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Notícias

IPTU aumenta 4,78%

A partir de 1º de janeiro de 2008, os contribuintes de Ribeirão Preto vão pagar o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) 4,78% mais caro. O percentual de reajuste foi definido ontem em decreto do prefeito Welson Gasparini (PSDB) e segue, assim como ocorre desde 2006, a variação do a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) ocorrida nos últimos doze meses. O INPC é um dos parâmetros utilizados para o cálculo da inflação e do reajuste do salário dos trabalhadores. “Desde 2005, nós alteramos o índice, que antes era o IGPM [Índice Geral de Preços de Mercado] para o INPC, que tem mais a ver diretamente com o custo de vida do contribuinte”, declarou o secretário municipal da Fazenda, Afonso Reis Duarte. O percentual de reajuste aplicado para este ano foi menor, 2,71%. “No ano passado a inflação foi mesmo mais baixa. Esse ano, alimentação, despesas pessoais, taxas públicas, como energia, telefonia, puxaram o INPC para cima”, afirma Duarte. De acordo com o secretário, os 235.658 carnês de IPTU devem começar a chegar na casa dos contribuintes entre 29 de dezembro e 10 de janeiro. “A primeira parcela vence no dia 17 de janeiro. Quem não tiver recebido o carnê até 10 de janeiro pode solicitar uma 2ª via na secretaria”, explicou Afonso Reis Duarte.

06 de dezembro de 2007

Feng Shui também na cozinha.

Os ambientes são importantes para nossa felicidade e saúde. Para isso, os conhecimentos do Feng Shui são indicadores importantes para a composição dos ambientes. E a cozinha, por ser o laboratório de preparo das substâncias que vão nos nutrir e, atualmente, um lugar de convivência maior entre familiares e mesmo amigos, não pode ficar em segundo plano. Então, algumas dicas devem sempre ser seguidas. A designer e consultora de Feng Shui Maitê Orsi diz que a cozinha deve ser bem iluminada e ventilada. O fogão não deve estar perto da porta, pois esta posição perturba a circulação de energia, nem perto da geladeira, pois isso faz um ciclo energético de desgaste, porque água extingue fogo e vice-versa. Se o fogão ficar de frente para a porta, é indicado ter um espelho refletindo a porta para quem está de costas, pode ser uma chapa plana de aço inox polido, de alta reflexão, que, além de evitar sobressaltos, duplicará a imagem do fogão reforçando assim seu forte simbolismo de prosperidade e abundância. Quanto às cores, o ideal é escolher tons alegres. O verde suave é ótima opção, pois promove tranqüilidade ativa. Uma boa orientação para a cozinha é: da esquerda para a direita no sentido horário, a pia e a bancada de trabalho, o fogão e, terminando o "ciclo energético", a geladeira. maiteorsi@uol.com.br TEXTO & CIA ComunicaçãoBlanche Amancio16 3916.284016 8137.1159Rua Paschoal Bardaro 269 cj 03Ribeirão Preto-SP

06 de dezembro de 2007

Empresas imobiliárias preparam lançamentos de R$ 50 bi em 2008.

Antônio Milena/AETelemarketing ao vivo - Na loja da construtora Tenda, no centro de SP, 50 vendedores atendem clientes Construtoras e incorporadoras travam guerra pelo consumidor e despejam número recorde de imóveis no País Está dada a largada para uma guerra inédita no mercado imobiliário. Em 2008, o número de lançamentos residenciais no País pode chegar a R$ 50 bilhões, segundo previsões da Cyrela, a maior empresa do mercado. Isso é 40% mais que neste ano, quando as principais cidades do Brasil se transformaram em canteiro de obras. É dinheiro suficiente para erguer uma cidade com 2 mil torres de edifícios de classe média ou despejar 600 mil apartamentos populares de uma vez só.Por enquanto, há pelo menos duas dezenas de construtoras e incorporadoras com bala na agulha. Neste ano, 14 empresas do ramo residencial lançaram ações em bolsa. Elas se capitalizaram e agora têm pressa em fazer esse dinheiro girar rápido para dar retorno ao investidor. Só as empresas de capital aberto prevêem um volume de vendas de pelo menos R$ 30 bilhões para o próximo ano. Algumas estão dobrando esse valor (o chamado VGV) de um ano para o outro.A Gafisa, uma das maiores do País, é um bom retrato do apetite desse mercado. A equipe de novos projetos avalia 100 terrenos para comprar por semana. Em 2004, o volume de lançamentos não passava de R$ 300 milhões. No próximo ano, esse número pode ser dez vezes maior.Na quinta-feira, depois de rever as expectativas de lançamentos - aumentando em 50% o valor do VGV para 2008 - o volume de negociações das ações da Gafisa atingiu, num único dia, quatro vezes o valor médio de outubro. 'Em 2005, fizemos um plano estratégico para 2006-2010 que previa um cenário otimista. Se acontecer, vamos ter que estar preparados', diz o presidente da Gafisa, Wilson Amaral. Para financiar o crescimento, a companhia captou quase R$ 1 bilhão nas bolsas de São Paulo e Nova York.Esforço de venda O que se viu neste ano é pouco perto do que virá adiante. Quem anda pelo centro de São Paulo já percebe uma situação nova: garotas 'laçando' quem quer que passe pela região. O folheto da construtora Mudar, por exemplo, oferece avaliação do carro ou moto como parte do pagamento. Uma visita à loja da construtora Tenda, na Sé, pode ser reveladora do vale-tudo desse negócio. Inaugurada há um mês, o espaço lembra um telemarketing. Só que ao vivo. São 50 vendedores trabalhando de 7h30 às 20h00, atendendo desde clientes com hora marcada até curiosos transeuntes.Por enquanto, apenas um andar está ocupado. A idéia é colocar vendedores em outros dois. Segundo o prospecto de abertura de capital, a rede de lojas Tenda tem 27 unidades e outras 15 em processo de regularização. Pouco mais da metade dos funcionários da construtora trabalham nas áreas de vendas, marketing e telemarketing. É um esforço monumental. Afinal, é desse mercado popular que virá a grande explosão de vendas. 'A gente pode criar um mercado de centenas de milhares de unidades ou até de bilhão', diz Amaral, da Gafisa, que também tem lançamentos populares.A abertura de capital deu às empresas uma capacidade inédita de investir em marketing. Hoje, de cada dez empreendimentos lançados pela Cyrela, seis ganham anúncio na TV, segundo o diretor de incorporações da Cyrela, Ubirajara Spessoto.O cerco ao consumidor é pesado. Na região do Parque Villa Lobos, em São Paulo, a companhia colocou jovens de patins com roupas com a expressão 'siga-me' e nome do empreendimento. Em vez de distribuir somente panfletos, a Cyrela também tem espalhado pessoas fantasiadas nos faróis e ruas próximas dos imóveis. O resultado de vendas da Cyrela sai na próxima quarta-feira. O mercado aguarda o melhor ano da história da companhia. Suas ações já subiram 150% neste ano.No mercado, não há dúvida de que existe demanda para tudo isso. Os financiamentos imobiliários representam 2% do Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil, ante 12% no México e 100% nos Estados Unidos. Com a queda dos juros e a disposição dos bancos em alongar os prazos, o brasileiro deve acompanhar esse ritmo. Segundo previsões das empresas, esse percentual pode ficar entre 10% a 15% em cinco anos.Mas, no momento, a questão é outra. 'Nem tudo vai vender. Não por falta de cliente, e sim por erro estratégico das empresas de lançar produto errado', diz Spessoto. Ainda é cedo para apontar quais grupos vão crescer e quais terão problemas no caminho. Mas, como em toda corrida do ouro, essa não será diferente. 'O mercado vai punir os erros. Haverá uma seleção natural.' Publicado em 12/11/07

01 de dezembro de 2007

Dois dormitórios: menores e caros.

Segmento é o campeão em unidades lançadas e vendidas este ano; alta liquidez pressiona preços. Vedetes do mercado imobiliário este ano, os apartamentos de dois dormitórios estão menores e mais caros. De acordo com a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), no período de janeiro a setembro de 2007, o preço médio do metro quadrado no segmento foi de R$ 2.298. No mesmo período do ano passado, a média era de R$ 2.210. A metragem média registrada até setembro deste ano foi de 52 metros quadrados, ante 54 metros quadrados no ano passado. O aumento do preço se explica pela alta liquidez do segmento, que vem registrando aumento de vendas consecutivas, motivadas pelos financiamentos habitacionais que estão mais acessíveis à população de classe média. Já a queda da área útil média é explicada pelos empreendedores pela escassez e encarecimento dos terrenos na capital. No entanto, os preços das unidades de três e quatro dormitórios caíram, puxando a média do valor médio do metro quadrado útil para baixo: de R$ 3.563 para R$ 3.185. A queda no tamanho das áreas foi verificada em todos os segmentos. A média geral caiu de 108 metros quadrados para 100 metros quadrados. No geral, os números de lançamentos e das vendas de imóveis novos na cidade de São Paulo são animadores para o mercado. Houve um aumento de empreendimentos lançados da ordem de 28% em relação ao mesmo período no ano passado. Se forem contabilizadas as unidades, o crescimento é ainda maior: 45%. O segmento de dois dormitórios é o que mais se destaca. Ao todo, foram 8.154 unidades lançadas até setembro, segundo a Embraesp. Em seguida, vêm as unidades de quatro dormitórios: 6.881 no total; e de três quartos: 3.351. Apenas 278 apartamentos de um dormitório foram lançados. No ano passado, os números de lançamentos eram equilibrados entre os segmentos de dois, três e quatro dormitórios, no mesmo período. Vendas As negociações das unidades ofertadas também seguem em ritmo acelerado. Conforme dados do Departamento de Economia e Estatística do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), somente em agosto - último mês contabilizado pela instituição -, o desempenho das vendas cresceu 16,5%, conforme o indicador de Vendas Sobre Oferta (VSO). Por segmento, o destaque também foi o de dois dormitórios, com índice médio muito superior aos demais: 35%. Imóveis com valor médio de até R$ 120 mil e área privativa média em torno de 50 metros quadrados , independentemente da região da cidade, contribuíram para o excelente desempenho desse segmento. Unidades de três e quatro dormitórios registraram VSO médio de 10,2% e 10,7%, respectivamente. “De modo geral, notou-se desempenho favorável na venda de imóveis com valores de até R$ 350 mil, provavelmente por estarem compreendidos na faixa de crédito”, afirma Alberto Du Plessis Filho, vice-presidente de Tecnologia e Relações de Mercado do Secovi-SP. Publicado em 06/11/07

01 de dezembro de 2007

Condomínio fica até 9,1% mais caro.

Taxa condominial apresentou aumento de 2,27%, em média, em 1 2 meses. Mas quem mora em apartamentos de um dormitório está gastando bem mais por causa de investimentos em manutenção preventiva. A taxa de condomínio cobrada de quem mora em edifícios da Capital subiu em média 2,27% entre junho de 2006 e o mesmo mês deste ano. Porém, as pessoas que vivem em apartamentos de um dormitório sentiram um aumento mais salgado no bolso: 9,10%. O motivo dessa alta para imóveis menores, segundo o Índice Periódico de Variação de Custos Condominiais (Ipevecon) da Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios (Aabic), é que os condôminos aproveitaram a recuperação do poder de compra para aplicar mais recursos em pintura e manutenção. De qualquer forma, o principal motivo apontado por especialistas para os reajustes no condomínio é o custo com a mão-de-obra. Pela pesquisa da Aabic, o gasto com funcionários contribui com 51,15% da taxa. O presidente da Aabic, José Roberto Graichi, acredita que haverá novos aumentos para os próximos meses. “Os condomínios sobem no fim do ano, pois paga-se 13º dos funcionários e há o dissídio da categoria.” Ainda assim, Graichi acredita que a taxa está estabilizada, pois a média de aumento nos 12 meses analisados na pesquisa, 2,27%, ficou abaixo da inflação medida pelo Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), que fechou o período em 4,63%. A alta foi mais amena no caso dos imóveis de três e quatro dormitórios: 0,85% e 0,54%, respectivamente. No entanto, quem mora em apartamentos com um ou dois quartos está pagando mais caro: 9,10% e 5,52% de correção. O motivo não é um aumento desenfreado dos custos. “Nesses imóveis vivem pessoas com renda mais baixa. Como houve uma recuperação salarial, esses condôminos estão aproveitando para investir na própria moradia, realizando obras de manutenção preventiva”, esclarece Graichi. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Edifícios e Condomínios (Sindifícios), Paulo Roberto Ferrari, afirma que todo ano os donos de prédios culpam os funcionários pela alta. “A folha de pagamento é responsável por parte dos custos, mas há outros fatores que influenciam no valor.” A data-base dos trabalhadores é 1º de outubro e eles vão pedir uma correção salarial de 9%. O vice-presidente de administração imobiliária e condomínios do Sindicato da Habitação (Secovi), Hubert Gebara, diz que a inadimplência também contribui para elevar o valor do encargo. “A partir do Novo Código Civil, a multa pelo atraso caiu de 20% para 2% e o atraso do pagamento no dia do vencimento subiu para 15%”, reclama. Alta Aumento médio: 2,27% Imóvel de 1 quarto: 9,10%Imóvel de 2 quartos: 5,52%Imóvel de 3 quartos: 0,86%Imóvel de 4 quartos: 0,54% Custos Funcionários: 51,15%Gastos com água: 12,40%Gastos com energia elétrica: 6,38%Manutenção: 7,34%Demais gastos: 22,72% Publicado em 19/11/07 

01 de dezembro de 2007

Valorização e preço bem mais atraente.

Comprar um imóvel na planta pode significar preços mais baixos e melhores condições de pagamento. Segundo Fábio Rossi, diretor de marketing do sindicato do setor imobiliário Secovi-SP, o valor de venda de um imóvel pronto é bem superior e a diferença pode chegar a 20%. Mas é preciso analisar o empreendimento.“Na planta o prazo de pagamento é maior e as parcelas não têm juros embutidos, apenas a correção pelo Índice Nacional de Construção Civil”, informa Rossi.“O incentivo do preço é uma das principais vantagens de se comprar na planta”, comenta o gerente de vendas de uma imobiliária, Antônio Carlos Peixoto.Foi justamente por conseguir uma negociação melhor que o empresário da área de comunicação social Daniel Navarro comprou em junho do ano passado sua casa, de 90 m², ainda na fase de lançamento de um condomínio fechado na zona Sul de RP. “Os imóveis prontos estavam muito caros em relação ao que ofereciam. Fiz as contas levando em consideração o valor do aluguel que pago, e o do financiamento de uma casa pronta, e percebi que compensava”, conta.ValorizaçãoNa verdade, o que justifica essa diferença, segundo o gerente de vendas do Sistema Fácil, André Rafael, é que no preço na planta ainda não está agregado o lucro imobiliário, ou seja, a valorização que o imóvel tem na entrega das chaves. “Essa valorização que varia entre 25% e 30% pode ser sentida, em média, três meses após a entrega do empreendimento, quando as casas começam a ser revendidas”, explica.Mas o percentual de valorização depende do empreendimento e da vendagem.Apesar dessas vantagens, é preciso cuidados ao adquirir um imóvel na planta para não correr riscos, como o da construtora abortar o projeto no meio do empreendimento, como ocorreu no caso da Encol.Segundo Peixoto, o comprador deve analisar a idoneidade da construtora e dar preferência às de capital aberto. “Elas não dependem do montante de vendas para dar continuidade ao empreendimento e possuem acionistas na Bolsa que acompanham o investimento”, explica. Além disso, a pessoa deve acompanhar o andamento da obra. Para Rossi, este tipo de investimento é seguro, porque há leis que protegem o consumidor.Para se garantir e minimizar os riscos, Navarro contratou um seguro de garantia imobiliário. “Paguei 1% sobre o valor do imóvel”, afirma. Jornal A Cidade -25/11/07

26 de novembro de 2007

Valorização e preço bem mais atraente.

Valeska Mateus WEBER SIAN                                                                        SEM RISCO Compradores devem analisar idoneidade da construtora e acompanhar o andamento da obra   Comprar um imóvel na planta pode significar preços mais baixos e melhores condições de pagamento. Segundo Fábio Rossi, diretor de marketing do sindicato do setor imobiliário Secovi-SP, o valor de venda de um imóvel pronto é bem superior e a diferença pode chegar a 20%. Mas é preciso analisar o empreendimento.“Na planta o prazo de pagamento é maior e as parcelas não têm juros embutidos, apenas a correção pelo Índice Nacional de Construção Civil”, informa Rossi.“O incentivo do preço é uma das principais vantagens de se comprar na planta”, comenta o gerente de vendas de uma imobiliária, Antônio Carlos Peixoto.Foi justamente por conseguir uma negociação melhor que o empresário da área de comunicação social Daniel Navarro comprou em junho do ano passado sua casa, de 90 m², ainda na fase de lançamento de um condomínio fechado na zona Sul de RP. “Os imóveis prontos estavam muito caros em relação ao que ofereciam. Fiz as contas levando em consideração o valor do aluguel que pago, e o do financiamento de uma casa pronta, e percebi que compensava”, conta.ValorizaçãoNa verdade, o que justifica essa diferença, segundo o gerente de vendas do Sistema Fácil, André Rafael, é que no preço na planta ainda não está agregado o lucro imobiliário, ou seja, a valorização que o imóvel tem na entrega das chaves. “Essa valorização que varia entre 25% e 30% pode ser sentida, em média, três meses após a entrega do empreendimento, quando as casas começam a ser revendidas”, explica.Mas o percentual de valorização depende do empreendimento e da vendagem.Apesar dessas vantagens, é preciso cuidados ao adquirir um imóvel na planta para não correr riscos, como o da construtora abortar o projeto no meio do empreendimento, como ocorreu no caso da Encol.Segundo Peixoto, o comprador deve analisar a idoneidade da construtora e dar preferência às de capital aberto. “Elas não dependem do montante de vendas para dar continuidade ao empreendimento e possuem acionistas na Bolsa que acompanham o investimento”, explica. Além disso, a pessoa deve acompanhar o andamento da obra. Para Rossi, este tipo de investimento é seguro, porque há leis que protegem o consumidor.Para se garantir e minimizar os riscos, Navarro contratou um seguro de garantia imobiliário. “Paguei 1% sobre o valor do imóvel”, afirma.

25 de novembro de 2007

Um lugar com sombra para descansar.

Para um momento de leitura em um clima descontraído e aconchegante, para momentos de convívio ou simplesmente para descansar em contato com a natureza, os pergolados e gazebos conquistam os jardins. “É um espaço voltado para um momento de contemplação”, define a arquiteta Guga Loures. Dos mais rústicos em madeira ou eucalipto aos mais sofisticados em ferro e vidro, eles estão sempre relacionados a instantes de prazer e diversão. Pensando em ampliar a área da varanda onde costuma receber amigos, a psicóloga Sílvia Tenan Magalhães decidiu colocar um pergolado na área verde da sua casa. Projetado em madeira, são as trepadeiras que vão se incumbir de garantir a sombra, que começa a surgir quase um ano depois. “A idéia foi prolongar a varanda. Um ambiente para desfrutar com os amigos ou para uma leitura”, comenta Sílvia. Modelos E para ter esses prazeres, não é preciso desembolsar muito. Segundo a arquiteta, com R$ 3 mil já é possível construir um pergolado de 7 metros quadrados, em madeira. A escolha do modelo e do material deve ter uma relação direta com o projeto arquitetônico da casa. Para quem deseja uma opção mais rústica, pode utilizar bambu ou madeira. Mas podem ser feitos em ferro, concreto ou até mesmo tijolo de demolição. Já na seleção do piso, ressalta a arquiteta, é preciso avaliar os móveis que serão colocados. “O mourão (madeira de trilhos) intercalado com grama ou o piso ecológico são excelentes opções, mas como são irregulares, se tornam inviáveis para o uso de mesinha”, cita. Pufes e cortina No projeto da Praça do Restaurante da Casa Cor SP deste ano, a paisagista Gigi Botelho explorou esse elemento para permitir aos visitantes momentos de convivência e de descanso. “É um local aconchegante para relaxar”, define Gigi. Com estrutura em madeira e bambu, as cortinas em voil dão o tom ao espaço. Pufes, espreguiçadeira e vasos de plantas garantem conforto. Para Guga, as plantas são elementos diferenciais nos pergolados. Segundo o paisagista Marcelo Faria, existe uma gama de opções de trepadeiras para trazer charme e beleza ao pergolado. Se a pessoa desejar uma sombra mais densa, ele sugere a jade, madressilva ou ‘sapatinho-de-judia’, que dão flores o ano todo e crescem rápido. Mas se a intenção é apenas peneirar o sol, mantendo a claridade, o jasmim estrela ou a primavera italiana são ideais. “Há uma gama de mais de 20 espécies de jasmim, que além do filtro da luz ainda perfumam o ambiente”, diz Faria. As trepadeiras, segundo o paisagista, são plantas baratas e de fácil cultivo. Mas para garantir que estejam sempre belas, a dica é molhar todos os dias e fazer uma adubação a cada quatro meses. Jornal A Cidade - 25/11/07

25 de novembro de 2007

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