|

Notícias

Confira os 10 prédios mais feios do mundo

A beleza, de fato, é relativa. O que é feio para alguns pode ser bonito para outros. E quando o assunto gira em torno de edifícios, as discussões tornam-se mais acaloradas. O site da CNN listou os dez prédios mais feios e polêmicos do mundo. E o Brasil não escapou dessa lista. 1. Ryugyong Hotel, Pyongyang, Coréia do Norte Com típicas construções de regimes comunistas sem muita beleza, o hotel Ryugyong se destaca por seu futurismo exagerado, numa pirâmide de vidro de 330 metros de altura. O prédio começou a ser construído nos anos 80, mas as obras ficaram paradas por mais de 15 anos. Erguida, aparentemente, como uma resposta à Coréia do Sul para ganhar o direito de sediar os Jogos Olímpicos de 1988, o empobrecido Norte ficou sem dinheiro para o projeto no início de 1990. Em 2008, um grupo de investidores egípcios retomou e está terminando a construção. Depois de um hiato de 16 anos, o hotel deverá ser inaugurado neste ano, a tempo das comemorações pelo 100º aniversário de nascimento de Kim Il Sun. 2. Atlantis Hotel, Dubai, Emirados Árabes Unidos A exuberância das construções de Dubai pode acabar passando dos limites do bom gosto. Situado sobre a ilha artificial de Jumeirah, o Atlantis Hotel tem dois blocos massivos com um estilo duvidoso e duas torres no meio ligadas por uma passagem que cria, com o vão, o formato de um domo de arquitetura islâmica. Frente ao mar, o hotel tem muito luxo, com ótimos restaurantes, e interiores com uma decoração, mais uma vez, duvidosa. 3. Palácio do Parlamento, Bucareste, Romênia Considerado o maior prédio administrativo do mundo, o Palácio do Parlamento de Bucareste é uma mostra em tamanho gigante da arquitetura burocrática da europa do leste comunista. Construído sob a ditadura de Nicolai Ceausescu, o prédio tem doze andares e mais de 1.100 quartos. Para construir esta edificação em 1984, as autoridades romenas removeram boa parte do centro histórico de Bucareste, incluindo 30.000 residências e 28 igrejas. 4. Torre de Televisão Zizkov, Praga, República Tcheca Com 216 metros sobre três pilares de concreto, com formas cúbicas e ares de foguete espacial, a Torre de Televisão Zizkov, com certeza, não passa desapercebida em meio à paisagem da bela arquitetura tradicional de Praga. A torre foi construída entre 85 e 92 e causou muita polêmica com os habitantes da cidade. A torre já foi conhecida por tchecos como “Jakesuv PRST” ou “dedo de Jake”, uma referência ao Milos Jakes, o detestado Secretário Geral do Partido Comunista da então Checoslováquia na época em que o prédio foi erguido. 5. Experience Music Project, Seattle, Estados Unidos O Experience Music Project, conhecido como EMP, é um centro cultural de Seattle que funciona como sala de shows, museu interativo do Rock e museu de ciência ficção. Financiado por Paul Allen, um dos fundadores da Microsoft, o EMP custou US$ 240 milhões e o arquiteto Frank Gehry se inspirou numa das muitas guitarras que Jimi Hendrix (nascido em Seattle) quebrou em sua curta carreira. O resultado não lembra bem isso, mas sim uma série de formas futuristas sem muita coerência e cores brilhantes e estranhas. 6. Mausoléu de Ho Chi Minh, Hanói, Vietnã   Líder do Vietnã entre 1945 e 1969, Ho Chi Minh tinha deixado claro seu desejo de ser cremado quando morresse. Seu pedido foi ignorado pelos líderes socialistas do país e para piorar, seu corpo foi colocado em um mausoléu cinzento e sem graça na capital, Hanói, que pouco mostra a importância do líder na história do país. 7. Catedral Metropolitana, Liverpool, Inglaterra A arquitetura de cidades industriais do oeste da Inglaterra, como Manchester ou Liverpool, é conhecida por sua falta de beleza. A Catedral Metropolitana de Liverpool, projetada na década de 60, colabora com a fama em questão, pois parece uma gigantesca tenda de concreto, cercada por vitrais e grandes colunas de alumínio. 8. Portland Building, Portland, Estados Unidos Quando foi inaugurado no centro de Portland em 1982, o Portland Building, prédio municipal, causou uma impressão de modernidade e design. Com o tempo, a feiúra deste edifício quadrado de quinze andares, com janelinhas e formas esquisitas, ficou cada vez mais clara aos olhos do habitantes de Portland. 9. Fang Yuan Building, Shenyang, China Shenyang, no estado de Liaoning, no leste da China, tem como principal curiosidade o Fan Yuan Building. O prédio, de 25 andares, foi projetado pelo arquiteto CY Lee, que fez um trabalho muito melhor com o arranha-céu Taipei 101, em Taiwan. O Fan Yuan Building tem uma base retangular da qual parte uma ¿moeda¿ futurista, com painéis de vidro e círculos dourados. 10. Prédio da Petrobras, Rio de Janeiro, Brasil Uma das maiores empresas brasileiras, a Petrobrás, tem sua sede em um prédio projetado em 1967 no centro do Rio de Janeiro. A edificação é escura durante o dia, mas à noite fica parecendo uma nave espacial por causa da intensa iluminação combinada às linhas modernistas do prédio. Faz também referência ao jogo Lego. Veja Mais  

23 de janeiro de 2012

Conheça a convenção do seu condomínio

Durante a procura por um apartamento para alugar ou comprar, o preço, a localização e o tamanho do imóvel são itens que costumam pesar na decisão. Mas você procura saber sobre a convenção do condomínio? Antes de fechar negócio, é bom se informar, pois as regras nem sempre agradam a moradores novos. O documento traz informações importantes sobre despesas, regras de convivência, multas e uso das áreas comuns. “(A convenção) é a constituição do condomínio. Todas as regras internas devem estar neste documento, incluindo as proibições, permissões, assim como os direitos e deveres do morador. Cada condomínio redige a sua, assim que começa a ocupação pelos moradores”, explica o diretor comercial e de locações da Primar Administradora de Bens, Carlos Samuel. É na convenção também que é determinado o que será decidido pelas assembleias gerais ordinárias e extraordinárias, como deverá ser feita a convocação dessas assembleias, qual o “quorum” necessário para cada modalidade de deliberação. A validação do documento deve ser feita por pelo menos dois terços do total de condôminos e inclui o regimento ou regulamento interno, que trata do dia a dia do condomínio, podendo chegar a detalhes como horário e formas de utilização dos equipamentos de lazer. Trata ainda do relacionamento entre os condôminos e os empregados do prédio, contém as proibições de utilização de elevadores por entregadores, estabelece o tamanho dos animais admitidos no edifício. A falta de conhecimento sobre a convenção condominial pode, na opinião do vice-presidente do Sindicato de Habitação do Rio (Secovi Rio), Manoel Maia, causar transtornos para o morador e para os vizinhos. Um problema que tem sido recorrente no Rio é a sublocação de apartamentos ou quartos sem a aprovação pela convenção condominial. “É importante para quem está alugando um apartamento, saber quais são as regras daquele edifício. Tem condomínio que proíbe a sublocação, por exemplo, com o objetivo de não ameaçar a segurança e o ambiente familiar. Queixas relacionadas a animais e horário permitido para obras no imóvel também são recorrentes, devido à falta de conhecimento das normas do edifício”, explica o vice-presidente do Secovi. Veja Mais  

23 de janeiro de 2012

Quer investir em imóveis? Confira 10 dicas para se dar bem neste mercado

SÃO PAULO – Os imóveis sempre foram considerados no Brasil uma opção segura e atrativa de investimentos. Nos últimos anos, principalmente, a forte alta no preço dos empreendimentos fez com que muitas pessoas começassem a se interessar ainda mais por este este tipo de aplicação. E você, já pensou em investir em imóveis? Acha que eles ainda podem trazer uma boa rentabilidade? Então confira as dicas do vice-presidente do Ibef (Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças) e autor do livro “Imóveis, Seu Guia Para Fazer da Compra e Venda um Grande Negócio”, Luiz Calado. 1 – Procure se antecipar às melhorias que podem valorizar as regiões Antes de decidir pela compra de um imóvel para investir, é importante tentar se antecipar às melhorias que podem valorizar as regiões. “Se o metrô já estiver naquela região, não dá pra ter nenhum retorno excepcional. Mas se ainda vão construir, se ainda estiver no planejamento, tem um potencial de valorização grande”, ressalta. Um grande centro comercial, ou um shopping center também podem valorizar a região e o imóvel. “Foi exatamente o que aconteceu ali naquela região do shopping Bourbon, perto do Parque Antártica (zona oeste da cidade de São Paulo)”, afirma Calado. Além disso, parques públicos também agregam valor às áreas em que estão integrados. “Os imóveis perto do Parque do povo (no Bairro do Itaim Bibi, em São Paulo) registraram uma grande alta”, diz Calado. 2 – Converse com corretores antes de comprar O especialista lembra que os corretores têm acesso privilegiado às informações e a tudo o que está acontecendo no mercado imobiliário. “Se você mostrar para o corretor que tem interesse real de investir e que procura alguma oportunidade, ele vai trabalhar para você”, diz. “Às vezes, as pessoas querem investir sem falar com ninguém. Mas a escolha pode não ser o melhor investimento para o momento”, alerta. 3 – Converse com quem mora e trabalha na região Pesquisar e obter informações sobre o local onde está localizado o imóvel é outra dica de Calado. “O comércio local, como mercadinhos, padaria, que atendem principalmente as pessoas daquele bairro, são ideais para pesquisar sobre a região. Geralmente as pessoas gostam de falar e é interessante você ouvir o que a pessoa acha do bairro, se tem aumentado demanda, quais são os problemas, etc”, aponta. Ele lembra que alguns investidores compram o imóvel sem ao menos visitá-lo, o que é um erro. “Tem que tomar muito cuidado com isso”, afirma. 4 – Defina seu objetivo (ganho de capital ou aluguel) Antes de comprar um imóvel para investir, o especialista ressalta que é importante definir o seu objetivo: “Você quer ganho de capital (comprar apenas para revender depois, mais caro) ou rentabilidade com aluguel?” questiona. “Com base neste objetivo, converse com os corretores”, continua. 5 – Controle a euforia em relação à rentabilidade passada – ela não garante ganhos no futuro O especialista lembra que comprar um imóvel é uma decisão que precisa ser muito bem pensada e estudada. “Não é só porque subiu muito nos últimos anos, que o investimento vai continuar dando um retorno expressivo”, diz. Por isso, ele recomenda que o investidor não se empolgue com o passado. “Quando você consulta o histórico de rentabilidade de um fundo de investimento, sempre tem a informação de que retorno passado não é garantia de retorno futuro. Para imóveis, deveria ter algo parecido”, diz. 6 - Fique atento às oportunidades das incorporadoras Observar os anúncios de jornais com oportunidades das incorporadoras é outra dica de Calado. “Tenho visto grandes incorporadoras oferecendo as últimas unidades de um imóvel já pronto. Isso geralmente representa uma boa oportunidade para quem quer investir. Não é um imóvel usado, mas sim um recém construído”, afirma. 7- Olhe para outras regiões e não apenas para perto de onde você mora Quem quer investir não deve restringir sua escolha à região onde sempre morou ou que mais gosta. “Não é só porque eu moro em um bairro que vou deixar de olhar uma ótima oportunidade em uma outra região da cidade”, afirma. “O investidor precisa ter uma visão mais abrangente”, continua. 8 – Fundos imobiliários podem ser boa opção para investir em imóveis comerciais De acordo com o especialista, uma boa oportunidade também está surgindo com os fundos imobiliários que compram vários imóveis. “Acompanho a indústria de fundos há 11 anos e notei que o perfil desses fundos mudou um pouco. Antes, o fundo tinha um único imóvel. Agora, já existem vários fundos que levantaram capital para investir em diversos imóveis comerciais. Isso pode afetar positivamente este mercado, mesmo considerando que o preço do imóvel comercial já está chegando em um nível que inviabiliza grande altas”, diz. 9 – Mantenha-se atualizado Buscar sempre mais conhecimento e se manter atualizado é outra dica importante para conseguir sucesso no universo dos investimentos em imóveis. “Atualize-se lendo os jornais, revistas e livros”, aconselha. 10 – Não adianta ter pressa Por fim, o famoso ditado “a pressa é inimiga da perfeição” se encaixa bem quando o assunto é o investimento em imóveis. Por isso, o ideal é que o investidor tome suas decisões com consciência e sem afobação. “Não tenha pressa e evite entrar em uma euforia”, finaliza Calado. Veja Mais  

23 de janeiro de 2012

O centro está em alta

Quando o assunto é o mercado imobiliário de Ribeirão Preto, muito se fala da Zona Sul da cidade. A área nobre é, hoje, o principal vetor de crescimento do município, seguida de perto pela Zona Leste. Esses locais abrigam os lançamentos de alto padrão das grandes construtoras e atraem a atenção do público, tanto para os residenciais quanto para os comerciais. Entretanto, há um outro espaço urbano que vem se destacando nesse cenário nos últimos anos: o centro. A área, antes considerada ultrapassada e, de certa forma, desprestigiada, ganhou novos ares de modernidade e saltou aos olhos dos investidores. Assim, a procura por imóveis na região cresceu consideravelmente. Seguindo a lei de equilíbrio entre oferta e procura, o preço do m² logo foi elevado. Segundo João Paulo Fortes Guimarães, diretor comercial da imobiliária Fortes Guimarães, a valorização, em alguns casos, chegou a marca de 30% nos últimos 12 meses. “A relação dos preços varia muito, de acordo com a localização, a idade e as características do empreendimento. Existem opções para todos os bolsos. O cliente pode encontrar desde um apartamento sem garagem no centro antigo com o m² valendo R$ 1.000,00, até um apartamento de um dormitório próximo ao Shopping Santa Úrsula a R$ 4.000,00 o m²”, explica. Já na parte comercial, os imóveis são negociados a R$ 10.000,00 o m² ou mais. Para o diretor, vários fatores contribuíram para essa tendência. A região passa por um processo de revitalização que prevê diversas melhorias em infraestrutura e qualidade de vida, o que gera uma grande expectativa em torno do local. “Além disso, temos que falar do excelente custo-benefício. Ao subir, o preço das construções eleva também o valor dos edifícios já prontos do centro. Mesmo assim, essa quantia ainda está bem distante do preço empregado na região da avenida João Fiusa, por exemplo”, comenta João Paulo. Há, ainda, o fator de praticidade, já que na área é possível ir a pé a diversos pontos de comércio, serviços e entretenimento. Segundo Adair Porfírio, diretor da Piramid Imóveis, esse é um forte motivo para a valorização. “O morador fica perto de tudo, de todo tipo de comércio, inclusive um shopping center, sem a necessidade de qualquer meio de transporte, como ônibus ou carro. Justamente por isso, o local normalmente é preferido por pessoas mais idosas, que não dirigem ou não possuem veículo. Para finalizar, as plantas do centro costumam ter uma área útil bem maior”, revela Adair. Entre os pontos em maior evidência, o diretor ressalta o calçadão, por causa do interesse por imóveis comerciais. Quanto aos residenciais, o foco fica na rua Campos Salles e adjacências, incluindo o entorno do Shopping Santa Úrsula. Da mesma forma que as vendas estão aquecidas, as locações também cresceram. Só para se ter uma ideia, um imóvel para alugar fica vago, em média, três meses. Segundo Adair, na região central, essa estatística cai para um mês. Sérgio Valente, diretor da Santa Maria Imobiliária, também constatou o potencial elevado desse setor do município e acredita que o fortalecimento tende a continuar nos próximos anos. “Com certeza, todos ganham com essa situação. O centro está gerando ótimos negócios, tanto para venda quanto para locação de imóveis comerciais e residenciais. Ainda existem muitos prédios mais antigos, mas, aos poucos, as coisas estão mudando para melhor. Os sobrados e imóveis térreos, por exemplo, são facilmente reformados e dão um ar de contemporaneidade ao visual do centro. Ainda vamos ouvir falar muito bem dessa região”, conclui. A opinião do consumidor Recentemente, o empresário David Spósito Júnior alugou um imóvel no centro para instalar sua empresa. Segundo ele, a tarefa foi árdua. “Hoje está muito difícil encontrar um imóvel para locação em condições perfeitas para uso, situado em uma região de fácil acesso e com preço justo”, afirma. Depois de muita procura, encontrou um espaço amplo e arejado, adequado para desempenhar suas funções. Serão necessários apenas alguns reparos e modificações para que o local seja inaugurado. O endereço definido pelo empresário foi o centro da cidade. “Pensei em inserir a minha empresa em uma área de movimentação. Ao lado, encontro comércios, restaurantes e bancos, o que ajuda a aumentar o fluxo de carros e de pessoas, contribuindo para a visualização constante da minha marca. Além disso, o centro passa por uma valorização extremamente atrativa. Tenho certeza que meus clientes vão gostar da minha escolha”, finaliza David. Revista Revide - 22/12/11 Veja Mais    

19 de janeiro de 2012

Venda de casa nova é a menor em 5 anos

Residências comercializadas em SP em 2011 chegarão a 31 mil, soma mais baixa desde 2006, afirma sindicato. Até novembro de 2011, foram negociadas 24,5 mil unidades, total 20,8% menor que o de igual período de 2010. A venda de residências novas na capital paulista em 2011 foi a menor em cinco anos. Foram comercializadas cerca de 31 mil unidades, segundo estimativa do Secovi-SP (Sindicato da Habitação). O número não era tão baixo desde 2006, quando foram negociados 28,3 mil imóveis. De janeiro a novembro do ano passado, as vendas somaram 24,5 mil unidades, de acordo com levantamento da instituição que vai ser divulgado hoje. Esse total é 20,8% menor que o do mesmo período de 2010. O estudo considera imóveis com três anos no máximo. A velocidade de venda também diminuiu. O percentual de residências comercializadas sobre o total oferecido caiu de 22,7%, em média, nos primeiros 11 meses de 2010 para 13,9% em 2011. A perda de ritmo do mercado imobiliário residencial também é percebida na região metropolitana de São Paulo, em que foram vendidas, de janeiro a novembro de 2011, 45,1 mil unidades -22,3% menos que no mesmo período do ano anterior. "O resultado de 2011 refletiu a desaceleração da economia do país e a demora do governo federal em liberar as novas regras para o programa Minha Casa, Minha Vida, segmento em que as vendas são mais fortes", diz Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP. A regulamentação, que foi publicada em agosto, aumentou o valor máximo dos imóveis incluídos no programa em São Paulo, no Rio e no Distrito Federal para R$ 170 mil. "Além disso, a recuperação dos preços [dos imóveis] entre 2009 e 2011 também contribuiu para a redução do ritmo das vendas." Eduardo Zaidan, vice-presidente de economia do SindusCon-SP (sindicato da construção), afirma que "é muito natural" que o mercado imobiliário cresça a um ritmo menor. "A expansão dos últimos anos era insustentável. Estamos passando por uma acomodação", diz ele. Zaidan destaca que consumidores e construtoras estão se planejando melhor. "O setor imobiliário crescerá menos em 2012, mas ainda acima do PIB (Produto Interno Bruto) do país", diz Alexandra Almawi, economista da Lerosa Investimentos. LANÇAMENTOS Os dados do Secovi-SP mostram que, em relação aos lançamentos de imóveis residenciais na capital paulista, a quantidade entre janeiro e novembro de 2011 foi praticamente a mesma observada em igual período de 2010, com ligeiro aumento de 1,3% (para 30,6 mil unidades). A previsão é que o número fique entre 36 mil e 38 mil no fechamento de 2011, incluindo o mês de dezembro -em 2010, foram 38,2 mil-, e em 38 mil em 2012. Preço não deve cair, afirmam especialistas A queda nas vendas de residências novas em São Paulo não deve se traduzir em redução de preços, na avaliação de sindicatos, imobiliárias e consultores ouvidos pela Folha. De acordo com os especialistas, haverá uma estabilização dos valores, que passarão a acompanhar os índices de inflação. Mas uma desvalorização é improvável, principalmente em razão da escassez e dos altos custos de terrenos na cidade. "Além disso, as incorporadoras estão cada vez mais atentas ao potencial de venda ao decidir por um lançamento, controlando a oferta", afirma Eduardo Zaidan, do SindusCon. Fátima Rodrigues, diretora-geral de vendas da imobiliária Coelho da Fonseca, diz que 2012 começa em São Paulo com um estoque de imóveis novos maior que o do início de 2011, em razão do grande número de lançamentos no bimestre passado. "Mas esses imóveis que entram têm um preço mais elevado; portanto, não puxam valores para baixo", diz Rodrigues. Veja Mais  

17 de janeiro de 2012

Construção civil em Sertãozinho tem alta

As novas construções aquecem o setor da construção civil em Sertãozinho. No ano de 2010 foram 896 plantas aprovadas pela prefeitura da cidade. Em 2011 foram 1.005 aprovações. Até agora, o aumento foi de 12%. Depois que o projeto para a construção de apartamentos e casas ou imóveis comerciais é aprovado no setor competente do município, o investidor tem um prazo de dois anos para iniciar a construção. De acordo com o corretor de uma construtora da cidade, Mateus Ferreira Balieiro, esse crescimento se deve ao fato de que Sertãozinho tinha, até então, uma carência de grandes empreendimentos, como novos loteamentos. Conforme empresários, um dos motivos que alertaram os investimentos foi a alta nos aluguéis. A compra de imóveis na cidade não é apenas para moradia. O setor também registra movimentação de investidores, que compram o imóvel na planta para vender depois, apostando no crescimento do segmento e na expansão de negócios na região. "Com poucas opções de novos imóveis o aluguel dispara. As construtoras perceberam isso e começaram os investimentos", fala Balieiro. Venda rápida Uma área com 900 lotes, lançada em junho do ano passado, vendeu 700 deles em 50 dias. Essa é uma das razões que levam as construtoras a acreditarem que a tendência da construção civil na cidade é continuar crescendo nos próximos anos. "Nos próximos cinco anos pelo menos mais 10 mil lotes estarão prontos, à disposição dos compradores, e Sertãozinho tem força compradora para manter a tendência crescente", diz Balieiro. Preço A menor faixa de preço de um lote na cidade é de R$ 65 mil, por terreno de 240 metros quadrados, em áreas populares. Em bairros considerados mais nobres, um lote de 260 metros quadrados custa pelo menos R$ 105 mil. Para o secretário de Planejamento, Alberto Domingues Canovas, os loteamentos populares e conjuntos habitacionais também foram muito responsáveis pelo crescimento. "A atual economia do Brasil como um todo interfere, mas principalmente a facilidade de conseguir financiamentos para a construção de imóveis", fala Canovas. Veja Mais  

15 de janeiro de 2012

Dicas Gerais mercado de locações de imóveis

Adair Antonio Porfírio, diretor da Piramid Imóveis, uma das imobiliárias mais conceituada e significativa de Ribeirão Preto e região concede entrevista para o portal Ribeirão Preto Online, e esclarece algumas dúvidas sobre o mercado de locações de imóveis.

14 de janeiro de 2012

Empresário inova e cria simulador da construção

 Ao desenvolver uma campanha de incentivo à construção de casas para uma empresa de loteamentos de lazer, o arquiteto Marcelo Brigido percebeu que a falta de conhecimento e informação são os principais problemas de quem administra uma obra por conta própria. Por isso, ele abriu a empresa de arquitetura KMA2 e desenvolveu um simulador que calcula os custos e a quantidade de material para realizar uma obra. Para atender a esse nicho de mercado, o empresário transformou a inovação em um serviço dentro de um site com conteúdo especializado e gratuito sobre o assunto, o Minha Casa Via Web. O projeto recebeu aporte da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), foi incubado no Cietec e rendeu até um embrião – o Arquitecasa, portal que reúne dados sobre reforma e decoração. Dados da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco) apontam que o segmento de construção autogerida movimenta R$ 48 bilhões por ano no Brasil. Além disso, levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) mostra que apesar do ‘boom’ na comercialização de imóveis financiados, 54% das vendas de material para construção ainda são feitas para o consumidor final, enquanto 35% vão para as construtoras. “Depois do BNH, o Brasil não teve uma política habitacional bem definida até o Minha Casa, Minha Vida. E o sonho da casa própria não deixou de existir, o que fortaleceu a cultura do faça você mesmo”, afirma o empresário Marcelo Brigido. O portal Minha Casa Via Web foi lançado em 2009 e logo chamou a atenção da classe C ao associar conteúdo gratuito com serviços de baixo custo – fazer um orçamento no simulador custa menos de R$ 30. “Foi um movimento natural e não planejado porque o site não foi criado com um público definido”, conta. Em 2010, quando a KMA2 recebeu aporte de R$ 120 mil do Finep para investir em consultorias de gestão, Brigido constatou que também poderia chamar a atenção das classes A e B. Para isso acontecer, ele precisaria ampliar o portfólio de serviços e fazer melhorias tecnológicas. Para não afetar os resultados do Minha Casa Via Web, que registra uma média de 36 mil usuários por mês, optou por criar um novo endereço na web. Assim nasceu o Arquitecasa, lançado no ano passado, que também oferece dados sobre reforma e decoração. A receita do site, que soma 20 mil acessos por mês, surge da venda das consultas ao simulador e agora por uma nova ferramenta, lançada ontem. Trata-se de uma espécie de rede social na qual o arquiteto pode criar um perfil e ser avaliados pelo seu desempenho. Nos próximos meses o empresário ainda lançará uma calculadora ambiental e um sistema no qual a pessoa compra o material necessário para a obra após o usar o simulador. A meta é recuperar em dois anos o investimento de R$ 400 mil. Por isso, Brigido já organiza a estrutura da empresa para atrair investidores. Mercado – A consultora de planejamento estratégico que ajudou a KMA2, Maria Rita Barbi, diz que há demanda no mercado por negócios que ofereçam informação qualificada associada a serviços. “A internet deu liberdade para o usuário buscar informação, mas nem todo lugar traz conteúdo de qualidade. Oferecer esse filtro, associado a serviços, é um modelo de negócio com força” afirma. Veja Mais    

14 de janeiro de 2012

0
|
0