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Notícias

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"Não focalize o mundo que está se polarizando na direção do egoísmo e da paixão. Não preste atenção ao velho mundo, que está ruindo ao seu redor."

09 de agosto de 2009

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"Não focalize o mundo que está se polarizando na direção do egoísmo e da paixão. Não preste atenção ao velho mundo, que está ruindo ao seu redor."

09 de agosto de 2009

Muito além da comida

O espaço gourmet é um lugar agradável para receber convidados ou para um momento de lazer em família diferenciado. E a valorização desses ambientes é cada vez mais comum em novos empreendimentos. Mais que isso: o item de lazer já está entre as prioridades dos clientes na hora de escolher um imóvel. Apesar de geralmente serem disponibilizados em espaços comuns nos condomínios, a tendência, segundo o supervisor da área comercial da Bild, Fernando Vincenzo, é que esses locais também sejam planejados em áreas privativas. “O espaço gourmet pode ficar integrado com a varanda, a cozinha e outros ambientes da casa. É uma tendência nos novos empreendimentos”, disse. Compostos geralmente por itens como bancadas, pias, depuradores, churrasqueiras, mesas e cadeiras, os espaços gourmets não são apenas locais apropriados para festas e reuniões, mas também para resgatar a convivência social. “É um espaço que oferece liberdade, proporciona lazer e qualidade de vida”, afirmou Vincenzo. Para ele, este tipo de ambiente também oferece conforto e facilita a organização dos eventos. E essas vantagens já colocam o item de lazer entre as prioridades na hora da escolha de um imóvel, segundo Sérgio Marão Filho, gerente comercial da Trisul. “O espaço gourmet agrega valor ao empreendimento e influencia na escolha”, afirmou. Mas para ele, o ranking de prioridades ainda é definido pelo padrão dos empreendimentos. “O espaço gourmet aparece em quinto lugar na lista de prioridades dos moradores de empreendimentos de alto padrão. Já em residenciais mais simples, o ambiente aparece como o quarto item mais importante.” Apesar de o espaço já ter valor nos empreendimentos, a ideia é sempre melhorar os ambientes, tanto aqueles localizados em áreas comuns quanto em áreas privativas. Segundo a arquiteta da Habiarte Barc, Tânia Ferreira da Rosa Sobreira, esse investimento pode ser em infraestrutura ou em decoração e equipamentos. “Alguns empreendimentos são entregues decorados e com equipamentos. Mesmo quando o espaço é entregue apenas com infraestrutura, há pontos apropriados para cada item”, contou Tânia. Em espaço comum, luta é por agenda Em alguns condomínios é preciso agendar horário para usar os espaços gourmets. As reuniões dos moradores não deixam os ambientes sem movimentação principalmente nos finais de semana. No edifício Dinamarca o zelador Geraldo Rocha é o responsável pela manutenção do espaço gourmet do local. Segundo ele, o ambiente não fica fechado principalmente nos finais de semana. “São aniversários, ou mesmo uma reunião para tomar um vinho. Sempre tem gente usando o local, inclusive é preciso agendar para usar o espaço gourmet aqui do prédio”, contou. Para quem escolheu um imóvel pensando nas facilidades do espaço, mas ainda não mora no local, a expectativa é grande. “Pretendo sempre fazer reuniões de família e entre os amigos”, contou o advogado José Augusto Gardim. E o churrasco deve ser a atração principal no espaço. “Na cozinha não vou muito bem, mas o churrasco é garantido”, afirmou. Segundo Gardim, o espaço foi uma das prioridades na escolha do apartamento. “Terei um espaço privativo e o do condomínio. É um ambiente agradável que integra os ambientes, é uma parte gostosa da casa que foi importante na escolha”, disse. (LA)

09 de agosto de 2009

Troque sempre as redes de janelas

Enquanto a certificação não vem, fazer a troca periódica.Essa é a regra básica para quem usam em apartamentos as redes de proteção colocadas em janelas. Segundo o Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi), não há registro de acidentes no Estado ocasionados por falha das redes, mas elas não têm certificação de órgãos oficiais e precisam ser trocadas com frequência devido ao desgaste do material.  “Elas são usadas por questão de segurança e devem ser aprovadas em assembleia no condomínio, mas não há regras específicas”, afirma Hubert Gebara,vice-presidente do Secovi.  Como não existe uma norma própria para as redes de proteção, segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e também não há uma certificação de um órgão oficial para esse tipo de produto, o consumidor deve tomar alguns cuidados.  “Deve-se procurar empresas reconhecidas ou recomendadas porque já usou o serviço, verificar se elas possuem algum tipo de certificação independente e questionar o instalador sobre o prazo de garantia e de durabilidade da rede”, aconselha Márcia Christina Oliveira, técnica do Procon de São Paulo. É bom lembrar, assinala Márcia, que não basta comprar, instalar e esquecer da rede.“A empresa deve informar ao consumidor quais os cuidados necessários para a conservação do dispositivo e quanto tempo depois ela deve ser trocada, pois os raios solares e outros fatores climáticos contribuem para o desgaste do material e para a eficácia da proteção que ela oferece.”  Os fabricantes fazem testes periódicos em institutos independentes como o Instituto Falcão Bauer e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). Os ensaios mais comuns, segundo técnicos do Falcão Bauer, verificam a resistência das redes a tensões e impactos, mas não geram conclusão, não atendem normas específicas porque são apenas para controles de processos de produção e a freqüência com que eles são feitos varia conforme o fabricante.  Richard Phal, responsável pelo Laboratório de Têxteis do IPT, lembra, ainda, que os fabricantes fazem os testes porque têm interesse em conhecer o desempenho do seu produto quando ele passa por alguma mudança no processo de fabricação. “Outra demanda é quando um comprador solicita um laudo mais detalhado ou recente sobre a rede”, explica ele. Os ensaios mais comuns feitos no IPT avaliam a durabilidade e resistência das redes aos raios ultravioleta e resistência mecânica e força de ruptura das redes.

08 de agosto de 2009

Cresce a procura (e o preço)

A procura por imóveis para locação residencial está puxando o valor dos aluguéis para cima na cidade de São Paulo. É o que aponta levantamento da empresa de administração imobiliária Lello. No primeiro semestre deste ano, o valor médio dos alugueis acertados nos contratos de locação firmados entre proprietários e inquilinos foi 16% superior ao registrado nos seis primeiros meses de 2008. Segundo o estudo, a dificuldade de se encontrar casas e apartamentos disponíveis para locação se estende por todas as regiões da cidade, mas a maior procura tem sido pelos bairros de Perdizes, Pacaembu, Higienópolis e Consolação. Bairros centrais procurados por estudantes, responderam por apenas 12% dos contratos intermediados pela administradora no período. De acordo com a gerente de locação, Roseli Hernandes, eles são especialmente atrativos por estar em localizado ao lado de faculdades e hospitais. A escassez é mais acentuada em relação a imóveis de um e dois dormitórios. “Faltam principalmente imóveis com esse perfil. Estimamos que 70% das opções residenciais oferecidas pelos condomínios se enquadram nessas características, mas o estoque acabou.” A Lello estima que o tempo de espera para alugar um imóvel atinja quatro meses. “Para unidades com até três dormitórios, são 2 mil inquilinos que aguardam a entrega das chaves”, completa. Como reflexo desse fenômeno, locatários começam a diminuir preços de locação de unidades com três dormitórios. Já os bairros residenciais Mooca e Tatuapé, que corresponderam por 43% das novas locações no período, chamam atenção pelas facilidades, como Metrô, para o deslocamento para outras regiões da cidade. Jardins, Vila Mariana e Moema, bairro com vida própria, também continuam chamando a atenção e responderam por 30% dos novos contratos, enquanto Santana respondeu por 15% das contratações. “Em Moema e Perdizes são encontrados preços equivalentes. Na Zona Norte falta apartamentos maiores, principal foco de Moema, onde são oferecidas unidades com 300 a 400 metros quadrados”, explica a gerente. “Os números mostram que a hora é de investir em imóveis para locação. O rendimento dos alugueis representa de 0,7% a 1% do valor da unidade e, com a demanda extremamente aquecida, a liquidez é praticamente imediata para quem disponibilizar seu imóvel no mercado”, afirma Roseli.

08 de agosto de 2009

Construtoras devem voltar à Bolsa, mas com ânimo contido

São Paulo - Empresas do setor imobiliário listadas na BM&FBovespa deverão recorrer ao mercado de capitais a partir de agosto diante da expectativa de expansão da construção civil e da necessidade de recursos para fazer frente ao crescimento esperado, afirmam especialistas. Profissionais descartam, contudo, um novo “boom” de ofertas de ações do setor e apontam que a participação das construtoras na retomada do mercado acionário deve ser mais tímida do que a observada em 2007, ano histórico para a Bovespa. Com investidores mais seletivos em razão da crise financeira, empresas cujas ações possuem mais liquidez e que atuam no segmento de baixo e médio padrão deverão encontrar melhor aceitação em Bolsa. Como pano de fundo para a aposta em tais companhias aparece a retomada das vendas de imóveis no segundo trimestre, conforme sinalizado por prévias operacionais divulgadas recentemente. “A forte valorização das ações do setor neste ano impõe cautela, mas ainda haveria espaço (para emissões) por companhias com mais liquidez e maior porte, se o setor mostrar crescimento no segundo semestre”, afirma o analista Eduardo Silveira, da Fator Corretora. No ano até segunda-feira, os papéis das três construtoras que integram o Ibovespa –Cyrela, Gafisa e Rossi Residencial– acumulam ganhos de 105,5 por cento, 136 por cento e 188,4 por cento, ante valorização de 45,3 por cento do principal índice da Bolsa paulista. Em 2009, MRV Engenharia e BR Malls já realizaram ofertas de ações. A Gafisa, que tinha planos para uma nova oferta primária, suspendeu a operação que levaria para seu caixa de 600 milhões a 700 milhões de reais, em razão de “condições do mercado”. Ainda assim, para especialistas, a Gafisa ainda seria candidata a uma nova oferta de ações. O que teria sido o principal fator de pressão sobre os preços do papel na operação suspensa –o descumprimento de um compromisso financeiro estabelecido junto a debenturistas –já foi contornado. “Com a renegociação do covenant (de limite de endividamento), tudo indica que a Gafisa poderia conseguir um preço mais atraente na oferta”, diz Silveira, da Fator. Outra companhia indicada como potencial candidata é a Cyrela. Conforme circulou no mercado recentemente, a empresa poderia acessar a Bolsa por meio de uma nova oferta de papéis de sua emissão ou ainda via oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) da Living, empresa do grupo para baixa renda. A Cyrela, contudo, nega por meio de sua assessoria de imprensa planos de listar a Living na Bolsa paulista. De acordo com o diretor-geral da Brazilian Mortgages, Fábio Nogueira, algumas das 21 construtoras e incorporadoras que abriram capital em 2007 –movimentando mais de 14,5 bilhões de reais– já previam um “follow on” naquela ocasião. “Já teve início a nova onda de ofertas de ações do setor”, diz Nogueira. “As empresas precisam de caixa para tocar projetos e investidores voltam a mostrar interesse no setor.” VOLTA DO ESTRANGEIRO - A perspectiva aos negócios para a clientela de baixa renda com o programa do governo “Minha Casa, Minha Vida” e a exposição exclusiva das construtoras ao mercado interno devem ter apelo junto ao investidor estrangeiro, que teve participação expressiva nas ofertas do setor em 2007. Lançado em março, o “Minha Casa, Minha Vida” prevê 34 bilhões de reais para a construção de 1 milhão de moradias para famílias com renda de até 10 salários mínimos. “As companhias com foco em baixa e média renda e as que se preparam para um crescimento de 5 a 6 por cento ao ano do setor imobiliário poderão ir a mercado em busca de recursos”, diz o presidente do sindicato imobiliário Secovi-SP, João Crestana. “Desta vez, será um movimento mais sólido, não apenas movido a entusiasmo”, prevê. A Tecnisa observa com cautela a oportunidade de realizar uma nova oferta de ações. “Vamos começar a gerar caixa no início do ano que vem e estamos em uma situação bastante confortável em termos de endividamento”, aponta o diretor de Relações com Investidores da companhia, Leonardo Paranaguá. No caso da Tecnisa, que atua em imóveis mais voltados às rendas média e alta, o dinheiro de uma eventual captação via ações seria, neste momento, mais caro, já que os papéis da empresa estão abaixo do valor patrimonial, segundo Paranaguá. Informações da Reutters

08 de agosto de 2009

Venda de imóveis usados em São Paulo cresce 31% em junho

Com a retomada da confiança e do crédito, somada à diminuição de lançamentos no mercado, as vendas de imóveis usados na cidade de São Paulo cresceram 30,91% em junho em comparação com maio. No mês, foram vendidas 256 unidades na capital, sendo que aquelas com preço superior a R$ 200 mil foram as mais procuradas, segundo pesquisa do Creci-SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo). "Podemos dizer que a crise no setor de imóveis usados foi afastada", disse o presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto. "Hoje, temos disponibilidade de financiamento imobiliário e retomada da confiança por parte do consumidor." Com o setor imobiliário em ritmo mais lento de lançamentos após a crise global, os consumidores se voltam para os imóveis usados. De acordo com a Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio), a cidade de São Paulo recebeu no primeiro semestre deste ano 8.150 lançamentos, contra 16.812 no mesmo período de 2008 -uma queda de 51,5%. "A diminuição da oferta de imóveis novos aquece as vendas de usados", disse Viana. Aluguéis A locação de imóveis registrou alta de 14,73% em junho em relação a maio. Segundo Roberto Akazawa, gerente do departamento de economia do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), há escassez de oferta de unidades para alugar, com fila de espera na zona sul e centro, o que levou a um encarecimento dos aluguéis. "No primeiro semestre, o preço médio da locação teve alta de 3,8%. No mesmo período, o IGP-M [índice de inflação usado nos reajustes] teve variação negativa de 1,24%", disse. Folha S. Paulo - 06/08/09

08 de agosto de 2009

Construção civil : saldo positivo de 10.853 vagas em São Paulo

O saldo do emprego na construção civil do Estado de São Paulo já é positivo em 10.853 vagas. Os 17.950 postos de trabalho que o setor perdeu em novembro e dezembro - um dos efeitos da crise internacional - foram compensados pela abertura de 28.803 vagas no primeiro semestre de 2009, mostra pesquisa mensal do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-SP). Os dados, embora positivos, foram interpretados com cautela por Sérgio Watanabe, presidente do Sinduscon-SP. “Se por um lado os números confirmam que as construtoras seguem um ritmo de atividades elevado em 2009, por outro, uma leitura mais atenta mostra mudanças importantes em relação a 2008, especialmente no ritmo e na dinâmica do crescimento”, ressaltou Watanabe. Em primeiro lugar, o tipo de emprego que está sendo criado agora não se assemelha àqueles que foram perdidos durante a crise. “As empresas mandaram embora os ‘profissionais de escritório’, mas as vagas que estão surgindo agora são mais voltadas para quem trabalha nas obras mesmo”, resume João Crestana, presidente do Secovi-SP (Sindicato da Habitação). Em 2008, 45% das vagas criadas no primeiro semestre eram voltadas para a área imobiliária e apenas 22% eram para a área de infraestrutura. Já em 2009, a área imobiliária fica com 29% dos novos empregos e o segmento de infraestrutura, com 32%. Crestana afirma que a alteração do perfil dos contratados reflete a mudança que o setor sofreu por conta da crise. “Até agosto de 2008, o mercado estava bastante acelerado. Portanto, as empresas contratavam técnicos, engenheiros, economistas, administradores, advogados… enfim, elas recrutavam profissionais cuja função era estruturar a empresa para que ela conseguisse acompanhar o crescimento que era projetado para o mercado naquele momento”, analisa Crestana. Com a chegada da crise, os cortes ocorreram majoritariamente entre esses profissionais. Porém, quando o mercado iniciou sua recuperação, as empresas precisaram contratar trabalhadores que tocassem as obras. Era necessário voltar a produzir. Hoje a maior parte das vagas disponíveis é voltada para carpinteiros, armadores (profissionais requisitados na fase inicial das obras) e também pedreiros, eletricistas, encanadores e azulejistas, informa Antônio de Sousa Ramalho, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (Sintracon-SP). Para os trabalhadores que atuam nas obras, os salários oferecidos não sofreram alteração. “Tínhamos medo que as empresas demitissem na crise e contratassem depois por menos, mas isso não aconteceu porque está difícil encontrar profissionais qualificados que aceitem uma remuneração menor”, avalia Ramalho. Para quem trabalhava em áreas mais técnicas da construção civil e busca uma recolocação, é preciso lidar com a possibilidade de ganhar menos. “Quem foi demitido de uma grande empresa possivelmente vai encontrar vaga em uma empresa de pequeno ou médio porte. E elas tendem a pagar menos”, analisa Crestana. Os candidatos devem, acima de tudo, ter paciência. Embora desde janeiro o emprego na construção civil só tenha crescido, o ritmo de criação de novas vagas está bem menor este ano do que em 2008. No primeiro semestre de 2009, 28.803 vagas com carteira assinada foram criadas - pouco menos da metade dos 62.460 postos de trabalho que surgiram no mesmo período de 2008. Até o fim deste ano, o setor prevê abrir 30 mil vagas.

05 de agosto de 2009

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