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Saiba tudo sobre tintas.

A pintura pode ser considerada a alma de uma casa. Uma simples mão de tinta é capaz de renovar um ambiente. Uma cor diferente pode mudar totalmente a cara de um lugar, fazendo o imóvel parecer outro. O universo da pintura é bem mais do que somente latas de tintas, rolos e pincéis. Além das tintas tradicionais, que podem ser encontradas nas versões fosca, semibrilho e acetinado, o mercado hoje oferece uma infinidade de opções, que variam desde uma pintura lisa em tons tradicionais até às chamadas texturas. As texturas são uma espécie de tinta mais encorpada, verdadeiras peças de decoração nos ambientes, obtidas usando pincéis e rolos próprios que garantem o efeito em alto relevo. Requerem mão-de-obra especializada para que o efeito final seja o desejado.AprimoramentoOs recursos estão cada vez mais aprimorados. Para aqueles que gostam de ousar ou querem exclusividade, hoje é possível personalizar cores e criar tons únicos de tintas e texturas. A cor sob encomenda é feita na hora, a partir de uma base à qual é adicionada corante para se obter a cor desejada. A técnica permite criar até seis mil cores diferentes, número bem acima das opções de linha, que em média não ultrapassam 40 tons. Através de um aparelho chamado espectrofotômetro, é possível copiar a cor de um objeto e reproduzi-la para criar uma tinta. “Se o cliente tem uma almofada, por exemplo, e quer uma tinta daquele tom, o espectrofotômetro ‘lê a cor da almofada”, explica o consultor Fabiano Henrique Cardoso. ValoresTanta conveniência tem seu preço. Em alguns casos, o valor da tinta produzida chega a ser o dobro da tinta pronta. Isso porque o cliente paga pela base e pela pigmentação.Os tons claros e suaves lideram a preferência dos consumidores. Mesmo assim, as fábricas costumam lançar tendência. Hoje as variações de vermelho e laranja são muito procuradas, principalmente para compor paredes decorativas. Algumas marcas dispõem de programas de informática que permitem ao cliente fotografar a casa e simular no computador opções de pintura. “Até mesmo os arquitetos costumam recorrer a esta simulação no computador para definir cores”, comenta o consultor. Existem vários tipos de tinta, que variam conforme o tipo de lugar onde o produto será aplicado. As tintas para áreas externas, por exemplo, são mais resistentes à limpeza e intempéries e têm durabilidade maior.Os produtos topo de linha normalmente têm garantia de até 10 anos. “O que acontece é que ninguém consegue ficar 10 anos com a mesma pintura. Porque a tinta suja, mancha ou a pessoa até enjoa da pintura”, comenta Cardoso. LEQUE DE CORES - Além das tradicionais opções de catálogo, o mercado de tintas conta hoje com uma infinidade de cores, graças à tecnologia que permite criar novos tons com exclusividade. Um ‘leitor’ de cores também permite que o cliente crie a tinta da cor de um objeto ou pedaço de tecido, por exemplo. São mais de seis mil opções de tons. PINCÉIS E ROLOS - Pincéis e rolos especiais são usados para obter os efeitos de relevo e ‘desenhos’ em texturas. O manuseio destes equipamentos requer técnica e deve ser feito por profissionais habilitados. As texturas são em geral usadas em ambientes externos ou internos para efeitos decorativos. MAIS DO QUE TINTAS E PINCÉIS - O mercado de pinturas é muito mais do que somente tintas e pincéis. Esses itens são os mais conhecidos, mas as lojas especializadas oferecem uma linha completa de produtos que atendem desde o preparo da parede (alisamento da superfícies, correções de imperfeições etc) até o acabamento final. DICAParedes precisam ser preparadas para a pintura Antes da pintura, a superfície precisa ser preparada para receber a tinta ou a textura. Quando se fala de pintura, tudo é possível, mas alguns cuidados devem ser tomados para que o resultado final seja o desejado e o produto utilizado com o máximo de aproveitamento. A preparação da parede é necessária tanto para pinturas novas como para repinturas. O mercado oferece uma ampla linha de produtos específicos para preparar a parede.ImperfeiçõesO primeiro passo é corrigir as imperfeições da parede, o que deve ser feito com massa corrida ou massa acrílica. Outro produto chamado fundo preparador também ajuda nas correções.“Uma parede bem amaciada (alisada com massa corrida), facilita no rendimento e na durabilidade da pintura”, aponta Fabiano Cardoso. Mais conhecido e utilizado, o selador acrílico é um líquido translúcido que cria uma espécie de filme e fecha os poros do reboco. “Isso faz com que o rendimento da tinta seja maior, porque o selador não deixa o reboco chupar a tinta”, descreve.RebocoNas texturas, o selador deve ser aplicado para que o fundo da parede ou o reboco não apareça com o efeito do relevo. No caso de repinturas, a própria pintura velha pode fazer o papel de selador. No caso de troca de cores, é preciso alguns cuidados. O consultor de tintas explica que até mesmo paredes escuras podem ser clareadas, mas nesse caso é indicado primeiro dar uma demão de branco para quebrar o tom. O mesmo serve para quando uma cor escura vai ser substituída por outro tom escuro. “Normalmente a cor escura, por recomendação de fábrica, precisa de três a quatro demãos, o dobro dos tons claros”, diz Cardoso, ao explicar que a tinta escura costuma manchar nas primeiras demãos.Aplicação Existe inclusive um fundo próprio para ser usado antes da aplicação de tintas escuras que reduz em 50% a quantidade de tinta necessária. Mas como o seu preço ainda é caro, as pessoas acabam optando pela tinta branca. Por último, bons produtos, equipamentos adequados e uma boa mão-de-obra são fundamentais para garantir a qualidade do acabamento. “Em geral, os bons profissionais são mais careiros. Mas o cliente tem a garantia de que o serviço será bem feito e ele não terá dor de cabeça mais para frente”, conclui o consultor. Jornal A Cidade -19/03/2006

30 de novembro de -0001

Contratante é responsável por contratado.

Quando se pensa em uma obra, a figura do operário vem logo à cabeça. É impossível imaginar uma reforma ou construção sem pensar em pedreiro, pintor, encanador, eletricista, calheiro, telhadista e muitos outros profissionais que colocam a mão literalmente para erguer uma obra. O que poucas pessoas sabem é que ao contratar qualquer profissional para uma obra, seja diretamente ou através de uma empresa, o contratante pode ser responsabilizado em caso de um acidente de trabalho. Segundo o auditor fiscal do trabalho, especializado em segurança do trabalho, Edson Bin, quem contrata em geral não tem esta noção. E o mais grave: “Ficam sabendo da responsabilidade no pior momento, depois que o acidente de trabalho acontece. Aí já é tarde demais”, alerta. Segundo o auditor do trabalho, na maioria dos casos de acidentes de trabalhos as irregularidades saltam aos olhos. “Nem é preciso procurar muito para encontrar”, completa.FórmulaApesar da realidade ser esta, não existe uma fórmula para evitar que acidentes aconteçam. “Não é porque está tudo certo, dentro das normas, que nada vai acontecer”, comenta Bin. Em caso de acidentes, o contratante do prestador de serviço pode ser responsabilizado cível e criminalmente pelo ocorrido. A instância criminal vai averiguar se o acidente foi causado por irregularidades (falta de equipamento de segurança, descumprimento de normas e regulamentos, etc). Já o processo cível tem caráter indenizatório para ressarcir financeiramente o empregado lesado ou sua família, em caso de morte ou invalidez. ORIENTAÇÃOFuncionário deve ser registrado e ter INSS A primeira medida para evitar problemas e dor de cabeça é checar os dados da empresa contratada para o serviço. Bin orienta que a empresa precisa ter o cartão de CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) e estar regularizada junto à Receita Federal. Os prestadores de serviço devem ser funcionários registrados da empresa. No caso de trabalhadores autônomos, o contratante precisa checar se ele possui uma FIC (Ficha de Inscrição Cadastral) junto à prefeitura da cidade para o recolhimento do ISS (Imposto sobre Serviços) e também um carnê de INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) com o recolhimento da contribuição em dia. O auditor fiscal do trabalho explica que em hipótese alguma deve-se permitir que o trabalhador execute qualquer tarefa sem estar segurado pelo INSS. “Porque se caso alguma coisa aconteça, quem vai pagar a conta do prejuízo é quem contratou o serviço”, alerta.Direitos - Agora se o trabalhador, seja autônomo ou empregado, estiver segurado pelo INSS, seus direitos em caso de acidente, morte ou invalidez serão garantidos pelo instituto de previdência pública. “Caso contrário, o contratante será acionado cível e criminalmente e se justiça entender que é ele quem vai ter que ressarcir o trabalhador”, explica Bin. Sócio da Botelho & Borges Engenharia e Construções, o engenheiro Antonio Botelho Neto só utiliza mão-de-obra registrada em suas obras. “Ou o trabalhador é registrado na minha construtora ou na própria obra do cliente”, cita ele. Encargos - Mesmo trabalhando dentro da lei, Botelho reconhece que os altos encargos sociais muitas vezes dificultam a prática. “Tem gente que não gosta de registrar o funcionário porque acaba saindo caro para o empregador e o empregado recebe um salário mais baixo do que o valor pago”, justifica o engenheiro. Ainda assim, Botelho prefere continuar no mesmo esquema que já adota em sua empresa tanto para sua segurança como para a do trabalhador.“A fiscalização é rígida e se acontecer um acidente, você tem que gastar com advogado, indenização e outros custos que acabam sendo bem mais altos do que os encargos sociais. Então, não tem opção. O registro em carteira garante segurança para o empregador caso aconteça algum acidente. E o funcionário e sua família, serão amparados em caso de desastres”, conclui o profissional. SERVIÇO Equipamentos e normas de segurança As leis trabalhistas garantem que o trabalhador entre com sua força de trabalho, mas não coloque em risco sua integridade física. Normas da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) exigem que toda obra tenha um Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e um Programa de Controle Medico de Saúde Ocupacional (PCMSO).Critérios - O primeiro documento estabelece critérios e equipamentos necessários para garantir a segurança da mão-de-obra e o segundo, avalia se o profissional é apto para desempenhar a função, se não tem limitações ou doenças que possam comprometê-lo para a função.   Jornal A Cidade - 19/03/2006

30 de novembro de -0001

Insetos prestam serviços valiosos à humanidade, diz estudo.

Os cientistas sugerem que seu estudo justificaria um investimento anual de milhões de dólares para proteger os insetos. WASHINGTON - Insetos como mosquitos e baratas, considerados transmissores de doenças, prestam serviços que só nos Estados Unidos são calculados em nada menos que US$ 57 bilhões por ano, segundo um estudo publicado pela revista BioScience. Segundo a pesquisa, o exemplo clássico é o da abelha, que distribui o pólen e ajuda na reprodução das espécies vegetais, além de fabricar mel, alimento importante para seres humanos e animais. Há também o bicho-da-seda, que fornece tecido para o homem desde tempos imemoráveis. O estudo ainda aponta que existem outros insetos ainda mais importantes que não lembram as imagens floridas das abelhas. Sem flores "A maioria dos insetos realiza de maneira incansável funções para melhorar o ambiente e nossa vida de formas que só agora os cientistas começaram a compreender", destaca o entomologista da Universidade de Cornell e principal autor da pesquisa, John Losey. O besouro-do-esterco, por exemplo, reduz o efeito dos parasitas no gado, torna o pasto mais digerível e libera o nitrogênio do estrume que aduba as plantas. Os autores do estudo calculam que o valor dos insetos no que se refere ao controle de pragas chega a US$ 4,5 bilhões por ano. Os polinizadores, especialmente as abelhas, são responsáveis pela produção natural de frutas e vegetais no valor de mais de US$ 3 bilhões anuais nos Estados Unidos. Os insetos também representam um recurso fundamental para atividades como caça, pesca e observação da vida animal, incluindo o ecoturismo, que chegam a US$ 50 bilhões, de acordo com o estudo. Conservadorismo Segundo Losey e Mace Vaughan, da Sociedade Xerces de Conservação de Invertebrados, sua avaliação sobre os benefícios que os insetos proporcionam é "bastante conservadora", e destacam que é apenas uma fração do número total. Isso porque a pesquisa não inclui outros serviços importantes, como a decomposição de matéria orgânica, lixo e árvores, a produção de mel, de tintas e de outros produtos usados na medicina. Os cientistas sugerem que seu estudo, que é o primeiro deste tipo, justificaria um investimento anual de milhões de dólares para proteger os insetos. Além disso, recomendam que os recursos dedicados à conservação prestem atenção especial aos insetos e ao papel que desempenham nos ecossistemas. O Estadão 3/4/2006

30 de novembro de -0001

Condomínios Horizontais - Residencial ou condomínio?

Ribeirão já tem 5 residenciais fechados, que têm ruas públicas, mas podem controlar entrada e saíde de pessoas. Ribeirão Preto ganhou nos últimos meses seus primeiros residenciais fechados, uma nova forma de organização urbana que difere dos condomínios fechados. Hoje, a cidade já conta com cinco empreendimentos nesta modalidade, a maioria na região do Jardim Botânico.A diferença de um condomínio para um residencial fechado é que no primeiro caso existem controle de entrada e saída e regras próprias. As ruas, por exemplo, são particulares. No residencial, é permitida a criação de guaritas de segurança, por exemplo, mas as ruas são públicas e a pessoa que exigir pode entrar, mesmo que mediante algum tipo de controle.Segundo o arquiteto Silvio Contart, em um condomínio a lei especifica uma forma de propriedade, e não um desenho urbano, o que dá ao empreendimento características autônomas. Ele tem regras próprias e tudo é particular, igualando-se às leis aplicadas a prédios e condomínios verticais."Lá o morador paga impostos por sua residência e pela utilização da área de lazer, das ruas, e de toda a infra-estrutura. Por exemplo, se seu terreno tem mil metros quadrados e a área externa de lazer tem mais mil, ele paga IPTU de dois mil metros quadrados", afirma. Além disso, o condomínio tem controle total de entrada de moradores e visitantes, com todo artefato de segurança.Já em um residencial, o projeto das casas ou dos terrenos adequa-se ao espaço público, interagindo obrigatoriamente com ruas e outros espaços de livre circulação. Essa integração não permite controle de entrada, apesar dos muros que o circundam, mas pode ter guarita, vigilância e demais necessidades, conforme organização dos moradores. "No condomínio, tudo que fica dentre dos muros é particular e o que fica fora é público. Em um residencial tudo é público".Os residenciais fechados hoje em Ribeirão são: Nova Aliança Sul, Vila Aliança, Vila Pirinópolis, Vila Tambaú e Colorado Hill.Segundo Contart, é interessante à construtora ou ao empreendedor observar o público-alvo a que se destina a obra, já que não há praticamente nenhuma diferença, salvo a categoria em que é registrado. Em condomínios é obrigatório que todos os lotes tenham uma casa construída, o que não vale para os residenciais.De acordo com o arquiteto, quem está em dúvida entre morar em um condomínio ou em um residencial deve analisar as vantagens e desvantagens de cada um. "No condomínio, o morador tem privacidade total, e vai morar já sabendo das regras que vai seguir, pois elas são registradas em cartório. Essas regras podem ser mudadas com a organização dos moradores".O residencial, por ser aberto, não oferece a segurança do condomínio. "As regras que regem o residencial são as leis municipais, que são praticamente imutáveis", explica.Além disso, há também uma nova forma de moradia, que ainda não existe em Ribeirão Preto por conta de uma lei que aguarda ser aprovada no congresso nacional: os condomínios urbanísticos, caracterizados por loteamentos que não precisam ser entregues com construções aos proprietários.A NOVIDADE DOS RESIDENCIAIS FECHADOSPRINCÍPAIS CARACTERÍSTICASCONDOMÍNIO FECHADO-Controle total de quem entra e quem sai-Leis e regras autônomas, mutáveis-Morador paga IPTU por toda a área utilizada, não somente por sua propriedade-Rede elétrica e de esgoto privadas-Coleta de lixo não entra no condomínio-Geralmente são propriedades de alto padrãoRESIDENCIAL FECHADO-Entrada e saída livres, mesmo havendo guarita e vigilância-Leis e regras regentes são municipais, portanto, inalteráveis-Lotes são entregues sem construção-Empreendimento integra-se às vias e áreas públicas-IPTU equivale somente à propriedade-O investimento pode ser menor do que em um condomínio-Rede elétrica e de esgoto fornecidas por órgãos municipaisColeta de lixo interna - caminhão passa por dentro do residencial. FRANCINE MICHELIGazeta de Ribeirão - 30/09/06

30 de novembro de -0001

Condomínios Horizontais - Local e padrão da obra.

Fatores são os principais responsáveis pela valorização de lote ou casa em condomínio em Ribeirão Preto. Localização e padrão da obra são os principais fatores responsáveis pela valorização de um condomínio fechado, de acordo com especialistas da área imobiliária.Em Ribeirão Preto, dois condomínios se destacam por possuírem os terrenos mais caros da cidade. No Carmel Condo Park, o metro quadrado está avaliado a R$ 800, sendo que o lote é de 987,50 m². As casas, de acordo com corretores, chegam a valer R$ 3 milhões, sendo que 90% do condomínio já está ocupado. Em frente a ele, o Condomínio Monterrey chega a oferecer o metro quadrado a R$ 1.000, considerado o mais caro de Ribeirão Preto. Lá, a área construída é de 95% do total.Instalados na Avenida João Fiúsa, os condomínios integram uma das áreas mais valorizadas da cidade. O primeiro empreendimento no local, que pertencia às irmãs ursulinas, foi o Colégio Santa Úrsula. A área no entorno da avenida foi loteada pelo grupo GDU - Grupo de Desenvolvimento Urbano, que implantou a infra-estrutura.Um dos primeiros moradores do Monterrey Condo Park, o empresário Flávio Epaminondas de Almeida, mora no local há oito anos e afirma que escolheu o empreendimento por causa da localização. Almeida afirma ter pago, na época. US$ 70 mil pelo terreno - diretamente para as irmãs ursulinas -, e investido mais US$ 200 mil na construção da casa. "Não queria pegar a estrada para ir até o centro da cidade e por isso escolhemos o Monterrey, que está em uma área privilegiada dentro da cidade". Hoje, ele mora somente com a esposa e paga R$ 650 de taxa de condomínio. Apesar de sentir o sobrado de 400 m² e com quatro suítes grande demais para duas pessoas, o empresário diz que não pretende sair de lá, mesmo já tendo pensado no assunto. "Aqui temos toda tranqüilidade e segurança, os moradores são todos de uma faixa etária mais velha e tem todo o controle de entrada de pessoas".Valorização O que se vê atualmente no mercado imobiliário é uma constante valorização de imóveis e, apesar do alto valor de casas e terrenos, atrai cada vez mais investidores. O que ocorre também é que muitas construtoras ou incorporadoras apresentam lançamentos já com o preço inflacionado. Para o arquiteto especialista em urbanismo e empreendedor, Silvio Contart, os valores inflacionados de empreendimentos recém lançados devem-se a fatores como o alto valor pago pela construtora em infra-estrutura, segurança e diferenciais. "As pessoas procuram mais segurança e as construtoras têm de se adequar à essa exigência, sendo que os equipamentos são bastante dispendiosos. Além disso, as obras precisam respeitar às exigências municipais de preservação de área verde, o que encarece o empreendimento", explica.Com essa valorização das obras em lançamento, o mercado imobiliário também é inflacionado como um todo, sendo empurrado pelas tendências econômicas. "Os investidores passam a pedir preços altos também e acabam lucrando com isso", diz, ressaltando que o sucesso do empreendimento também é responsável pelo aumento dos valores.Um caso de sucesso que alavancou os valores são os condomínios Milano e Verona, lançados pela Stéfani Nogueira, localizados no Jardim Canadá. Lançados no ano passado, os condomínios tiveram 95% das suas unidades vendidas em dois meses. Em um ano o metro quadrado do Milano passou de R$ 280 R$ 315 (+13%). Já o metro quadrado do Verona passou de R$ 282 para R$ 300 (+6%).Segundo Leonardo Panício Damando, coordenador de planejamento da Stéfani Nogueira, o sucesso deve-se, principalmente à valorização do local onde os condomínios estão instalados. "Depois ainda há um completo sistema de segurança e características únicas no projeto urbanístico", diz, ressaltando que estas são as principais exigências dos compradores. FRANCINE MICHELIEspecial para a Gazeta de Ribeirão - 30/09/06

30 de novembro de -0001

Condomínios Horizontais - Cuidados para comprar.

Especialista recomenda atenção com contrato e cuidados com financiamento e juros na hora de fechar negócio. Atenção ao assinar o contrato e cuidado ao fazer um financiamento. Estas são atitudes simples e imprescindíveis para concretizar um bom negócio, dizem os especialistas. No entanto, é uma minoria que está atenta para detalhes que podem fazer toda a diferença e que, se não observados, podem trazem dor de cabeça ao comprador ou investidor de imóveis.A jornalista Luciana Grili comprou um terreno no Condomínio Villa D Itália e, até a casa ficar pronta, em 2002, Luciana passou por alguns problemas que conseguiu resolver com persistência e orientação. "Levei o contrato para meu irmão que é advogado e conseguimos alterar algumas cláusulas que não estavam totalmente de acordo com a lei", conta. Isso possibilitou que a jornalista conseguisse, por exemplo, mudar o terreno em que seria erguida a construção da casa de aproximadamente 176 metros quadrados. "Insisti em ver as obras e a construtora permitiu. Eu não havia gostado do lugar onde seria a minha casa e eles trocaram por duas vezes, numa boa".Problemas relacionados ao contrato e às taxas inseridas no valor do imóvel são dois dos mais comuns entre compradores de imóveis. De acordo com o advogado especialista em direito imobiliário, Roberto de Almeida Guimarães, a falta de atenção na hora da assinatura do contrato pode lesionar o cliente, sendo mais difícil recorrer à justiça, nesse caso. "Muitas vezes vemos taxas abusivas de juros no financiamento, chegando a 40 ou 50%, sendo que o permitido por lei é de até 15% ao ano. Mesmo tendo assinado o contrato, o cliente pode recorrer porque esta é uma prática ilegal", afirma.Sendo uma das formas mais comuns utilizadas para a aquisição de imóveis, o financiamento pode trazer mais segurança para o negócio e, segundo a economista Rosalinda Chedian Pimentel, o cliente deve pensar em duas opções na hora de fechar o negócio: o financiamento próprio pela construtora ou o financiamento pelo banco, sendo esta última a mais recomendável. "O financiamento pela construtora tem taxas altíssimas porque elas pegam empréstimo de bancos e cobram juro em cima de juro", explica. Ainda de acordo com ela, a instituição financeira que oferece menor taxa de juros é a Caixa Econômica Federal, que tem taxas de cerca de 12% ao ano.A economista acredita que há algumas opções para evitar futuras complicações, que devem ser levadas em consideração antes da concretização da compra. "É interessante fazer uma poupança antes, para depois pegar o mínimo de financiamento possível. Outra opção é usar o fundo de garantia para pagar esse financiamento, ou dar de entrada ou ainda abater as prestações", indica. Já após o acordo de compra, um dos problemas mais temidos é a inadimplência. O comprador pode ficar até dois meses sem pagar as parcelas, sendo que, depois disso, o imóvel pode ir a leilão. "Os brasileiros têm o hábito de empurrar as dívidas, correndo o risco de perder cem por cento do seu investimento", comenta Rosalinda.Por outro lado, as construtoras também são responsáveis por alguns dos entraves que atrapalham os negócios. Por causa da burocracia que envolve o processo de liberação da construção do condomínio ou de qualquer outra obra, muitas construtoras acabam "encurtando o caminho", passando a anunciar o produto e até a comercializar as unidades antes mesmo de ter o aval dos órgãos públicos competentes. "Também é importante checar se o condomínio está dentro das normas, regularizado. É só verificar essa informação nos cartórios extra-judiciais", alerta Guimarães.DICAS PARA UM BOM NEGÓCIO- Verificar o registro do imóvel- Analisar a idoneidade da construtora e do corretor- Não se deixar levar pela propaganda- Ler o contrato com o máximo de atenção, inclusive as letras miúdas- Não se iludir com o show room ou com as casas decoradas- Tirar fotos do show room e exigir que a casa a ser construída esteja dentro daqueles padrões- Comparar a via do empreendimento com a que está no registro do Cartório- Evitar o financiamento próprio; é melhor viabilizá-lo através de um banco de sua confiança - Fazer uma poupança antes de comprar o imóvel- Financiar o menor valor possível. FRANCINE MICHELIEspecial para a Gazeta de Ribeirão - 30/09/06

30 de novembro de -0001

Condomínios Horizontais - Cuidados para comprar.

Especialista recomenda atenção com contrato e cuidados com financiamento e juros na hora de fechar negócio.Atenção ao assinar o contrato e cuidado ao fazer um financiamento. Estas são atitudes simples e imprescindíveis para concretizar um bom negócio, dizem os especialistas. No entanto, é uma minoria que está atenta para detalhes que podem fazer toda a diferença e que, se não observados, podem trazem dor de cabeça ao comprador ou investidor de imóveis.A jornalista Luciana Grili comprou um terreno no Condomínio Villa D Itália e, até a casa ficar pronta, em 2002, Luciana passou por alguns problemas que conseguiu resolver com persistência e orientação. "Levei o contrato para meu irmão que é advogado e conseguimos alterar algumas cláusulas que não estavam totalmente de acordo com a lei", conta. Isso possibilitou que a jornalista conseguisse, por exemplo, mudar o terreno em que seria erguida a construção da casa de aproximadamente 176 metros quadrados. "Insisti em ver as obras e a construtora permitiu. Eu não havia gostado do lugar onde seria a minha casa e eles trocaram por duas vezes, numa boa".Problemas relacionados ao contrato e às taxas inseridas no valor do imóvel são dois dos mais comuns entre compradores de imóveis. De acordo com o advogado especialista em direito imobiliário, Roberto de Almeida Guimarães, a falta de atenção na hora da assinatura do contrato pode lesionar o cliente, sendo mais difícil recorrer à justiça, nesse caso. "Muitas vezes vemos taxas abusivas de juros no financiamento, chegando a 40 ou 50%, sendo que o permitido por lei é de até 15% ao ano. Mesmo tendo assinado o contrato, o cliente pode recorrer porque esta é uma prática ilegal", afirma.Sendo uma das formas mais comuns utilizadas para a aquisição de imóveis, o financiamento pode trazer mais segurança para o negócio e, segundo a economista Rosalinda Chedian Pimentel, o cliente deve pensar em duas opções na hora de fechar o negócio: o financiamento próprio pela construtora ou o financiamento pelo banco, sendo esta última a mais recomendável. "O financiamento pela construtora tem taxas altíssimas porque elas pegam empréstimo de bancos e cobram juro em cima de juro", explica. Ainda de acordo com ela, a instituição financeira que oferece menor taxa de juros é a Caixa Econômica Federal, que tem taxas de cerca de 12% ao ano.A economista acredita que há algumas opções para evitar futuras complicações, que devem ser levadas em consideração antes da concretização da compra. "É interessante fazer uma poupança antes, para depois pegar o mínimo de financiamento possível. Outra opção é usar o fundo de garantia para pagar esse financiamento, ou dar de entrada ou ainda abater as prestações", indica. Já após o acordo de compra, um dos problemas mais temidos é a inadimplência. O comprador pode ficar até dois meses sem pagar as parcelas, sendo que, depois disso, o imóvel pode ir a leilão. "Os brasileiros têm o hábito de empurrar as dívidas, correndo o risco de perder cem por cento do seu investimento", comenta Rosalinda.Por outro lado, as construtoras também são responsáveis por alguns dos entraves que atrapalham os negócios. Por causa da burocracia que envolve o processo de liberação da construção do condomínio ou de qualquer outra obra, muitas construtoras acabam "encurtando o caminho", passando a anunciar o produto e até a comercializar as unidades antes mesmo de ter o aval dos órgãos públicos competentes. "Também é importante checar se o condomínio está dentro das normas, regularizado. É só verificar essa informação nos cartórios extra-judiciais", alerta Guimarães.DICAS PARA UM BOM NEGÓCIO- Verificar o registro do imóvel- Analisar a idoneidade da construtora e do corretor- Não se deixar levar pela propaganda- Ler o contrato com o máximo de atenção, inclusive as letras miúdas- Não se iludir com o show room ou com as casas decoradas- Tirar fotos do show room e exigir que a casa a ser construída esteja dentro daqueles padrões- Comparar a via do empreendimento com a que está no registro do Cartório- Evitar o financiamento próprio; é melhor viabilizá-lo através de um banco de sua confiança - Fazer uma poupança antes de comprar o imóvel- Financiar o menor valor possível. FRANCINE MICHELIEspecial para a Gazeta de Ribeirão - 30/09/06

30 de novembro de -0001

Vizinhança define valorização de imóvel.

O professor universitário Rodrigo Tosso Dias Lopes já ficou várias noites tentando pegar no sono e demorou a dormir por conta do barulho da música e do burburinho dos freqüentadores de shows que acontecem no estádio ao lado do seu prédio. “Nestes dias sofremos com o som alto”, critica Lopes. Ele comenta que a proximidade também causa uma certa insegurança noturna, já que durante a semana o local quase não é freqüentado ou fica vazio.Em São Paulo, por exemplo, quem mora na região do estádio do Morumbi sofre em dias de jogos. Muitas pessoas antecipam a saída do trabalho para evitar o congestionamento na volta para casa. “O tráfego fica alterado. É um fator negativo, que interfere na logística do morador”, exemplifica Paulo Tadeu Rivalta de Barros, conselheiro da regional do SindusCon (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) e diretor da construtora Habiarte Barc.Na hora de comprar um imóvel, a pessoa deve ficar atenta a vizinhança. Fazer uma pesquisa detalhada sobre obras em fase de aprovação a serem construídas na região, pode ajudá-lo a investir de maneira correta. Ter uma praça próxima à sua residência, por exemplo, além de ser um atrativo pode pesar em caso de uma futura negociação. Já a construção de um cemitério pode afastar futuros compradores.Ribeirão Preto está se expandindo com a construção de condomínios residenciais, além da zona sul, a leste e mesmo a oeste já possuem este tipo de empreendimento.Segundo especialistas da área, o fator mais importante na avaliação do imóvel é a sua localização. “A gente costuma brincar que o imóvel tem de ter três ‘pês’. Ponto, ponto e ponto”, conta Barros.O conselheiro afirma que o imóvel precisa estar localizado no vetor de crescimento ordenada da cidade, com qualidade de infra-estrutura adequada, e com os equipamentos urbanos necessários.A existência de shopping center agrega valor ao imóvel. “Os shoppings são empreendimentos bem pensados, que unem o útil ao agradável. Você tem disponível uma grande variedade de serviços, acesso às compras, restaurantes, com conforto”, diz.Um sistema viário eficaz que proporcione conforto e facilidade de acesso ao imóvel são elementos de valorização.“Há existência de avenidas com trânsito menos adensado, que não provoquem congestionamento e permitam ao morador chegar e sair fácil de casa”, explica Barros.Equipamentos do setor da educação, como berçários, escolas e faculdades trazem uma conotação positiva, pois a maioria das famílias tem filhos.A presença de clubes pode representar algo positivo por conta da manutenção de áreas verdes, proximidade de uma opção de lazer e da garantia de visibilidade, já que não há risco de construção de outro empreendimento no local. Mas para alguns especialistas depende muito da pessoa que vai comprar o imóvel, já que em dias de festas os ruídos podem tirar o sossego.Ter uma feira livre uma vez por semana na rua de sua casa pode ser benéfico para algumas donas de casa, mas quando o assunto é valorização do preço do imóvel, pesa negativamente. Neste dia o trânsito fica impedido na rua, dificultando o acesso.Está em andamento na Secretaria Municipal de Planejamento o projeto de construção de um cemitério na avenida Celso Charuri, na zona leste de Ribeirão Preto, onde várias empreendimentos estão sendo desenvolvidos.Cemitério na Charuri“O projeto está em fase de análise do licenciamento ambiental e aguarda um parecer do Tribunal de Contas do Estado sobre a licitação”, afirma José Aníbal Laguna, diretor do departamento de Urbanismo.“Um cemitério pode afastar alguns compradores por questões culturais, já que as questão sanitárias são rigorasamente aprovadas”, analisa o conselheiro.Para checar os projetos em fase de avaliação e a tendência do bairro em que você vai investir Barros sugere que a pessoa procure a Secretaria Municipal de Planejamento e de Gestão Ambiental. CRESCIMENTO PLANEJADOA Fiúza se valorizou com a criação do Santa ÂngelaO conselheiro do SindusCon comenta que o foco de apartamentos de alto padrão em Ribeirão Preto mudou na metade da década de 90, com a implantação do bairro Jardim Santa Ângela, na zona sul. “Antes a produção maciça destes imóveis estava concentrada no quadrilátero central”, diz Barros.Essa nova área já surgiu com um conceito diferente. “Houve um planejamento do bairro, da implantação dos acessos e até mesmo da dimensão dos lotes”, explica.Estes fatores imprimiram características aos empreendimentos bem diversas das que marcam os imóveis do centro da cidade.O surgimento de bairros planejados permite uma ocupação e uso muito mais racional.“No Santa Ângela, os terrenos têm grande porte, os prédios têm grandes recuos, o que permite mais conforto aos moradores”, cita.Por isso a região atraiu projetos de edifícios de alto padrão, que se valorizam ano a ano.“Outra âncora determinante foi a construção de shopping, que puxou este crescimento”, analisa o diretor.Além disso, o bairro está circundado por outros que possuem ampla oferta de serviços e comércio.“Fica a três minutos do RibeirãoShopping e do Jardim Irajá, que possuem equipamentos como farmácias, padarias e supermercados, por exemplo”, conclui. São pontos como esses que, segundo especialistas, determinam a valorização de imóveis numa região.“São atrativos para compradores e até mesmo empreendedores de outras cidades”, conclui o conselheiro do SindusCon.VALESKA MATEUS

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