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Notícias

Uma casa como marco

Patrimônio de Ribeirão Segunda reportagem da série conta os segredos da Casa da Carmuru, tombada pelo Estado e uma ‘mansão para a época’A Casa da Avenida Caramuru, um dos bens tombado pelo Estado mais antigos da região, é só uma parte da propriedade construída no final do século 19. Sede de uma chácara que abarcava as duas margens do Ribeirão Preto, a casa tornou-se um marco do crescimento financeiro da cidade. A Casa da Caramuru é o tema da segunda reportagem da série Segredos do Patrimônio, que a Gazeta publica aos domingos. "Era uma mansão para a época. Os dois salões da casa eram imensos e sempre havia festas. O casamento dos meus pais foi comemorado lá", contou Anna Carmen Salomone Lollato Pereira, 76 anos, cuja família foi proprietária da casa de 1920 a 1961. Dois leões erguidos por colunas que não existem mais (um deles, inclusive, teria sido doado a "um clube de futebol da cidade") formavam o portal de entrada. Do lado direito, onde hoje há um comércio, havia tocas construídas para os coelhos. "Tinha uma horta maravilhosa e um caminho até um bambuzal nos fundos. Ao lado da entrada havia uma saleta para chapeleira. A varanda dava a volta na casa e ia até a primeira janela (à direita). Mas hoje a loja tampa o melhor da vista", afirmou Anna. Adquirido pela família Villalobos, o local recebeu a fachada em 1890, mas há indícios históricos de que já estivesse edificada em 1883. Segundo Antonio Villalobos, 71 anos, neto do primeiro proprietário, André Maria Ferreira Villalobos, a casa foi feita como moradia para a família. "Quando meu avô voltou para Portugal e vendeu a casa, eu nem era nascido. Mas embora muitos façam uma ligação com o café, ele nunca foi fazendeiro. Era comerciante", contou Antonio. Em 1947, a chácara foi loteada, dando origem à Vila Salomone (a rua do portal dos leões foi aberta e foi nomeada de Antonio Salomone, em homenagem ao patriarca da família italiana que adquiriu a propriedade dos Villalobos). Segundo Anna, a família chegou a fazer uma oferta para recomprar a casa após o tombamento, em 1988, mas que o preço estava muito alto. "Deveriam ter tombado 30 anos antes porque ela estava perfeita. Hoje nem sei o que é possível recuperar", lamentou Anna. Para Cláudio Bauso, membro dos conselhos de Cultura e de Patrimônio municipais, a casa ainda tem chances de recuperação, apesar do mal estado de conservação. "Vamos precisar de uma análise mais profunda, mas é uma casa com fundações sólidas e que ajudará a alavancar outras restaurações na cidade" , disse Bauso Parte cultural ainda é pouco conhecida RESTAURO. Este ano, após decisão judicial responsabilizando atual proprietário, Estado e Prefeitura por terem deixado o patrimônio histórico se degradar, os governos devem iniciar o projeto de restauro (uma cobertura sobre o telhado quebrado será posta já em outubro). A secretaria de Cultura, Adriana Silva, disse que a ideia inicial é usar o local como sede do conselho de patrimônio e museu sobre a própria casa. Cláudia Morrone, presidente do conselho, aprovou a sugestão e disse que isso viabilizaria o acesso da população à história desse bem. (DC)    

27 de setembro de 2009

Paulistanos disputam para alugar imóveis de um e dois quartos na cidade

Rio de Janeiro - A fila de candidatos para aluguel de imóveis de um e dois quartos praticamente triplicou nos últimos dois anos na cidade de São Paulo. Essa fila é engrossada diariamente por estudantes de classe média (muitos vindos do interior), casais novos, funcionários transferidos e pessoas que estão começando a vida economicamente ativa, todos com renda suficiente para pagar entre R$ 1 mil e R$ 1,5 mil mensalmente de aluguel. Com essa demanda crescente, muitos chegam a esperar de dois a quatro meses para entrar no imóvel desejado. “Para alugar um imóvel de um e dois quartos em boas condições e na localização desejada, tem que esperar. Não tem outro jeito - resume Roseli Hernandes, gerente de locação da Lello Imóveis, empresa que tem 13 filiais, com imóveis em todas as regiões da cidade.” Como esses apartamentos estão escassos, Roseli tem oferecido como opção imóveis maiores (de três quartos), mas com uma adequação no preço, dependendo, claro, da sua localização. Segundo ela, a curto prazo, não existe solução para essa situação, já que as empresas pararam por um tempo de construir prédios para essa faixa de público e os existentes estão praticamente todos alugados. “Muitos inquilinos, antes de mudar, já trazem um parente ou conhecido para transferir o contrato de locação para o nome dele, de modo que o imóvel nem chega a ser anunciado”, afirma Roseli.

22 de setembro de 2009

Arquitetos se inspiram no clima dos armazéns e galpões para criar ambientes do Casa Cor Rio

  Decoração no clima do porto no Casa Cor Rio (Fotos: Divulgação) Rio de Janeiro - No século passado, as cidades assistiram a mudança de endereço de atividades portuárias e industriais. Armazéns, galpões e depósitos ficaram no abandono, sob ação da corrosão do tempo. Hoje, essa arquitetura peculiar, ampla e com estrutura em ferro cede, no entanto, seus espaços para atividades culturais, serviços e até para moradia. Nos projetos de decoração do Casa Cor 2009, arquitetos se inspiram no estilo dos armazéns para dar novas roupagens aos ambientes da Tribuna Popular do Jockey Club. O gênero rústico e o tom inacabado são revelados nas cores neutras, nos objetos decorativos, na iluminação e nos materiais utilizados para criação de móveis e estruturas de acesso aos ambientes. “Acho que pode ser uma nova tendência. Com a revitalização da Zona Portuária do Rio, a atmosfera dos galpões está inspirando projetos de decoração, valorizando esses espaços de pé-direito alto, sem divisórias tradicionais. No Casa Cor, percebe-se a transferência desta atmosfera para a ambientação, para os móveis e também para a iluminação”, diz Patrícia Meyer, organizadora do evento. No estúdio atelier, os arquitetos Mário Santos, Eliane Amarante e Denise Niemeyer se aproveitaram da volumetria do ambiente e das cores fechadas. Objetos decorativos em ferro fundido e iluminação baixa fazem parte da decoração. Um quadro azul assinado por Burle Marx faz um contraponto com o tom do espaço. O ambiente é composto por dois andares. No primeiro fica a sala e no segundo, um mezanino guarda o quarto e banheiro. O acesso ao espaço superior é feito por uma escada de madeira com corrimão de ferro. Estúdio do estudante: móveis feitos de conteineres de madeira Um antigo almoxarifado foi transformado em restaurante pela arquiteta Solange Medina. Na parede, tijolos maciços, enquanto o piso é revestido por um laminado de madeira. O teto merece atenção especial pelo seu gradeado de ferro e as mãos francesas. “Aproveitei todos os elementos do almoxarifado na decoração, que estão dispostos de uma maneira displicente, sem preocupação com a estética, mas sim, com a arquitetura. A mistura desses elementos com as mesas de aço, cadeiras de palha e com o piso deu um resultado que nos remete ao Cais do Porto restaurado”, explica Solange Medina. Restaurante inspirado no clima dos armazéns Containeres de madeira ganharam nova leitura no estúdio do estudante, projetado por Ângela Leite Barbosa que foram transformados em mesas, estantes, cama e pia. Além disso, são facilmente desmontáveis e transportáveis. Nas paredes, a arquiteta optou pelo tom neutro, o que remete o observador ao espaço dos galpões. A roldana da porta divisória entre a sala e o quarto ficou exposta, propositadamente, para dar esse toque do inacabado, próprio dos armazéns.

22 de setembro de 2009

Proteção qualificada

Apesar de não ser responsável pela segurança total de um prédio ou condomínio, o porteiro precisa ter sensibilidade para identificar situações de perigo. E com a percepção desta e de outras necessidades, como conhecimentos básicos em informática, algumas empresas têm investido em profissionais mais qualificados. De acordo com o Observatório do Emprego e do Trabalho, a profissão de porteiro e vigia além de ter empregado mais pessoas estes ano em comparação ao ano passado, também já exige mais instrução dos profissionais. Dos 4.109 porteiros e vigias no cargo até julho deste ano, 46,33% têm o ensino médio completo. E o número de contratados analfabetos caiu 34,78%. Para o proprietário da agência de empregos Parceria RH, Aparecido Scandiussi Filho, os dados refletem a necessidade de pessoas mais qualificadas para o cargo. Mas o grau de escolaridade, apenas, não garante a contratação. “As empresas geralmente procuram pessoas que tenham, além de instrução, conheçam normas de segurança e saibam atender o público. Os profissionais com idades entre 30 anos e 50 anos também têm preferência por estarem mais aptos a aprender e por serem mais estáveis no emprego.” E com o novo contexto de informatização da segurança da maioria dos prédios e condomínios, ainda há uma outra exigência comum. “Tem empresas que ainda pedem experiência no cargo, mas não são todas. Hoje a necessidade básica é saber informática”, disse Scandiussi. Segundo João Gustavo de Carvalho, presidente do Sindicato dos empregados em Condomínios e Edifício de Ribeirão Preto e Região, por causa do novo tipo de segurança destes locais, o sindicato deve intensificar os cursos de qualificação em 2010 aos associados. Ele afirmou que cerca de 800 porteiros já são associados, o que significa, cerca de 95% do total de profissionais da área. Os homens continuam predominando nas portarias. Mas na cidade o número de mulheres no cargo aumentou de 172 em julho de 2008 para 210 no mesmo período de 2009. “Assim como nas outras profissões elas também estão conquistando espaço nas portarias”, disse Scandiussi. Se atualizar é preciso também Algumas habilidades que se desenvolvem com o tempo ajudam a ter sucesso na profissão. No entanto, a necessidade de atualização também é comum entre os profissionais que estão empregados há muito tempo em um único local. O porteiro José Márcio, 44 anos, trabalha há 11 anos no mesmo prédio. Ele contou que a profissão exige experiência e habilidades que vão além das funções básicas como atender quem chega e quem sai do prédio. “A profissão de porteiro não é apenas atender telefone, o interfone e anotar recados. Trabalhar em portaria exige conhecimento, tem que prestar atenção na movimentação dentro e fora do condomínio. Com o tempo a gente consegue visualizar movimentos estranhos e com isso é mais difícil ocorrer assaltos.” Mesmo com experiência, Márcio afirmou que é necessário se atualizar. “Tenho cursos de informática e sempre procuro me atualizar em todos os aspectos que melhore meu desempenho.” (LA)

21 de setembro de 2009

Proteção qualificada

Apesar de não ser responsável pela segurança total de um prédio ou condomínio, o porteiro precisa ter sensibilidade para identificar situações de perigo. E com a percepção desta e de outras necessidades, como conhecimentos básicos em informática, algumas empresas têm investido em profissionais mais qualificados. De acordo com o Observatório do Emprego e do Trabalho, a profissão de porteiro e vigia além de ter empregado mais pessoas estes ano em comparação ao ano passado, também já exige mais instrução dos profissionais. Dos 4.109 porteiros e vigias no cargo até julho deste ano, 46,33% têm o ensino médio completo. E o número de contratados analfabetos caiu 34,78%. Para o proprietário da agência de empregos Parceria RH, Aparecido Scandiussi Filho, os dados refletem a necessidade de pessoas mais qualificadas para o cargo. Mas o grau de escolaridade, apenas, não garante a contratação. “As empresas geralmente procuram pessoas que tenham, além de instrução, conheçam normas de segurança e saibam atender o público. Os profissionais com idades entre 30 anos e 50 anos também têm preferência por estarem mais aptos a aprender e por serem mais estáveis no emprego.” E com o novo contexto de informatização da segurança da maioria dos prédios e condomínios, ainda há uma outra exigência comum. “Tem empresas que ainda pedem experiência no cargo, mas não são todas. Hoje a necessidade básica é saber informática”, disse Scandiussi. Segundo João Gustavo de Carvalho, presidente do Sindicato dos empregados em Condomínios e Edifício de Ribeirão Preto e Região, por causa do novo tipo de segurança destes locais, o sindicato deve intensificar os cursos de qualificação em 2010 aos associados. Ele afirmou que cerca de 800 porteiros já são associados, o que significa, cerca de 95% do total de profissionais da área. Os homens continuam predominando nas portarias. Mas na cidade o número de mulheres no cargo aumentou de 172 em julho de 2008 para 210 no mesmo período de 2009. “Assim como nas outras profissões elas também estão conquistando espaço nas portarias”, disse Scandiussi. Se atualizar é preciso também Algumas habilidades que se desenvolvem com o tempo ajudam a ter sucesso na profissão. No entanto, a necessidade de atualização também é comum entre os profissionais que estão empregados há muito tempo em um único local. O porteiro José Márcio, 44 anos, trabalha há 11 anos no mesmo prédio. Ele contou que a profissão exige experiência e habilidades que vão além das funções básicas como atender quem chega e quem sai do prédio. “A profissão de porteiro não é apenas atender telefone, o interfone e anotar recados. Trabalhar em portaria exige conhecimento, tem que prestar atenção na movimentação dentro e fora do condomínio. Com o tempo a gente consegue visualizar movimentos estranhos e com isso é mais difícil ocorrer assaltos.” Mesmo com experiência, Márcio afirmou que é necessário se atualizar. “Tenho cursos de informática e sempre procuro me atualizar em todos os aspectos que melhore meu desempenho.” (LA)

21 de setembro de 2009

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"Nada mais tolo que o orgulho, mais odioso que a intolerância, mais perigoso ou ridículo que a vaidade".

19 de setembro de 2009

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"Nada mais tolo que o orgulho, mais odioso que a intolerância, mais perigoso ou ridículo que a vaidade".

19 de setembro de 2009

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"Nada mais tolo que o orgulho, mais odioso que a intolerância, mais perigoso ou ridículo que a vaidade".

19 de setembro de 2009

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