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Notícias

Seguro do pacote da habitação pode custar 10% da mensalidade

Os financiamentos de imóveis pelo programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, poderão ter seguro habitacional que custará até 10% da prestação, de acordo com a redação final da medida provisória 449/09, que cria o programa do governo federal e foi aprovada terça-feira pelo Senado. Todos os consumidores poderão ter a cobrança. A mensalidade mínima de R$ 50, hoje, pode passar a ser de R$ 55 para quem tem renda mensal de até três salários mínimos. Para entrarem em vigor, as regras ainda precisam ser aprovadas pelo presidente Lula --o Senado e a Câmara já autorizaram. Até agora, por erro de redação do governo, todos os financiamentos do Minha Casa, Minha Vida têm seguro gratuito. Assim, quem já assinou um contrato da casa própria pelo programa conseguiu ser liberado da cobrança extra --que, nos financiamentos habitacionais da Caixa, custa até 34% da prestação. A cobrança do seguro habitacional nos financiamentos feitos pelos bancos varia de acordo com o cliente e, quanto mais idade o mutuário tem, maior é o valor da prestação. Segundo a secretária nacional de Habitação, Inês Magalhães, o cálculo do seguro poderá variar de acordo com a renda do mutuário --assim, quem ganha mais, poderá ter um índice maior. Segundo o Ministério das Cidades e a Caixa, os contratos que já foram assinados não serão alterados. Como as regras ainda não estão valendo, é possível que os mutuários que assinarem contratos até a aprovação oficial das novas regras garantam contratos de até 30 anos sem gastos adicionais com o seguro. O presidente terá até 15 dias úteis para avaliar as regras --o prazo começa no dia em que o documento chega na Casa Civil. A previsão é que a MP chegue hoje. LUCIANA LAZARINI

18 de junho de 2009

Programa vai financiar terreno e construção

Compra de lotes será condicionada ao início das obras em seis meses.   Foto: stock.zeafonsoNova regra foi aprovada na noite de ontem pelo plenário do Senado O programa "Minha casa, minha vida", do governo federal, vai permitir a compra de terreno, desde que o interessado contrate um financiamento para iniciar a construção da casa em até seis meses. A possibilidade de aquisição de lote foi incluída na Medida Provisória 459/2009, transformada no Projeto de Lei de Conversão 11/2009. O texto - que trata de todas as regras do programa - foi aprovado na noite de ontem pelo plenário do Senado. A matéria já havia passado pela Câmara dos Deputados. Agora, para o projeto ser posto em prática, serão necessárias apenas a sanção de Lula e a regulamentação do Ministério das Cidades. A secretária nacional da Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães, confirmou que a exigência do financiamento para a construção será feita para garantir que a obra seja iniciada no prazo máximo de seis meses, evitando a utilização do benefício para compra de terrenos como forma de investimento. Quem optar pela autoconstrução terá acesso aos prazos e taxas de juros do "Minha casa, minha vida", ou seja, juros de 4,5% a 8,16% ao ano mais Taxa Referencial (TR), de acordo com a renda, e parcelas divididas em até 30 anos. INSCRIÇÕES NO RIO - O programa pretende facilitar o acesso à casa própria para um milhão de famílias. Os governos municipal e estadual cadastram interessados com renda de até três salários mínimos (R$ 1.395). Nos postos da Companhia Estadual de Habitação (Cehab), já se inscreveram 119.115 pessoas e, na Secretaria municipal de Habitação, quase 50 mil. SETOR QUER MANTER REDUÇÃO DE IPI - Munido de estudos e informações sobre a situação da construção civil brasileira, o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Construção (Abramat), Melvyn Fox, chega hoje à Brasília. Ele espera convencer o governo federal a estender o prazo de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) que incide nos insumos para obras. Desde abril, os materiais de construção são beneficiados com a redução do tributo. Como o prazo estipulado termina no fim do mês, o setor se movimenta para estendê-lo. Entre as informações que Fox pretende apresentar aos membros do Grupo de Acompanhamento da Crise (GAC) - colegiado formado pelo governo Lula para debater saídas para a turbulência econômica - está uma avaliação das vendas nas lojas no período pós-redução de IPI. Fox também pretende sugerir cortes nas alíquotas de Cofins e ICMS: "O ciclo de uma obra dura de seis meses a dois anos. E os efeitos na cadeia produtiva não são imediatos, como em outros setores."

18 de junho de 2009

Logística é novo filão de construtoras

Empresas aproveitam demanda em alta por galpões industriais para investir em condomínios em áreas estratégicas. A falta de investimentos em novos empreendimentos e o aumento do consumo no país nos últimos anos transformaram o setor de condomínios industriais no novo foco de investidores e construtoras. Com a retomada gradual do apetite por esse mercado, muitos projetos começam a sair do papel - na região do Rodoanel, na Grande São Paulo, a mais cobiçada pelas empresas, já há disputa pelos últimos terrenos disponíveis. "De 2007 para 2008, o estoque desses imóveis dobrou, mas, mesmo assim, a vacância continuou baixa", diz Marcos Montandon, diretor comercial da consultoria imobiliária CB Richard Ellis.Os investidores têm apostado em um novo modelo de negócios para esses empreendimentos. Em vez de galpões, construídos por encomenda de empresas que, depois, assumiam o imóvel, eles optaram por condomínios logísticos. Nesse sistema, conhecido como especulativo, erguem grandes áreas com galpões de tamanhos variados, alugados posteriormente a diferentes clientes, por um período que varia de cinco a dez anos. Infraestrutura e serviços como alimentação, segurança e limpeza são divididos entre todos. "Em uma área bem localizada, um condomínio desse tipo pode obter rendimento acima de um investimento em renda fixa, por exemplo", afirma Guilherme Rossi, da GR Properties, incorporadora e administradora de centros comerciais e logísticos. A empresa, fundada este ano por Rossi, vai iniciar a construção de um empreendimento no próximo mês em Jundiaí (SP). Além disso, negocia terrenos em cidades paulistas como Guarulhos, Campinas, Sorocaba e São José dos Campos, todas próximas de rodovias com acesso ao Rodoanel. O empreendedor acredita que a demanda pelos imóveis pode aumentar, caso o governo decida restringir a circulação de caminhões em rodovias dentro do anel viário, o que obrigaria a mudança de alguns centros logísticos para outras regiões. "Estar fora vai ser questão de sobrevivência", diz Rossi, que pretende investir R$ 250 milhões na construção de sete condomínios nos próximos anos. Já a Cyrela Commercial Properties, braço da Cyrela para imóveis comerciais, estima investir US$ 300 milhões nos próximos cinco anos em condomínios industriais. Em novembro passado, a companhia fez uma joint venture com a americana AMB, especializada no setor, para acelerar o projeto. "Sempre operamos os dois modelos (por encomenda e especulativo), mas hoje a demanda pelos empreendimentos especulativos está crescendo. É um sistema de maior risco, porém, mais lucrativo", diz o presidente da CCP, Bruno Laskowsky. A meta é que o segmento responda por 25% do faturamento da empresa em cinco anos, ante 10% atualmente. O primeiro empreendimento da joint venture no formato especulativo começa a ser construído este ano, em um terreno recém-adquirido em Guarulhos (SP). Segundo Laskowsky, o eixo Rio-São Paulo ainda vai concentrar, por um bom tempo, os investimentos nessa área. "As Regiões Centro-Oeste e Nordeste devem vir mais para a frente, pois o Sudeste ainda tem muito a oferecer." Segundo Newton Simões, presidente da Racional Engenharia, que atua no setor industrial e comercial há quase 40 anos, está "muito difícil" encontrar áreas disponíveis nas rodovias próximas do Rodoanel. A empresa, que constrói galpões por encomendas de grandes empresas, resolveu iniciar este ano a construção de seu primeiro empreendimento industrial para locação, também na Grande São Paulo. Um segundo projeto está previsto para a região de Campinas. "O crescimento real da economia nos últimos anos foi uma espécie de injeção na veia do segmento logístico, que não recebia investimentos há quase 20 anos", afirma o presidente da companhia, Newton Simões. "Agora, há muitos investidores interessados em participar desses projetos", completa. Segundo Marcos Montandon, da CB Richard Ellis, o surgimento de novos condomínios logísticos mostra a volta da confiança dos investidores nesse mercado. Até dois anos atrás, 80% dessas construções eram feitas pelas próprias empresas, futuras ocupantes dos galpões. "Nunca houve financiamento para esse setor. Alguns poucos investidores pessoas físicas se arriscavam. Agora, a realidade mudou", afirma. O Estado de S. Paulo - 12-06-09

14 de junho de 2009

Para limpar e relaxar

Inovação no banheiro - Modelos de banheiras já permitem uso de toda a família e instalação em áreas externas sem danos. Comprar uma banheira pode ser mais do que um investimento em conforto e sofisticação. A facilidade de mudar a peça de lugar e também a possibilidade de usá-la como decoração estão entre as novidades dos últimos modelos. Além disso, elas estão mais espaçosas e já podem ser instaladas em áreas externas sem danos. A enfermeira Fernanda Maria Ezequiel optou por um modelo simples, com hidromassagem, que foi instalado no banheiro dela depois de uma reforma na casa, há dez anos. Segundo ela, colocar banheira foi apenas para ter um conforto a mais. Mas hoje, o mercado destes acessórios tem outros objetivos, e agradar a família inteira é um deles. “Os spas, por exemplo, são os últimos lançamentos no mercado. Este modelo de banheira vem com cromoterapia e tem espaço para até 12 pessoas”, disse o gerente da loja Leroy Merlin Laíldo Vasconcelos. Outra novidade, segundo a promotora de vendas da Ouro Fino, Silvana Paschoalin Villela, são os modelos elétricos. “São modelos móveis que podem ser colocadas em qualquer parte da casa, pois a estrutura deles se auto-sustenta. É um modelo que também vem com a cromoterapia embutida”, afirmou. Para o gerente de marketing da Doka, Bruno Tomasi, entre as novidades mais interessantes nos modelos de banheira hoje, está o designer inovador. “Algumas banheiras resgatam modelos originais do século passado, como as Vitorianas, com pé feito de ferro fundido. Estes modelos mais clássicos são novidade no Brasil”, contou. Segundo ele, estes designs diferenciados possibilitam que as banheiras não sejam apenas mais um item de lazer na casa. “Além da fácil instalação, pois as banheiras vêm com pé ou se auto-sustentam, é possível utilizar estas peças como uma opção de decoração a mais. Outra vantagem destes modelos é a de evitar problemas com infiltração”, afirmou Tomasi. PREÇO. Uma banheira simples pode custar R$ 749. Já os modelos mais sofisticados podem chegar a R$ 13 mil (sem a instalação). Segundo Silvana, mesmo os modelos mais simples podem ter funções diversificadas. “É possível instalar a cromoterapia, por exemplo, em um modelo básico e deixá-lo mais completo.” (GR) Matéria-prima também muda Alguns modelos de banheiras tiveram alterações também em sua matéria-prima, o que proporcionou novas características, inclusive na cor das peças. Além disso, estas alterações possibilitam a restauração sem marcas e a instalação das banheiras em áreas externas. Segundo o gerente de marketing da Doka, Bruno Tomasi, algumas banheiras inglesas são feitas com rocha vulcânica. “A rocha é triturada com resina, isso faz com que a banheira tenha uma cor naturalmente branca e que não amarela com o tempo.” Tomasi disse ainda que o material mantém por mais tempo a temperatura da água. “Além disso, caso a banheira risque, por exemplo, é possível polir o risco, sem que a restauração fique visível.” Outra novidade é a banheira própria para áreas externas. Segundo o gerente da loja Leroy Merlin Laíldo Vasconcelos, “esses modelos podem ser instalados em áreas externas sem a preocupação da deterioração com o tempo, pois têm proteção UV e antibacteriana”, disse. (GR)

14 de junho de 2009

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"A felicidade é difícil de se atingir, pois só a atingiremos tornando felizes os outros".

13 de junho de 2009

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"A felicidade é difícil de se atingir, pois só a atingiremos tornando felizes os outros".

13 de junho de 2009

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"A felicidade é difícil de se atingir, pois só a atingiremos tornando felizes os outros".

13 de junho de 2009

Desvalorização rural.

Economia do campo. Preço da terra cai 9% em três anos na região de Ribeirão; crise da cana estaria levando os valores para baixo.  O preço das áreas rurais na região de Ribeirão Preto caiu 9% em três anos, indo na contramão do País, que registrou aumento de 21,31% de acordo com pesquisa realizada pela AgraFNP, empresa de consultoria técnica e econômica voltada para o agronegócio. A queda é confirmada por corretores de imóveis da cidade. Para a analista de terras da Agra, Jacqueline Bierhals, “o setor sucroalcooleiro atua puxando os preços para baixo e a tendência é que 2009 seja um ano parado para o mercado de terras”. “Dificuldades no setor estão levando produtores de cana a se desfazerem da terra para fazer caixa”, diz. A queda se tornou mais perceptível, segundo Jacqueline, no último ano. “Mas a partir do início de 2009 o ritmo caiu um pouco e a tendência agora é de estabilização, até porque o proprietário diminui o preço de sua terra até um certo limite”, afirma. Pelos números divulgados, o hectare que custava R$ 20.887 em junho de 2006 hoje é comercializado por R$ 19 mil —queda de R$ 1.887. Para Fabrizio Campos, da Imobiliária Santa Maria, muitos criadores de gado arrendaram suas terras para a produção de cana ao longo dos anos, e quando houve a retração no setor tiveram de vender as fazendas. “Recebemos proprietários oferecendo suas terras por preços abaixo do mercado, para poderem se capitalizar”, afirma. Na opinião do corretor de imóveis José Martins, a queda é real e chega a 20% em relação a 2008. “O problema começou há um ano e meio, inicialmente devido a crise do açúcar e do álcool”, acredita. “Depois veio essa crise mundial e os compradores sumiram, obrigando quem quer vender a baixar o preço.” José Castro, da Imobiliária Pirâmide, lembra que “o lucro dos produtores de cana caiu muito e para ter liquidez vários optaram por se desfazer das terras”. Na sua opinião, parte desses recursos acabaram no setor imobiliário urbano. “A opção foi adquirir casas e apartamentos na cidade.” A pesquisa indica que na região as terras ocupadas pela cana só perdem para as áreas com laranja, que tiveram queda de R$ 6,6 mil por hectare nos últimos 36 meses. EM QUEDA R$ 1,8 mil foi a desvalorização do hectare da terra nos últimos três anos. Acesso a crédito é problemático O economista João Marino, da Unaerp, mostrou surpresa com a pesquisa da AgraFNP. Para ele, o setor sucroalcooleiro viveu um momento de euforia e, teoricamente, não teria pressionado a queda no preço das terras. Mas aponta alguns problemas que podem ter surgido, como a falta de liquidez na economia. Marino lembra que, apesar do Governo Federal ter criado dispositivos para os financiamentos, alguns setores agrícolas tiveram dificuldade de acesso ao crédito. “Isso pode ter provocado a busca por uma formas de conseguir recursos”, analisa. “Também tivemos período de taxas de juros altas por um tempo.” Outro fator que, para o economista, pode ter levado à redução no preço da terra, é o atraso do pagamento do arrendamento da terra pelas usinas. “Se houve muita gente querendo vender parte de suas áreas ao mesmo tempo, a demanda teria ficado aquém da oferta causando queda natural nos preços devido a lei da oferta e da procura.” (RG) RENÊ GARDIM Especial para a Gazeta

10 de junho de 2009

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