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Notícias

Mercado volta a crescer.

Veridiana Ribeiro Ribeirão Preto voltou a construir mais em 2007. Este ano, o número de plantas aprovadas pela Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão Ambiental chegou a 803, mais do que as 637 aprovadas em 2006.Os dados são do Instituto de Economia da Associação Comercial de Industrial de Ribeirão Preto (Acirp), coordenado pelo economista Vicente Golfeto. “Esse é um indicador de que o crescimento da economia está sendo retomado. Com a queda da taxa de juros, os financiamentos ficaram mais atraentes ao consumidor que quer comprar imóveis. Mas ainda estamos longe de atingir o que fomos no passado”, declarou Golfeto.O economista faz referência ao ano de 1998, o primeiro analisado no levantamento do instituto. Naquela ocasião, foram 1.449 plantas aprovadas pela Secretaria Municipal de Planejamento. No ano seguinte, o número cai para 1.030. Em 2000, nova queda, 1005 plantas aprovadas. Em 2001, foram 890 aprovações, em 2002 724 e em 2003, 676. “O fundo do poço foi o ano de 2004, com 470 plantas aprovadas apenas. Em 2005 foram 480, em 2006 foram 637. Os dados apontam para o aquecimento do mercado outra vez”, afirma Golfeto.Termômetro na mãoJosé Renato Magdalena, 53 anos, diretor da Copema Empreendimentos, está há 30 anos no mercado, e confirma a fase de retomada. “No ano passado nós fizemos um esforço bem maior para reduzir nosso estoque em um nível bom. No passado, na fase da Encol [construtora que foi à falência], chegamos a ter 30 edifícios sendo construídos ao mesmo tempo. Mas esse ano já está bem mais aquecido”, declarou.No segundo semestre, a Copema lança mais um edifício de alto padrão na avenida João Fiúza, a grande região de expansão em Ribeirão Preto atualmente.“Esse empreendimento vai ficar pronto em 2009. Vamos finalizar outro edifício de alto padrão no final deste ano e um em 2008. Temos mais projetos, estamos com o termômetro na mão. Se o mercado aquecer, podemos lançar até dois empreendimentos por ano”, declarou.Imóveis usados em altaAlém do mercado de lançamentos, o mercado de venda de imóveis usados também está comemorando. “Com a abertura dos financiamentos pelos bancos em prestações mais baixas, ficou muito atraente. O que temos de imóveis de R$ 30 mil a R$ 100 mil, a gente vende, não importa onde. São investidores e pessoas que não querem mais pagar aluguel, e que estão incluindo a prestação no Orçamento”, explica o corretor Elizeu Rocha.

04 de junho de 2007

Imóveis atraem novo público.

  A fisioterapeuta Ana Gabriela Barreto Ribeiro, 28 anos, já está com o casamento marcado. Em maio de 2008, ela e o noivo, empresário em Jaboticabal, já devem estar dividindo o mesmo teto, mais precisamente o teto de um apartamento localizado na Zona Sul de Ribeirão Preto.O que a atraiu para o investimento foi a localização do imóvel e a possibilidade de tê-lo como moeda de troca no futuro. É que o casal comprou também um terreno na mesma região, onde pretendem construir uma casa no futuro. “Ali ficou muito bom por causa dos acessos. É fácil chegar ao Centro da cidade, é perto de escolas, do shopping, é fácil pegar a estrada para ir para Jaboticabal”, conta. A compra do apartamento foi feita há um ano e meio. “A vantagem é que lá também é bem valorizado. A gente comprou o apartamento na planta e hoje tem quem esteja vendendo por R$ 10 mil, R$ 15 mil a mais”, ressalta.Financiamentos atraentesMarizilda Lopes, 42 anos, ao pensar em comprar um imóvel, queria mesmo era sair do aluguel. Ela faz parte do grupo de pessoas que estão sendo atraídas para o setor imobiliário pelas boas condições de financiamento. “Eu moro de aluguel desde que eu me conheço por gente. Meu sonho é ir para a minha casa, mal vejo a hora”, conta ela.A entrada foi feita com o dinheiro retirado do fundo de garantia do marido. O restante, R$ 10 mil, ela conseguiu através do financiamento de um banco. “A prestação vai ser menor do que os R$ 400 que eu pago hoje do aluguel da casa. E a vantagem é que a cada final de ano eu posso ir abatendo as dívidas. A tendência é a prestação ir caindo, está muito bom mesmo para comprar”, afirma.Ela vai se mudar de uma casa no Centro para outra, no mesmo bairro. “Só falta acertar a documentação, foi amor à primeira vista”, diz.A casa atual já está sendo transformada e, em breve, vai sediar o salão de Marilza, toda empolgada com as mudanças. “Aqui está meio salão, meio minha casa”, brinca.

04 de junho de 2007

RP ganha um novo ‘bairro’.

  foto: MATHEUS URENHAEm 1996 a avenida João Fiúza começava a se desenvolver e a se transformar em um novo pólo de concentração de edifícios residenciais. Hoje, é uma das zonas mais nobres da cidade e já abriga 22 empreendimentos. Uma década depois, nestes mesmos parâmetros de crescimento planejado, outros loteamentos e empreendimentos, a exemplo do Nova Aliança e do Jardim Botânico, estão surgindo e transformando a paisagem urbana da zona sul de Ribeirão Preto.Um novo empreendimento foi apresentado na última quarta-feira, dia 30, à Prefeitura de Ribeirão Preto: o projeto do bairro Jardim Fazenda Olhos D’Água, entre Ribeirão Preto e Bonfim Paulista. O ‘bairro’ nascerá na área de 940 mil metros quadrados em torno da sede da antiga fazenda de cana-de-açúcar que leva o mesmo nome. Numa região que já possui vários condomínios residenciais.No local serão construídos condomínios residenciais, edifícios altos de uso misto e um parque público de 120 mil metros quadrados que tangencia a Fiúza.“O parque será um ponto turístico da cidade. Estamos fazendo um bairro de alta qualidade urbanística e de vida”, define Paulo Tadeu Rivalta de Barros, um dos diretores do Grupo de Desenvolvimento Urbano (GDU), empreendedor do projeto.A valorização das áreas verdes, grande diferencial desse projeto, tem sido uma preocupação constante dos novos empreendimentos, principalmente na zona sul.O planejamento foi estruturado para que futuramente, quando houver uma futura expansão da urbanização da fazenda outros parques sejam criados.“A cobrança é cada vez maior por parte do poder público e dos clientes. Muitos empreendedores já criam áreas superiores ao percentual exigido por Lei”, informa o diretor do departamento de Obras Particulares da prefeitura, Marco Túlio.O empreendimento está em fase de aprovação na Prefeitura Municipal.“Acredito que devemos começar o loteamento daqui a cerca de um ano”, avalia o arquiteto Sílvio Contart.Para o arquiteto, o bairro deverá se tornar o centro daquela região, já que mescla uso comercial e residencial.“Tudo dentro das novas premissas de preservação ambiental e sustentabilidade”, informa. O estudo do Raram - Relatório de Análise de Risco Ambiental que a legislação municipal exige para projetos deste porte está sendo analisado na Secretaria de Planejamento e Gestão Ambiental.Na primeira fase serão investidos R$ 100 milhões. Mas o projeto total, que deve levar até 10 anos para ser concluído, prevê um investimento na casa de R$ 1 bilhão.Segundo Barros, a construção e manutenção do novo bairro vão gerar muita receita para o município em termos de impostos, como IPTU e ISS, além da geração de empregos.Uso mistoO novo bairro será de uso misto e prevê inicialmente a construção de quatro condomínios residenciais, com 440 lotes de 500 a 1000 metros quadrados. Na principal avenida, que ligará a futura Fiúza ao acesso Ribeirão Preto/Bonfim, 26 terrenos serão destinados à construção de edifícios altos, com 108 metros de vão entres as torres.“Os terrenos da Fiúza que estão se esgotando ocuparam estes espaços a partir de 2010”, ressalta o diretor.Empreendimento vai atrair investidoresPara o diretor de imobiliária Roberto Alves Corrêa, a construção do bairro vai fomentar negócios e surge em um momento ideal, em que o cenário está favorável. “Houve um aquecimento do mercado por conta da oferta de crédito que será ainda mais favorecido com esse novo empreendimento. Ele corresponde às expectativas do público”, avalia. Para Barros que ainda está avaliando parcerias, o Jardim Fazenda Olhos D’Água vai atrair investidores.“O mercado imobiliário vai crescer e amadurecer com isso”, declara.Na opinião de outro diretor de imobiliária, João Paulo Fortes Guimarães, o novo bairro vai dar continuidade aos negócios gerados com o surgimento do eixo Fiúza.“É uma seqüência natural. A cidade está chegando junto. Aquela região é o objeto de desejo imobiliário das pessoas”, comenta.Ainda para Guimarães o mix de uso do projeto vai valorizar os empreendimentos já existentes no entorno.

03 de junho de 2007

Você mora perto de via com tráfego intenso?

Os seres humanos dos dias de hoje têm pressa. Pelo menos os normais, que são os neuróticos da ansiedade. Os anormais não têm pressa. Verifique isto na fila de caixa de um supermercado. Ou nas filas que antecedem a fila do caixa. Digamos, por exemplo, a parte de frios. Ou a padaria. Qualquer demora no atendimento já nos deixa nervosos. É estresse, dirá alguém. Mas estresse é nervosismo.Saia agora do supermercado e vá para o trânsito. Imagine-se num dos pontos de maior estrangulamento aqui em Ribeirão Preto. Onde há fila. São muitos os locais onde há fila, não é mesmo? Como estamos sempre com pressa – exatamente porque somos normais – aumenta nossa ansiedade. Mais adrenalina. Menos endorfina. Quando a APAS – Associação Paulista de Supermercados – fez pesquisa em nível estadual para medir o grau de satisfação do consumidor nas lojas dos supermercados, identificou alguns pontos interessantes. Que mediam insatisfação. São eles: falta de mercadorias nas gôndolas, o preço dos produtos, o atendimento, dentre outros. Mas o que disparou à frente foi fila nos caixas, principalmente. Mas não só nos caixa. É que aí dispara a ansiedade, que nos ataca mais do que o aborrecimento de não encontrar o produto desejado. Ou a contrariedade causada pelo preço elevado. A fila gera mais contrariedade porque, quando falta o produto, podemos mudar de loja. Mas a fila é um K, uma constante na equação dos supermarcados.Este K se repete no trânsito. Numas cidades mais do que em outras. Mas, dentro de uma cidade, também nuns bairros mais do que noutros. E em determinadas artérias – ruas, avenidas – igualmente mais do que em outras.Quem tem imóvel próximo de pontos de engarrafamento deve ficar satisfeito com administrações ineptas. Porque, com administrações municipais dinâmicas, que tentem resolver os problemas urbanos a partir de um trânsito onde os veículos fluam mais rapidamente, vale dizer, mais no ritmo nos dias de hoje, possivelmente se terá intervenções neste pontos. E intervenções, muitas vezes, passam por desapropriação de imóveis próximos. Estas desapropriações ocorrem para o desenho e o traçado de rotatórias, a construção de elevados, de viadutos. Podem, por conseguinte, atingir imóveis destes munícipes.Estas observações vêm a propósito de cautela que você deverá tomar quando for adquirir um imóvel. Tanto para morar, usar como dependência de empresa como para locar a terceiros. Analise se ele, no presente ou no futuro, não poderá ser objeto de decreto declaratório de utilidade pública para fins de desapropriações. Você será ressarcido financeiramente. Mas muitas vezes a desapropriação entrará no seu inventário, no inventário de seus bens. E os bisnetos é que poderão receber algo.VICENTE GOLFETO

03 de junho de 2007

O condomínio de luxo da Casa Cor.

foto: JOYCE CURYAs soluções inteligentes, ao transformar a 2ª Tribuna do Jockey Club em 67 ambientes de um condomínio de luxo, refletindo os novos conceito do morar, marcam o diferencial desta edição do evento na capital. Além do conceito de sustentabilidade que está presente em cada um dos espaços.Já na entrada, o arquiteto Francisco Cálio criou um lounge aproveitando a própria estrutura do prédio. A escada e o piso em madeira de demolição, em um ambiente que mescla simplicidade e beleza, móveis asiáticos e os tons sóbrios falam um pouco do que o visitante vai encontrar na Casa. No lounge, a simplicidade se funde à elegância.Investindo no conceito de que as pessoas que moram nos grandes centros tentam se deslocar o menos possível e buscam trabalhar o mais perto de onde moram, a arquiteta Patrícia Martinez projetou o ‘Escritório do Condomínio’, que permite o uso individual e comum num mesmo espaço. “Os volantes de diversos tipos de madeira servem para abrigar os pertences do escritório de cada pessoa. Já a grande mesa cria uma situação lounge que permite a socialização”, explica Patrícia. Uma sala de vídeoconferência garante atualidade ao ambiente de trabalho. A antiga bilheteria de apostas foi transformada no ‘Bar do condomínio’. Garrafas pets recicladas foram a parede do bar. “A sustentabilidade é o que mais batalhamos com os clientes”, comenta a arquiteta Brunete Fraccaroli.O muro tombado virou a bancada que divide e, ao mesmo tempo integra, os dois ambientes: o bar jovem e o do charuto, em branco e preto. Tons que predominam em diversos ambientes da Casa como cozinhas, estúdios, banheiros e bares e até mesmo na brinquedoteca.Detalhes artesanaisO toque artesanal tem presença marcante na Casa Cor 2007, sendo ponto-chave de alguns ambientes. No hall de Maurício Queiroz, a mesa ‘Bicho grilo’ em Corion, foi desenhada por ele e produzida pelo estúdio Vit. A peça possui altos e baixos relevos e a iluminação embutida. No Wine Bar, a arquiteta Silvana Mattar buscou referências étnicas e artesanais. Na fachada uma renda produzida em granito preto faz menção aos muxarabis marraquinos e o lustre é uma escultura de fios de cobre e gotas de cristais austríacos.“O projeto contempla o trabalho personalizado, com interferências de artesãos”, declara.Prazer visual e sensorialTomar um café num ambiente todo projetado com materiais ecologicamente corretos ou deliciar-se numa tarde de outono num belo jardim são prazeres dos quais os visitantes podem desfrutar na Casa Cor. No Café do Relógio, da arquiteta Ana Lucia Siciliano o conceito de sustentabilidade está em cada detalhe. Materiais da reforma do próprio prédio foram usados para criar o aconchegante ambiente. O piso foi produzido em borracha de pneu reciclado e as mesas são de madeira certificada.Os espaços de paisagismo são contemporâneos e atraentes seja a Praça Casa Cor de Gilberto Elkis, a Flamboyant, com grandes espelhos d’água, do arquiteto Alex Hanazaki ou a Praça do Restaurante, de Gigi Botelho. Lugares para um gostoso ‘pit stop’ dos visitantes.Um estilo de morarFuncionalidade e beleza talvez sejam as palavras que melhor traduzem os sete estúdios criados na Casa Cor deste ano. Este novo estilo de morar e viver, que ganha forma nos grandes centros urbanos e entre as pessoas mais antenadas com as tendências em arquitetura, é um dos destaques deste ano.O Estúdio Rock, Love e Peace o branco reina com supremacia. A transparência das peças em acrílico trazem leveza ao estúdio. Peças de design e jogo de espelhos conferem modernidade e ampliam o ambiente. No estúdio da cobertura assinado pela arquiteta Fernanda Marques a madeira recobre as paredes. A escada é um convite à parte, toda branca e de design arrojado traz luminosidade e movimento ao espaço e abriga na sua parte inferior uma bancada de culinária. Numa das faces do espaço a paisagem de São Paulo reproduz a sensação de estar numa cobertura real. “Nosso grande desafio foi criar um ambiente em que todas as pessoas independente de sexo ou idade pudessem se identificar”, define Fernanda.

03 de junho de 2007

O condomínio de luxo da Casa Cor.

As soluções inteligentes, ao transformar a 2ª Tribuna do Jockey Club em 67 ambientes de um condomínio de luxo, refletindo os novos conceito do morar, marcam o diferencial desta edição do evento na capital. Além do conceito de sustentabilidade que está presente em cada um dos espaços.Já na entrada, o arquiteto Francisco Cálio criou um lounge aproveitando a própria estrutura do prédio. A escada e o piso em madeira de demolição, em um ambiente que mescla simplicidade e beleza, móveis asiáticos e os tons sóbrios falam um pouco do que o visitante vai encontrar na Casa. No lounge, a simplicidade se funde à elegância.Investindo no conceito de que as pessoas que moram nos grandes centros tentam se deslocar o menos possível e buscam trabalhar o mais perto de onde moram, a arquiteta Patrícia Martinez projetou o ‘Escritório do Condomínio’, que permite o uso individual e comum num mesmo espaço. “Os volantes de diversos tipos de madeira servem para abrigar os pertences do escritório de cada pessoa. Já a grande mesa cria uma situação lounge que permite a socialização”, explica Patrícia. Uma sala de vídeoconferência garante atualidade ao ambiente de trabalho. A antiga bilheteria de apostas foi transformada no ‘Bar do condomínio’. Garrafas pets recicladas foram a parede do bar. “A sustentabilidade é o que mais batalhamos com os clientes”, comenta a arquiteta Brunete Fraccaroli.O muro tombado virou a bancada que divide e, ao mesmo tempo integra, os dois ambientes: o bar jovem e o do charuto, em branco e preto. Tons que predominam em diversos ambientes da Casa como cozinhas, estúdios, banheiros e bares e até mesmo na brinquedoteca.Detalhes artesanaisO toque artesanal tem presença marcante na Casa Cor 2007, sendo ponto-chave de alguns ambientes. No hall de Maurício Queiroz, a mesa ‘Bicho grilo’ em Corion, foi desenhada por ele e produzida pelo estúdio Vit. A peça possui altos e baixos relevos e a iluminação embutida. No Wine Bar, a arquiteta Silvana Mattar buscou referências étnicas e artesanais. Na fachada uma renda produzida em granito preto faz menção aos muxarabis marraquinos e o lustre é uma escultura de fios de cobre e gotas de cristais austríacos.“O projeto contempla o trabalho personalizado, com interferências de artesãos”, declara.Prazer visual e sensorialTomar um café num ambiente todo projetado com materiais ecologicamente corretos ou deliciar-se numa tarde de outono num belo jardim são prazeres dos quais os visitantes podem desfrutar na Casa Cor. No Café do Relógio, da arquiteta Ana Lucia Siciliano o conceito de sustentabilidade está em cada detalhe. Materiais da reforma do próprio prédio foram usados para criar o aconchegante ambiente. O piso foi produzido em borracha de pneu reciclado e as mesas são de madeira certificada.Os espaços de paisagismo são contemporâneos e atraentes seja a Praça Casa Cor de Gilberto Elkis, a Flamboyant, com grandes espelhos d’água, do arquiteto Alex Hanazaki ou a Praça do Restaurante, de Gigi Botelho. Lugares para um gostoso ‘pit stop’ dos visitantes.Um estilo de morarFuncionalidade e beleza talvez sejam as palavras que melhor traduzem os sete estúdios criados na Casa Cor deste ano. Este novo estilo de morar e viver, que ganha forma nos grandes centros urbanos e entre as pessoas mais antenadas com as tendências em arquitetura, é um dos destaques deste ano.O Estúdio Rock, Love e Peace o branco reina com supremacia. A transparência das peças em acrílico trazem leveza ao estúdio. Peças de design e jogo de espelhos conferem modernidade e ampliam o ambiente. No estúdio da cobertura assinado pela arquiteta Fernanda Marques a madeira recobre as paredes. A escada é um convite à parte, toda branca e de design arrojado traz luminosidade e movimento ao espaço e abriga na sua parte inferior uma bancada de culinária. Numa das faces do espaço a paisagem de São Paulo reproduz a sensação de estar numa cobertura real. “Nosso grande desafio foi criar um ambiente em que todas as pessoas independente de sexo ou idade pudessem se identificar”, define Fernanda.

03 de junho de 2007

Inovação nos projetos.

Secretaria de Habitação planeja adotar novas tecnologias para construir casas ambientalmente sustentáveis.  A Secretaria Estadual de Habitação planeja adotar, nos próximos anos, novas tecnologias e propor inovações nas construções de casas pela CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) para fazer com que as moradias sejam aliadas na preservação do meio ambiente. Foi o que afirmou o secretário da Habitação e presidente da CDHU, Lair Krähenbühl, durante esta semana, quando participou do "Encontro Sobre Habitação Popular e Industrialização da Construção", promovido pelo Centro de Tecnologia de Edificações (CTE), na capital paulista. Krähenbühl expôs o plano habitacional do Governo do Estado na atual gestão e afirmou que a preocupação na elaboração de projetos de empreendimentos "de interesse social deve ir muito além da obra de edificação propriamente dita". Para ele, é preciso que os núcleos habitacionais sejam "ambientalmente sustentáveis". O secretário destacou que, tanto em condomínios verticais quanto em loteamentos horizontais, os projetos não devem deixar de lado a implantação de praças e áreas de lazer, o plantio de hortas comunitárias, a arborização urbana, a preservação das espécies vegetais existentes e a destinação de áreas de compensação para reflorestamento. O secretário destacou, ainda, que o Governo do Estado vai investir em novas tecnologias e inovações como estratégia para reduzir o consumo de água e energia elétrica nos núcleos populares. Entre elas, estão, por exemplo, a ampliação do uso de energia solar nas construções, principalmente nas regiões com alto índice de insolação, mecanismos para aproveitar a água das chuvas, utilização de gás no aquecimento de água e individualização na medição do consumo de água em empreendimentos verticais. Sobre a energia solar, Krähenbühl declara que o principal objetivo é minimizar o impacto causado pelo chuveiro elétrico, um dos os equipamentos que mais incidem sobre o valor das contas de energia elétrica. "Com estas iniciativas, queremos contribuir para recuperar o meio ambiente", disse o secretário no encontro. A preocupação ambiental tem aumentado sobretudo após a divulgação de relatórios da ONU (Organização das Nações Unidas), em janeiro deste ano, sobre a necessidade de implementar medidas urgentes para reduzir o consumo no planeta e evitar o desperdício de bens fundamentais à sobrevivência dos seres humanos, como água a energia. A ONU chamou a atenção, também, para a destruição de áreas verdes e o aquecimento da Terra causado pelas expansão das atividades industriais. Em Ribeirão Preto, onde a CDHU está construindo unidades habitacionais numa área remanescente do Jardim João Rossi e prepara licitação para mais 704 residências em condomínio vertical na antiga Fazenda Baixadão, o gerente regional, Milton Leite, declara que, por enquanto, a única medida prevista, das apresentadas por Krähenbühl, é a individualização das medições de água. "Os hidrômetros separados já fazem parte dos projetos há pelo menos cinco anos. Isso permite que cada morador controle a quantidade que gasta. E daqui pra frente, a tendência é que novas medidas de economia sejam implantadas. A Secretaria de Habitação está fazendo um levantamento das alternativas que existem no mercado e já autorizando sua implantando para alguns novos empreendimentos". Segundo Leite, a CDHU ainda pode incluir novas tecnologias nas casas a serem erguidas na Fazenda Baixadão. "Pode ser que na hora da elaboração do projeto, o Estado decida implantá-las. É uma possibilidade", emenda. IGOR SAVENHAGO  Piramid Imóveis na cabeça dos Ribeirão-pretanos. function MM_openBrWindow(theURL,winName,features) { window.open(theURL,winName,features); }

01 de junho de 2007

Condomínios motivam disputa.

    foto: MATHEUS URENHAA briga pelo poder entre cinco sindicatos patronais que pode levar os condomínios de Ribeirão a uma dívida de R$ 5 milhões em encargos trabalhistas, está gerando mais polêmica, com acusações de ilegalidades em eleições e ilegitimidade de representação. O caso está em fase de recurso junto ao Tribunal Regional do Trabalho, em Campinas.Os sindicatos batalham pela administração de um orçamento mensal de R$ 150 mil em contribuições dos cerca de 1.300 condomínios da cidade. O Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário da Região de Ribeirão Preto (Semirrp) era o responsável pela administração e teve seu registro de funcionamento anulado pela Justiça Federal, perdendo para o Sindicato do Turismo e Hospitalidade de Ribeirão Preto (Sindtur) o direito de representação.Ato contestado pela diretoria do Semirrp, que agora acusa o Sindtur de ter repassado a eles, em março de 1994, o direito de representação dos condomínios. “Devido a esse documento, o Sindtur não tem legetimidade de representação e sim o Semirrp”, argumenta o diretor da entidade, Ronaldo Franco. Ele, que administra vários condomínios em Ribeirão Preto, relata que os pagamentos ao Sindtur são ilegais. “Está sub-judice junto ao TRT em Campinas e, enquanto não estiver transitado e julgado, eles não podem receber qualquer tipo de mensalidade”.Destaca ainda que o acordo coletivo de trabalho foi assinado irregularmente entre o Sindtur e o Sindicato dos Empregados. “Como pode um acordo feito em 2004 retroativo a 2000?” pergunta Franco, que coloca em dúvida a eleição para presidência do Sindicato dos Empregados em Condomínios.“O presidente do Sindicato dos Funcionários (João Gustavo de Carvalho) foi eleito em 2004 no período que estava demitido por justa causa e não podia fazer parte da diretoria”. Franco mostra que nesta época João assinou a convenção trabalhista “tornando-a ilegal”. Ele aponta documentos comprovando a demissão e outros da Justiça Trabalhista reintegrando-o ao trabalho apenas em 2005. “Na eleição, em 2004, ele não estava em situação legal junto ao sindicato e não poderia participar sequer da mesa diretora”, diz Ronaldo Franco.Em defesa de João Gustavo, o advogado do Sindicato dos Empregados, Paulo Peres, afirma que “estamos certos”. Argumenta que o Semirrp “está atirando para todos os lados por ter perdido a representatividade. Eles podem fazer apenas a administração dos imóveis, sem o direito de representação sindical”.Peres disse que a dívida é grande e pode aumentar por que “eles estão rancorosos e não estão cumprindo os acordos coletivos de trabalho”. Ele lembra que já ingressou com mais de 600 ações trabalhistas e que “tudo está sendo feito com base judicial. Mas, eles têm o direito de espernear”, justificou.Advogado diz que Sindtur age dentro da leiEm recente decisão da 2ª Vara do Trabalho de Ribeirão Preto, a juíza Márcia Cristina Sampaio Mendes sentenciou que o Semirrp não tem direitos de representar os condomínios.“A alteração do estatuto social do requerido (Semirrp) não lhe confere, conseqüentemente, a representatividade pretendida”, disse a juíza. Ainda na sentença, consta que a transferência da base representativa, do Sindtur para o Semirrp, “não pode, sob nenhuma hipótese, abranger os condomínios residenciais e comerciais”.Para o advogado do Sindtur, Roberto Rodrigues, a situação está resolvida e todos que não cumpriram a convenção trabalhista terão que arcar com as conseqü ências.“Está comprovado que estamos fazendo tudo dentro da Lei”, ressalta Rodrigues.Mas o Semirrp já recorreu da decisão junto ao TRT em Campinas e, segundo Ronaldo Franco, a decisão da juíza “afronta” o parecer do Ministério Público que concedeu o registro sindical ao Semirrp. “A decisão não tem trânsito em julgado, então não existe pertinência quanto à cobrança de qualquer sindicato”, conclui Franco.Renato AlvesESPECIAL PARA Jornal A CIDADE30/05/07

31 de maio de 2007

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