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Notícias

FGTS socorre construtoras

Na mesma semana em que descartou liberar recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para os trabalhadores que quiserem participar da capitalização da Petrobras, o governo liberou mais R$3 bilhões em financiamentos do FGTS para construtoras. O novo repasse, que se soma a outros R$3 bilhões já anunciados nos mesmos moldes em dezembro passado, foi oficializado ontem em resolução publicada no Diário Oficial da União. Além disso, mais R$ 2 bilhões deverão ser liberados no próximo ano, o que poderá somar R$ 8 bilhões no total de recursos do FGTS liberados para esse fim. A decisão do governo de capitalizar a Petrobras, dentro do novo marco regulatório do pré-sal, criou polêmica. Os trabalhadores que aplicaram em ações da empresa por meio dos fundos FGTS-Petrobras terão que usar recursos próprios se quiserem acompanhar o aumento de capital da companhia. Caso contrário, terão suas ações diluídas e, assim passarão a receber uma fatia menor dos dividendos. Anteontem, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, alegou que o governo não cogitava liberar o uso do FGTS na capitalização da Petrobras porque os recursos do Fundo de Garantia já estavam sendo usados para outros fins, como o programa Minha Casa, Minha Vida, projetos de saneamento e ações anticíclicas para combater a crise econômica. EM 2010, SETOR DEVE LEVAR MAIS R$ 2 BI - Segundo o governo, a decisão de liberar mais R$3 bilhões para as construtoras teve por objetivo dar mais fôlego, sobretudo, às pequenas e médias empresas do setor, que sofreram com a escassez de crédito causada pela crise internacional. E também melhorar a rentabilidade do próprio FGTS, já que obrigatoriamente tem de alocar seus recursos para financiar habitação. “(Os R$3 bilhões) são suficientes para este ano, que está acabando. É bem provável que liberemos mais R$2 bilhões no Orçamento de 2010″, adiantou ao GLOBO o secretário-executivo do Conselho Curador do FGTS, Paulo Furtado. A medida publicada ontem prevê que o FGTS pode comprar cotas de Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) e de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) e debêntures, com lastro em operações de habitação dessas empresas. A ampliação dos recursos já estava prevista, mas o valor era desconhecido. Em dezembro passado, o governo anunciou um pacote com ações anticíclicas para combater os efeitos da crise. As medidas previam o uso de recursos do FGTS para financiar habitação, saneamento e infraestrutura urbana. No caso da habitação, foram destinados R$3 bilhões do Fundo de Garantia, também por meio da compra de cotas de fundos imobiliários. Todo esse volume já foi utilizado e, por isso, mais R$3 bilhões foram liberados agora. Segundo Furtado, essa medida tem trazido boa rentabilidade ao FGTS. As empresas, via fundos ou debêntures, pagam de retorno ao fundo a variação da Taxa Referencial (TR) mais 7% ao ano, no caso dos empreendimentos para moradias populares, e de TR mais 8,5% ao ano nos demais projetos. No fim do ano passado, o governo liberou outros R$3 bilhões do FGTS para financiar obras de saneamento, também por meio de cotas de fundos de investimentos. E R$1 bilhão foi alocado para bancar empreendimentos de infraestrutura urbana. Em 2000, durante o governo Fernando Henrique Cardoso, o governo liberou os trabalhadores para usarem parte do FGTS para comprar ações da Petrobras, por meio dos Fundos Mútuos de Privatização. Eram papéis da estatal que estavam na mão da União e, por isso, todo o volume levantado - R$1,6 bilhão, em valores da época - foi parar nos cofres públicos, e não na petrolífera. Para os 312 mil trabalhadores que aderiram ao processo, os ganhos obtidos com a alta das ações ultrapassam 1.000% até agora.

09 de setembro de 2009

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"O tempo é muito lento para os que esperam, muito rápido para os que tem medo, muito longo para os que lamentam, muito curto para os que festejam. Mas, para os que amam, o tempo é eternidade..."

07 de setembro de 2009

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"O tempo é muito lento para os que esperam, muito rápido para os que tem medo, muito longo para os que lamentam, muito curto para os que festejam. Mas, para os que amam, o tempo é eternidade..."

07 de setembro de 2009

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"O tempo é muito lento para os que esperam, muito rápido para os que tem medo, muito longo para os que lamentam, muito curto para os que festejam. Mas, para os que amam, o tempo é eternidade..."

07 de setembro de 2009

Cidades da Baixada apresentam particularidades no mercado imobiliário

Cada cidade na região da Baixada Santista apresenta particularidades no seu perfil de mercado imobiliário. "Santos é bastante urbanizada e recebe mais lançamentos voltados para classe média e classe média alta, com dois ou três dormitórios e muitos condomínios-clube", especifica Domingos Nini de Oliveira, diretor do Secovi-SP (sindicato de administradoras e imobiliárias) na Baixada Santista. A expectativa de Bechara Abdalla Neves, secretário de Planejamento do município, é que só a Petrobras leve 6.000 trabalhadores para morar na cidade. "Isso deve gerar mais 20 mil empregos indiretos. É preciso infraestutura para receber essas pessoas". O município está revisando seu Plano Diretor. "Antes, Santos era interessante por causa do porto e do turismo, mas, com a possibilidade de explorar energia, teremos que pensar muito bem o uso do solo da cidade", arremata. Na Praia Grande, além de "empreendimentos também voltados para a classe média", há alternativas "mais compactas e econômicas", observa Oliveira, do Secovi-SP. "O interessante é que um bairro periférico ali fica a 1,5 km da praia". No Guarujá, ele aponta lançamentos de dois ou de três dormitórios para veraneio como as principais opções. "Em geral, a escolha é por imóveis que não estejam muito longe da praia", caracteriza. "O Guarujá ainda é muito voltado para turistas, a maioria das unidades vendidas lá é para segundo imóvel", diferencia Feliciano Giachetta, da FGi Negócios Imobiliários. Já São Vicente é uma aposta de crescimento. "Lá, a verticalização ainda não é muito forte", explica o diretor do Secovi-SP. "A cidade ficou muito tempo sem lançamentos. Ali há demanda por unidades compactas, com plantas atualizadas e vagas de garagem, que os prédios mais antigos não oferecem", argumenta Gil Vasconcelos, superintendente de incorporação da Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário. Naquele município, as unidades da empresa possuem de 50 m2 a 85 m2 e custam de R$ 160 mil a R$ 280 mil. Ponta da Praia Em se tratando dessas quatro cidades, nenhuma região mudou mais do que a Ponta da Praia, em Santos. Divisa com o Guarujá, o bairro, que antes abrigava galpões e dispunha de terrenos livres, hoje dá espaço a condomínios-clube. "A Ponta da Praia era um local menos nobre do que hoje, mas que, com os bons lançamentos, está se consolidando", afirma Paola Alambert, diretora da Abyara Brokers. A área também recebe lançamento da Rossi. "É um empreendimento de alto padrão, com vista para o canal. É opção de moradia para o público da região", explica Klausner Monteiro, diretor da empresa. As unidades têm 189 m2 e são vendidas a R$ 800 mil. MARIANA DESIMONE

07 de setembro de 2009

Imóveis valorizaram até 139 porcento nos últimos 5 anos

Uma análise do mercado de usados nos últimos cinco anos feita pelo Conselho Regional dos Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci) mostrou um aumento de preços generalizado dos negócios na cidade.  Entre os dez mais valorizados, os campeões de aumento de preços são os apartamentos de médio padrão construídos há mais de 15 anos em zonas de classe média e média-baixa, com o Barra Funda, Ipiranga, Bosque da Saúde, Tatuapé, Santana, Santo Amaro e Itaquera. As incorporadoras aferem suas bússolas na direção da classe média: aonde ela vai (ou quer ir) é para onde cresce o principal dos novos lançamentos (Foto: Hélvio Romero/AE) As casas aparecem apenas duas vezes: as de padrão standard, o mais econômico, construídas há mais de 15 anos na Zona E, que concentra bairros da periferia da cidade, como Campo Limpo e Ermelino Matarazzo; e também as casas de médio padrão na Zona C, com o mesmo tempo de construção, que também foram as que mais aumentaram os preços. “Isso não quer dizer que os apartamentos se valorizaram mais, mas que o volume de negócios se concentra nos apartamentos. Quem tem casa raramente se desfaz dela e, quando a coloca no mercado, ela tem preço maior”, explica José Augusto Viana, presidente do Creci-SP. Ele afirma que a lista, apesar de mostrar uma tendência, já que verifica o comportamento em cinco anos, não deve ser usada como guia para negócios futuros. “O mercado imobiliário é muito dinâmico. Além disso, dependendo do período que o imóvel é colocado à venda, podem pesar questões locais, como aconteceu com o acidente na Linha Amarela do Metrô, em Pinheiros, que desvalorizou todos os imóveis do entorno e hoje não tem maiores influências.” A lista, na verdade, serve como base para identificar quais imóveis são mais fáceis de serem revendidos. Ele considera, por região, a Zona Norte como o oposto da Zona Sul com relação ao aumento de preços, por suas restrições ambientais, que impedem grande volume de negócios, ao contrário da Zona Sul, que, lembra ele, tem áreas degradadas por causa do forte desenvolvimento imobiliário permitido. Já a Zona Oeste continua consolidada, gerando possibilidade de negócios, e a Zona Leste é uma aposta no futuro do mercado, que migra da classe média para média alta. COMPLEMENTO – O mercado de novos também deve ser observado, pois é o principal fator de sucesso para o mercado de usados.Quanto maior a diferença de preço entre eles, maior procura pelos usados na região. AS VALORIZAÇÕES:  138,67% Apartamentos de médio padrão na Zona C com mais de 15 anos 125,27 %. Apartamentos de médio padrão na Zona A com mais de 15 anos 123,89% Casas standard na Zona E com mais de 15 anos 115,27% Apartamentos de médio padrão na Zona B com até sete anos 107,59% Apartamentos de médio padrão na Zona D com mais de 15 anos 97,90% Casas de médio padrão na Zona C com mais de 15 anos 92,37% Apartamentos de médio padrão na Zona C com até sete anos 67,46% Apartamentos standard na Zona D construídos entre 8 e 15 anos 66,29% Apartamentos standard na Zona E entre 8 a 15 anos 60,49% Apartamentos de médio padrão na Zona A com 8 a 15 anos

04 de setembro de 2009

Os preços dobram no Morumbi

Imóveis novos são outro termômetro do mercado que indicam regiões mais ou menos valorizadas. Segundo uma amostra de apartamentos com dois quartos e área útil de até 70 metros quadrados nos últimos cinco anos, compilada pela Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), o preço do metro quadrado chega a dobrar na Zona Sul. A Zona Leste é a segunda região onde os preços mais aumentaram. Ela é seguida pelas zonas Oeste e Norte.  Em Alto de Pinheiros, bairro da Zona Oeste, houve valorização de 50% nos preços de lançamentos nos últimos cinco anos. Qualidade de vida e infraestrutura aquecem o mercado (Foto: Hélvio Romero/AE) Foram compilados dois bairros representativos de cada região da cidade, um central e outro mais periférico, exceto os da Zona Oeste, na qual foi escolhido o Butantã, situado no limite entre as duas regiões. Todos eles têm oferta mínima de três lançamentos em cada ano. O aumento de preço tende a ser semelhante no entorno dos bairros analisados.  No Morumbi, que tem grande extensão e diversidade de lançamentos e tipos de imóveis, os preços dos imóveis novos chegaram a variar 108,26%. Na periferia da região, em Campo Limpo, aumentaram 46,32%. “O dinamismo do bairro impulsiona um movimento de preços mais acentuado. Muitos lançamentos e compras aquecem o mercado”, define Claudio Tavares de Alencar, professor do núcleo de Real Estate da Escola Politécnica da USP.  Na região periférica da Zona Leste, em Itaquera, o aumento atingiu 69,80%, enquanto em bairros mais centrais, como Vila Prudente, aumentaram 20,21%. Já no Butantã, na Zona Oeste, os preços variaram 50,50%.Na Zona Norte, o destaque é a Freguesia do Ó, cujos preços subiram 36%, enquanto em Tucuruvi e Santana aumentaram, em média, 17,78%.  Luiz Pompéia, diretor da Embraesp, analisa que bairros como Vila Prudente, Santana e Butantã passam por uma mudança de perfil de classe média para média alta, o que explica o aumento dos preços, com a construção de produtos com maior qualidade.”Nesses bairros, apartamentos com três e quatro quartos podem ter aumentado mais”, explica.  FATORES DE VALORIZAÇÃO - Pompéia ressalta que o preço não é o ponto fundamental do potencial de valorização. “O mais importante é a infraestrutura pública, como novas estações de Metrô e trem, avenidas e linhas de ônibus. No âmbito privado, shoppings centers, escolas, universidades e hipermercado são os fatores que mais pesam na valorização do imóvel.” Por outro lado, obras que trazem trânsito, poluição, barulho ou perigo de desapropriação,como a extensão do ‘Minhocão’, desvalorizam a região.

04 de setembro de 2009

De olhos bem abertos

A falta de atenção no laudo de vistoria antes da locação do imóvel pode trazer problemas na entrega das chaves. Fazer uma vistoria completa junto com o proprietário ou a imobiliária que cuida da locação pode garantir sossego na hora de desocupar o local. “Esse tipo de visita é importante para comprovar em que condições o imóvel estava antes da locação”, afirmou Luis Marcelo La Rocca Rossi, advogado especialista em direito contratual. Segundo ele, descrever detalhadamente como se encontram o piso, paredes, teto, maçanetas, lustres, interruptores, tomadas, janelas, encanamentos, parte elétrica e pintura é essencial para evitar problemas futuros. A gerente do departamento de rescisão da imobiliária Piramid, Daniele Íris Caran, afirmou que a imobiliária faz a vistoria de entrada e entrega ao locatário junto com o contrato. “Inclusive hoje as imobiliárias incluem como anexo de contrato de locação um CD de fotos do local, para comprovar seu real estado de conservação”, disse Rossi. Segundo Daniele, caso haja divergências na situação do imóvel com o laudo de vistoria, o locatário deve fazer em até cinco dias uma vistoria comparativa. “Os problemas estruturais do imóvel, que impedem que a pessoa more no local, são resolvidos pelo proprietário. Quando o problema é ferrugem em uma porta, que não inviabiliza o uso da mesma, ou acessórios como tampa de vaso sanitário ou chuveiro, não é o proprietário que tem responsabilidade, pois o inquilino alugou o imóvel nestas condições”, afirmou. Na maioria das vezes o problema mais comum na vistoria antes da entrega da chave é em virtude do desgaste de uso de alguns itens. “Alguns objetos encontram-se diferentes da primeira vistoria. Desta forma, será necessário fazer nova vistoria pela imobiliária ou o proprietário, sempre com a presença do locatário e seu fiador, para se constatar quais danos são decorrentes do uso normal do objeto, distinguindo-se daqueles que devem ser reparados pelo mau uso do imóvel pelo locatário”, afirmou Rossi. Falta de atenção pode gerar gastos Quem é barrado na vistoria feita antes da desocupação do imóvel pode ter gastos não planejados. O farmacêutico Luís Otávio Zamoner, 24 anos, está com uma casa vazia locada apenas esperando a liberação da imobiliária. “Tive problema com a imobiliária por causa da pintura. Eles alegaram na vistoria que as paredes não estavam bem pintadas, estavam manchadas.” Segundo Daniele Íris Caran, gerente do departamento de rescisão da imobiliária Piramid, não é comum ter problemas com a pintura na vistoria de saída. “Geralmente os inquilinos pegam o imóvel pintado e sabem que têm que entregá-lo com pintura nova.” Apesar de ser um dos problemas menos comuns, esse também é um dos motivos que fazem os inquilinos gastarem mais do que o esperado. “Estou esperando o pintor refazer o serviço, e tenho que pagar novamente”, contou Zamoner. O prazo de espera para entrega também gera prejuízos. “Desde que desocupei já deve ter corrido uns R$ 300 de aluguel.” (LA)

31 de agosto de 2009

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