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Notícias

Casa encravada entre prédios perde valor no mercado

Na animação "Up - Altas Aventuras", da Disney/Pixar (2009), Carl Fredricksen, um senhor de 78 anos, recusa-se a vender sua casa à empresa que planeja construir um empreendimento no terreno. Esse imbróglio está longe de ser roteiro de cinema. Na vida real, diante da inviabilidade de amarrar balões ao imóvel e sair voando, como fez Fredricksen, a opção é resistir ou negociar com a construtora. A resistência à venda se deve, em geral, a razões sentimentais, à falta de documentação da casa, que pode ter pendências jurídicas, ou à especulação -o morador pede um valor muito superior ao oferecido e não há acordo. Para facilitar a negociação, "a construtora auxilia o proprietário com orientação jurídica e construção de inventário", frisa o sócio da Exto Engenharia Jorge Ayoub. Se não há acerto nas situações mencionadas, o novo empreendimento é erguido ao redor do imóvel, que fica então "preso" no terreno. SEGURANÇA "O imóvel encravado, pela lei brasileira, é o que não possui saída para a via pública", cita Luciano de Souza Godoy, professor de direito civil da Direito GV (Getulio Vargas). "Mas há os que ficam no terreno do condomínio e têm alguma saída para a rua." Ao resistir à oferta da construtora, o proprietário deve medir as consequências. "Há os riscos de ser vizinho de uma obra, o desconforto e a desvalorização do imóvel [sua área construída não pode ser ampliada]", lembra o vice-presidente imobiliário do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo), Odair Senra. Mas existem também vantagens, diz a dona de casa Sônia de Almeida Barroso, 43, moradora de um imóvel encravado na Vila Maria (zona norte). "Temos segurança, os vigias e porteiros olham a rua toda. Moro há dois anos aqui e nunca presenciei assalto. Por outro lado, escuto barulho do prédio e a lixeira fica muito perto do meu portão." Veja Mais  

21 de março de 2011

Empresas pagam mais que preço real da casa

Em geral, vale deixar de lado o valor sentimental de uma casa pela compensação financeira de uma construtora interessada em comprá-la. "Se o imóvel ficar incrustado, o dono poderá nunca mais conseguir por ele a quantia oferecida pela empresa", avalia Marcelo Molari, sócio da Geoimovel, organização especializada em pesquisas imobiliárias. "É vantagem negociar. Há casos em que a incorporadora paga mais do que o imóvel vale." Mas o proprietário deve estar atento às condições da negociação. "O dono tem de estabelecer preço, forma de pagamento, analisar a idoneidade da empresa compradora e fixar prazo para a desocupação", diz o especialista em direito imobiliário Marcelo Manhães de Almeida. Para determinar o preço,o ideal, recomenda Molari,é pedir a ajuda de um engenheiro avaliador. As orientações se estendem também para a formade pagamento. "Se for em parcelas, será preciso prever garantias no contrato. É muito comum o pagamento ser mediante permuta de imóvel", acrescenta Manhães. "Um imóvel pode ser oferecido pela incorporadora ao proprietário da área onde será realizado o empreendimento como garantia da obrigação de entregar as unidades permutadas", explica. A aposentada KaterinaPapalardo, 75, trocou a casa em que morou com a família por 47 anos na Vila Olímpia (zona oeste) por quatro apartamentos na Vila Andrade (zona sul). "Para a família foi uma vantagem, os apartamentos ficaram para os meus quatro filhos", afirma. No caso de permuta, o morador deve atentar para o valor do condomínio que terá de pagar. "A única desvantagem que encontrei na troca da casa pelos apartamentos foi o condomínio; no início eu fiquei muito apertada", conta Papalardo. "Agora, o pagamento está na responsabilidade dos meus filhos." Regiões da cidade de São Paulo com grande adensamento de casas são as que têm maior potencial de verticalização, segundo a Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio). REGIÕES VISADAS Assim, atraem incorporadores interessados em comprar essas propriedades para compor terrenos onde lançarão os empreendimentos. "Ipiranga, Jabaquara, Vila Mariana, Interlagos [zona sul], Morumbi, Butantã, Perdizes [zona oeste], Penha, Vila Prudente [zona leste] e Santana [zona norte] são bairros com capacidade para futuras construções", especifica Luiz Paulo Pompéia,diretor da Embraesp. Alguns moradores desses locais se dizem contra a verticalização. "Traz problemas hidráulicos, falta de luz, calor e perda da qualidade de vida", diz o presidente da Amavm (Associação de Moradores e Amigos da Vila Mariana), Oswaldo Luiz Baccan. Veja Mais  

21 de março de 2011

Contratos novos de aluguel sobem 15% em um ano em São Paulo

Os contratos novos de locação residencial assinados em fevereiro na capital paulista tiveram aumento médio de 0,9% em relação aos valores negociados em janeiro. No acumulado dos últimos 12 meses, o acréscimo é de 15,14%, segundo os dados do Secovi (Sindicato da Habitação) de São Paulo divulgados nesta segunda-feira. Segundo Francisco Crestana, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP, apesar da falta generalizada de moradias para alugar na capital paulista estar refletindo nos preços dos contratos novos, o percentual de incremento encontra-se em queda. "É a primeira vez, desde novembro de 2010, que a elevação fica abaixo de 1%, um claro sinal de que, mesmo lentamente, oferta e demanda começam a se equilibrar na cidade". De acordo com o Secovi, as altas ficaram em 1,6% em novembro, 1,9% em dezembro e 1,2% em janeiro. As unidades de três dormitório registraram a maior elevação em fevereiro (2,5%), à frente do preço dos imóveis de dois quartos (0,5%) e de um (0,4%). A modalidade de garantia mais utilizada em fevereiro foi o fiador, presente em 50% dos contratos fechados, seguido do depósito de até três meses (30%) e o seguro-fiança (20%). Veja Mais  

21 de março de 2011

Ações por problemas em aluguel atingem menor volume desde 1994

As ações locatícias na cidade de São Paulo tiveram queda de 5,3% em janeiro na comparação com o mesmo mês no ano anterior, segundo levantamento feito pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação). Ao todo, foram ajuizadas 1.166 ações, o menor volume para o mês desde janeiro de 1994. "Considerados todos os meses do ano, esse é o menor volume desde o período de julho a setembro de 2004, quando o Poder Judiciário estava em greve", afirma Roberto Akazawa, gerente do Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP. Naquele ano, foram ajuizadas 645 ações em agosto, 558 em setembro e 860 em outubro. De acordo com a pesquisa em 13 fóruns regionais da capital paulista, 78,1% das ações se referem à falta de pagamento. Já as ordinárias, relativas à retomada de imóvel para uso próprio, ficaram com a segunda colocação (15,5%). Veja Mais  

19 de março de 2011

"Inflação do aluguel" tem alta de 0,59% na 2ª prévia do mês

O IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), usado no reajuste da maioria dos contratos de locação, teve variação de 0,59% na segunda prévia de março, com desaceleração ante os 0,88% registrados anteriormente, de acordo com os dados divulgados nesta sexta-feira pela FGV (Fundação Getulio Vargas). No ano, o índice acumula alta de 2,40% e, nos últimos 12 meses, atinge 10,91%. O segundo decêndio do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência. O IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) apresentou variação de 0,68% nesse período. Um dos subgrupos que contribuíram para esse resultado foi o de alimentos processados, cuja taxa passou de -1,90%, no mesmo período do mês anterior, para 0,30%. Já o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) registrou variação de 0,45%. Três das sete classes de despesa que compõem o índice registraram decréscimos em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Educação, Leitura e Recreação (1,68% para 0,05%). No sentido oposto, apresentaram avanços vestuário (-0,45% para 0,76%), alimentação (-0,07% para 0,19%), saúde e cuidados pessoais (0,31% para 0,56%) e habitação (0,48% para 0,53%). O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) apresentou, no segundo decêndio de março, variação de 0,37%. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou alta de 0,56%. Já o de custo da mão de obra ficou em 0,17%. Veja Mais  

19 de março de 2011

Vitrine de empreendimentos

A cada dia, cresce o número de consumidores que buscam informações sobre o mercado imobiliário na internet.         A internet se tornou uma poderosa ferramenta para quem divulga e para quem busca informações sobre os mais variados assuntos. O acesso à rede está cada dia mais facilitado, seja em um computador em casa ou no trabalho, ou até mesmo através do celular. Os dados ficam a apenas alguns cliques dos internautas de forma rápida, precisa e ilustrativa. No ramo da construção civil não é diferente. Atentas a essa realidade, construtoras e imobiliárias de Ribeirão Preto passaram a investir na criação de sites especializados que são verdadeiras vitrines para os consumidores. Nas páginas, além de conhecer um pouco mais sobre a filosofia das empresas e conferir o portfólio dos empreendimentos já realizados, o cliente pode analisar cada característica do imóvel, como localização, metragem, planta, número de suítes, itens na área de lazer e data de entrega, enquanto visualiza as perspectivas e as fotos do produto. Assim, é possível pesquisar, comparar e fazer uma lista com os atrativos antes de começar as visitas às empresas e às obras. Atuando no mercado há 17 anos, a Pereira Alvim possui um site há oito anos. Segundo o gerente de marketing da construtora, Julio Di Madeo, a utilização da internet é extremamente positiva para a empresa. “Nosso site é completo e tem como meta promover a interatividade. O cliente fica vontade para checar as informações na rede. Por isso, mantemos nossa página repleta de conteúdo, com atualizações constantes. Destaque para a ferramenta ‘corretor online’, que permite tirar dúvidas sobre todos os nossos produtos em tempo real, sem precisar se deslocar até um ponto de venda. Isso traz praticidade, comodidade e economia de tempo para quem está procurando um imóvel”, afirma Julio. As imobiliárias também aderiram a esse recurso tecnológico e o sucesso da ação pode ser constatado em números. No site da Piramid Imóveis, por exemplo, foram 219 mil acessos do dia 1º de janeiro deste ano até o dia 17 de fevereiro, uma média diária de 4.500 usuários. Os dados são revelados pelo sócio-diretor da empresa, Adair Antonio Porfírio, que está bastante satisfeito com os resultados. “Com a página na internet, aumentamos o nosso alcance, já que estamos em atendimento 24 horas, todos os dias. Essa ferramenta proporciona o pré-atendimento de centenas de clientes ao mesmo tempo. Quando o consumidor chega à imobiliária, o processo de escolha já está bem definido e isso, sem dúvida, representa mais agilidade e segurança no processo”, indica. Juntamente com a relação de empreendimentos para locação e venda, a imobiliária disponibiliza aos usuários várias notícias relacionadas ao mercado e acesso rápido a vários serviços públicos relacionados a imóveis, como os portais da Prefeitura, Daerp, CPFL, cartórios e bancos. Desde maio de 2010, a empresa oferece o Sistema Interativo Cliente (SIC), mecanismo que permite que os clientes acompanhem todos os procedimentos comerciais, administrativos e financeiros relativos a seus imóveis. Mais de 80% dos proprietários, inquilinos e compradores registrados na imobiliária já utilizam esse sistema. Segundo Adair, há uma avaliação em andamento para constatar se é viável expandir a ação da empresa na internet através das redes sociais, como Twitter e Facebook. A imobiliária Santa Maria também tem um site repleto de informações para seus clientes. O diretor, Sérgio Valente, afirma que a boa aceitação é resultado do momento próspero do setor imobiliário e das atitudes da empresa perante o público. “A construção em Ribeirão Preto tem uma produção elevada e estável, portanto, temos um ramo muito aquecido. A oferta é grande, assim como a demanda, por isso, são muitas negociações realizadas frequentemente. Nesse cenário, o site é uma ferramenta fundamental, diminuindo as distâncias e aproximando a imobiliária do público. Através do nosso sistema, atendemos, inclusive, a clientes internacionais, da Europa, da Ásia e das Américas. Mas o sucesso do site é consequência de um trabalho bem feito pela imobiliária não só virtualmente, já que, na hora de fechar negócio, as pessoas prestigiam empresas sérias, com credibilidade e nome consolidado”, conclui. Texto: Paula Zuliani Veja Mais

15 de março de 2011

Jovens elevam fatia no crédito habitacional

Sem medo de perder emprego e com renda crescente, clientes estão adquirindo a casa própria mais cedo.Na Caixa, líder em financiamento imobiliário, jovens de até 30 anos respondem por 39% da carteira.  Mais confiantes na permanência no emprego e no aumento da renda ao longo da vida, a decisão dos consumidores de comprar a casa própria mais cedo já está influenciando o perfil da carteira de crédito habitacional dos grandes bancos no país. Na Caixa Econômica Federal, líder em financiamentos, os clientes com até 30 anos respondiam por 35% dos contratos novos assinados em 2007, considerando a idade na data de assinatura do documento. No ano passado, já eram 39%. Com isso, a participação na carteira, que engloba todos os clientes com saldo devedor no banco, chegou a um patamar semelhante, fechando 2010 em 38,8%. No Bradesco, a fatia nos novos contratos mais que dobrou nesse período, chegando a 16% no ano passado, e a 11,3% da carteira. "Essa participação vai crescer ainda mais", prevê Claudio Borges, diretor de crédito imobiliário do banco, ressaltando que todas as faixas são importantes, mas quanto mais cedo conseguir fidelizar um cliente, melhor. No Santander, a fatia nos contratos novos foi de 16,5% para 17,8%, elevando a participação dessa faixa etária para 16,1% no saldo. "É mais fácil fidelizar clientes quando você entende o momento de vida dele e oferece o produto certo", afirma a superintendente de negócios imobiliários, Nerian Gussoni. Ao conquistar um consumidor com esse tipo de empréstimo, a instituição financeira está garantindo um relacionamento que pode durar até três décadas. A aquisição de um imóvel na planta facilita essa decisão. Na maioria dos casos, o futuro proprietário paga o sinal, as parcelas mensais e as intercaladas (prestação com um valor maior) à construtora ou à incorporadora durante as obras. Só na segunda fase, na entrega das chaves, o cliente contrata um financiamento bancário. "Há uma contaminação positiva", afirma Odair Garcia Senra, vice-presidente do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo), referindo-se à influência exercida por um jovem que compra um imóvel em seu círculo de amigos da mesma idade. CONFIANÇA Para José Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis de São Paulo), "a residência plurifamiliar está acabando", conforme as pessoas adquirem mais segurança para pedir um empréstimo de longo prazo. "Todo mundo quer ter sua casa", resume. Esse foi o caso da fisioterapeuta Tatiane Caresi, 30, e do representante comercial Carlos Henrique Pedroso, 29, que estão juntos há cinco anos e moram há um ano e meio no apartamento de 60 metros quadrados no bairro do Tatuapé, na zona leste da capital paulista. Ela conta que compraram o imóvel na planta quando ainda moravam com os pais e nunca cogitaram optar pelo aluguel. Venderam o carro para diminuir a parte financiada e o empréstimo de R$ 90 mil será pago ao longo de trinta anos. "Valeu a pena esperar um pouco mais", diz, já pensando que, num futuro não tão distante, poderiam ter um apartamento maior.   Veja Mais

14 de março de 2011

Aumento do aluguel estimula a aquisição da casa própria

A escalada do valor do aluguel estimula os consumidores a comprar a casa própria assim que preenchem as exigências para obter o financiamento bancário, já que têm a opção de pagar o empréstimo com o dinheiro que seria gasto com a locação. Ter pelo menos 10% do valor do imóvel para dar de entrada é um desses requisitos. Os contratos novos de aluguel assinados na cidade de São Paulo em janeiro, último dado divulgado pelo Secovi (Sindicato da Habitação), tiveram aumento médio de 14,6% nos últimos 12 meses, batendo recorde na série histórica iniciada em 2005. Para quem continua no mesmo imóvel, os gastos com habitação seguem crescendo. O IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), que baliza a maioria dos contratos em andamento, acumula variação de 11,3% nos 12 meses até fevereiro, percentual que será usado para aqueles que fazem aniversário em março. Essa foi a quarta vez consecutiva que o indicador, mensurado pela FGV, atingiu dois dígitos. Veja Mais

14 de março de 2011

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