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Solução adequada prolonga vida do imóvel.

Inicialmente, o problema de infiltração causa desconforto. Afinal, não é nada agradável conviver com paredes e tetos descascados ou ter de deixar baldes espalhados para conter as goteiras. Porém, se não for solucionada, a falha poderá estragar móveis e até comprometer as estruturas de concreto. "Essas estruturas têm ferro, e a água em contato com oxigênio as corrói", alerta o engenheiro de projetos de construção José Roberto Peres, do escritório da arquiteta Flávia Ralston.Mascarar o problema com medidas paliativas baratas é atitude condenada por especialistas. Para Kurt Amann, coordenador do curso de engenharia civil do Centro Universitário da FEI, aplicar só argamassa na laje, por exemplo, pesa menos no bolso, mas não resolve a questão."O custo é três vezes menor, mas a vida útil e as garantias são menores na mesma proporção."Peres recomenda que se opte pela manta mais adequada ao tipo de material. A escolha depende da maior ou da menor dilatação da laje sob variação de temperatura.Por receberem água diariamente, as floreiras também são focos de infiltrações. Se elas aparecerem, será preciso retirar as plantas e a terra e usar manta e argamassa para impermeabilizar a área.Em paredes, ainda que o problema esteja na face externa, os sinais surgem do lado de dentro. Para saná-los, deve-se impermeabilizar a área externa --a parede do vizinho ou a fachada do prédio.Falhas de impermeabilização de áreas molhadas são mais comuns em apartamentos e tornam-se visíveis para o morador do andar de baixo. A infiltração nem sempre começa onde a tinta descascou, pois a água pode "caminhar" dentro da parede até aparecer.ManutençãoProblemas de impermeabilização costumam aparecer quando o serviço não foi bem executado. Mas essa não é a única causa. Os materiais utilizados têm uma vida útil e requerem manutenção.Amann orienta que a área do boxe do banheiro seja rejuntada a cada dois ou três anos. "No resto do banheiro, na cozinha e na área de serviço, quando a impermeabilização é bem-feita, o morador tem de 15 a 20 anos de tranqüilidade." Folha de S.Paulo - 09/01/06

30 de novembro de -0001

Fora de linha, mas dentro da necessidade.

O piso da antiga casa ou do apartamento de décadas quebrou. E agora? Sem problemas. Muito provavelmente será possível substituí-lo por outro igual, novinho em folha. E tão antigo quanto, é claro! E mais: sem qualquer prejuízo ao projeto arquitetônico. Nas lojas de pisos fora de linha, chamadas popularmente de asilos ou cemitérios, é possível encontrar peças de antigas coleções que já não se fabricam mais e, portanto, não podem ser encontradas nas revendas de materiais de construção. EspecializadasEm Ribeirão Preto, pelo menos quatro lojas são especializadas no atendimento de pisos fora de linha, todas elas localizadas nos Campos Elísios e com mais de 20 de anos de experiência.Há 23 anos no ramo, Noel João Bezerra, proprietário de duas unidades em Ribeirão, diz que seu acervo consegue atender em média 80% dos pedidos de seus clientes. As demais solicitações são feitas por encomenda. “É possível encontrar peças para atender 15% destes pedidos; somente 5% dos casos não têm condições de serem atendidos”, detalha Bezerra. ESTRATÉGIALojas atuam em redes para atendimento de pedidosQuando o piso não é encontrado na loja, começa uma verdadeira rede de busca que ultrapassa as fronteiras locais. “O Brasil todo é fonte de abastecimento”, diz o lojista Noel João Bezerra, ao referir-se que existe um intercâmbio entre as lojas do setor em todo o país. Além das cidades da região e da capital, as lojas fora de linha costumam fazer pedidos em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pará e Goiás, principalmente. “Trazemos o material para o cliente de onde for”, comenta. EstoqueO volume do estoque os comerciantes não sabem precisar, mas para atender à demanda, considerada elevada e crescente, eles adquirem material antigo de construtoras, fábricas, lojas, demolidoras e particulares. O valor dos pisos varia conforme idade, tamanho e escassez do produto no mercado. Quanto mais antigo e mais raro, mais caro. A média de preços gira em torno de R$ 2 a R$ 20 a unidade, mas é possível encontrar peças a partir de R$ 0,50 até R$ R$ 50. EspessuraÉ o caso de um piso de cerâmica com cerca de 80 anos de idade, de mais de um centímetro de espessura, com impressão em alto relevo. “É uma obra de arte”, justifica Bezerra.DEMANDAEm busca de toque saudosistaHá dois perfis de clientes que procuram os cemitérios de pisos: aqueles que pretendem substituir peças danificadas e os que querem dar um toque saudosista na arquitetura do ambiente. “A reposição, porém, está sempre em primeiro lugar”, comenta Felipe Ivo, do Cemitério dos Pisos e Azulejos.VazamentoA funcionária pública Maria Perpétua Santana precisou recorrer às lojas de pisos fora de linha depois que um vazamento em sua residência danificou parte do piso do banheiro e da área de serviço.Ela encontrou o que precisava, mas achou o preço caro. “Setenta reais dez pisos”, isso porque eu chorei na hora de pagar”, reclama. Na opinião dos comerciantes, é “um caro que não é tão caro assim”. “Ao invés de trocar o piso de todo o ambiente que ficaria bem mais caro, a pessoa tem a opção de trocar uma única peça”, compara. Pensando assim, Perpétua concorda. “Com certeza eu gastaria muito mais se tivesse que trocar todo o piso da área de serviço”, calcula.   Jornal A Cidade -15/01/06 Anna Regina Tomicioli   foto: Jefferson Barcellos

30 de novembro de -0001

Governo vai anunciar pacote de incentivo para a casa própria.

O governo federal deve divulgar na quarta-feira um pacote de medidas para incentivar a expansão do crédito imobiliário. Entre as novidades está o orçamento de R$ 8,5 bilhões para financiar a compra da casa própria para a classe média.As medidas foram aprovadas na reunião da semana passada do CMN (Conselho Monetário Nacional), que até agora não deu detalhes sobre o encontro. Entidades do setor financeiro e da construção civil informaram que as decisões do CMN não foram divulgadas porque serão anunciadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.Do orçamento para financiar a classe média, R$ 6,5 bilhões devem sair dos bancos privados, que utilizam recursos da caderneta de poupança para conceder crédito imobiliário. A Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) e CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) levaram para a reunião do CMN uma proposta para elevar a concessão de crédito imobiliário em 40% na comparação com 2005, quando os bancos privados direcionaram a quantia recorde de R$ 4,793 bilhões para financiar 60.769 moradias.Os R$ 2 bilhões restantes devem sair do orçamento da Caixa Econômica Federal, que voltou a financiar a aquisição da casa própria com recursos da poupança no final do ano passado. Além do orçamento para a habitação, bancos e construtoras esperam pelo anúncio de outras medidas de incentivo para o setor, como a redução de impostos incidentes sobre materiais de construção. A idéia é baratear o custo desses materiais para as famílias que estão construindo ou reformando o imóvel.

30 de novembro de -0001

Terceirização evita dor de cabeça para leigos.

Terceirizar a construção da casa própria tem sido uma prática cada vez mais comum adotada por quem não tem tempo nem conhecimento técnico para tocar uma obra. Aliada à mão-de-obra especializada, contratar os serviços de um profissional da área pode evitar dor de cabeça e gastos desnecessários por parte do proprietário na hora de construir. Na opinião do engenheiro Antonio Botelho Neto, do escritório Botelho e Borges Engenharia e Construções, especializado em construções para terceiros, as vantagens de se procurar um engenheiro ou arquiteto que responderá pela obra são a qualidade, capacidade técnica e experiência do profissional no ramo. “A pessoa que é leiga, e vai construir, não sabe a dificuldade de uma obra, a quantidade de itens que compõem uma residência. Ela tem que tomar decisões e não sabe, por exemplo, se determinado piso é bom, se é resistente; o que é mais barato, o que é mais em conta”, destaca.Além da questão habilidade, ter um responsável técnico pela obra, seja arquiteto ou engenheiro, é uma exigência feita pelo CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura).Esse profissional é quem irá ‘assinar’ a obra e ficará responsável pelo empreendimento por até cinco anos após sua conclusão. Qualquer defeito de ‘fabricação’, é ele quem tem que reparar.Taxa de administraçãoA taxa de administração da obra cobrada pelos escritórios contratados varia de empresa para empresa e também conforme as características da obra. É sempre um valor fixo calculado em porcentagem sobre o valor estimado da obra. Em geral, a taxa oscila entre 8% e 12%. Na avaliação de Botelho Neto, essa taxa acaba sendo paga automaticamente pelos descontos que a categoria dos construtores consegue na hora de comprar os materiais. “Por terem muitas obras ao mesmo tempo, o preço do material para os construtores é menor do que para consumidor final. Eu consigo descontos de até 15%, dependendo do material”, calcula.ESTRATÉGIACusto com material pode ser revertido para contrataçõesSegundo engenheiros ouvidos pelo A CIDADE, com um valor que o dono do imóvel pagaria em material, ele acaba custeando o serviço do engenheiro ou do arquiteto. Para se calcular o custo da obra, é feito um cronograma físico-financeiro do imóvel a ser erguido. É uma descrição bem detalhada de todo o material, mão-de-obra, de todos os gastos necessários. Embora esse valor possa variar um pouco para baixo ou para cima por conta de variações de material e/ou mudanças na planta que venham a surgir no decorrer da construção, por esse cronograma é possível ter uma noção bastante aproximada do custo final da construção. “O que acontece é que muitas vezes o proprietário acaba escolhendo peças de acabamento mais caras do que as calculadas inicialmente; ou, então, escolhe um piso mais barato e isso dá variações no gasto estimado pra mais ou pra menos”, argumenta um dos profissionais ouvidos.OPÇÃO“Investimento vale a pena pela segurança e comodidade” A publicitária Marilena de Moraes Barcellos e o marido não pensaram duas vezes na hora de construir. Contrataram um escritório de arquitetura e engenharia indicado coincidentemente por dois amigos distintos e terceirizaram o serviço.“A gente não tem tempo nem conhecimento técnico para isso e decidimos que não iríamos encarar esse desafio sozinhos”, alega.Para ela, a terceirização é um investimento que vale a pena. “Você paga pela segurança e comodidade de ter alguém cuidando da obra. É um custo-benefício que traz retorno”, avalia Marilena. No caso de sua casa, construída em um condomínio residencial em Bonfim Paulista, a taxa de administração foi de 10%. FielAlém da planta e da mão-de-obra especializada, para garantir que a construção ficasse bem fiel à vontade dos futuros moradores, o casal também fez uma maquete do imóvel. “A casa ficou bem fiel ao projeto”, diz Marilena.Os gastos, segundo ela, também ficaram dentro do estimado e o prazo de construção foi menor que o previsto. “A previsão era nove meses, mas ficou pronta antes, em oito meses”. O prazo de uma obra varia conforme as necessidades e disponibilidade financeira do cliente. “Eu tenho condições de finalizar uma obra em oito meses, mas é preciso ver se o cliente tem disponibilidade financeira para isso”. Em outros casos, há pessoas que não têm pressa e preferem a casa pronta para daqui dois ou três anos.DescontosSobre os gastos com materiais, a publicitária diz que os descontos chegaram até a 30% uma vez que os produtos são adquiridos pelo escritório de construção e não pelo proprietário do imóvel. “As lojas costumam ter equipe de vendas especial para atender engenharia e construção”, explica Marilena.Embora o engenheiro e o arquiteto façam o papel de gerente da construção, a participação dos proprietários é constante no decorrer da obra e se intensifica na fase de acabamento. “Tem decisões que o proprietário precisa tomar já no início da construção. No final, vem a parte de escolha de todo o material de acabamento, que a gente orienta e acompanha na compra, mas é ele quem define tudo”, explica o engenheiro Antonio Botelho Neto. Mas para quem constrói, essa participação não costuma ser nenhum incômodo. “Pelo contrário, é um prazer. É onde você coloca dá a sua cara na casa, onde você escolhe o que tem a ver com você”, argumenta a publicitária. Jornal A Cidade - 28/01/06 - Anna Regina Tomicioli  

30 de novembro de -0001

Registro garante a propriedade do imóvel.

Quem compra imóvel financiado, precisa registrar o contrato de compra e venda com financiamento em cartório de registro de imóveis para se tornar de fato o proprietário do bem. Pelo código civil brasileiro, a transmissão do direito de propriedade se dá com o ato de registro do contrato em cartório e não com a posse do imóvel. A escritura ou o contrato de venda com financiamento é um documento que informa de quem é a propriedade do imóvel. No entanto, essa informação precisa ser registrada em cartório para ter validade legal.Somente após essa medida, é que o comprador se torna oficialmente o dono do imóvel adquirido. “Quem não registra não é dono. Você só terá o direito de propriedade na hora em que você registrar a sua escritura ou seu contrato em cartório”, explica a registradora Mari Lúcia Carraro, do 2º Registro de Imóveis de Ribeirão Preto.ContratoPara proceder o registro de um contrato de financiamento realizado através do SFH (Sistema Financeiro da Habitação) ou do SFI (Sistema Financeiro Imobiliário) é preciso levar o documento até o cartório de imóveis que responde pela região onde o imóvel está localizado.A registradora explica que o contrato feito por agente financeiro que participe do SFH ou do SFI tem força de escritura pública. “Ou seja, a pessoa fica dispensada de levar esse documento a um tabelionato para fazer uma escritura de compra e venda. Também não é necessário o reconhecimento das firmas que constam no documento, por ele ter validade de escritura pública”, explica Mari Lúcia.SERVIÇOAlém do contrato, outros documentos são necessáriosO registro do contrato de compra de imóvel financiado é feito no prazo máximo de 15 dias, estabelecido por lei. Junto com o contrato e seus documentos pessoais, o interessado deve apresentar no cartório a guia de recolhimento do ITBI (Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis).A registradora Mari alerta sobre os cuidados ao se preencher essa guia. “Se a guia não estiver preenchida corretamente, o cartório vai devolvê-la e a pessoa terá que entrar com procedimento administrativo junto à prefeitura pedindo a retificação”, alerta. Pessoa jurídicaSe o imóvel foi comprado de pessoa jurídica é necessário que o novo proprietário apresente também certidões negativas de débitos da Receita Federal e do INSS, a menos que a empresa vendedora atue no ramo imobiliário. Neste caso, deve ser apresentada uma declaração onde conste esta atividade meio. Quando se tratar de imóvel em condomínio, o proprietário também deve apresentar declaração do síndico com firma reconhecida de que não constam débitos condominiais relativos àquela unidade. O valor venal do imóvel também deve ser comprovado seja com apresentação do carnê do IPTU ou da certidão de valor venal, pois em cima desse valor são baseadas as custas do cartório. Aquisição Como a prática de registro de contrato não costuma ser muito comum por parte de quem adquire um imóvel financiado, as instituições financeiras passaram a modificar as políticas de concessão de crédito para habitação.“As pessoas pegavam o contrato, levavam para a casa e não registravam e a instituição financeira ficava sem garantia. Agora os bancos só estão liberando o dinheiro do financiamento após o ato de registro”, comenta a registradora.Terminado o financiamento, Maria explica que não é necessário providenciar uma escritura definitiva do imóvel, já que o contrato de compra e venda já é a aquisição definitiva. O termo de quitação fornecido pelo agente financiador proprietário deve ser apresentado junto ao registro de imóveis para que o cartório dê baixa na hipoteca ou na alienação fiduciária (regimes de financiamento).O custo da liberação é proporcional ao valor financiado do imóvel. “Se esse procedimento não for feito, para o cartório vai constar em aberto uma dívida”, explica a registradora. Anna Regina Tomicioli

30 de novembro de -0001

Beleza externa faz diferencial e até valoriza mais o imóvel.

Pensar no acabamento externo da casa é condição primordial, seja na hora de reformar ou construir. O visual externo funciona como uma espécie de cartão de visitas do imóvel. Finalizar o acabamento da construção com texturas, fazer uma composição com cores e materiais diferentes, modificar o tipo do revestimento, trocar a cor da pintura ou acrescentar algum novo detalhe pode fazer tanta diferença a ponto da casa ‘antiga’ se tornar irreconhecível. A arquiteta Ana Karina Abud literalmente transformou o imóvel residencial comprado por uma cliente em um condomínio de casas não-padronizadas em Ribeirão Preto.Tons pastéisA casa, antes de fachada escura, ganhou tons pastéis e uma nova roupagem com uma opção nova de textura que pode ser aplicada sobre qualquer tipo material, desde tijolos, até concreto, portões, janelas e esquadrias. A porta também foi substituída por outra mais moderna, toda em madeira, e no lugar da ardósia, o chão ganhou um piso de mármore.“Era uma casa de tijolos aparentes. A porta de entrada era de madeira com vitrais e o piso era ardósia. Agora parece outra casa, clara, moderna, com um visual totalmente diferente do que era antes”, relembra. SERVIÇO Contratar profissional do ramo é fundamentalConsultar um profissional do ramo, seja arquiteto, engenheiro ou consultor, antes de tomar qualquer decisão, é fundamental para garantir que a obra ou reforma saia a contento.Além dos profissionais autônomos e das construtoras, lojas de tintas e materiais de construção de médio e grande porte também costumam manter equipes especializadas de plantão para este atendimento ao cliente. Quem pensa que gastar dinheiro com esse tipo de serviço é dispensável pode acabar no prejuízo. “Tivemos uma cliente que fez um orçamento conosco e achando caro demais decidiu fazer a reforma por conta própria. Insatisfeita com o resultado, ela acabou nos repassando a obra”, relembra Ana Karina. Resultado: a cliente acabou gastando o dobro do que se tive contratado a mão-de-obra especializada para tocar a obra. “Tivemos que desfazer o que havia sido feito e depois refazer o serviço. Ela acabou gastando duas vezes”, justifica a arquiteta. HabilidadesAlém do preparo técnico dos profissionais da área, alguns materiais exigem habilidades específicas na hora do manuseio e da aplicação. “Em geral são materiais caros, vendidos já com mão-obra-especializada. Não é qualquer pedreiro que sabe aplicá-lo”, destaca o consultor Fabiano Henrique Cardoso.O engenheiro Antonio Abud também lembra que a parede que vai receber o acabamento também necessita de ‘tratamento’ feito com alguns produtos que irão garantir melhor resultado da aplicação.“O concreto é poroso e por isso chupa a tinta ou qualquer outro material que seja aplicado na parede. O uso de um selante impede que isso aconteça”, exemplifica o engenheiro.TEXTURAGrafiato custa até 60% mais em relação à tinta látexQuando se fala em revestimentos externos, as texturas estão na moda. É possível se obter vários tipos de textura, conforme explica a arquiteta Ana Karina Abud. “Tudo depende da granulação da tinta e granometria do rolo usado para aplicar o material”. Além do acabamento diferenciado, as texturas têm sobre a pintura lisa a grande vantagem de esconder os defeitos que a parede tenha. Mas como tudo tem seu preço, essa modalidade de acabamento custa mais caro do que a pintura convencional. Alguns materiais chegam a dobrar de preço quando comparados à tinta. Esse custo adicional leva em consideração tanto o material como a mão-de-obra.GrafiatoA textura mais usada, o grafiato, costuma ter um custo médio de 60% a mais do que a tinta látex. “O grafiato tem maior facilidade de aplicação. Por isso mesmo, os próprios pintores mesmos acabam indicando”, explica o consultor Fabiano Henrique Cardoso.Na opinião do engenheiro Antonio Abud, esse gasto a mais acaba sendo compensando com a durabilidade maior das texturas. “As pinturas em geral duram em média de três a cinco anos. Eu tenho conhecimento de grafiato que foi feito há 10 anos e permanece em bom estado”. Uma vez aplicado, o grafiato não precisa ser refeito. “Você apenas repinta por cima quando for necessário”, explica Abud. Outra opção de acabamento bastante usada atualmente é o chamado tijolo caiado ou tijolo pintado. A parede de tijolos é nivelada de forma que os tijolos não fiquem mais salientes que o cimento. Por cima, é aplicada ou uma mistura de cal com outros materiais, que pode até incluir corante. O engenheiro salienta que a grande desvantagem das texturas é não permitir retoques, como é possível na pintura comum. Se uma parede com este tipo de acabamento precisar ser arrebentada, a textura terá que ser toda refeita.Neste caso será preciso alisar novamente a parede com uma massa própria para em seguida refazer a textura. Anna Regina Tomicioli - Jornal A Cidade -05/02/06 

30 de novembro de -0001

ANÁLISE Reduzir custos sempre é uma meta.

A lei que moveu, ao longo dos tempos, o homem em busca de novos conhecimentos é a lei do menor esforço. Foi ela que motivou o homem na invenção da roda, por exemplo. E toda outra conquista. Ciência é conhecimento. Tecnologia é aplicação do conhecimento.Imagine você a receita de um bolo. Ela, em termos de anatomia, é composta de duas partes: ingredientes e modo de fazer. Os ingredientes são a ciência. O modo de fazer (to know how to do it, isto é, saber como fazer) é a tecnologia. Vejam como a coisa é simples.A lei do menor esforço é a marca registrada, também e principalmente, da Ciência da Administração. Que nada mais é do que controle. Administração moderna é a administração do tempo. Menos tempo para fazer a mesma coisa. Menor esforço.As construções obedecem também esta lei. A meta é sempre reduzir os custos da construção e economizar o tempo de quem se utiliza da construção.Os prédios – residências, salões, galpões – há muito são produzidos para que as pessoas possam chegar de um lugar para outro com mínimo de esforço. E dispêndio igualmente do mínimo de tempo.Esta redução de tempo e economia de energia, porque é necessário menos esforço – marca da vida nos dias de hoje – têm obrigado as pessoas a, depois das atividades laborais, contraporem o lazer, o esporte ao trabalho.No trabalho usa-se muito mais o cérebro e muito menos – cada vez menos – o corpo. Nos esportes, no lazer, busca-se o oposto: desligar o cérebro e ligar todo o corpo. Daí os coopers.Nada de errado nisto.Nos dias de hoje, entretanto, os conceitos se modificaram. Não é preciso gastar-se tempo. Nem aumentar o esforço no deslocamento de um ponto para outro, num mesmo prédio. Entretanto, as construções podem perfeitamente serem desenvolvidas no sentido de obrigar – principalmente as residências, diga-se – os moradores, as pessoas a caminharem mais, a movimentarem mais o corpo. Perguntem a médicos a importância de se subir escadas?De qualquer forma, o espaço pode ser bem utilizado, tecnicamente bem ocupado, de maneira a forçar e ensejar até mesmo o aumento de esforços, a maior queima de energia de seus moradores. Um contraponto às construções de hoje.Afinal, acomodar-se nada mais é do que ficar dentro do cômodo. Sem se movimentar inclusive e principalmente em termos físicos. Jornal A Cidade - 05/02/06

30 de novembro de -0001

Caixa elevará valores de empréstimos para construção de casa.

LARISSA GUIMARÃESdo AgoraO limite de empréstimo para financiar a casa própria com uso de Carta de Crédito Individual --que utiliza recursos do montante do FGTS-- aumentou nas regiões metropolitanas das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro e no Distrito Federal. Os interessados em construir, reformar ou comprar material de construções poderão tomar mais dinheiro emprestado. O teto de renda familiar também foi ampliado para algumas modalidades da carta de crédito. A regulamentação foi publicada pelo Ministério das Cidades no "Diário Oficial" da União. Os novos limites de crédito passaram a valer desde ontem, segundo o ministério. Mas, segundo a Caixa Econômica Federal, gestora do FGTS, as medidas ainda não haviam chegado ao banco. Pelas novas regras, para a compra e construção da casa própria, o valor do financiamento subiu de R$ 72 mil para R$ 80 mil. A renda familiar necessária foi mantida em 13 salários mínimos (R$ 3.900). Para a compra de imóvel usado, o valor também ficou em R$ 80 mil. A renda familiar subiu, passando de R$ 3.000 para R$ 3.300. O valor máximo de crédito para conclusão, ampliação, reforma ou melhoria do imóvel também teve aumento, passando de R$ 62 mil para R$ 68 mil. A renda familiar foi de R$ 2.400 para R$ 2.650. O limite de crédito para a compra de material de construção também passou de R$ 62 mil para R$ 68 mil. Já para a compra de lote, o máximo foi de R$ 20 mil para R$ 22 mil. Em ambos, a faixa de renda foi de R$ 1.500 para R$ 1.650.

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