o cômodo e dá uma cara nova a casa. “Não é uma decoração previsível. As salas com várias funcionalidades podem ser tanto um local de passagem da casa, como um mezanino, quanto um cômodo isolado, mais íntimo”, disse. Procura exige alguns cuidados Quem está à procura de apartamentos de um cômodo ou quitinetes precisa ficar atento a alguns detalhes para não pagar muito caro no imóvel. A localização é um dos fatores que mais pode interferir na hora da negociação. “Quitinetes próximas a faculdades, por exemplo, têm preço elevado, pois são bons para investidores”, disse o corretor de imóveis Maurílio Maia da Silveira Neto. Segundo ele, a busca por apartamentos em bairros residenciais mais afastados pode diminuir o preço e aumentar o espaço. “Jardim Paulista e Parque Bandeirantes são bairros bons para morar e possuem imóveis à preços mais baixos”, contou. Neto diz que a questão de segurança também eleva os valores. “Serviço de portaria 24h hoje é muito visado por moradores, isso agrega valor ao apartamento”, afirmou. Para evitar problemas futuros, o corretor aconselha que o futuro morador preste atenção no acabamento do apartamento. “É importante observar a disposição de tomadas, se há paredes e gesso trincados e armários embutidos.” (RV) + Arquitetura & Design

13 de junho de 2010

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Foge por um instante de homem irado, mas foge sempre do hipócrita.

06 de junho de 2010

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