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Notícias

Tirar inquilino de imóvel está mais fácil

Prestes a completar seis meses de vida, a nova Lei do Inquilinato já surte efeito no mercado de locação de São Paulo. Como o mercado já previa, o tempo para que o proprietário consiga despejar o inquilino inadimplente ainda está longe dos 15 dias estipulados pela legislação. Mas já houve avanço. As ações de despejo, que costumavam demorar de 12 a 14 meses para serem concluídas, agora duram entre 6 e 8 meses, diz o Sindicato da Habitação (Secovi-SP). “Os procedimentos do Judiciário impedem que a ação seja ainda mais rápida”, afirma Jaques Bushatsky, diretor de legislação do inquilinato do Secovi-SP. “Mas não podemos negar que houve uma melhoria e que hoje isso já traz uma segurança maior para os proprietários.” As alterações na Lei do Inquilinato, em vigor desde 25 de janeiro de 2010, preveem que o inquilino inadimplente possa ser despejado em até 15 dias caso o contrato de aluguel seja feito sem qualquer garantia, como a existência de fiador. Mas para que a ação de despejo seja executada é necessário que a Justiça dê a ordem de despejo, emita um mandado e designe um oficial de Justiça para cumpri-lo ? e é aí que está a questão. “A ordem de despejo até sai rapidamente, o problema é o restante do processo”, diz Bushatsky. “Mas com as greves no Judiciário e a própria lentidão do sistema, ainda fica difícil cumprir o prazo da lei.” Além da redução do prazo de despejos, a nova lei provocou ainda alguns efeitos colaterais. Um deles é a redução de 13,64% no número de ações por falta de pagamento no primeiro quadrimestre de 2010 em relação ao mesmo período do ano passado. Foram 6.792 entre janeiro e abril de 2009, ante 5.865 nos primeiros quatro meses de 2010, de acordo com informações informa do Fórum da Cidade de São Paulo. Diante do perigo de serem despejados com mais facilidade, os locatários estariam mais preocupados em pagar as contas em dia. Além disso, outro dado colabora para a redução das ações: o aumento do preço das locações. Enquanto os aluguéis já contratados são reajustados pelo Índice Geral de Preço Mercado (IGP-M), que ficou em 5,17% nos últimos 12 meses, os que são ofertados hoje no mercado estão pelo menos 10% mais caros do que estavam há um ano. Então, para não perder o imóvel atual e ter de pagar mais por uma nova locação, os inquilinos têm se esforçado para pagar o valor da locação em dia, e poder ficar onde está. Segmento popular é o que mais cresce Cuidado especial lá fora Trabalho para os olhos Diretrizes da Zona Leste param na Prefeitura Áreas mais valorizadas pagarão IPTU maior Construção civil fica estagnada em maio Imóvel de um dormitório vira raridade

18 de julho de 2010

Imóvel de um dormitório vira raridade

Os imóveis de um dormitório se tornaram raridade no mercado, pressionando os preços e dificultando a vida de quem busca um apartamento pequeno e mais barato. Do estoque total de 10.442 unidades novas que a capital reunia em maio, apenas 577 tinham um quarto ? a maioria dos lançamentos era de três ou quatro dormitórios, informa o Sindicato da Habitação (Secovi-SP). O resultado é que a velocidade de comercialização dos apartamentos pequenos vem crescendo mês a mês. Um índice do Secovi-SP, que mostra quantos imóveis são vendidos em relação ao estoque - o VSO (vendas sobre ofertas) - espelha bem esta situação. Só em abril, de cada 100 apartamentos de um dormitório colocados à venda na capital, 59 foram vendidos, o melhor índice do mercado. Mas se a procura é grande e a venda é certa, por que as construtoras não apostam mais nesse tipo de lançamento? A resposta é simples: porque não vale a pena financeiramente. “O custo de construir um imóvel de um dormitório é o mesmo de construir um de dois dormitórios com metragem semelhante. E no de dois, o lucro é maior”, afirma Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP. Diante desse diagnóstico, Petrucci dá o veredicto: “a situação não deve mudar, os imóveis de um dormitório continuarão a ser raridade”. Por isso, quem procura um apartamento de um dormitório - seja para comprar, alugar ou investir - vai precisar de paciência e sorte. “Ou então terá de ser flexível e aceitar outras opções”, diz Elaine Fouto, gerente de marketing da Lello Imóveis. Tudo novo, de novo Negociação facilitada Imigração pela culatra IGP-M marca inflação de 0,85% em junho e de 5,68% no semestre 4 imóveis são vendidos por hora em SP Disque-extorsão financia até imóveis Crédito da casa própria vai sair em 2 dias

14 de julho de 2010

Barulho é hoje grande problema nos condomínios

Morar em condomínio implica respeitar regras que, muitas vezes, são deixadas de lado. Segundo levantamento do Secovi Rio, os conflitos mais comuns envolvendo vizinhos são aqueles relacionados ao barulho e motivados por som alto - arrastar de móveis, toc-toc de sapatos de salto e crianças correndo. Os problemas com garagem, como falta de espaço, danos, furtos e ocupação irregular de vaga aparecem logo em seguida. Questões envolvendo obras (desrespeito aos horários, sujeira, uso das partes comuns para guarda de materiais de construção, falta de proteção e barulho) e animais (mau cheiro, circulação pelas partes comuns e latidos) completam a lista. MORADORES DESCONHECEM SEUS DIREITOS E DEVERES - Entre os síndicos, diz o advogado José Henrique Beauclair, do Secovi Rio, a reclamação mais recorrente é sobre a falta de qualificação dos empregados dos condomínios, que não sabem como agir diante de um conflito entre vizinhos: “Além disso, falta conhecimento dos condôminos com relação à responsabilidade do síndico e da administradora. Eles também não conhecem seus direitos e deveres.” O conselho para síndicos e moradores, no entanto, é o mesmo: tentar solucionar as divergências através do diálogo, antes de apelar à Justiça. Enviar carta ou anotar a insatisfação no livro de reclamações do condomínio pode ser uma boa maneira de chamar o vizinho à conversa. Modernização de elevador gera economia de até 40% no gasto de energia elétrica do prédio Conheça os 10 principais erros que comprometem a segurança dos condomínios Condomínio pode ficar 20 porcento mais caro a partir deste mês Vida em condomínio melhora com participação de moradores Pequeno dicionário: conheça os 15 termos mais usados nas reuniões de condomínio Síndico de SP é cada vez mais profissional Condomínios de luxo agora têm gestão Personnalité em SP

14 de julho de 2010

Imóvel menor é mais vantajoso para aluguel

Comprar imóveis para alugar a terceiros ainda é uma forma segura de garantir renda extra mensal, sobretudo no longo prazo. Investir em imóveis pequenos, com boa localização e diversificar entre pontos residenciais e comerciais são algumas das recomendações de especialistas para que a rentabilidade fique de acordo com a esperada. Segundo dados do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP), cerca de 70% das locações residenciais do Estado de São Paulo têm aluguéis inferiores a R$ 800. A forte demanda por imóveis de menor custo é a justificativa dos especialistas para a recomendação de aquisição desses tipos de pontos. “Se você tem R$ 600 mil, é melhor comprar três imóveis de R$ 200 mil do que um com o total da poupança”, afirma o economista Marcos Silvestre. Os especialistas também recomendam que os imóveis sejam em bairros diferentes. “Assim você garante que haverá sucesso nas locações”, diz Alexandre Assaf Neto, pesquisador do Instituto Assaf. Cálculos do Creci-SP mostram que o aluguel das casas para a classe média baixa são de até 1% do valor do imóvel. Os de classe média alta não superam 0,5% do valor total do imóvel. “Quanto menor o imóvel, mais alto é o porcentual de lucro com o aluguel”, confirma Augusto Viana, presidente do conselho dos corretores. QUITINETE - A segurança e a facilidade de locar foi o que atraiu o empresário Valter Sampaio a aplicar parte dos sus recursos em imóveis. “Estou pensando na minha aposentadoria”, conta. A primeira aquisição do empresário foi uma quitinete na Barra Funda, bairro da Zona Oeste de São Paulo, em 2005. Ele conta que, quatro anos depois, já havia recuperado o valor do imóvel. “Aluguei rapidamente e logo vi que o negócio certo era comprar pequenos imóveis”, diz. Agora, Sampaio já possui outros dois apartamentos pequenos, um no Tatuapé e outro na Mooca, bairros da zona Leste da capital. “Minha intenção é adquirir mais dois, antes da aposentadoria.” Para os aposentados, segundo os especialistas, alugar imóveis é uma das melhores opções de incremento de renda. “É seguro e a rentabilidade é muito parecida com a da caderneta de poupança”, diz Assaf. Para Silvestre, há muito mais vantagem para o aposentado manter o imóvel alugado em vez de deixar o dinheiro na poupança, ou em qualquer outro investimento em que o saque dos recursos seja permitido. “Para que não haja o risco de, eventualmente, alguém ludibriar o aposentado e tirar os recursos dele”, explica o economista. + Quando Alugar Imóveis

14 de julho de 2010

Construtora vai ao supermercado vender imóvel

O crédito imobiliário deslanchou. Desde abril, o saldo total de recursos para habitação cresce a taxas superiores a 50% em relação a igual período de 2009, puxado por prazos longos dos financiamentos, juros menores e, especialmente, pela recente investida de bancos e construtoras para popularizar os empréstimos. Já há empresas com estandes de vendas de imóveis nos supermercados. Outras anunciam empreendimentos na embalagem de pizza. Os bancos também reduziram a burocracia: cortaram de 40 para 5 o total de documentos exigidos para aprovar os empréstimos e descentralizou a aprovação do crédito, criando escritórios avançados. Até maio deste ano, o total de empréstimos habitacionais somava R$ 102,4 bilhões, apontam dados do Banco Central, elaborados pela RC Consultores, nas várias modalidades de crédito imobiliário. A perspectiva é de que essa taxa de crescimento seja mantida até dezembro, prevê o diretor da consultoria, Fabio Silveira, ressaltando que se trata de uma estimativa conservadora. Nas suas contas, o total de empréstimos deve atingir R$ 131 bilhões no fim deste ano, ante R$ 87,4 bilhões alcançados em dezembro de 2009. Dois dados novos sobre o crédito imobiliário que devem ser anunciados nos próximos dias ratificam essa taxa vigorosa de crescimento. A Caixa Econômica Federal, o maior banco financiador de imóveis, fechou o primeiro semestre deste ano com volume de financiamentos de cerca de R$ 33 bilhões, com crescimento de 50%. Em maio, os recursos da caderneta de poupança destinados à habitação e contabilizados pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) somaram R$ 4,25 bilhões. O resultado de maio é 87% superior ao mesmo mês de 2009 e, no ano, acumula alta de 75%. Para Celso Petrucci, economista chefe do Secovi- SP, o resultado do crédito imobiliário está superando todas as expectativas, tanto é que a Abecip já revisou de R$ 50 bilhões para R$ 55 bilhões as projeções de empréstimos para 2010. Perfil. “Estamos sentindo hoje no crédito imobiliário os efeitos da redução dos juros ocorrida em 2009″, diz Silveira. Ele observa que a taxa de crescimento elevada não se deve apenas à base fraca de comparação, mas destaca que está havendo uma mudança no perfil do crédito. Se for considerado só o fluxo de novos empréstimos mês a mês, a participação dos financiamentos de imóveis no total do crédito a pessoa física (recursos livres) já representa 31,8% do total de novos empréstimos fechados de janeiro a maio deste ano, enquanto a fatia do crédito pessoal é de 68,2%. Já em 2009 e 2008, a parcela dos empréstimos para compra da casa própria era bem menor, de 13,5% e 17,3%, respectivamente. “O crédito imobiliário vai crescer para todo mundo”, afirma o diretor da área de Empréstimos e Financiamentos do Bradesco, Nilton Pelegrino. O banco trabalha com a expectativa de encerrar o ano com saldo de empréstimo 35% maior que em 2009, bem superior à média do crédito em geral (20%). Às vésperas de divulgar os resultados do segundo trimestre, o Bradesco registrou um acréscimo de 180% no fluxo de novos financiamentos no primeiro trimestre em relação a igual período de 2009 e, segundo o executivo, esse desempenho vem sendo mantido. Para agilizar a aprovação de novos financiamentos, o banco apostou em duas frentes. Criou novas centralizadoras, espécie de escritórios avançados que trabalham em parceria com as imobiliárias para aprovar o crédito mais rapidamente. Até o fim deste mês, 41 centralizadoras estarão em funcionamento, prevê Pelegrino. A Caixa é outra instituição financeira que investiu nessa estratégia. Hoje o banco tem 5.499 correspondentes imobiliários espalhados pelo País. A outra aposta do Bradesco para a acelerar a liberação dos empréstimos foi reduzir as exigências de documentos. Quase 30 anos atrás, eram necessários 40 documentos do comprador e do vendedor para aprovar o negócio, lembra Pelegrino pelo fato de ele mesmo ter se submetido a isso quando comprou um imóvel. “Hoje são cinco. Havia documentos desnecessários.” PARA ENTENDER - O mercado imobiliário residencial passa hoje por um boom de lançamentos e de vendas que é fruto de uma conjugação favorável de fatores. Crédito farto, construtoras capitalizadas porque abriram capital na Bolsa e arrecadaram grandes cifras para aplicar no setor, e ganhos de renda, especialmente das camadas mais pobres da população, além do déficit habitacional de cerca de 8 milhões de moradias, estão entre os principais fatores que explicam o bom desempenho. Levantamento da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp)indica que, de janeiro a maio deste ano, foram lançados 23.381 imóveis residenciais na Região Metropolitana de São Paulo, o dobro do volume registrado em igual período do ano passado. Mais da metade dos imóveis (12.101) é para a classe C e tem dois dormitórios. Bancos preveem juro estável para imóveis em 2010 Seguro habitacional já tem novas regras Casa própria: Mais opções de seguro Apólice de seguro de financiamento de imóvel deve discriminar valores Bancos deverão ter mais opções de seguro para financiamento de imóvel Casa própria: prestação pode chegar a até 35 porcento da renda Financiamento da casa terá opção de seguro

14 de julho de 2010

Construção civil fica estagnada em maio

Saldo na geração de empregos foi positiva, mas apenas dez novos postos foram criados. A construção civil manteve o quinto resultado positivo na contratação de funcionários na região de Ribeirão Preto, durante o mês de maio. Segundo a pesquisa do Sindicato da Construção Civil (Sinduscon-SP), houve aumento de 0,02% no saldo de vagas geradas, em relação a abril. Mesmo positivo, o resultado é o pior registrado neste ano, com a geração de apenas dez postos de trabalho na região. De acordo com o economista Jair Casquel Júnior, as contratações na construção estão diretamente relacionadas com a sazonalidade das obras. “Em alguns períodos, como no início de construções, as contratações são maiores.” O encarregado administrativo da construtura Goldfarb em Ribeirão, Glauber Herbert Adão, confirma que, apesar de resultados positivos, houve uma desaceleração nas contratações no mês de maio. “Apesar de determinadas fases da obra, que aumentam ou diminuem a geração de empregos em geral, o setor está com resultado muito positivo neste ano.” A empresa, que tem dois empreendimentos em andamento e um em início de obras na cidade, emprega 450 funcionários por empreiteira. Para o armador Eliseu Rodrigues Barbosa, 30 anos, e o carpinteiro José Rodrigues dos Santos, 30, que fazem parte desse quadro de empregados, o mercado tem muitas oportunidades. “Há seis anos trabalho na área e nunca fiquei sem emprego”, disse Santos. Segundo Sérgio Watanabe, presidente do Sinduscon-SP, os números mostram que a construção mantém sua atividade aquecida. “Isso decorre do aumento do volume de investimentos no País, que resulta em um crescente número de obras.” Por conta do aquecimento, aumenta a dificuldade de contratação pelas construtoras. “Temos vagas a serem preenchidas porque não encontramos mão-de-obra qualificada", disse João Felipe, engenheiro residente de uma das obras da Goldfarb em Ribeirão. (RS) O NÚMERO 0,02% Foi o aumento na criação de vagas em relação a abril Imóvel de um dormitório vira raridade Tudo novo, de novo Negociação facilitada Imigração pela culatra IGP-M marca inflação de 0,85% em junho e de 5,68% no semestre 4 imóveis são vendidos por hora em SP Disque-extorsão financia até imóveis

14 de julho de 2010

Áreas mais valorizadas pagarão IPTU maior

Planta Genérica de Valores está ‘quase’ pronta e deve chegar à Câmara amanhã. O projeto de revisão da Planta Genérica de Valores dos imóveis de Ribeirão deve ser enviado à Câmara até amanhã, dia da última sessão do Legislativo, que entra em recesso até o final de julho. A planta genérica define o valor venal, que serve de base para cálculo do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Mesmo que seja enviado até amanhã, o projeto só será discutido a partir de agosto, no reinício das sessões. Segundo o secretário de Planejamento e Gestão Pública, Ivo Colichio, a proposta está praticamente pronta. Mas uma simulação do que pode ocorrer com a arrecadação ainda será feita hoje. E, antes do envio, será apresentado à prefeita Dárcy Vera (DEM), que não está na cidade hoje. Só após a simulação será possível estimar o aumento de receita. “Mas os maiores reajustes ocorrerão nas áreas onde ocorreu maior valorização no período”, disse Colichio. A maioria destes imóveis está na Zona Sul, onde ocorreram os maiores investimentos imobiliários. Apesar de ser uma atualização, não deverá ocorrer redução de valor venal, porque não houve desvalorização de imóveis. “Até imóveis de favelas sofreram valorização”, afirmou Colichio. O secretário da Fazenda, Manoel Saraiva, também ainda não tem previsão do aumento de arrecadação, mas defende a atualização como uma medida de justiça fiscal. “Quem mora em locais mais valorizados tem que pagar mais imposto”, afirmou. Saraiva, assim como o secretário do Planejamento, defende atualizações em períodos mais curtos. “O ideal seria revisar a cada dois anos, no máximo três”, comentou. R$ 119 MIL. A atualização da Planta Genérica começou no ano passado. Uma empresa foi contratada para realizar o levantamento dos imóveis e projetar a valorização, de acordo com o valor de mercado. Pelo trabalho, que deveria ter sido realizado em quatro meses, a empresa recebeu R$ 119 mil. (GS)   Construção civil fica estagnada em maio Imóvel de um dormitório vira raridade Tudo novo, de novo Negociação facilitada Imigração pela culatra IGP-M marca inflação de 0,85% em junho e de 5,68% no semestre 4 imóveis são vendidos por hora em SP

14 de julho de 2010

Diretrizes da Zona Leste param na Prefeitura

Acordo para definir expansão está parado há um mês e ainda não chegou à Câmara. Um mês após a apresentação pública e à Prefeitura de Ribeirão Preto, o acordo que define as diretrizes para a expansão sustentável na Zona Leste ainda não foi enviado para votação na Câmara Municipal. O conjunto de normas, que segundo a prefeita Dárcy Vera (DEM) seria encaminhado “o quanto antes” ao Legislativo, ainda está em análise na Prefeitura. O relatório, elaborado após 71 horas de reuniões ao longo de um ano, propôs a divisão da Zona Leste em oito áreas, conforme suas necessidades ambientais, e estabeleceu 15 diretrizes para o uso e ocupação sustentável do solo na maior parte da região, que é área de recarga do Aquífero Guarani. O diretor regional do Sindicato da Construção Civil (Sinduscon), José Batista Ferreira, que participou das reuniões para a definição as diretrizes, disse que não teve nenhuma informação sobre o encaminhamento do relatório. “Esperamos que esteja na Câmara, como a prefeita havia prometido no dia da apresentação. O Sinduscon entende que o acordo propôs uma política de governo para o desenvolvimento da Zona Leste. Se as diretrizes não ainda foram encaminhadas à Câmara, a administração pode não ter enxergado desta maneira.” De acordo com o presidente da Câmara Municipal, Cícero Gomes de Silva (PMDB), até a tarde de ontem a Prefeitura não havia protocolado o projeto. “Como o documento propõe mudanças na maneira como a expensão urbana será feita, tem de passar por votação.” O promotor do Meio Ambiente Marcelo Pedroso Goulart disse que a demora no envio do projeto à Câmara pode ter relação com a análise das diretrizes. “Não é algo fácil. A análise pode ter se estendido.” De acordo com o que apurou a Gazeta, o projeto estaria em análise na Casa Civil. O secretário da pasta, Marco Antonio dos Santos, disse que o documento foi enviado para a Secretaria do Planejamento. “Ainda não foi definido se será preciso enviar como projeto de lei à Câmara. O Planejamento que vai fazer a análise.” O secretário do Planejamento, Ivo Colichio Júnior, disse que a secretaria espera receber o documento da Casa Civil para fazer uma justificativa técnica. (Raissa Scheffer) Relatório deve constar no documento Os pontos levantados no Relatório Técnico de Diretrizes Ambientais e Urbanísticas para a Zona Leste devem constar no plano diretor, segundo o secretário do Planejamento, Ivo Colichio Júnior. “Independente do projeto ser encaminhado separadamente à Câmara, o relatório é parte integrante do Plano Diretor”, disse. Ainda segundo o secretário, uma das diretrizes do relatório, o plano de macrodrenagem, está em fase final. Entre as condições necessárias para a implantação de novos empreendimentos na Zona Leste, estão a interligação obrigatória ao sistema público de água, esgotos e coleta de lixo. Os empreendimentos verticais serão limitados até oito andares. (RS) Áreas mais valorizadas pagarão IPTU maior Construção civil fica estagnada em maio Imóvel de um dormitório vira raridade Tudo novo, de novo Negociação facilitada Imigração pela culatra IGP-M marca inflação de 0,85% em junho e de 5,68% no semestre        

14 de julho de 2010

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