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Corretagem de imóveis cresce como 2ª carreira

Com mercado em alta, profissionais de diversas áreas, como engenharia e medicina, adotam a venda de casas e apartamentos como nova atividade. A aceleração do mercado imobiliário - em São Paulo, as vendas cresceram 75% no primeiro trimestre - se reflete na busca por corretores. Na Imobiliária Lello, na capital paulista, a área de vendas foi reforçada em 15% para fazer frente à busca por casas e apartamentos. Oferecendo horário flexível e comissão de cerca de 3% a cada unidade vendida - em um imóvel de R$ 500 mil, por exemplo, o valor a ser recebido é de cerca de R$ 15 mil -, o setor atrai profissionais de diversas formações, da engenharia à medicina. Segundo Roseli Hernandes, diretora da Lello, a possibilidade de fazer o próprio horário e de conciliar o trabalho com outras atividades - mesmo que seja cuidar da família - estão entre os atrativos da profissão. Os corretores de imóveis são o que se chama de "profissional-empresa": trabalham como prestadores de serviço para as imobiliárias, que em troca oferecem sua base de dados para venda e locação. O ganho depende inteiramente do que a pessoa vender. "O profissional fica com entre 40% e 50% do valor da comissão, de 6% do valor da venda", diz Roseli. O requisito básico para o exercício da profissão, de acordo com o diretor de comercialização e marketing do Secovi-SP, Luiz Fernando Gambi, é o curso de Técnico em Transações Imobiliárias, o TTI, que pode ser obtido em cerca de seis meses. Gambi conta que deixou a engenharia durante a época de "vacas magras" do setor, nos anos 80, para se dedicar à corretagem. Para prosperar na atividade, diz, é preciso deixar a "mentalidade de assalariado" para trás. "Você é uma empresa", resume. "É preciso trabalhar com planejamento de fluxo de caixa, saber que a venda de hoje te dá um horizonte para um período sem renda", explica o especialista. Nova fase. O médico veterinário Roberto Moreira Filho, 52 anos, manteve uma clínica por mais de 20 anos. Em 2007, deixou o negócio que havia sido fundado pelo pai, em 1957, para se tornar corretor. "Fiquei 12 anos sem tirar férias. Trabalhava todos os dias, inclusive domingos. Na sexta-feira no fim da tarde, chegava um cachorro atropelado e eu não podia dizer ao dono desesperado que meu dia de trabalho tinha terminado." Moreira Filho resolveu usar o bom relacionamento na Mooca, bairro onde vive desde criança, para exercer o "lado comerciante". Após tirar o registro profissional, especializou-se em oportunidades na Zona Leste da capital paulista. Segundo ele, o trabalho de duas décadas na clínica ajudou na administração dos altos e baixos da nova profissão. "Sou um profissional autônomo. Sei que posso ganhar uma comissão de R$ 33 mil em um mês e não vender nada no outro." Segundo o corretor, a nova atividade permite um esquema flexível de trabalho. "Às vezes, fico na empresa até as 22h esperando um cliente. Em outros, estou livre às 16h. Apesar da correria, é mais tranquilo (que a clínica)." O Estado de S.Paulo - 20/05/10   Imóveis novos em SP são cada vez menores e mais caros Em vez de fiador, seguro-fiança é garantia em contrato de locação Nova cara para a Nove Mais que um barraco Chance da casa própria Vigia sobre vigilantes Conheça as regras de uso do FGTS na compra da casa própria

24 de maio de 2010

Antes de fechar negócio, visite o imóvel na companhia de um profissional

Para aproveitar da melhor maneira a compra de imóveis e fazer um bom negócio no 6º Feirão da Casa Própria (leia mais aqui), evento promovido pela Caixa Econômica Federal, o interessado deve prestar atenção a alguns detalhes que, mais tarde, poderão resultar numa grande dor de cabeça. Afinal, pode ser um transtorno morar em uma rua na qual ocorra semanalmente uma feira livre. Também não vale à pena escolher um imóvel numa região de tráfego intenso ou ainda cheia de bares, a menos que você goste muito de baladas. Fuja de locais propensos a enchentes e com segurança deficitária. Assim, antes de tomar qualquer decisão com relação à compra de sua nova residência, pesquise bem. Visite várias vezes o local e o imóvel, em horários diferentes. Converse com vizinhos, confira se há escolas, padarias, supermercados, farmácias a menos de dez minutos do local. O conselho é de Luiz Paulo Pompéia, diretor da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio de São Paulo (Embraesp), que também dá dicas para quem pretende adquirir uma casa ou um apartamento usado. “Manchas no teto geralmente indicam infiltração causadas por canos quebrados ou problemas com calhas e telhas. Observe a fiação e a rede hidráulica”, aconselha o especialista. Para Fábio Villas Boas, diretor-técnico da Tecnisa, o apoio de um profissional capacitado para acompanhar a inspeção da moradia desejada pode custar menos do que consertar depois. “É comum o comprador de um bem usado ? qualquer que seja o seu padrão ? não incluir em seu planejamento a reforma. Assim começa o transtorno”, alerta ele. Ao realizar pequenos reparos, o novo proprietário quase sempre se depara com mais problemas do que imaginava. Quando se troca uma torneira, por exemplo, pode ser que haja um cano furado que precise ser substituído. A essa altura a parede também vai precisar de uma ajeitada, massa, pintura e assim vai. “O custo da reforma que supostamente ficaria em R$ 10 mil pode acabar custando R$ 20 mil”, afirma Villas Boas. O executivo admite ainda ser comum a contratação de mão de obra não especializada, e de pedreiros que abandonam a empreitada antes de seu término. DE OLHO NA LEI -  Segundo Villas Boas, teoricamente a prefeitura deve autorizar qualquer reparo. “Até mesmo a repintura de uma casa ou qualquer mudança interna de um apartamento. Para isso, o órgão responsável pela região emite um alvará de pequenas reformas que é obtido com rapidez.” Mas, na prática, não é assim que funciona. Afinal, quem é que pede autorização para pintar a casa, mudar um cômodo ou construir uma churrasqueira? Então, cuidado com aquele vizinho “abelhudo”. Ele pode denunciá-lo à fiscalização, e você poderá ser multado. Está na lei. Também é corriqueiro o morador de um apartamento fazer reformas e contratar uma caçamba para descarte de entulho. “Esta é uma dica que nenhum fiscal perde, principalmente se ele mora perto de sua casa. Dependendo do que está sendo alterado no local, sem autorização prévia da prefeitura, a obra pode muito bem até mesmo vir a ser embargada”, adverte Villas Boas. Jornal da Tarde - 10/05/10  Mais "Quando comprar imóveis"  

23 de maio de 2010

Em vez de fiador, seguro-fiança é garantia em contrato de locação

São Paulo - Encontrar um fiador continua sendo a primeira opção de quem vai alugar um imóvel. Mas, cada vez mais, outras garantias vêm sendo usadas por inquilinos e proprietários nos contratos de locação. Entre as opções, o seguro-fiança é o instrumento de garantia que mais cresce no mercado imobiliário. Seguro-fiançã é boa opção para quem não tem fiador na hora de alugar um imóvel (Foto: Divulgação) De acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep), a arrecadação de prêmios de seguros-fiança aumentou 29,4% em 2009 - de R$ 11,9 milhões em janeiro, para R$ 15,4 milhões em dezembro. Dados do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP) mostram que, em março, um em cada cinco contratos de aluguel tinham o seguro-fiança como garantia. Na carteira da Apsa, uma das maiores imobiliárias do Rio, esse percentual chega a 30%. A resistência das pessoas em assumir o compromisso de ser fiador, o constrangimento que fazer esse tipo de pedido causa ao futuro inquilino e, principalmente, o fato de muitos proprietários já não verem os fiadores como opção segura são fatores apontados pelos especialistas para o aumento da procura pelo seguro-fiança. Muitas imobiliárias já trabalham em parceria com seguradoras. SEGURO - O Porto Seguro Aluguel, produto da Porto Seguro, garante até 30 meses de aluguel, além de outros encargos (como condomínio, IPTU e até despesas de água, Luz e gás). Luiz Carlos Henrique, gerente de produto da Porto Seguro, explica que o seguro é “modular”, ou seja, o valor do prêmio varia em função das coberturas incluídas na apólice. A cobertura de aluguel, condomínio e IPTU sai mais barata do que se houver a inclusão de encargos como Luz, ou multa rescisória. “Os valores também variam por região. Temos um cálculo atuarial sobre áreas em que há risco maior de inadimplência. O Rio, que é grande usuário do seguro-fiança, não é região das mais caras”, diz Henrique. O Globo - 19/05/10 Nova cara para a Nove Mais que um barraco Chance da casa própria Vigia sobre vigilantes Conheça as regras de uso do FGTS na compra da casa própria Feirão da Caixa terá 200 mil imóveis no Minha Casa, Minha Vida; veja regras Venda de imóveis usados cresce 49,5% em fevereiro em São Paulo

23 de maio de 2010

Imóveis novos em SP são cada vez menores e mais caros

Os imóveis da capital estão cada vez menores e mais caros. Dados divulgados ontem pelo Sindicato da Habitação (Secovi-SP) indicam que a valorização imobiliária e o aumento do número de lançamentos de unidades com até 65 m² acabam por deixar o consumidor diante de três possibilidades: gastar mais na compra da casa própria, morar mais longe da região central ou adquirir um imóvel menor. Segundo o Secovi-SP, de 2005 para cá, o valor médio do metro quadrado dos lançamentos na cidade de São Paulo subiu 30,6%. Passou de R$ 3.016,75, em média, para R$ 3.939,88. Isso significa dizer que a valorização imobiliária, mais concentrada nos últimos dois anos, praticamente acompanhou a inflação do período (28,4%) - embora bairros centrais tenham registrado aumentos mais expressivos. No entanto, na prática, isso resultou em uma perda do poder de compra do consumidor: quem há cinco anos gastaria R$ 100 mil para adquirir um imóvel, teria de pagar R$ 130 mil pelo mesmo apartamento agora. Secovi mostra que o valor do metro quadrado dos lançamentos imobiliários na capital paulista sofreu um reajuste superior a 30% desde 2005 Ou então poderia escolher uma unidade menor. Os imóveis de metragem inferior são relativamente mais baratos e, por isso, mais acessíveis aos consumidores de renda média e baixa. Isso explica, em boa medida, porque 45,5% dos lançamentos na capital têm até 65 m² de área útil, geralmente com dois dormitórios. “Vemos que hoje os lançamentos estão em sintonia com a demanda. Ou seja, são voltados principalmente para os trabalhadores que querem realizar o sonho da casa própria e só agora têm acesso ao crédito por meio de programas como o ‘Minha Casa, Minha Vida’“, afirma João Crestana, presidente do Secovi-SP. O fato é que o mercado imobiliário está mudando. Essas duas tendências - o encarecimento dos imóveis e a oferta de unidades menores - vieram para ficar. O primeiro fenômeno se deve, principalmente, à escassez de terrenos na cidade. Algo irreversível. “Não há mais terrenos baldios em São Paulo, apenas algumas pouquíssimas exceções”, diz Crestana. “Devido à essa limitação, o preço do terreno é hoje um dos fatores que mais contribuem para que o preço do imóvel suba.” De acordo com Crestana, historicamente, o preço do terreno representava entre 10% e 15% do valor total do imóvel. Hoje, em alguns casos, já corresponde a 40%. “E isso só tende a aumentar, como aconteceu em todas as grandes metrópoles mundiais. Não há como reverter esse quadro”, emenda Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP. ALÉM DA FRONTEIRA - Com falta de terrenos na capital e o consequente encarecimento dos imóveis na cidade, construtoras e consumidores estão olhando cada vez com mais interesse para outras cidades da região metropolitana. Elas se transformaram em alternativa para quem quer ter sua casa própria. Em 2000, os municípios da Grande São Paulo (exceto a capital) respondiam por 21,9% do total de unidades lançadas na região. Em 2009, essa participação já havia subido para 49%. Só em março de 2010, foram vendidos 3,5 mil imóveis novos, quase 35% a mais que em fevereiro (2,6 mil unidades) e 60% a mais que no mês de janeiro (2,2 mil). A metade tinha um ou dois dormitórios. Jornal da Tarde - 18/05/10 Em vez de fiador, seguro-fiança é garantia em contrato de locação Nova cara para a Nove Mais que um barraco Chance da casa própria Vigia sobre vigilantes Conheça as regras de uso do FGTS na compra da casa própria Feirão da Caixa terá 200 mil imóveis no Minha Casa, Minha Vida; veja regras  

23 de maio de 2010

Condomínios cariocas não estão preparados para combater incêndios

Incêndios em condomínios são mais comuns do que se imagina mas, nem sempre, o síndico dá a devida atenção às medidas preventivas. No último dia 3, por exemplo, um incêndio atingiu o primeiro andar de um prédio em Botafogo, deixando moradores em pânico. Naquela mesma semana, duas pessoas foram intoxicadas pela fumaça do fogo que destruiu um apartamento em Vila Isabel. De acordo com o Centro de Prevenção Rio (CPR), grande parte dos condomínios cariocas não está preparada para lidar com incêndios. Os principais entraves são os equipamentos danificados ou obsoletos e a falta de informação. Juntos, eles podem custar até a vida de moradores. Condomínios devem se precaver contra incêndios (Foto: Divulgação) “Equipamentos como extintores, placas de sinalização, portas corta-fogo e mangueiras, assim como treinamento para os funcionários, são questões prioritárias. No entanto, são raros os edifícios que investem em prevenção. Infelizmente, ela é sempre vista como um custo extra e, por isso, acaba ficando em segundo plano. É uma questão de estabelecer prioridades”, diz o engenheiro Joacil Gomes, do CPR. VELHOS HÁBITOS, GRANDES RISCOS - Ainda segundo o especialista, dicas importantes - mas pouco divulgadas - são essenciais para prevenir incêndios. Hábitos simples podem esconder grandes riscos, como, por exemplo, o de ligar vários aparelhos eletrônicos na mesma tomada; atirar pontas de cigarro pela janela (elas podem ser carregadas pelo vento até um apartamento vizinho, atingindo uma cama ou cortina) e acender velas. “Alguns produtos usados na limpeza de casa, como a cera, oferecem riscos quando armazenados em locais pouco ventilados. E panos sujos de graxa devem ser lavados logo após o uso. A substância pode aumentar em até cinco vezes os estragos causados pelo fogo”, explica o engenheiro, que faz outro alerta.  A limpeza do ar condicionado deve ser feita a cada 90 dias. Essa medida ajuda a evitar possíveis sobrecargas. Para orientar síndicos e porteiros, identificar riscos e reduzir danos em caso de incêndio, o Centro de Capacitação do Secovi Rio oferece um curso prático e teórico. A próxima edição está marcada para os dias 29 e 30 de junho. Estão previstos exercícios de combate a incêndio, em condições que se aproximam da realidade dos condomínios. Os participantes serão monitorados por instrutores capacitados, como é o caso de Evandro Sarno, coronel do Corpo de Bombeiros do Rio: “A aula prática é essencial, pois faz com que o participante ganhe confiança para agir numa situação de emergência. Na vida real, ele terá poucos segundos para tomar uma decisão. E, ainda hoje, pequenos incêndios em imóveis residenciais ainda são bastante comuns”, diz Sarno. O Globo - 17/05/2010    Ousadia que não tem fim Protegendo a casa contra invasões durante viagens Férias mais tranquilas Segurança para os pequenos durante as férias 10 dicas para deixar sua casa mais segura enquanto você viaja Imóvel precisa ter aparência de ocupado nas férias; bichos e plantas vão para hotéis Troque sempre as redes de janelas

23 de maio de 2010

Mais que um barraco

Habitação irregular Na ofensiva contra áreas invadidas, Fiscalização Geral derrubou ontem uma casa de alvenaria. A Fiscalização Geral da Prefeitura Municipal derrubou ontem uma casa de alvenaria, construída na Avenida dos Andradas, além de um barraco no local. Na Avenida Cásper Líbero, uma área que foi alvo de três ocupações irregulares desde o ano passado começou a ser cercada depois de determinação do Ministério Público Estadual (MPE). As operações contra invasões em áreas públicas foram intensificadas nessa semana. Na terça-feira, uma ofensiva anti-invasão formada pela Fiscalização, além da Guarda Civil Municipal e a Secretaria de Infraestrutura, derrubou 22 barracos em quatro áreas distintas —em uma delas, na Rua Guiana Francesa, na Vila Mariana, 14 barracos foram colocados no chão. A maioria deles pertence a usuários de entorpecentes. A casa de alvenaria derrubada ontem foi doada pela Prefeitura ao antigo Centro Cultural José do Patrocínio. “A entidade acabou abandonando, e houve uma reintegração de posse”, afirmou Osvaldo Braga, chefe da Fiscalização. O departamento encontrou dois homens que passaram a morar no local, há pelo menos um ano. “Não tenho onde ficar. Mas a gente dá um jeito, não tem problema”, afirmou Auricelio Honorato, 34 anos. Duas áreas invadidas naquela região, de 13,6 mil metros quadrados e 52,7 metros quadrados, serão destinadas para a construção de apartamentos do programa Moradia Legal, de acordo com Braga. CERCADO. Na Avenida Cásper Líbero, a Fiscalização retirou animais e um estábulo improvisado em uma área invadida. Há três dias, os fiscais retiraram estacas de madeira, que serviam como demarcações de lotes para futuras invasões.Por determinação do MPE, a Fiscalização está construindo uma cerca no local para delimitar a área antiga de invasão, onde há casas de alvenaria e quatro bares. Os responsáveis enfrentam um processo judicial. Com a construção da cerca, a Fiscalização e a Guarda Civil Municipal devem evitar novas invasões no local. Cerca colocada em um dia A expansão da favela na Avenida Cásper Líbero foi evitada pela Fiscalização Geral na última quarta-feira. “De um dia para o outro, o pessoal cercou e delimitou os locais de construção. Eles são muito rápidos”, afirmou Osvaldo Braga, chefe da Fiscalização. Segundo ele, em alguns casos, os lotes são vendidos a terceiros. “No Jardim Aeroporto soubemos que alguns lotes foram vendidos a R$ 500”, disse. Invasores do terreno alegaram, entretanto, que a área cercada seria usada para guardar carros dos moradores do bairro. Braga disse que há dez dias foram recolhidos sete caminhões de entulho, o que, na visão dele, seriam usados para construir casas. (GY) Chance da casa própria Vigia sobre vigilantes Conheça as regras de uso do FGTS na compra da casa própria Feirão da Caixa terá 200 mil imóveis no Minha Casa, Minha Vida; veja regras Venda de imóveis usados cresce 49,5% em fevereiro em São Paulo Índice que reajusta aluguel tem alta de 0,47% na 1ª prévia de maio Pagar aluguel pode ser melhor do que fazer financiamento  

22 de maio de 2010

Ousadia que não tem fim

Segurança pública Ribeirão é a segunda do Estado em roubos contra condomínios; Campinas lidera a lista em São Paulo. Ribeirão Preto é a segunda cidade do Interior do Estado de São Paulo a registrar o maior número de assaltos a condomínios —em cinco anos, do total de 31% de casos no Interior, a cidade registrou 2,6%. Campinas é a cidade que mais concentrou esse tipo de ocorrência, com 18,6%. Dados da Secretaria de Estado da Segurança Pública apontam que o Interior segue na contramão da Capital, que registrou queda nesse tipo de crime durante o período. Levantamento da Coordenadoria de Análise e Planejamento (CAP), órgão da SSP, analisou 313 casos registrados em todo o Estado entre 2005 e 2009, e confirmou o fenômeno consolidado ao longo da última década da interiorização da criminalidade. Há cinco anos, as cidades do Interior concentravam 26,1% das ocorrências de assaltos a condomínios, enquanto a Capital liderava com 50,7% dos casos. Passados cinco anos, o quadro se inverteu: os municípios fora da mancha urbana da Grande São Paulo, que antes eram considerados locais mais tranquilos para se viver, agora estão no topo da lista com 44,1% de ocorrências. Na Capital, o índice caiu para 39,7%. Para o especialista em segurança pública José Vicente da Silva Filho, esses locais ainda continuam seguros. "Com toda certeza os condomínios são muito mais seguros para se viver. Não considero os números alarmantes", afirma. A análise feita pela CAP traça ainda um perfil padrão desses tipos de ocorrência. Entre os principais objetos levados pelos ladrões estão: dinheiro, celulares, joias, relógios, documentos e notebooks. O estudo revela que em 30% dos casos a maneira preferida para entrar em um condomínio é pulando o muro. A quarta-feira é o dia com maior volume de casos 19,96%, seguida pela sexta-feira, 16,8%. O levantamento inclui condomínios verticais e horizontais —sendo que no Interior a predominância é de conjuntos de casas, enquanto na Capital e de prédios. A SSP informou que os dados são de um levantamento interno e que em setembro do ano passado foi instituída a Delegacia Especializada em Combate a Roubos e Condomínios do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic), com o objetivo de criar uma central de informações mais especializada para investigar esse tipo de crime. (Gabriela Yamada, da Gazeta de Ribeirão, e Luciana Brunca, da Agência Anhanguera) OS NÚMEROS Muros, câmeras e cancelas não freiam crime 313 Roubos a condomínios ocorreram de 2005 a 2009, segundo levantamento da Secretaria do Estado da Segurança Pública 44,1% Dos roubos em condomínios em todo o Estado estão concentrados no Interior do Estado de São Paulo 30% Dos casos de roubo começa com os bandidos pulando o muro, conforme levantamento da Secretaria do Estado da Segurança Pública Maioria vê segurança Desde quando se mudou para Ribeirão Preto, há dois anos, a engenheira química e jornalista, Carla Coltro, 38 anos, sempre morou em condomínios fechados. "Ouvia dizer que Ribeirão é uma cidade violenta", afirmou. O condomínio onde mora, no bairro Iguatemi, decidiu reforçar a segurança e instalar 42 novas câmeras de circuito de monitoramento. "Moro em condomínio há nove anos. Na época, meus filhos eram pequenos e optei para garantir a segurança e ter mais qualidade de vida. Acho que a probabilidade de um condomínio ser assaltado é menor", afirma o ator Sérgio Roberto Vergílio, de Campinas. (GY e LB) DIG reúne todas as ocorrências A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Ribeirão Preto passou a concentrar todas as investigações sobre roubos em condomínios em setembro, por determinação da Secretaria de Estado da Segurança Pública. O objetivo pe criar um banco de dados na Coordenadoria de Análise e Planejamento (CAP). Desde então, os boletins de ocorrência são registrados como "roubo em condomínio", e não mais somente roubo, de forma genérica. O delegado titular da DIG, José Gonçalves Neto, disse que não é comum os roubos em condomínios, verticais ou horizontais, na cidade. "Em Ribeirão não existe uma quadrilha especializada porque, no Interior, é mais fácil haver fiscalização", afirmou. A Polícia Civil passou a trabalhar ao lado de seguranças de condomínios na cidade, com o objetivo de combater o furto e o roubo. "Sempre que há movimentação suspeita, somos avisados", afirmou. (GY) Rota de fuga atrai bandidos Os condomínios mais visados pelos assaltantes em Ribeirão Preto se localizam nas margens das estradas que liga a cidade a Bonfim, de acordo com a Delegacia de Investigações Gerais. No total, são 14 condomínios de padrões médio e alto nesta região.O odontólogo Ronaldo José Silva, que há um ano optou por morar em um condomínio, disse que embora haja a sensação de segurança, nenhum morador está livre da possibilidade de ser assaltado. "Os condomínios ficam vulneráveis quando imaginam que já são seguros", afirmou. (GY) Protegendo a casa contra invasões durante viagens Férias mais tranquilas Segurança para os pequenos durante as férias 10 dicas para deixar sua casa mais segura enquanto você viaja Imóvel precisa ter aparência de ocupado nas férias; bichos e plantas vão para hotéis Troque sempre as redes de janelas Segurança e tecnologia.

22 de maio de 2010

Nova cara para a Nove

Ambiente e urbanismo Dezesseis sibipirunas condenadas serão retiradas da avenida, que terá ainda alterações no canteiro central. Dezesseis árvores da Avenida Nove de Julho serão extraídas em um mês. O objetivo é retirar aquelas que estão com a qualidade comprometidas e, em seguida, restaurar parte do canteiro central da avenida, que será danificado com a retirada. As árvores —as sibipirunas— foram listadas a partir de um levantamento do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat). A avenida tem mais de 200 árvores em 21 quarteirões. De acordo com o engenheiro assistente do secretário de Infraestrutura, Emilson Capistrano, o trabalho seguinte à extração das árvores será de restauro das partes prejudicadas com a extração e alguns ajustes serão feitos ao longo da avenida, como o acerto das rampas para cadeirantes e o conserto de trechos que já estão danificados. “Várias partes do passeio estão quebradas. Também vamos fazer a pintura da calçada na área que envolve os canteiros das árvores.” Segundo o secretário do Meio Ambiente, Joaquim Rezende, as árvores serão retiradas em virtude de patologias. “Elas precisam ser removidas porque se permanecerem poderão causar danos às pessoas.” Ainda de acordo com o secretário, o cuidado com os trabalhos na avenida são importantes, já que a via é um patrimônio histórico, tombado pelo Condephaat. “Foi contratada a empresa para o restauro, porque ela não pode ser completamente modificada”, disse. Segundo Rezende serão plantadas as mesmas árvores que forem retiradas, para que não haja qualquer alteração paisagística. “É uma avenida bem conservada, e por isso é preciso cuidado. Justamente por estar tombada, não é nem possível chamar de reforma, mas sim de restauro. Temos a autorização e já está programado para retirar as árvores”, afirmou. Para manter a aparência e seguir as normas, todos os danos que forem causados por conta da extração das árvores serão restaurados com os materiais específicos, como a pedra portuguesa, que compõe o canteiro central. Pedido foi feito há dois anos A retirada das sibipirunas da Avenida Nove de Julho já foi pedida há mais de dois anos. Segundo o engenheiro agrônomo da Secretaria do Meio Ambiente, João Francisco Junqueira Filho, o Ministério Público cobrou a extração das árvores em 2008. “Elas estão condenadas. O que estamos esperando, agora, é que a empresa compre os equipamentos específicos para o trabalho”, disse. De acordo com ele, as máquinas que serão utilizadas danificarão minimamente a calçada da avenida. “A ideia é eliminar a raiz sem extrair com muita quebra do passeio”, disse. Segundo ele, os cortes nas árvores já começaram e o objetivo das podas é facilitar a futura retirada. (MA)   Mais que um barraco Chance da casa própria Vigia sobre vigilantes Conheça as regras de uso do FGTS na compra da casa própria Feirão da Caixa terá 200 mil imóveis no Minha Casa, Minha Vida; veja regras Venda de imóveis usados cresce 49,5% em fevereiro em São Paulo Índice que reajusta aluguel tem alta de 0,47% na 1ª prévia de maio

22 de maio de 2010

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