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Reforma rende bom resultado estético.

Redecorar a casa não precisa ser sinônimo de descartar móveis antigos, comprar tudo novo. Reformar e restaurar peças pode valorizar móveis com história na família e de grande valia afetiva. A transformação das peças pode trazer resultados surpreendentes e muita economia.Para a arquiteta Gê Carolo, que tem uma oficina de restauro na sua loja, um móvel com boa estrutura vale a pena reformar, o custo sai em torno de 50% de um novo, além de ser uma atitude politicamente correta.“Peças fabricadas com madeira de qualidade, uma boa base e molas e cintas em boas condições podem ser restauradas ou reformadas com um excelente resultado estético. Reformar é sempre uma boa idéia”, comenta.Peças de estilo, como Luís XV e XVI, Barroco mineiro, Art Decor, Art Nuveau, Império, produzidas em madeira nobre, podem ser recuperadas e inseridas num contexto mais moderna, dando um efeito na decoração.“Nos meus projetos gosto de misturar peças de época com design a outras atuais”, fala.Depois de avaliadas esses móveis passam por uma limpeza na oficina de restauro, são raspadas e depois recebem um novo verniz. Na seqüência é hora de procurar peças para reposição, como puxadores.Cara novaReformar braços imprimindo um estilo diferente, modificar as costas do estofado aumentando o seu enchimento, tornar o assento mais profundo com a adição de um complemento na frente são algumas das interferências que podem transformar a peça, deixá-la completamente de cara nova.Um móvel de estilo pode ganhar ares mais modernos. E a recíproca é verdadeira. Numa peça de linhas contemporâneas e retas pode-se imprimir um estilo.“Se a pessoa tem um armário reto, desenhamos cantoneiras e aplicamos, modificamos o desenho do pé. O móvel moderno é a essência de uso, é criado para responder à sua função, por isso permite criar novas formas. Juntando um arcabouço ele ganha um toque mais clássico”, cita a arquiteta. Mas é preciso que a estrutura permita e ter o auxílio de um profissional especializado para evitar que a peça renovada fique sem equilíbrio. “Sem proporção ela vai agredir ao olhar”, comenta.A interferência pode ser tão perfeita e bem sucedida que nem é possível perceber que o móvel foi reformado. “O importante é criar um peça com equilíbrio e com charme”, declara.Nova funçãoE se a peça não se aplica mais ao seu uso na decoração atual da casa, ela pode ser transformada e ganhar uma nova função.Que tal a antiga escrivaninha grande de escritório passar a cumprir o papel de bar da sala? O aparador da sala de jantar pode se tornar uma peça de apoio na varanda ou num quarto. Uma poltrona pode se unir ao um pufe e se transformar numa chaise para home. “Tudo se transforma desde que a pessoa tenha a assessoria de um bom marceneiro ou tapeceiro”, afirma a arquiteta.Ela cita que uma antiga cômoda pode se adequar a um ambiente jovem. “Pintando de branco e trocando os puxadores dourados por outros de murano pode ser colocado num quato de adolescente”, cita Gê.Super atualSabe aquela penteadeira que foi presente de casamento de alguém muito querido há 40 anos? Ela pode se tornar um móvel super atual. Uma idéia seria eliminar o espelho, dar um banho de tinta preta ou de algum tom forte e colocar puxadores mais modernos. “Ela pode virar uma cômoda, um apoio de televisão em um quarto, mas sempre irá acomodar objetos por conta das suas gavetas”, sugere.Dois pésEm um dos seus projetos a arquiteta aproveitou os dois pés para uma mesa retangular e depois de recortados ao meio eles se adaptaram a mesa redonda.Na oficina do empresário Daniel Baleia, que trabalha há mais de 20 anos com reforma e produção de móveis sob encomenda, o divã de uma cliente vai perder os braços laterais, ganhará um tecido mais moderno e passará a ser um pufe como peseira de uma cama de casal. A transformação ficará em torno de R$ 480.ContemporâneoUm sofá de mais de vinte anos, tecido xadrez e cinco lugares será transformado em um móvel menor e mais contemporâneo. Os pés de cebola em mogno serão substituídos e os braços arrendodados ganharam uma linha mais reta. “O trabalho sairá por R$ 2.800. Uma peça nova igual custaria cerca de R$ 5.800”, explica o empresário de Ribeirão Preto.Peças assim, que seriam descartadas, depois de transformadas podem ocupar um local até mesmo de destaque na decoração de qualquer residência. Jornal A Cidade - 20/01/08

20 de janeiro de 2008

Novas linhas geram corrida a bancos.

Desde o início do mês a classe média tem mais facilidade na hora de financiar a casa própria. Entrou em vigor a linha de crédito com recursos do FGTS para imóveis até R$ 350 mil, que oferecem as taxas de juros mais baixas do mercado, 8,66% ao ano mais TR. Em comparação, as outras linhas disponíveis para essa faixa, com juros que giram entre 10% e 12%, a economia pode chegar a 31% ao final do financiamento.A economista Luciana Oranges Cezarino, professora do curso de Administração da Unaerp, simulou os cálculos de dois financiamentos com imóveis de R$ 300 mil, num prazo de 360 meses, com juros de 12% ao ano e o outro com os 8,66% da nova linha. “Considerando que a TR se mantivesse em 0,1% (conforme previsões para 2008) ao final do financiamento o consumidor economizaria cerca de 31% com a redução da taxa de juros”, explica Luciana (cálculos aproximados e sujeitos a modificações junto ao governo).A redução na parcela mensal também é significativa. Passa de R$ 3.124,60 para R$ 2.381,79.O contador Carlos Ferreira ressalta que, mesmo com juros mais baixos, a pessoa deve sempre optar por um prazo mais curto. “O mesmo financiamento em apenas 240 meses, diminui o montante total pago em mais de R$ 200 mil”, fala.Cotistas A nova linha está disponível para trabalhadores que possuem conta no FGTS há pelo menos três anos e ganham acima de R$ 4,9 mil por mês, fatia que até agora estava excluída desse tipo de financiamento.“Também atende aos cotistas que, apesar de não terem conta ativa, já possuem retido no FGTS 10% do custo do imóvel”, explica o superintendente da Caixa Econômica Federal, Paulo Lins. Mas a pessoa não pode ter nenhum outro financiamento concedido no âmbito do SFH e montante financiado não pode ultrapassar 70% do valor de avaliação do imóvel.Para o casal Fabiana Severi e Fernando Roselino, a nova linha foi a oportunidade de construir uma casa de padrão superior. “Com as linhas anteriores só poderíamos comprar um imóvel de até R$ 130 mil”, comenta a advogada.Com processo em andamento desde meados do ano passado para financiar a construção da casa de cerca de R$ 200 mil, o atraso na liberação acabou, por conta da aprovação do projeto de engenharia, sendo excelente para o casal. “Em novembro vimos o anúncio do governo e decidimos esperar. No dia 2 já fomos até a agência mudar a linha”, conta.Além da redução da taxa de juros que, na avaliação dela agora tem condições bem próximas a dos financiamentos populares, diminui em torno de R$ 300 a parcela.“Para quem vai pagar financiamento e vive de aluguel é uma diferença significativa”, fala.“Agora um casal do nosso padrão tem mais possibilidades de viabilizar um projeto”, completa.As medidas aprovadas pelo Conselho Curador do FGTS, em novembro do ano passado, têm recursos da ordem de R$ 1 bilhão para os financiamentos de casas e apartamentos. Segundo estimativas da Caixa Econômica Federal, o recurso é capaz de atender cerca de 11 mil cotistas do fundo, tirando como média imóveis em torno de R$ 245 mil.O superintendente acredita que esse montante será todo utilizado já nos primeiros seis meses por conta da demanda reprimida existente. “Era uma classe desatendida, que estava restrita apenas aos recursos da poupança. Essa nova modalidade, com juros de 8,66%, cria um grande impacto na capacidade de pagamento dessas pessoas”, analisa.PerfilDe acordo com o superintendente os clientes que tinham processo em andamento e que se enquadram nesse perfil serão chamados a mudaram para essa nova linha.Às pessoas que já pagam um financiamento e poderiam se beneficiar da nova linha, Lins aconselha a procurarem a sua agência e calcular se a mudança seria vantajosa. “O cliente pode tentar quitar o financiamento e fazer um novo casado. Essa possibilidade deve ser analisada”, explica.Para Lins, essa nova modalidade deve incrementar ainda mais o financiamento habitacional em 2008. De janeiro a novembro do ano passado a Caixa Econômica Federal de Ribeirão Preto contratou R$ 83,7 milhões em operações de crédito imobiliário, um volume 28,8% superior a 2006, o que representou a construção ou aquisição de 2.195 unidades habitacionais na cidade. Jornal A Cidade - 20/01/08

20 de janeiro de 2008

Demanda por imóveis é maior que oferta.

Imobiliárias são procuradas principalmente por estudantes. A demanda de quem procura imóvel para alugar é maior que a oferta no começo do ano em Ribeirão Preto. A afirmação é de imobiliárias, que são procuradas principalmente por estudantes. A cidade possui nove faculdades e muitos alunos vêm de outros municípios e até de outros estados. Em uma imobiliária da cidade, a procura por imóveis cresceu 30% nos primeiros dias deste mês, em comparação com o mesmo período de dezembro. E, muitas vezes, as pessoas não encontraram a casa ou o apartamento que querem alugar. “Isto, infelizmente, vem ocorrendo bastante nos últimos anos em Ribeirão. A demanda é maior do que a oferta “, explica o consultor imobiliário Maurício Moreira Júnior.A agente penitenciária Larissa Santos já procurou imóveis em quatro imobiliárias e ainda não conseguiu alugar um apartamento. “Há muitos estudantes procurando nesta época. Então, é complicado encontrar uma boa localização e disponibilidade”, afirma. O estudante Frederico Elias é da cidade de Patrocínio (MG) e montou uma república com outros três amigos, que são de Sertãozinho e São Joaquim da Barra. Eles percorreram 15 imóveis até conseguirem encontrar uma casa no bairro Ribeirânia. “A primeira dificuldade foi encontrar um imóvel ideal. A segunda dificuldade foi conseguir casas onde poderiam ser montadas repúblicas”, disse Elias.Mas as pessoas devem ter atenção antes de fecharem negócio. É importante saber que o pagamento do condomínio e do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) é a cargo do locatário.

11 de janeiro de 2008

Aluguéis tiveram reajuste acima da inflação em 07.

Os aluguéis residenciais tiveram reajuste acima da inflação em 2007. Segundo o balanço do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi – SP), a média foi de 7%. Reflexo do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), utilizado como base legal na maioria dos contratos de locação, que encerrou o ano com uma inflação de 7,75%, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas. O dobro de 2006 , que foi de 3,86%. O delegado regional do Conselho dos Corretores de Imóveis (Creci), Sinésio Donizetti Rodrigues afirma que os valores em RP seguiram os mesmo parâmetros. Um apartamento de um dormitório próximo a USP, que em dezembro do ano passado era locado a R$ 350, hoje o aluguel gira em torno de R$ 375. Mas para Rodrigues isso não vai interferir no mercado de locação já que o IGP-M é usado apenas para efeito legal do contrato, não impedindo que haja negociação entre as partes, após os 12 meses. “O locatário tem liberdade de negociar valores. Isso já é uma prática rotineira”, afirma.O diretor de imobiliária Roberto Alves Corrêa divide a mesma opinião. “O IGP-M tem fechado com percentuais bem diferentes a cada ano, como em 2006 que ficou abaixo da inflação, o que acaba levando a uma compensação”, comenta. Na sua avaliação, o cenário positivo na economia e o aumento da renda do brasileiro fazem com que os cerca de 3% acima da inflação não interfiram de forma significativa no mercado. Negociação Segundo Corrêa, quem tem contrato com aniversário em dezembro já irá receber o 13º boleto em janeiro, com o reajuste do índice previsto. Na hora de rever o valor do aluguel, o mais correto é negociar, tentar um acordo, mesmo que isso signifique tempo e persistência. “A pessoa deve procurar a imobiliária para tentar negociar o valor com o proprietário do imóvel”, aconselha.Ele comenta que alguns fatores pesam no sucesso da negociação: se o aluguel está abaixo do valor de mercado do imóvel, a situação financeira do inquilino e do locador e o desejo de ambos de manter o contrato.Para o inquilino pode ser vantajoso se o imóvel é adequado às suas necessidades, mesmo que pague um pouco mais com o reajuste. “Um desconto de 1,5 ponto percentual é expressivo, já que representa quase 20% a menos em relação ao índice praticado”, afirma Corrêa.Com seis apartamentos alugados, o aposentado e investidor José Percides Rodrigues sempre aceita negociar com seus inquilinos. “Quando a pessoa é correta e paga em dia, compensa adequar o aluguel do que deixar o imóvel fechado”, explica.Em janeiro e fevereiro, além da correção pelo IGP-M, os novos contratos de aluguéis de imóveis de um e dois dormitórios sofrem valorização em RP, por conta do aquecimento do mercado voltado ao público universitário. “A rotatividade desse nicho, de saída e entrada de estudantes, é muita alta e os valores sofrem elevação de cerca de 10% por conta da demanda. É um setor diferenciado”, explica Rodrigues.Nesses dois meses um apartamento que seria locado em outros períodos do ano por R$ 350, chega a ser alugado por R$ 400. Segundo os corretores, nessa fase é a lei de mercado, da procura e oferta, que dita as regras. Alta deve aumentar a oferta de imóveisPara o gerente do Departamento de Economia e Estatísticas do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), Roberto Akazawa, essa alta elevada pode ter como reflexo, a curto prazo, a expansão da oferta de imóveis e a migração de alguns locatários para a casa própria. Segundo ele, o mercado de locação teve uma redução na oferta de imóveis ao longo dos últimos anos em virtude dos aluguéis que tiveram reajuste inferior à inflação, entre 1997 e 2004. “Isso desestimulou o mercado e diminui a oferta de imóveis”, explica. O retorno da rentabilidade ao proprietário do imóvel pode estimular novos investidores no setor”, avalia.Já para quem está alugando, Akazawa acredita que a alta aliada a grande oferta de crédito no mercado pode levar muitas pessoas a tentarem adiquirir a casa própria. “Mas não haverá retração, porque acaba ocorrendo um equilíbrio entre esses pontos. E sempre haverá mercado para locação, porque há perfis que ele atende perfeitamente”, afirma o gerente.

07 de janeiro de 2008

O ponto de ônibus e a influência nos imóveis.

A cidade de São Paulo deverá ter cinco shoppings centers ligados ao metrô até o final do corrente ano de 2008. Além dos três estabelecimentos já existentes (dois na estação Tatuapé e um na Santa Cruz), Itaquera já teve seu shopping inaugurado no ano passado de 2007. E o Tucuruvi terá o seu, já neste ano. O metrô leva o consumidor, transforma-se no ventre de onde nasce a procura. A construção dos shoppings representa a oferta, produzindo um casamento perfeito.Já havíamos falado de assunto similar. Mas as cidades de nossa região não têm metrô. Nelas prepondera o ônibus, que é o coletivo. Seus pontos são minas de procura. As atividades econômicas vizinhas são a oferta. Evidente que há atividades comerciais e de serviços compatíveis com pontos de ônibus. Uma loja que vende produtos populares o é. Uma joalheria, não.Comercialmente, pode-se entender como artéria boa, rua interessante, aquela pela qual passa bastante gente. A pessoa – o transeunte – pode ser, com apelo, estimulada, transformada em consumidor. Já um posto de gasolina tem, como foco, artéria pela qual transitam muitos veículos. E, preferencialmente, que esteja este posto localizado à direita do motorista. O que facilita o acesso. Mas, posto de gasolina é uma exceção. O mesmo vale para ruas que, embora tradicionalmente não fossem as preferidas pelos pedestres, passaram – por terem recebido um atrativo qualquer – a ser. AtraçãoImagine uma artéria que receba uma faculdade. Ou, melhor, um centro universitário. Ou, ainda, um hospital. De repente, passou a atrair pessoas que são consumidores em potencial. Basta ver a quantidade de pequenos estabelecimentos comerciais que gravitam em torno de escolas, de centros de saúde, de repartições públicas muito movimentadas.Pois bem, no momento em que o investidor optar por aplicar seu capital em imóvel com o objetivo de auferir uma renda sob a forma de aluguel, não é nada mau tomar o cuidado de verificar quais os investimentos que deverão acontecer nas imediações. Porque é com ímãs – em Urbanismo chamados de âncoras – que são atraídos consumidores. São exemplos pontos de ônibus, estações de metrô, hospitais, escolas, repartições públicas. É assim que se gesta a consolidação de um imóvel como ponto de comércio ou de empresa de serviços. Haverá mais facilidade para se locar o imóvel. E, se ele for não apenas para se obter renda sob a forma de aluguel mas se efetivamente for utilizado em transação – ser vendido – produzirá lucro ao seu proprietário. A procura será mais elevada e o seu valor terá um plus que significará maior preço.Assim, nos novos bairros mistos que estão surgindo – por bairro misto entenda-se aquele que tem, juntos, residências e empresas – procure identificar os pontas de ônibus. E outros fatores de atração de pessoas. Seu investimento terá um retorno maior. E mais garantido. Estes são ingredientes que permitem uma valorização maior do imóvel não residencial. Vicente Golfeto

07 de janeiro de 2008

Paredes de cara nova.

Mudar a cara de um ambiente não significa trocar todos os móveis ou peças decorativas. Alguns detalhes podem dar um novo toque ao espaço sem que a pessoa precise fazer um grande investimento. Mudar uma parede pode produzir esse efeito. Adesivos, espelhos, papéis de parede, revestimentos em tecidos ou pinturas são soluções práticas e que podem ser econômicas.“Muitas vezes um detalhe de parede pode dar vida ao ambiente ou caracterizá-lo”, comenta o designer de interiores Alexandre Calil de Salles.No momento de explorar essas posibilidades nas paredes o importante é avaliar o estilo e o equilíbrio entre os elementos decorativos do ambiente para não deixar o espaço poluído.“ A tendência hoje é o minimalismo. Ambientes mais limpos”, ressalta.Se os móveis são neutros a pessoa pode explorar cores mais fortes numa das paredes ou brincar com os florais, cita Calil. Já se os sofás são estampados, as listras são interessantes.Composição de tintasNa lista de possibilidades as pinturas são a opção mais econômica. Uma dica é utilizar uma cor mais forte em uma única parede do ambiente. Os tons terrosos como marrom, verde, cáqui, continuam em alta junto aos cinzas e o preto. “Brinque com eles e depois pontue com uma cor”, sugere.Listras na parede não são sinônimo de papel ou tecido. Tintas foscas podem ser utilizadas em composições de listras horizontais ou verticais. “Qualquer bom pintor faz esse trabalho”, diz.TecidosO designer de interiores comenta que o tecido torna o ambiente elegante. Uma opção que pode ter um custo de R$ 10 a R$ 500 o metro, a depender da escolha, e traz um belo resultado estético. E a idéia de que a durabilidade é baixa é apenas um mito. “Ele pode durar 20 anos na parede”, diz.Em quartos, livings, salas de almoço e até mesmo em lavabos ele produze um efeito surpreendente. “Em banheiros não é possível, mas em lavabos em que a umidade é mais baixa, pode-se usar um rodapé maior e uma área de proteção”, explica.Adamascados, florais, listrados, mas seu uso precisa ser muito bem avaliado, por conta do clima quente de Ribeirão Preto, já que ele acaba aquecendo um pouco o ambiente.“Procure usar tecidos de fibras naturais ou mais leves”, aconselha. Papel de paredeE como decidir entre o tecido ou papel de parede? O designer comenta que o tecido é mais versátil na hora de trocar quadros de lugar e de remové-lo por conta de problemas de umidade. “Como ele é colado apenas pelas pontas, pode ser retirado sem estragá-lo e parte reutilizado em outro espaço”, fala.Outro fator que pode pesar na decisão é que, às vezes, o papel pode ter um custo mais alto para produzir o mesmo efeito do tecido. “Como nossa produção nacional de papel não tem uma gama tão rica de opções, se for preciso usar os importados o investimento aumenta”, informa.Espelhos Para o desinger de interiores os espelhos tem um excelente custo-benefício. Além de revestir paredes e ampliar os espaços compactos, tão comuns nos projetos atuais. “Hoje o conceito de metro quadrado mudou e os ambientes são pequenos”, ressalta.Na sala de jantar uma parede espelhada dá um tom mais clássico, mas pode conferir um ar bem moderno de acordo com sua aplicação. Adesivos conquistam a decoração dos ambientes modernosCheios de estilo e bem característicos da praticidade da vida moderna os adesivos de vinil conquistam espaço na decoração. Em paredes, cadeiras ou até mesmo em tampos de vasos sanitários eles renovam o visual do ambiente. Nos mais diversos estilos e motivos eles são criados por designers e as peças menores custam a partir de R$ 29.“A pessoa que quer renovar a casa sem gastar muito, opta pelo adesivo por ser uma solução prática e que traz modernidade ao espaço, comenta a gerente da Tok & Stok, Denise Varga. O investimento sobe se foram adesivos com designer exclusivos. A natureza é um tema bastante explorado na criação dos adesivos, como em pássaros e árvores. Mas há opções de grafismos, linhas barrocas, juvenis e mais próximas ao grafismo.Para Alexandre Calil existe um pouco de modismo no uso dos adesivos e ele atende a uma decoração para pessoas de perfil mais arrojado e jovem.Mas traz soluções diferenciadas para que tem o pique de mudar a decoração a qualquer momento. Jornal A Cidade - 06/01/2008

06 de janeiro de 2008

Preços de casas nos EUA caem pelo décimo mês seguido.

Os preços das casas nos Estados Unidos caíram pelo décimo mês consecutivo em outubro, superando patamar recorde de 1991. Segundo o índice S&P/Case-Shiller, a queda foi de 6,7%, frente a igual período do ano passado, para as dez maiores cidades do país. O recorde anterior, registrado em abril de 1991, foi de 6,3% de queda. Na comparação com setembro, os preços das casas recuaram de 1,4%. "Estes dados podem ser manipulados em todos os sentidos, mas é evidente que o estado atual do mercado imobiliário se manteve sombrio", resumiu Robert Shiller, chefe dos economistas da MacroMarkets, que calcula o indicador. Já os preços das casas nos 20 maiores centros urbanos do país registraram queda de 6,1% em outubro, em relação ao mesmo mês de 2006. A região de Miami registrou as maiores perdas, com queda de 12,4% em outubro em relação ao mesmo período do ano passado.

27 de dezembro de 2007

Índice de referência para reajuste de aluguéis fecha o ano em 7,75%, diz FGV.

A inflação medida pelo IGP-M (Índice Geral de Preços Mercado) fechou o ano em 7,75%, o maior índice desde 2004, quando foi de 12,41%. O indicador em 2007 também foi o dobro do registrado no ano passado, de 3,83% (o terceiro menor da história). Segundo informou a FGV (Fundação Getulio Vargas) nesta quinta-feira, em dezembro, o IGP-M ficou em 1,76% --ante alta de 0,69% apurada em novembro. O indicador --que mede principalmente os preços no atacado e que é usado para correção de aluguéis-- é resultado de dados coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência. O IPA (Índice de Preços por Atacado) variou 2,36% neste mês, frente expansão de 0,97% em novembro. O índice relativo aos Bens Finais variou 2,29% em dezembro. Em novembro, este grupo de produtos mostrou variação de 1,13%. O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou 0,80% em dezembro --ante 0,39% no mês anterior-- com destaque para o subgrupo dos combustíveis e lubrificantes para a produção, que variou de 0,85% para 2,16%. No estágio inicial da produção, o índice de Matérias-Primas Brutas variou 5,09% em dezembro. Em novembro, houve elevação de 1,79%. Os itens milho em grão (7,10% para 17,43%), soja (3,77% para 7,25%), bovinos (6,78% para 9,47%) e aves (-4,25% para 3,44%) explicam boa parte da aceleração do grupo, segundo a FGV. Em sentido oposto, desaceleraram itens como: laranja (32,08% para 1,99%) e mandioca (aipim) (22,77% para 3,39%). O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) apresentou variação de 0,67% neste mês, ante variação de 0,04% em novembro. Quatro das sete classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimos em suas taxas de variação. A principal contribuição no sentido ascendente partiu do grupo alimentação (-0,10% para 1,73%). Contribuíram para a desaceleração os itens tarifa de telefone residencial (0,14% para 0,00%), calçados (1,32% para 0,38%) e salas de espetáculo (0,14% para 1,44%). Já o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) desacelerou para 0,43% em dezembro, frente 0,48% no mês anterior. Dos três grupos componentes do índice, apenas mão-de-obra apresentou avanço na taxa de variação, de 0,21% em novembro, para 0,29% em dezembro.

27 de dezembro de 2007

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