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Notícias

Em agosto, despejo cresce 8% em São Paulo.

As ações de despejo por falta de pagamento subiram 8% em relação a julho --passaram de 1.787 para 1.930, segundo pesquisa da imobiliária Hubert no Fórum da capital.As ações de procedimento ordinário, que incluem a denúncia vazia, aumentaram 30,59%.

19 de setembro de 2005

Vendas e locações de imóveis diminuem em julho.

As vendas de imóveis usados caíram 3,41% em relação a junho no Estado de São Paulo. Os mais vendidos foram os de preço até R$ 100 mil.A queda foi de 3,99% no interior, de 3,59% no Grande ABCD, em Guarulhos e em Osasco, de 3,17% no litoral e de 2,01% na capital. O número de novos contratos de locação, por sua vez, diminuiu 3,32%.Foram alugados 2.758 imóveis residenciais no segundo mês seguido de baixa, de acordo com pesquisa do Creci-SP (conselho regional de corretores) em 1.229 imobiliárias de 37 cidades.A inadimplência sofreu redução de 1,62% na capital, 1,79% no litoral, 0,8% no interior e 4,57% no Grande ABCD, em Guarulhos e em Osasco.

19 de setembro de 2005

Caixa Econômica Federal negociará 20 mil imóveis.

A Caixa Econômica Federal realizará, de 15 a 18 de setembro, o Feirão da Casa Própria, no Expo Center Norte (pavilhão amarelo, av. Otto Baumgart, 1.000, Vila Guilherme).Estarão à venda 20 mil imóveis, com preços de R$ 15 mil a R$ 600 mil, na capital e na região metropolitana, entre novos (cerca de 6.000, na planta, de 80 construtoras), usados e retomados de inadimplentes pelo banco.Haverá no local cerca de 500 funcionários da Caixa, e os compradores que levarem sua documentação completa poderão ser entrevistados para assinarem contratos de financiamento. Na quinta-feira, na sexta-feira e no sábado, o evento acontecerá das 10h às 21h, e no domingo, das 10h às 18h.

12 de setembro de 2005

Para bancos, renda baixa e medo do futuro prejudicam crédito imobiliário.

O CMN (Conselho Monetário Nacional) editou neste ano uma série de resoluções que incentivam os bancos a ampliar a concessão de crédito imobiliário. Pela última resolução, os bancos estão obrigados a expandir em 50% a contratação de crédito para a habitação neste segundo semestre.Para a Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), a meta é "exagerada", já que no ano passado o setor emprestou R$ 3 bilhões para a habitação, atingindo assim o melhor desempenho da década. O diretor de operações da Nossa Caixa, Natalino Gazonato, disse que os principais empecilhos para o cumprimento dessa meta são o baixo poder aquisitivo da população e a queda da confiança do consumidor. "A renda do consumidor ainda está deprimida, o que inviabiliza a contratação de crédito [imobiliário]."Segundo ele, o temor em relação ao futuro também pode afetar negativamente o desempenho dos bancos no cumprimento das metas de crédito imobiliário. É que os contratos dessa área podem chegar aos 20 anos. "O mutuário tem medo de se comprometer por tanto tempo com um empréstimo desses."Além disso, Gazonato afirmou que faltam produtos no mercado, ou seja, imóveis para as classes média e baixa. É que as novas regras do CMN incentivas os bancos a financiar imóveis com valores inferiores a R$ 150 mil e juros anuais de até 9%."Faltam produtos no mercado para atender as exigências, principalmente imóveis para as camadas mais pobres, que concentram a maior parte do déficit habitacional."

29 de agosto de 2005

Vendas e locações de imóveis diminuem na capital.

Em julho, o número de imóveis residenciais alugados na cidade de São Paulo caiu 6,07% em relação a junho, mostra pesquisa do Creci-SP (conselho de corretores) em 371 imobiliárias.Foram assinados 889 novos contratos de locação. O valor de aluguel que mais subiu (9,31%) foi o de apartamentos de três dormitórios em bairros como Jaçanã, Liberdade e Mandaqui.A quantidade de imóveis usados vendidos, por sua vez, diminuiu 2,01% no mesmo período. A maior baixa nos preços de apartamentos foi de 7,22%, registrada em bairros como Aclimação e Moema. Casas em Pedreira, São Mateus e Cangaíba tiveram elevação de 6,07% de seus valores, em média.

29 de agosto de 2005

Bancos disputam bolso da classe média.

Obrigados pelo governo a aplicar 65% dos recursos captados em caderneta de poupança em financiamento imobiliário, os bancos começam a acenar com melhores condições de crédito para a classe média --sobretudo a quem busca imóveis de até R$ 150 mil.Dados da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) mostram que o número de unidades financiadas pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo foi 48,7% maior, em julho, que o do mesmo período em 2004 -passou de 2.329 para 3.464.Empolgados pelo crescimento, bancos cortam juros e facilitam a contratação do crédito. "Essa tendência deve se generalizar", prevê Décio Tenerello, 44, presidente da Abecip e vice-presidente-executivo do Bradesco."Há grande demanda reprimida para imóveis que custam de R$ 150 mil a R$ 300 mil e de R$ 50 mil a R$ 100 mil", completa.Em março, a Nossa Caixa reduziu os juros de 12% para 9% (novos de até R$ 40 mil), o que, em junho, passou a valer para usados.Na seqüência, o Itaú baixou os juros de 12% para 8%, para imóveis de R$ 50 mil a R$ 150 mil, nos três primeiros anos de financiamento.Na semana passada, os bancos Real e Sudameris anunciaram a redução da taxa de juros de 12% para 9%, para o financiamento de imóveis com valor até R$ 120 mil.NovidadesO HSBC, por sua vez, anuncia para setembro juros de 8% nos três primeiros anos do financiamento de imóveis de R$ 50 mil a R$ 100 mil -a taxa era de 10%. Nos anos seguintes, "passará a ser de 10,7%", diz Roberto Sampaio, 46, diretor de crédito imobiliário.Já o Bradesco deve lançar um novo produto nas próximas semanas. "Vamos ofertar linhas de crédito para imóveis mais baratos", antecipa Tenerello.A Caixa Econômica Federal quer financiar imóveis com recursos da poupança -o que, por enquanto, só é realizado pelos bancos privados- com cotas (percentual do valor do imóvel que será financiado) e prazos mais atraentes e com taxas inferiores a 12%. "Queremos viabilizá-las até o final de setembro", diz Vera Lúcia Vianna, superintendente nacional de habitação.Para Ely Wertheim, 45, vice-presidente imobiliário do Sinduscon-SP (sindicato das construtoras), "se os bancos apontam nessa direção, o mercado imobiliário vai junto".A designer Flavia Lundgreen, 33, aproveitou as boas condições oferecidas para financiar, em julho, uma casa de R$ 145 mil. "Não tinha muito para dar de entrada e aproveitei o prazo de 20 anos. A aprovação de crédito foi rápida."

29 de agosto de 2005

Caixa anuncia entrega de conjuntos e construção de casas.

Quase mil e quatrocentas famílias com renda mensal entre três e quatro salários mínimos já foram pré-selecionadas pela Cohab de Ribeirão Preto e podem vir a ser convidadas pela Caixa Econômica Federal, que está analisando seus dados cadastrais, para arrendar uma das casas de dois novos conjuntos – residencial Professor Antonio Palocci (500 unidades) e residencial Léo Gomes de Moraes (186 unidades). Os dois empreendimentos, localizados entre a rodovia Anhanguera e o rio Pardo, próximo ao Jardim Salgado Filho, foram construídos por meio do PAR (Programa de Arrendamento Residencial). As famílias selecionadas vão pagar prestações mensais durante 15 anos. Se em qualquer momento o arrendatário desistir do contrato, não terá saldo devedor e os valores pagos até então passam a ser considerados como uma espécie de aluguel – ou seja, não recebe nada de volta.As prestações equivalem a 0,5% do valor do imóvel, resultando em prestações mensais de cerca de R$ 120, mais seguro MIP (seguro de morte e invalidez permanente). Após o prazo de arrendamento (180 meses), o arrendatário pode optar pela compra ou devolução do imóvel ou ainda pela renovação do contrato de arrendamento (pelo prazo máximo de 36 meses). O vice-presidente de Negócios Bancários da Caixa Econômica Federal, Fábio Lenza, esteve ontem em Ribeirão Preto para anunciar a entrega desses dois residenciais e a abertura de licitação para a construção de mais 499 casas destinadas a famílias com renda superior a R$ 600,00.O Residencial Jardim Carlos de Lacerda Chaves será construído na área da antiga fazenda Baixadão. O conjunto será financiado pela Caixa com recursos do FGTS. São 499 casas de 44,8 metros quadrados, em lotes de 200m2, com dois quartos, sala, cozinha, banheiro, área de serviço coberta, laje e piso cerâmico. O preço unitário será de R$ 32.840,00, financiado em até vinte anos (240 meses). Famílias interessadas devem se inscrever na Cohab de Ribeirão Preto.Após ser recebido pelo prefeito Welson Gasparini, ao meio-dia, no Palácio Rio Branco, o vice-presidente da Caixa participou, à tarde, de um encontro com empresários e representantes de classe ligados à cadeia produtiva da construção civil. No evento foi apresentada a política da Caixa Econômica Federal para o relacionamento comercial com o setor da construção civil

29 de agosto de 2005

Reflexos econômicos do programa estadual de habitação.

Muito se tem falado dos benefícios diretos às famílias de baixa renda trazidos pelo programa habitacional do Governo do Estado de São Paulo. O que pouco se divulga é a engrenagem econômica de benefícios indiretos a toda a população dos municípios que recebem os conjuntos habitacionais.Os reflexos são evidentes e estão confirmados no cotidiano de cada família contemplada com a casa própria e no ritmo de atividade de vários segmentos, com destaque para o comércio de material de construção e imobiliário. Aqueles que passam a morar em casa própria e deixam de pagar aluguel, o efeito imediato é o de esticar o orçamento da família. Com o orçamento esticado, sobra mais dinheiro para aquisição de itens considerados essenciais, bens duráveis e até os chamados supérfluos.Essa movimentação econômica é sentida em vários setores da economia local nos municípios onde foram construídas unidades habitacionais da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU). O levantamento nos possibilita verificar como era a vida dos mutuários antes de adquirir a casa própria e como ficou depois. Como era o movimento comercial que recebeu um dos nossos empreendimentos já entregues ou em andamento no Estado de São Paulo.Não resta dúvida de que a moradia é o ponto de partida para uma nova vida, cheia de esperanças. A grande maioria dos mutuários paga uma prestação muito inferior ao aluguel. Essa realidade, por outro lado, gera um benefício imediato para toda a população da cidade. Quando a CDHU entrega um novo conjunto habitacional, baixam os aluguéis dos imóveis que ficam desocupados.O ciclo da oferta e procura se realiza. Na cidade de Araraquara, apenas para citar como exemplo, quase 2 mil novas moradias foram entregues no curto espaço de dois anos (1996/98).Duas mil famílias, portanto, deixaram imóveis vagos. Algumas imobiliárias afirmam que, diante deste quadro, praticamente pararam de trabalhar com locação de imóveis populares, pois foi preciso se adaptar à nova realidade.Em Marília, o setor imobiliário também teve que se adequar, quando o governo do Estado entregou mais 880 unidades do Conjunto Paulo Lúcio Nogueira, inaugurado no 1º semestre de 98. Verificou-se um decréscimo no valor médio do aluguel em torno de 30%. Um apartamento de dois quartos e área em torno de 50 m2 era alugado, antes da entrega do conjunto, entre R$ 300 e R$ 350.Posteriormente, esse mesmo imóvel pode ser encontrado por um valor mensal entre R$ 200 e R$ 250.A partir dessas mudanças a reação vem em cadeia.O plano de habitação da CDHU gera milhares de empregos diretos e indiretos, além de movimentar ativamente o setor da construção civil, responsável por cerca de 9,5% do PIB nacional em termos de faturamento. É este segmento que também usufrui quase que imediatamente dos reflexos do programa “Sonho Meu”.Assim que entram no novo imóvel, as famílias logo se organizam para trabalhar nas melhorias e ampliação das casas ou apartamentos. Isso se reflete na venda de materiais de construção. Com o passar do tempo, fica evidente o novo nível de vida dos mutuários da CDHU.Os empreendimentos ganham melhorias também externas como arborização, grades e portões. Se sobra dinheiro da prestação que é mais barata que o antigo aluguel, o mutuário ganha poder aquisitivo e investe nas suas condições humanas e materiais de vida.As lojas de varejo, o comércio local em todas as regiões do Estado onde foram entregues moradias, registram demanda sensível por eletroeletrônicos, móveis, bens duráveis e até supérfluos.Os benefícios diretos e indiretos dessa política habitacional se espalham por todo o Estado. Um novo conjunto popular da CDHU representa mais uma fatia da população com acesso ao saneamento básico, que diminui os riscos de doenças entre crianças e adultos. A saúde preservada mantém a força para o trabalho e a disposição para o estudo. É uma ciranda social. Silvio AlbuquerqueDa assessoria de imprensa da CDHU

29 de agosto de 2005

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