Complexo multiuso Multiplan lança Centro Profissional de 18 andares e 228 salas, que terá passarela interligada com o shopping. A tendência no mundo imobiliário é agregar o máximo de serviços em um só lugar, como ter área comercial em um condomínio residencial. Porém, o novo Centro Profissional Ribeirão Shopping vai fazer o caminho inverso. O edifício, voltado para salas comerciais, consultórios médicos e escritórios de advocacia, será construído dentro do terreno do RibeirãoShopping. A ideia é criar um grande complexo multiuso às margens do shopping mais antigo de Ribeirão Preto. O Centro Profissional terá 18 andares, 228 salas comerciais e será interligado ao RibeirãoShopping por uma passarela exclusiva. “O projeto sempre existiu, mas estávamos esperando o momento certo. Empreendimentos em volta do shopping se valorizam e ainda trazem vantagens para as lojas”, disse o superintendente de incorporação da Multiplan, empresa responsável pelas obras, Pedro Côrtes. “Aplicamos esse modelo em São Paulo, Rio, Porto Alegre e Brasília e lá a valorização foi muito boa. Acreditamos que aqui não será diferente”, afirmou. As obras já começaram e a expectativa é de que o edifício esteja pronto até dezembro de 2012. O prédio será formado por salas de 41metros quadrados, que podem ser interligadas e formar até um andar inteiro para uma única empresa, totalizando 772 metros quadrados. “As salas já serão entregues com piso de porcelanato, o que não é comum na cidade”, disse Côrtes. O Centro Profissional RibeirãoShopping também terá estacionamento exclusivo com 349 vagas, sendo que 327 serão cobertas. “Clientes e proprietários não terão dor de cabeça para estacionar”, afirmou. A média de preço para as salas do edifício, que varia de acordo com andar e posição, é de R$240 mil. “Começamos a pré-venda e o ritmo da procura está nos surpreendendo”, lembrou o superintendente. Segundo ele, a arquitetura mais sóbria foi escolhida para fugir dos modismos. “É uma linha clássica e sofisticada, com cores claras e vidros verdes. A moda é passageira, por isso optamos por algo que perdure pelos anos”, disse Côrtes. (Gazeta de Ribeirão) Usuários ainda poderão desfrutar de áreas de SPA exclusivas Além das lojas do RibeirãoShopping, os usuários do Centro Profissional ainda poderão contar com uma área de serviços exclusiva. O edifício terá um espaço reservado para academia e até SPA masculino e feminino. “Hoje ninguém tem muito tempo. Então a pessoa pode ir mais cedo para o prédio e fazer academia bem ali, do lado do trabalho. Depois é só tomar um banho e relaxar um pouco antes de subir para sua sala”, contou o superintendente de incorporação da Multiplan, Pedro Côrtes. Segundo ele, os serviços de academia e SPA não terão custo adicional ao de condomínio do prédio. “Mas, se a pessoa quiser um acompanhamento diferenciado, aí haverá pacotes de pagamento. Cada um pode escolher o que é melhor para seu ritmo”, disse. Côrtes conta que a Multiplan ainda tem um projeto de fazer um condomínio residencial no complexo do Ribeirão Shopping, porém mais para frente”, afirmou. (GR) O que vale é debater Termo regulariza terras na Barra Vai comprar imóvel? Aproveite e almoce Juro de imóvel no País é dos mais altos do mundo Moradia na canetada Aluguel sobe até 18,19% em São Paulo Mercado aquecido acelera a venda de imóveis Veja Mais
10 de outubro de 2010
TAC assinado ontem organiza uso da terra em assentamento do MST em Ribeirão. O Ministério Público, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e integrantes do Movimento Sem Terra (MST) assinaram ontem um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para regularizar a utilização das terras da Fazenda Barra, ocupada pelas famílias. Pelo TAC, estão regularizadas a forma de organização territorial do assentamento da titulação da terra, a organização da produção, as políticas de desenvolvimento sustentável do assentamento, a infraestrutura e o saneamento básico e a proteção e preservação do meio ambiente. Segundo o promotor do Meio Ambiente, Marcelo Goulart, o TAC organiza a utilização da terra levando em consideração as questões ambientais. “É importante tomar os devidos cuidados com as questões que envolvem o meio ambiente.” De acordo com Goulart, será necessário que o MP vá ao local, pelo menos, mais seis vezes até que todas as famílias tenham assinado o TAC. No assentamento vivem cerca de 400 famílias, aproximadamente 2 mil pessoas. Para a moradora da Fazenda, o acordo entre as três partes é importante. “Ele garante a gente o direito de reivindicar os projetos no Incra. Vai ser bom”, disse Maria do Socorro Ferreira. Já João Batista dos Santos, 42, está na dúvida. “Eu ainda não decidi se vou assinar. Tem gente que fala que vai ser bom pra nós, tem gente que fala que vai ser ruim. Não sei o que pensar.” (MCF) Vai comprar imóvel? Aproveite e almoce Juro de imóvel no País é dos mais altos do mundo Moradia na canetada Aluguel sobe até 18,19% em São Paulo Mercado aquecido acelera a venda de imóveis Associação de Moradores do Canadá tenta afastar os comércios do bairro Valor de aluguel no litoral cai até 47% Veja Mais
09 de outubro de 2010
Ambiente e urbanismo Comur inicia série de discussões com a sociedade sobre lei do Plano Diretor de Ribeirão. A Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo começou a ser discutida pela sociedade civil em reuniões promovidas pelas Conselho Municipal de Urbanismo de Ribeirão Preto (Comur). A lei faz parte do Plano Diretor da cidade e determina como o município é dividido, qual tipo de construção pode ser feita em cada região e ajuda no planejamento da expansão urbana. Para as discussões, o Comur convidou associações de bairros e especialistas no assunto para ajudar a discutir os pontos abordados pela lei. Segundo o conselheiro do Comur, Mauro de Freitas, o conselho criou Câmaras Setoriais para discutir a lei, que foi divida por assunto. “A lei é muito complexa, por isso dividimos, para que tudo possa ser discutido no âmbito civil.” A presidente do Conselho Municipal do Meio Ambiente (Condema), Simone Kandratavicius, disse que discutir as leis que envolvem o Plano Diretor é o exercício da cidadania. “As leis dizem respeito ao futuro da cidade, é muito importante que todos se envolvam”. A Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo foi disponibilizada pela Secretaria do Planejamento depois de o Ministério Público intervir e a Secretaria assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Para o especialista em Administração Pública, Alvaro Guedes, a discussão sobre as leis que fazem parte do Plano Diretor é fundamental. “O envolvimento da população é necessário para que o Plano Diretor seja uma lei que expresse de fato os interesses da cidade e permita que seu futuro seja equilibrado”, disse. COERÊNCIA. O especialista explica que o Plano Diretor permite uma organização do uso do espaço urbano de uma forma mais clara e coerente. “Além de possibilitar ações da Prefeitura melhor planejadas. O plano influencia diretamente na vida das pessoas. “É possível programar novas construções e novos negócios com um prazo de tempo mais planejado, pois a ocupação da sua vizinhança não trará surpresas desagradáveis”, diz Guedes. Prefeitura não pode intervir O Plano Diretor está dividido em cinco leis: Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo, Código do Meio Ambiente, Plano Viário, Código de Obras e a Lei do Mobiliário Urbano, única que ainda não está pronta —as outras quatro já foram aprovadas e a de Parcelamento e Uso do Solo já começou a ser revisada pela Prefeitura. As leis tratam principalmente de definir uma função social da propriedade, ou seja, dar um uso definido ao imóvel condizente com as atividades para as diversas localidades de uma cidade. As audiências públicas para discussão de Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo, que serão promovidas pela Câmara, ainda não começaram, mas o município tem obrigação de fomentá-las. O especialista em administração pública Alvaro Guedes diz que Prefeitura não pode intervir nas discussões da sociedade civil. “O governo não pode impedir esse envolvimento e nem deve fazê-lo, pois a legislação determina que esse processo seja público.” (MCF) MP interveio para que lei fosse divulgada No início de agosto a Secretaria de Planejamento assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) se comprometendo a enviar cópias da revisão da Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo para as associações de bairros e disponibilizar o documento na internet, além de uma cópia que ficará na secretaria, para quem quiser consultar. A intervenção do Ministério Público aconteceu depois que algumas associações de bairros pedirem pela abertura de inquérito civil para poderem ter acesso ao documento. Os principais pontos a serem revisados pela lei dizem respeito às Zonas Leste e Sul. Na Zona Leste, a Secretaria de Planejamento está revendo a taxa de ocupação do local, que deverá diminuir. A secretaria também quer modificar a reserva de área verde, que terá que ser de 35% nos novos parcelamentos, além das áreas prioritárias para preservação e a coleta de esgoto e construção de uma estação elevatória de esgoto. O sistema viário também está sendo discutido. (MCF) Termo regulariza terras na Barra Vai comprar imóvel? Aproveite e almoce Juro de imóvel no País é dos mais altos do mundo Moradia na canetada Aluguel sobe até 18,19% em São Paulo Mercado aquecido acelera a venda de imóveis Associação de Moradores do Canadá tenta afastar os comércios do bairro Veja Mais
09 de outubro de 2010
Estima-se que nos últimos quatro anos, a presença de animais de estimação nos lares brasileiros tenha crescido de 35% para cerca de 50%. O que talvez explique o fato de eles terem se tornado personagens centrais de conflitos que começam dentro de condomínios e acabam na Justiça. De tão controverso, o assunto virou tema de um documentário lançado pela ONG Terra Verde Viva. Batizado de “Os direitos dos animais em condomínios”, o DVD não apenas orienta síndicos, administradores e moradores, como também fornece subsídios legais para juízes, promotores de Justiça, delegados e advogados. Um dos casos mais recorrentes é o de convenções ou regulamentos internos que proíbem a permanência de animais em suas unidades. Embora tal “regra” venha sendo derrubada com frequência nos tribunais do país, há divergências em relação à permanência de cães de grande porte. “Não se pode medir a ferocidade de um cachorro por seu tamanho ou raça, restringindo a “permissão” a pequenos animais. Um laudo do veterinário e depoimentos de pessoas que convivem com ele podem mostrar ao juiz que o animal não oferece risco ao transitar pelo condomínio”, diz a advogada da ONG, Ana Rita Tavares. Há casos em que moradores são obrigados a carregar seus animais no colo para entrar e sair dos condomínios. Ou até proibidos de usarem os elevadores quando acompanhados por eles: “Minha mãe, que é idosa e tem um poodle há quase dez anos, mora num prédio onde essas medidas foram adotadas após uma moradora reclamar que teve a sua roupa suja ao ser cheirada por um cão. Acho que falta bom senso”, diz a publicitária Fernanda Alves. Também são comuns denúncias sobre animais que passam o dia presos em varandas ou áreas de serviço, muitas vezes sem alimentação e água. Nesses casos, os latidos ou o mau cheiro são um pedido de socorro, diz Ana Rita. “Cabe ao condômino manter a higiene da sua unidade, assim como zelar pelo bem-estar do seu animal. Caso contrário, poderá responder pelo crime de maus tratos”, afirma a advogada. O promotor de Justiça Luiz Alberto Figueiredo, que participou do documentário, acredita que falta ao brasileiro aceitar melhor a presença de animais. Para muitos donos, diz, ter um cãozinho de estimação traz, mais do que alegrias, conforto emocional: “Na Europa, essa relação é bem diferente. Os bichos de estimação andam nos transportes públicos, acompanham seus donos em várias atividades. É preciso haver uma mudança de paradigma. Um cão que late quando seu dono chega em casa não pode ser considerado um incômodo à vizinhança.” Áreas exclusivas são tendência - Proprietária de uma petshop especializada em animais silvestres, Cláudia Amaral conta que, embora possam incomodar alguns pela aparência, bichos como iguanas e cobras não costumam causar desconforto entre vizinhos. Até porque, como eles não saem para passear, muitas vezes permanecem no “anonimato”. Já os pássaros… “Um de nossos clientes comprou uma arara para o viveiro que mantém em casa. Mas foi obrigado a trocá-la por outras espécies porque os vizinhos não aguentaram a barulheira que a ave fazia. Essa é uma característica comum a outras espécies como maritacas e jandaias, mas medidas simples, como cobrir as gaiolas ao amanhecer e ao entardecer podem criar novos hábitos nesses animais”, diz Cláudia. Na contramão dos condomínios que impedem até mesmo a passagem de animais pelas áreas comuns, as construtoras já investem em empreendimentos com áreas de lazer exclusivas para eles. É o caso do Mondrian Residencial, na Barra, o primeiro da construtora Calçada com um “play dog” equipado com obstáculos para pulos e túneis. Também na Barra, o Royal Blue, condomínio de alto luxo lançado pela Even e a Disa Catisa, incluiu, entre suas opções de lazer, o “Pet Care com Agility”, que reúne espaço para banho e tosa, bebedouro, área de lazer e circuito para exercícios. Confira algumas das principais orientações: PROIBIÇÃO - Segundo a advogada da ONG, Ana Rita Tavares, convenções de condomínio e regulamentos que proíbem a permanência de animais vão de encontro ao direito de propriedade que é assegurado pela Constituição, nos seus artigos 5 e 170. AÇÕES JUDICIAIS - Quando o caso vai para os tribunais, recomenda-se que o dono faça uma espécie de dossiê do animal. Ele deverá conter laudo fornecido pelo veterinário, indicando que o animal está vacinado, vermifugado, tem boa saúde e pode circular pelas áreas comuns sem representar risco para os demais; cartão de vacinação; fotografias do animal em convívio social; e laudo de um adestrador. IR E VIR - Segundo a ONG, o direito de ir e vir do guardião estende-se também ao seu animal. Portanto, este não pode ser proibido de usar o elevador do condomínio. Qualquer decisão contrária caracteriza-se como crime de constrangimento ilegal previsto no artigo 146 do Código Penal Brasileiro; além de constituir crime ambiental, segundo o artigo 32, da lei n 9.605/98 (crime de maus tratos). AMEAÇAS - No caso de ameaças graves praticadas por vizinhos ou síndicos, o que caracteriza crime de constrangimento ilegal, a orientação é que o proprietário do animal faça um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima. É possível ainda entrar com uma ação judicial indenizatória por danos morais. MAUS TRATOS - Donos que deixam seus cachorros fechados em varandas ou áreas de serviço, sem alimentação, água ou assistência, estão cometendo crime de maus tratos. Em casos extremos, a Justiça pode inclusive determinar a abertura do imóvel para que o animal seja retirado. ENVENENAMENTO - Também constitui crime ambiental e deve ser registrado na delegacia mais próxima. O proprietário pode entrar com ação de danos morais, além de solicitar o ressarcimento de despesas médicas que tenham sido feitas na tentativa de salvar a vida do anima tentativa de salvar a vida do animal. Na prática, leis que estipulam limites de ruído não se aplicam aos condomínios Fechamento de varandas é decidido em convenção Projeto pode proibir proprietários de imóveis de vender e alugar vaga na garagem para pessoas de fora do condomínio Condomínio pode ficar mais caro com adicional de periculosidade a porteiros e vigias Barulho é hoje grande problema nos condomínios Modernização de elevador gera economia de até 40% no gasto de energia elétrica do prédio Conheça os 10 principais erros que comprometem a segurança dos condomínios Veja Mais
06 de outubro de 2010
Assim como ocorre no mercado de crédito em geral, o spread e as taxas de juros dos empréstimos imobiliários do Brasil estão entre os mais altos do mundo. Spread é a diferença entre a taxa que a instituição financeira paga ao captar o dinheiro e a que cobra ao repassá-lo para o cliente. As duas conclusões fazem parte de um estudo da consultoria ATKearney, feito a pedido do Estado. É o primeiro levantamento do gênero realizado desde que as concessões desses empréstimos dispararam no País. A pesquisa compara a situação em cinco nações: além do Brasil, Estados Unidos, Espanha, Rússia e Chile. Aqui, o spread médio no segmento imobiliário é de 5,05 pontos porcentuais ao ano, ante 3,1 na Rússia, 4,8 nos EUA, 3 pontos no Chile e 2,2 na Espanha. No caso do juro, os resultados foram de, respectivamente, 11,3%, 14,5%, 5%, 4,9% e 3,4%. Nos últimos meses, o crédito imobiliário deu um salto no Brasil, a despeito do custo elevado na comparação com outros países. Segundo dados do Banco Central (BC), esses empréstimos cresceram 51% nos 12 meses terminados em agosto, ante expansão de 19% do crédito total da economia. Bancos e especialistas do setor imobiliário preveem que o crescimento continuará acelerado. Primeiro, por causa da estabilização da economia, que permite prever o cenário para os anos seguintes com mais confiabilidade - o que estimula tanto o tomador quanto o credor a fazer mais operações. Em segundo lugar, por causa das mudanças regulatórias de 2004. Ali se instituiu, por exemplo, a alienação fiduciária. Na prática, significa que um banco pode retomar com mais facilidade o bem (imóvel) em caso de inadimplência do devedor. Também alimentam as projeções positivas para o setor a implementação do programa Minha Casa, Minha Vida. Hoje, a fatia do crédito imobiliário em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) é de 3% no Brasil - o equivalente a cerca de R$ 115 bilhões. Na Espanha, a proporção é de 26% e no Chile, de 27%. Coordenadora do levantamento, a vice-presidente da ATKearney, Silvana Machado, atribui o spread e os juros elevados a três razões. A primeira delas é que, apesar da alienação fiduciária, a maioria dos empréstimos imobiliários concedidos no Brasil está no âmbito das normas antigas, que dificultam a retomada do bem. “A taxa de inadimplência sobe e o juro também.” Moradia na canetada Aluguel sobe até 18,19% em São Paulo Mercado aquecido acelera a venda de imóveis Associação de Moradores do Canadá tenta afastar os comércios do bairro Valor de aluguel no litoral cai até 47% Minha Casa, Minha Vida deve entregar mais 110 mil casas até o final do ano Construção civil no Brasil registra forte expansão em agosto Veja Mais A segunda razão é a baixa competição no setor. “O crédito imobiliário é novo no Brasil, coisa de cinco anos para cá”, diz Silvana. A Caixa Econômica Federal, sozinha, tem 75% da carteira de crédito do segmento no País. O terceiro fator, segundo ela, é a limitação de funding (dinheiro disponível para as operações). “Aqui, temos basicamente os recursos do Fundo de Garantia e da poupança. Não há outros instrumentos, como no exterior”, diz, referindo-se, por exemplo, à securitização, que permite que carteiras de crédito sejam vendidas para investidores no mercado.
06 de outubro de 2010
Plantas de apartamentos, maquetes e tabelas de preços deixaram de ser acompanhadas apenas pelo tradicional cafezinho nos estandes de vendas de imóveis. Agora, quem vai conhecer um novo empreendimento é recebido com comes e bebes cada vez mais variados. As incorporadoras oferecem chocolates, sorvetes, promovem brunches e festivais gastronômicos, com risotos ou pizzas. Não faltam nem feijoada e churrasco nos menus. Os apartamentos decorados deixaram de ser as únicas atrações. O sonho da casa própria agora é embalado por um clima de festa, em espaços amplos, com mesas e sofás. Quem foi no último fim de semana conhecer o residencial Casa das Caldeiras, na Barra Funda, zona oeste de São Paulo, encontrou uma farta mesa de sanduíches, doces da Cristallo, cascata de chocolate para acompanhar frutas, além de refrigerantes e chá gelado. Enquanto o marido conversava com um corretor, Carla Rabinovich brincava com o filho Felipe, de 1 ano e 10 meses, no espaço infantil, equipado com vários brinquedos, onde um monitor fazia esculturas com bolas de bexiga. “É a primeira vez que venho e não sabia que tinha toda essa estrutura. Achei interessante.” “O evento é pano de fundo, a intenção é tornar o ambiente mais agradável. Ao se sentir mais confortável, o comprador fica disposto a ver o empreendimento com mais atenção”, afirma João Mendes Silveira de Almeida, diretor comercial da Setin, responsável pela obra. No começo do mês, o festival do risoto no empreendimento atraiu 400 visitas no fim de semana. “Considerando que cada visita estava acompanhada de pelo menos mais uma pessoa, é um retorno interessante”, diz o diretor. Segundo ele, os festivais gastronômicos promovidos pela empresa se intensificaram desde o ano passado. No caso do Casa das Caldeiras, já foram vendidas todas as 535 salas comerciais e a empresa se prepara para lançar os 384 apartamentos residenciais. A Setin planeja fazer degustações em outros dois empreendimentos, que serão lançados em breve, nas cidades de Diadema, no ABC paulista, e em Campinas, no interior. Eventos. No Rio, o chef Olivier Anquier foi a estrela do lançamento de um residencial da Gafisa na Barra da Tijuca, zona oeste. Além de fazer uma salada e um sanduíche, ele distribuiu um livro com dicas e receitas. “Eventos como esses geram uma curiosidade no público”, afirma o diretor de marketing e vendas da empresa, Luiz Carlos Siciliano . “Estamos sempre procurando fórmulas novas para que as promoções não se tornem repetitivas.” Em São Paulo, a Yuny fez um coquetel com finger food (canapés quentes e frios), pratos quentes, espumante, uísque Johnnie Walker Black Label, além de sucos especiais, como tangerina com pimenta rosa. Tudo isso para reunir cerca de 200 pessoas e lançar o empreendimento Marquise Ibirapuera, com imóveis a partir de R$ 5 milhões. “Os eventos são diferenciados e moldados de acordo com o perfil de cada público”, explica o diretor de incorporação da empresa, Fábio Romano. A empresa já fez festivais de pizza e de massas, petiscos de boteco e até churrasco. Para a apresentação do apartamento decorado de um empreendimento na Chácara Santo Antônio, na zona sul, a Gafisa levou uma mestre cervejeira, que explicava que tipo de bebida mais se adequava às comidinhas que estavam sendo servidas. Também houve degustação de cervejas gourmets artesanais. Decisão. Romano, da construtora Yuny, diz que as empresas sabem que os clientes não vão decidir pela compra do imóvel apenas por conta do evento. “É um fator motivador, para que o pessoal de vendas traga um maior número de clientes para o estande”, afirma. Nick Dagan, diretor de incorporação da Esser, concorda que as promoções não são fatores decisivos para o cliente fechar negócio. “Mas se durante a degustação o cliente tiver acesso a um empreendimento que se encaixa na sua busca, conseguimos alcançar o resultado esperado”, diz. Tanta fartura pode acabar levando para os estandes visitantes que só estão interessados em comer de graça. “Isso é um risco. O que fazemos é sempre colocar nos convites que é indispensável apresentar o folheto, válido apenas para uma família e que é obrigatório ser atendido por um corretor”, diz Rubens Júnior, diretor da regional São Paulo da construtora Rossi. publicado em 28/09/2010 | Fonte: O Estado de São Paulo Juro de imóvel no País é dos mais altos do mundo Moradia na canetada Aluguel sobe até 18,19% em São Paulo Mercado aquecido acelera a venda de imóveis Associação de Moradores do Canadá tenta afastar os comércios do bairro Valor de aluguel no litoral cai até 47% Minha Casa, Minha Vida deve entregar mais 110 mil casas até o final do ano Veja Mais
06 de outubro de 2010
Minha Casa, Minha Vida Decreto garante metade dos imóveis do programa em Ribeirão para moradores de áreas invadidas ou de risco. Quem mora de aluguel e ganha menos de três salários mínimos terá concorrência para realizar o sonho da casa própria em Ribeirão Preto. Metade das casas do programa Minha Casa, Minha Vida para famílias que têm renda inferior a R$ 1.595 será destinada a quem vive em áreas ocupadas irregularmente ou a moradores de áreas de risco. Isso é o que determina um decreto da prefeita Dárcy Vera (DEM) publicado ontem no Diário Oficial. Ribeirão Preto recebeu 1,8 mil unidades dentro do programa, sendo que 704 apartamentos, no Ipiranga, já estão praticamente concluídos. Segundo Dárcy Vera, os critérios foram definidos depois de debates com a sociedade. “Tomamos o cuidado de definir os critérios na atribuição das unidades habitacionais, tendo em vista deixar clara a lisura dos trabalhos e a total ausência de favorecimento na atribuição de casas populares.” Além da renda, os interessados devem ser maiores de 18 anos ou emancipados, não serem donos de imóveis e serem residentes em Ribeirão há, pelo menos, cinco anos. Breila Pereira Dias, moradora no Jardim Juliana, acredita que a iniciativa pode ser benéfica, mas espera que os moradores do bairro, construído sobre um antigo lixão, sejam beneficiados. No local, além de uma invasão em área pública, existem casas que sofrem abalos na estrutura por conta dos gases liberados pela matéria orgânica do aterro. “É uma boa notícia, mas que resolve só parcialmente o problema. Esperamos que nós também sejamos atendidos”, disse. O decreto estipula ainda que torna-se responsabilidade da Companhia Habitacional e Urbana (Cohab) de Ribeirão selecionar, com o apoio da Secretaria de Assistência Social, os interessados em adquirir uma casa pelo programa. Segundo a administração, há um deficit de cerca de 15 mil imóveis na cidade. Pelo novo sistema, a Cohab fará a triagem dos interessados que se enquadram nos critérios do programa e enviará a lista para a Caixa Econômica Federal, que será a responsável pela liberação do crédito. Para o promotor da Habitação de Ribeirão, Antonio Alberto Machado, o decreto é uma boa notícia e deve ser comemorada. “O atendimento a essa demanda é prioridade absoluta e a destinação de 50% desses imóveis é uma proposta bem razoável”, analisa. O NÚMERO 15 mil Imóveis é o deficit habitacional estimado em Ribeirão Preto Mais 3 mil unidades são destinados a baixa renda Uma das principais plataformas habitacionais do governo Lula (PT), o Minha Casa, Minha Vida tem 9.446 projetos de unidades habitacionais em Ribeirão, sendo 3.147 para famílias com renda de zero a três salários mínimos. Significa que, sendo a demanda atendida, serão ao menos 1.570 unidades para moradores de área invadidas ou de risco. Outras 1.570 unidades serão distribuídas aos demais interessados com renda de até três salários. A expectativa da administração é que a cidade receba o financiamento de pelo menos 15 mil imóveis. “Embora Ribeirão Preto seja a 4º cidade do país com melhor resolutividade nesse programa, vou continuar indo a Brasília e insistindo na análise e agilização dos nossos projetos habitacionais”, disse a prefeita Dárcy Vera, que ressaltou o direito que as pessoas têm de adquirir a casa própria. “Trata-se de um resgate da autoestima, da família, dos sonhos”, disse. (ES) Aluguel sobe até 18,19% em São Paulo Mercado aquecido acelera a venda de imóveis Associação de Moradores do Canadá tenta afastar os comércios do bairro Valor de aluguel no litoral cai até 47% Minha Casa, Minha Vida deve entregar mais 110 mil casas até o final do ano Construção civil no Brasil registra forte expansão em agosto Falta de Habite-se ameaça entrega de casas Veja Mais
01 de outubro de 2010
Alugar um imóvel na capital paulista está até 18,19% mais caro, de acordo com estudo do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), que leva em consideração o valor do metro quadrado de agosto de 2010 em comparação com o mesmo mês do ano passado. A maior alta foi registrada nos contratos de locação de imóveis de dois dormitórios, localizados na zona oeste A, que abrange bairros como Pompeia e Pinheiros, seguido por residências de um dormitório na região central, com alta de 15,06%. Segundo o consultor em locação do Secovi?SP, Cícero Yagi, a valorização do metro quadrado deve-se principalmente à maior procura. “Com o aquecimento da economia, as pessoas estão com salários melhores, o que permite a elas procurar locais mais próximos de seus trabalhos ou da escola dos filhos”, diz. “Além disso, a oferta não está acompanhando a demanda.” O aluguel na cidade de São Paulo corresponde a aproximadamente 0,7% do valor do imóvel. Em regiões mais valorizadas, esse porcentual pode ser maior. “É possível que chegue até a 1,2% do preço do imóvel em regiões da zona oeste, por exemplo. E quanto menor for o apartamento, maior é a porcentagem”, explica o presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-SP), José Augusto Viana Neto. Viver próximo ao trabalho motivou o analista de sistemas Silvio Donegá a mudar-se há quatro meses para Pinheiros, na zona oeste. Ele optou por uma moradia menor (de dois dormitórios), teve dificuldade para achá-la e ainda paga mais pela locação. “Morava em um apartamento de três quartos na Vila Mariana. Acho que o aluguel aqui é 15% mais caro”, diz. Ele conta que enfrentou uma fila de espera pelo imóvel ideal. A tendência, garantem especialistas, é que o valor suba ainda mais. “Os reajustes mensais no valor do metro quadrado têm sido acima de dois dígitos. Como não há reposição para esses imóveis no mercado, a tendência é que o preço só aumente”, afirma o professor do curso de pós-graduação em negócios imobiliários da Faap, Guilherme Ribeiro. Segundo José Viana, do Creci?SP, além de pagar mais, quem busca um imóvel para alugar terá dificuldades para encontrar unidades disponíveis. “Ficamos muitos anos sem imóveis para locação, principalmente os menores. Quem pretende se mudar agora só irá achar aluguéis caros.” Para Yagi, do Secovi?SP, apesar da tendência de alta, o ritmo deve desacelerar. “O aluguel hoje está em média 12% mais caro em relação a agosto de 2009. Em dezembro, a expectativa é de que o crescimento fique na faixa dos 9%, se comparado com o mesmo mês do ano passado”, estima. publicado em 22/09/2010 | Fonte: Jornal da Tarde Mercado aquecido acelera a venda de imóveis Associação de Moradores do Canadá tenta afastar os comércios do bairro Valor de aluguel no litoral cai até 47% Minha Casa, Minha Vida deve entregar mais 110 mil casas até o final do ano Construção civil no Brasil registra forte expansão em agosto Falta de Habite-se ameaça entrega de casas O Mercadão de Ribeirão faz 110 anos Veja Mais
30 de setembro de 2010