|

Notícias

Casa Cor Interior reúne 74 profissionais.

DIVULGAÇÃO                                                                                              CONFORTO E VISUAL Num projeto inovador, a área da piscina agrega raia de natação, spa e prainha   O antigo Casarão de Fazenda, sede da Associação Lar de Menores (Alarme), de São José do Rio Preto, se transformou em cenário da maior Mostra de arquitetura e decoração da América Latina. Os dez mil metros quadrados restaurados agora expõem 48 ambientes assinados por 74 arquitetos, decoradores e paisagistas do Estado de São Paulo, na 2ª edição da Casa Cor Interior – SP. Ao entrar na mostra, o ‘Jardim da Saudade’ cria uma atmosfera de tranqüilidade para o visitante, no projeto da engenheira e paisagista Flávia Seixas. No lounge, um hobby glamouroso com obras de arte e um piano de cauda o aproxima de uma galeria. Na sua extensão, o espaço abriga o conceito de modernidade, com sistema de automação e peças de designers contemporâneos. “Uma viagem de estilos, harmoniosa e suave”, define a arquiteta Rita Ramos, que assina o projeto com Bruno Chiarelli e Giuliano Francis.Homenagem O espelho d’água no entorno, a rampa de acesso e a recriação da calçada de Copacabana integram a proposta dos arquitetos Carlos Bitencourt e Vivian Salim para a loja Casa Cor em prestar uma homenagem aos 100 anos do arquiteto Oscar Niemeyer. “Usamos elementos que caracterizam a sua obra, como as linhas simples e as famosas curvas. Além do mobiliário característico da década de 60, período em que ele se tornou símbolo da arquitetura com a construção de Brasília”, resume Bitencourt. Áreas de convivênciaNa Casa Cor o visitante pode desfrutar de momentos de convivência como degustar um vinho da adega do Wine Bar, tomar um drink no Restaurante e Choperia ou apreciar a culinária japonesa no Sushi Bar. No projeto o toque oriental é marcado pelos tons, pela presença do bambu e pelas notícias de jornais japoneses que revestem às paredes. O tatame e o espelho d’água garantem o clima aconchegante. Natureza preservadaValorizando a beleza natural, a arquiteta Claúdia Frange Togni preservou as árvores já existentes no local, no seu projeto da churrasqueira. Um espaço multifuncional, todo construído com madeira de demolição. Ofurô, sala de ginástica, área gourmet, mesa acoplada à churrasqueira estão integrados. “Alia funções para que toda a família possa se reunir, cada um exercendo o que gosta. Até mesmo para as crianças foi criado um espaço para que elas participem do convívio. Conceito que as pessoas estão buscando para as áreas de lazer”, explica.O teto de palha trançada exalta o trabalho de artesãos regionais. Um ambiente para se ‘viver’ que mescla o contraste de móveis arrojados com a simplicidade de materiais rústicos. Um jogo de iluminação inteligente proporciona um cenário moderno que se une à tecnologia do som e ao projetor de imagens. Mas os espaços de lazer da Mostra não se resume à churrasqueira.A área de piscina ganhou um projeto inovador e ecológico, que atrai o olhar e proporciona um belo visual aos freqüentadores do Restaurante. Com raia, spa e prainha, a piscina de vinil Sibrape permite aos amantes da natação que se exercitem. O deck é feito de garrafas pet recicladas, que imitam a textura e tonalidade da madeira natural.*A repórter viajou a convite da organização do eventoMostra vai até dia 9 de dezembro em Rio PretoA 2ª Edição da Casa Cor interior – SP, em São José do Rio Preto vai até o dia 9 de dezembro, na Avenida Anísio Habbad, 6580, no Jardim Aclimação - Zona Sul.A mostra pode ser visitada de segunda a segunda, das 16h às 22h. O ingresso é R$ 25, com direito ao anuário, mas os estudantes pagam meia-entrada. A taxa de estacionamento custa R$ 10.Adolescentes da cidade ganharam novo prédioCom o evento, 566 crianças e adolescentes atendidas em regime semi-aberto pela Alarme, ganharam uma nova sede. O prédio de 300 metros quadrados, com quatro salas, uma sala de informática, banheiros e um consultório odontológico, onde já está funcionando uma escola e atividades extracurriculares. “Ao final da Mostra a mansão será usada para eventos e a renda será revertida para a entidade”, explica o diretor da Casa Cor Interior - SP, Flávio Sanna. Jornal A Cidade - 03/11/07

06 de novembro de 2007

Casa Cor Interior reúne 74 profissionais.

O antigo Casarão de Fazenda, sede da Associação Lar de Menores (Alarme), de São José do Rio Preto, se transformou em cenário da maior Mostra de arquitetura e decoração da América Latina. Os dez mil metros quadrados restaurados agora expõem 48 ambientes assinados por 74 arquitetos, decoradores e paisagistas do Estado de São Paulo, na 2ª edição da Casa Cor Interior – SP. Ao entrar na mostra, o ‘Jardim da Saudade’ cria uma atmosfera de tranqüilidade para o visitante, no projeto da engenheira e paisagista Flávia Seixas. No lounge, um hobby glamouroso com obras de arte e um piano de cauda o aproxima de uma galeria. Na sua extensão, o espaço abriga o conceito de modernidade, com sistema de automação e peças de designers contemporâneos. “Uma viagem de estilos, harmoniosa e suave”, define a arquiteta Rita Ramos, que assina o projeto com Bruno Chiarelli e Giuliano Francis.Homenagem O espelho d’água no entorno, a rampa de acesso e a recriação da calçada de Copacabana integram a proposta dos arquitetos Carlos Bitencourt e Vivian Salim para a loja Casa Cor em prestar uma homenagem aos 100 anos do arquiteto Oscar Niemeyer. “Usamos elementos que caracterizam a sua obra, como as linhas simples e as famosas curvas. Além do mobiliário característico da década de 60, período em que ele se tornou símbolo da arquitetura com a construção de Brasília”, resume Bitencourt. Áreas de convivênciaNa Casa Cor o visitante pode desfrutar de momentos de convivência como degustar um vinho da adega do Wine Bar, tomar um drink no Restaurante e Choperia ou apreciar a culinária japonesa no Sushi Bar. No projeto o toque oriental é marcado pelos tons, pela presença do bambu e pelas notícias de jornais japoneses que revestem às paredes. O tatame e o espelho d’água garantem o clima aconchegante. Natureza preservadaValorizando a beleza natural, a arquiteta Claúdia Frange Togni preservou as árvores já existentes no local, no seu projeto da churrasqueira. Um espaço multifuncional, todo construído com madeira de demolição. Ofurô, sala de ginástica, área gourmet, mesa acoplada à churrasqueira estão integrados. “Alia funções para que toda a família possa se reunir, cada um exercendo o que gosta. Até mesmo para as crianças foi criado um espaço para que elas participem do convívio. Conceito que as pessoas estão buscando para as áreas de lazer”, explica.O teto de palha trançada exalta o trabalho de artesãos regionais. Um ambiente para se ‘viver’ que mescla o contraste de móveis arrojados com a simplicidade de materiais rústicos. Um jogo de iluminação inteligente proporciona um cenário moderno que se une à tecnologia do som e ao projetor de imagens. Mas os espaços de lazer da Mostra não se resume à churrasqueira.A área de piscina ganhou um projeto inovador e ecológico, que atrai o olhar e proporciona um belo visual aos freqüentadores do Restaurante. Com raia, spa e prainha, a piscina de vinil Sibrape permite aos amantes da natação que se exercitem. O deck é feito de garrafas pet recicladas, que imitam a textura e tonalidade da madeira natural.*A repórter viajou a convite da organização do eventoMostra vai até dia 9 de dezembro em Rio PretoA 2ª Edição da Casa Cor interior – SP, em São José do Rio Preto vai até o dia 9 de dezembro, na Avenida Anísio Habbad, 6580, no Jardim Aclimação - Zona Sul.A mostra pode ser visitada de segunda a segunda, das 16h às 22h. O ingresso é R$ 25, com direito ao anuário, mas os estudantes pagam meia-entrada. A taxa de estacionamento custa R$ 10.Adolescentes da cidade ganharam novo prédioCom o evento, 566 crianças e adolescentes atendidas em regime semi-aberto pela Alarme, ganharam uma nova sede. O prédio de 300 metros quadrados, com quatro salas, uma sala de informática, banheiros e um consultório odontológico, onde já está funcionando uma escola e atividades extracurriculares. “Ao final da Mostra a mansão será usada para eventos e a renda será revertida para a entidade”, explica o diretor da Casa Cor Interior - SP, Flávio Sanna. Jornal A Cidade - 03/11/07

06 de novembro de 2007

Prédios residenciais invadem Alphaville.

Depois de atrair moradores em busca de áreas verdes, planejamento urbano e baixa densidade populacional, a região de Alphaville, em Barueri (SP), agora desperta o interesse de incorporadoras e construtoras de São Paulo. A área é conhecida tradicionalmente por seus condomínios de casas, mas, nos últimos anos, tem passado por um processo de verticalização na área residencial.Segundo estudos da Associação Residencial e Comercial de Alphaville (Area), até o final do ano que vem, a região deve ganhar cerca de mil novos apartamentos. Entre 2000 e 2007, foram construídas apenas 500 unidades - no total, há hoje cerca de 3 mil apartamentos na região."Alphaville está virando uma das coqueluches do mercado imobiliário de São Paulo", diz o superintendente de incorporação da construtora Brascan, Leon Bensoussan. Segundo ele, a redução de oferta de terrenos em bairros de alto padrão da capital paulista impulsiona o avanço das construtoras pela região. A maioria delas, turbinada após abertura de capital na Bolsa de Valores, investe nos empreendimentos de médio e alto padrão.A construtora Brascan adquiriu este ano pelo menos 30 terrenos em Alphaville, num total de 280 mil metros quadrados. A previsão é usá-los para construir 25 empreendimentos, a maioria residenciais. O primeiro lançamento, um conjunto de duas torres de apartamentos com quatro suítes, teve 30% das unidades vendidas no pré-lançamento. O valor geral de vendas (VGV) do condomínio soma R$ 195 milhões. "Estimamos que 20% das vendas sejam para a população local, que quer mudar de imóvel, e o restante venha do fluxo migratório da capital", afirma Bensoussan. VERTICALIZAÇÃOPara Paulo Silveira de Toledo, presidente da Area e morador de Alphaville há 20 anos, 2007 foi o ano da explosão da verticalização na região. Segundo ele, a área, que nasceu na década de 70 para alocar escritórios de empresas dos Estados Unidos e, com o tempo, ganhou vocação residencial, ainda oferece grandes áreas disponíveis para compra. "Além disso, temos áreas verdes preservadas e boa infra-estrutura de comércio e serviços, como em qualquer bairro nobre de São Paulo."A relativa facilidade de acesso ao local virou outro motivo de atração para os investidores imobiliários. Com a duplicação da Rodovia Castelo Branco - a principal via de acesso ao bairro - o tempo necessário para chegar à capital paulista, que antes podia passar de uma hora, agora é feito num tempo curto para os padrões paulistanos.A Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário (CCDI) decidiu apostar na cidade vizinha em busca dessas características. "O acesso melhorou muito. Além disso, não se encontra mais terrenos na capital que permitam desenvolver grandes áreas de lazer como lá", diz o diretor-superintendente da CCDI, Roberto Perroni. Por isso, a empresa estima lançar, ainda este ano, 150 apartamentos, com valor entre R$ 300 mil a R$ 500 mil e VGV de R$ 70 milhões. Além disso, segundo Perroni, o investimento vai atender à demanda de uma população flutuante de 150 mil pessoas. São funcionários de empresas com sede no centro empresarial de Alphaville, mas que moram na capital paulista. Após adquirir 90 mil metros quadrados de terrenos na região, a previsão da CCDI é fazer outros lançamentos nos próximos três anos. Outra construtora de porte nacional, a Odebrecht, também prepara empreendimentos residenciais na região. A empresa começa a construir em fevereiro do ano que vem um projeto com apartamentos de alto padrão de 88 a 213 metros quadrados, em projeto que inclui a construção de um shopping e de um centro comercial.

06 de novembro de 2007

Pão de Açúcar vai abrir 20 lojas da rede Assai em 2008.

Componentes.montarControleTexto("ctrl_texto") O Grupo Pão de Açúcar confirmou ontem a aquisição de 60% da rede atacadista Assai, com 14 lojas, e deixou claro que tem planos de expansão agressivos no novo formato. Até o próximo mês o grupo já converte dois pontos-de-venda, provavelmente das bandeiras Sendas e CompreBem, em Assai.Em 2008, a empresa pretende abrir de 15 a 20 lojas de atacado. "Antes da sociedade com o Pão de Açúcar, a expectativa era abrir de três a quatro lojas por ano", disse o presidente do Assai, Rodolfo Nagai. Em quatro anos, o Pão de Açúcar poderá levar os 40% restantes do Assai, rede que tem um faturamento anual de R$ 1,15 bilhão. Mas o Assai, pelo contrato assinado entre as duas empresas, também tem a possibilidade de recomprar a participação de 60% vendida.A aquisição de 60% da rede atacadista custou para o Pão de Açúcar R$ 208 milhões, que serão pagos em dinheiro este ano. Do total, cerca de R$ 150 milhões foram provenientes de linha de crédito e serão amortizados em três anos. O restante virá do caixa da companhia.Pelo acordo, a direção do Assai continuará à frente do negócio, juntamente com dois diretores indicados pelo Pão de Açúcar. "Achamos que a sociedade era a melhor opção para eles permanecerem mais alguns anos. Se comprássemos 100 % do negócios eles ficariam menos motivados em trabalhar conosco", disse o diretor-presidente do Pão de Açúcar, Cássio Casseb."Estávamos indo à guerra com menos armas do que nossos inimigos", disse Casseb. Ele explicou que esse fato ocorria porque a companhia estava fora dos três formatos considerados de maior crescimento no varejo brasileiro. "Não tínhamos uma central de compras, lojas de conveniência e nem lojas de atacado." Há duas semanas, o Pão de Açúcar anunciou parceria com uma central de compras, está expandindo o formato conveniência, com a bandeira Extra Fácil, e agora estréia no atacado.O presidente do conselho de administração do grupo, Abilio Diniz, deu um exemplo da eficiência do Assai, o que justifica o negócio. Segundo ele, há alguns anos o Pão de Açúcar tinha uma loja em Francisco Morato (SP) onde faturava menos de R$ 1 milhão por mês."Passamos o ponto, o Assai comprou e fatura lá R$ 10 milhões." Diniz observou que no Brasil o atacarejo, misto de atacado e varejo, é um sucesso. "O modelo de supermercado é importante, mas há muita gente nele e começa a faltar consumidor."

06 de novembro de 2007

Vai comprar? Antes faça uma investigação geral.

                                                                       EM BUSCA DE DADOS O Fórum estadual de Ribeirão Preto é um dos endereços que o futuro comprador deve ir para obter certidões negativas Na hora de comprar um imóvel, no mínimo, desconfie. Por trás de um belos folhetos imobiliários coloridos, com preços convidativos, podem se esconder empresas despreparadas e sem idoneidade. Especialistas, advogados e gente que caiu no conto do vigário têm a mesma opinião: “é necessário investigar”.De acordo com o diretor presidente do Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec), José Geraldo Tardin, o alvo preferido das construtoras sem escrúpulos são as pessoas de baixa renda. “Pessoas mais simples e ingênuas normalmente não tomam as precauções necessárias. Compram os terrenos baratos, sonhando com a casa própria. Mas esse sonho acaba virando pesadelo”, conta.Tardin, que é advogado, afirma que a compra de um imóvel requer muita pesquisa, cautela e atenção. Segundo ele, a incorporadora, o corretor ou vendedor particular do imóvel têm a obrigação de prestar todas as informações solicitadas pelo comprador. “Quem compra também precisa ficar alerta e saber quais documentos pedir”.Em qualquer situação, seja negociação de loteamentos, casas e apartamentos usados ou imóveis na planta, o comprador deve se informar ao máximo sobre a saúde financeira do vendedor, pessoa física ou jurídica, e até mesmo da vida pessoal de corretores ou intermediários. Fórum, Justiça Federal, cartórios de Protesto, Justiça do Trabalho, Receita Federal e cartórios de Registro de Imóveis devem ser consultados. CustosCertidões negativas de ações cíveis, fiscais e criminais do vendedor podem ser obtidas no Fórum e na Justiça Federal. O Fórum de RP cobra uma taxa de R$ 18,00 pelos documentos. Já a Justiça Federal oferece um serviço de consulta on-line, gratuitamente.Na Justiça do Trabalho, por uma taxa de R$ 5,53, o comprador obtém certidão negativa para saber se o vendedor responde por ações trabalhistas. Vale investigar também os dois Cartórios de Protesto da cidade. A taxa é de 13,70 por certidão negativa.Nos dois Cartórios de Registro de Imóveis de RP é possível conseguir as certidões de propriedade com negativa de ônus. O documento custa R$ 27,19. No local, a certidão negativa de débito do IPTU é gratuita para proprietário pessoa física. Se for jurídica, o custo é de R$ 7,19. DeclaraçãoO vendedor é casado? Peça a ele a certidão de casamento. Vale também a certidão de nascimento atualizada, para verificar se tem capacidade jurídica para o negócio. Se o imóvel for em condomínio, o síndico pode emitir uma declaração dizendo que as taxas mensais estão em dia. A consulta ao INSS e Receita Federal são on-line e gratuitas.Os gastos com as certidões são responsabilidade do vendedor. “Outras certidões poderão ser requeridas pelo advogado conforme a peculiaridade de cada negócio. É preciso lembrar que a solicitação desses documentos atrasa o processo, porém evita um prejuízo que pode custar uma vida de trabalho e sacrifícios”, diz o advogado Tardin.À espera da infra-estruturaCompradores do loteamento Parque das Oliveiras, na zona oeste de Ribeirão Preto, não podem construir suas casas porque a empresa responsável não concluiu as obras de infra-estrutura. Os 950 lotes de 8m x 20m foram lançados em 1998 por um preço de R$ 8 mil, com a promessa de que, 30 meses após o contrato, os proprietários poderiam começar a construir. Até hoje isso não aconteceu.O técnico em manutenção Carlos Alberto Petean é um dos prejudicados. Atraído pelo preço popular, comprou um lote, com entrada de R$ 250 e prestações de R$ 217. “Pareceu um bom negócio, mas acabei me dando mal”. Depois de 28 parcelas, sem poder iniciar a construção da casa, ele parou de pagar as mensalidades.O advogado Lino Ignácio de Souza, diretor da Associação Comunitária de Defesa da Cidadania de Ribeirão Preto, já protocolou 150 ações contra a construtora. “Se metade dos proprietários, mais um, tivessem interesse no processo, nós poderíamos requerer o loteamento para finalizar as obras”, conta. De acordo com o empresário Antônio Carlos Maçonetto, membro do Grupo Setorial das Imobiliárias de RP, algumas empresas comercializam terrenos em loteamentos mesmo antes da regularização completa, através de contrato particular. O objetivo é levantar recursos para seguir as obras de infra-estrutura.ALEXANDRE CAROLO ESPECIAL PARA A CIDADE

28 de outubro de 2007

Poder Público deve incentivar a expansão.

O poder público local ou municipal não deve traçar os rumos do desenvolvimento urbano de uma cidade. Mas deve induzir a expansão.São muitos os instrumentos que podem ser utilizados. Um deles é a construção de obras públicas. Unidades de saúde, escolas, centros recreativos e esportivos são exemplos de investimentos públicos que podem perfeitamente deslocar o eixo do desenvolvimento urbano de um rumo para outro, exatamente para aquele que se deseja. Entretanto, nenhum tem o apelo e a força de uma via, um caminho pavimentado ou mesmo uma avenida. A rua Caramuru, de Ribeirão Preto, não foi resultante de um traçado dos técnicos. Ela foi escolha dos pedestres. Antes de ser conhecida como avenida Caramuru, que nasce no início do bairro da República, vizinho da parte final do Centro, esta artéria foi um caminho escolhido pelas pessoas. Ela demandava o hospital psiquiátrico Santa Tereza. Construído na então zona rural de Ribeirão Preto, o caminho surgiu da sua busca. Ao demandar o hospital, o Homem produziu um caminho que hoje se constitui numa das mais importantes avenidas de Ribeirão Preto.A avenida Independência explica boa parte do desenvolvimento urbano de Ribeirão Preto rumo à zona sul. O que fazem, no sentido centro-norte, as avenidas da Saudade, Costa e Silva e Paschoal Innechi, seqüência da Meira Júnior.O nosso A Cidade, do dia 24/06 próximo passado, no seu caderno de Imóveis, trata do “crescimento desordenado de Ribeirão Preto”, realidade que explicaria a menor expansão relativa da zona leste, no final da qual se construiu o bairro de Vila Abranches. Este bairro começou a ser construído em 1965, iniciativa do então vereador Paulo Abranches de Faria, com apoio político da Edilidade da época. Ressalte-se também o trabalho do governo de então, à frente do qual se encontrava o atual prefeito da cidade, sr. Welson Gasparini. Ele estava no meio de seu primeiro mandato como prefeito municipal de Ribeirão Preto (1 964/1968).Como foi viabilizada a Vila Abranches, em torno da qual foram construídos todos os outros bairros que lhe abraçaram? Resposta: pelo traçado, execução e pavimentação da então avenida Barão do Bananal, incompreensivelmente transformada em simples rua, suprimida que foi uma pista. A avenida – hoje uma simples rua – Barão do Bananal é o prolongamento da rua João Bim, antiga estrada do morro do Cipó. Diz ainda o jornal que a Vila Abranches tem um único acesso, apresentando também falta de equipamentos sociais e de lazer, fatos que impedem, barram o desenvolvimento da zona leste da cidade. É correta a observação. É correta também a análise que, a partir dos fatos, se faz. De qualquer forma, é necessário acelerar-se o desenvolvimento da região leste. Evidente que, rasgar alternativas viárias à via Barão do Bananal, facilitando o acesso à área cujo bairro mais antigo é a Vila Abranches, representa uma imposição urbanística. Feito isto, os loteamentos e construções surgirão como conseqüência quase imediata. Dante Alighieri dizia claramente: “dêem a luz. E os homens encontrarão os seus próprios caminhos.” No caso, a luz é a infra-estrutura de transporte. Dada a parte da logística, o resto o povo faz. E melhor do que o setor estatal.Desenvolver é desembaraçar, desenrolar.Desenvolver é resolver problemas.VICENTE GOLFETO

28 de outubro de 2007

Condomínios - O sonho de consumo.

Levantamento com 100 pessoas indica que morar na Fiúsa é projeto imobiliário de 38% dos habitantes de RP. Viver na avenida João Fiúsa é o sonho de consumo imobiliário de 38% dos 100 ribeirãopretanos ouvidos de forma aleatória pela reportagem da Gazeta nas ruas da cidade na última semana.A pergunta feita pela reportagem foi: “Qual seu sonho de consumo imobiliário em Ribeirão?” As respostas foram espontâneas e não levaram em consideração opções como imóveis horizontais e verticais. O levantamento, informal, não tem base científica.Tomada por prédios e condomínios verticais de alto padrão, a avenida é o lugar preferido citado por aquelas pessoas que desejam conforto, praticidade, privacidade e contato com a natureza.A avenida começou a ser projetada em 1991. Hoje, se tornou o endereço mais cobiçado da cidade. A João Fiúsa foi projetada em para receber casas, porém, a construção de condomínios de alto padrão foi responsável pela sua consolidação e expansão.O sociólogo Delson Ferreira explica que o sonho de viver na João Fiúsa é originado pelo glamour gerado grandes condomínios de luxo. "Os prédio são altos, bonitos e caros e as construtoras fazem um grande marketing para que as pessoas queiram morar lá", diz. "Ter um apartamento na Fiúsa é sinal de ascensão social".O universitário Francisco De Chiacchio Neto faz parte dos 38% dos ribeirãopretanos que sonham em viver na João Fiúsa. "Morar lá significa ser bem resolvido profissionalmente. Ter sucesso. Na Fiúsa terei segurança, qualidade de vida e boa moradia", conta.Outro motivo citado por Neto para querer viver na Fiúsa é sua localização estratégica. "É muito bem localizada, há grandes pontos de comércio por perto e também existem espaços ecológicos. Lá tem uma estrutura que agradaria a todas as pessoas que iriam me visitar", diz o universitário.A advogada Renata Ulian vive na Fiúsa há quatro anos, no condomínio Saint Etienne. Para ela viver na avenida é a realização de um sonho. "É um lugar onde só falta a praia. O lugar mais lindo da cidade. É perfeito para morar. As pessoas caminham com os filhos, cachorros. Andam de bicicleta tranqüilamente, como se estivesse no calçadão da praia", afirma. "É um lugar perfeito. O lugar dos meus sonhos".A comerciante e produtora de eventos culturais Cirene Cunha vive há 5 anos na João Fiúsa e considera a “boa localização” da avenida como um fator determinante. Ela mora em um condomínio familiar, que segundo ela, é grande e confortável, que foi um dos primeiros a serem construídos no local. "É ótimo morar na Fiúsa. Eu adoro. Próximo à minha casa há um barzinho ótimo, em frente há uma padaria. Por perto há açougue, colégio", conta. De acordo com a comerciante, a boa localização da avenida facilita o acesso a todos os locais que deseja ir. "Caminhando encontro bancos, posto de gasolina, locadora, tem tudo perto e dá para ir a pé", afirma. Cirene diz que o lugar também é usado para caminhada dos moradores. "Aos domingos, há tantas pessoas caminhando que tudo fica bonito e familar. Parece que eu estou em Curitiba", diz.Daliane Carvalho Buschin trabalha com comércio exterior e também tem o sonho de comprar um apartamento na avenida João Fiúsa. "Eu gostaria de morar na Fiúsa pelo status, segurança e principalmente, pela boa localização", conta. Daliane diz-se encantada pela beleza da avenida. "É um dos lugares mais belos de Ribeirão. O lugar perfeito para morar, onde só há pessoas com bom poder aquisitivo".Mais ‘antigos’ confirmam“Antigos” moradores da João Fiúsa confirmam a tese do levantamento da Gazeta.Sônia Berlofa é dona de duas joalherias em Ribeirão e há quatro anos mora no British Columbia, um dos condomínios da avenida. Assim como Renata, ela considera a Fiúsa um lugar perfeito e também lamenta a falta de uma praia."É bom morar na Fiúsa. É um lugar diferenciado, bonito, arborizado. A temperatura é mais amena. E a vista é a mais bonita da cidade. Só falta mesmo uma praia", revela. Sônia adora viver na João Fiúsa e não pensa em se mudar para outro endereço que não seja na própria avenida."Não trocaria a Fiúsa por nenhum outro lugar. Eu vou me mudar, mas para outro condomínio na própria Fiúsa", conta. O cabeleireiro Antonio Francisco Escobar Romeiro vive e trabalha na avenida há 4 anos. "É bom viver aqui. É mais elitizado. Há segurança. Aqui não tem perigo. É muito tranqüilo", diz ele. Para Romeiro, a bela vista e a tranqüilidade que a Fiúsa proporciona a seus moradores é um grande diferencial."Compensa viver aqui. A avenida tem uma vista maravilhosa da cidade, dá para ver Ribeirão inteira", afirma.

27 de outubro de 2007

Rumo à Zona Oeste.

Região deverá impulsionar crescimento de RP nos próximos anos a partir de loteamento da Fazenda Conquista. A Zona Oeste se prepara para ser o próximo vetor de crescimento de Ribeirão Preto. Primeiro, por causa da implantação do Parque Tecnológico, que irá ocupar 1,1 milhão de metros quadrados, sendo 300 mil em terreno da USP e 800 mil na Fazenda Conquista, em lote próximo à universidade. Em segundo lugar, um projeto dos próprios donos da fazenda, que possui uma área de cerca de 1.600 hectares - 16 milhões de metros quadrados -, promete transformar a região numa das mais nobres e disputadas da cidade. Hoje, a propriedade, cujo tamanho equivale a 2.286 campos de futebol de 100 metros de comprimento por 70 de largura ou a 105 parques Curupira (Luiz Roberto Jábali), produz cana. Seus domínios margeiam, dos dois lados, a Rodovia Atílio Balbo, que liga Ribeirão a Sertãozinho, e parte dos anéis viários Sul (Rodovia Antônio Duarte Nogueira) e Norte (Rodovia Alexandre Balbo). Mas, dentro de uma década, terá poucos elementos que lembrem a agricultura. A proposta é implantar, ao longo de toda sua extensão, um loteamento misto, com residências de vários padrões, estabelecimentos comerciais, indústrias e instituições públicas, como escolas e hospitais. Os maiores empreendimentos, no entanto, serão capazes de impresssionar pela beleza e estrutura, segundo os coordenadores da elaboração do projeto. De acordo com eles, Ribeirão Preto terá dois dos maiores parques verdes do Brasil, com mais de 1 milhão de metros quadrados cada, ao longo de dois afluentes do Córrego Laureano, que atravessam a Conquista (veja quadro nesta página). Para efeito de comparação, o Parque Curupira ocupa uma área de 152 mil metros quadrados. A transformação da Conquista em loteamento está sendo conduzida pela Consurb, uma empresa paulistana especializada em planejamento imobiliário. Foi fundada por Alberto Krähenbühl, pai do atual secretário estadual da Habitação, Lair Krähenbuhl, que é um dos sócios. Há mais de 40 anos mercado, já implantou projetos de grande porte em capitais como São Paulo e Curitiba. Mas seu fundador sonha alto. "Vamos fazer em Ribeirão a melhor realização da história da empresa", afirma Alberto. "Será um negócio extremamente amplo". Segundo ele, a Fazenda Conquista "vai ser transformada, talvez, na área mais nobre de Ribeirão Preto". Mas ele explica que o otimismo tem pés no chão. "Toda a área da fazenda vai ser loteada, só que aos poucos. É um projeto para dez anos. Não dá para saber se o mercado iria absorver tudo de uma só vez", afirma. Uma consultoria norte-americana participa como parceira da iniciativa. Em Ribeirão, a Consurb contratou um projetista local, o arquiteto Silvio Contart, da Contart & Takano Arquitetura e Urbanismo, que já elaborou o Master Plan, um planejamento global para a área, mas sem a divisão por lotes. Por isso, ainda não se fala em previsão de investimentos. "A idéia é um mega projeto. Os estudos apontam para a ocupação em etapas, com várias tipologias de construção", diz o arquiteto. O desafio será adequar o loteamento às exigências urbanas. "Como a área é muito grande, temos que pensar na cidade como um todo, na implantação dos coletores de esgoto, na chegada do transporte público até lá, na questão ambiental e na retenção de água das chuvas, através da definição de barragens e bacias de contenção", completa o arquiteto. Entre as propostas para a ocupação da área estão vários tipos de serviços, como centros médicos e restaurantes, ciclovias, centros esportivos - entre eles um hípico - e um kartódromo para a prática de esportes, hotéis e um centro de eventos, museus e espaços destinados a atividades culturais e educacionais, um centro ecumênico, um cemitério-parque e órgãos da administração pública. Nos negócios, as metas são, além do Parque Tecnológico, centros comerciais regionais, um shopping agropecuário, um distrito industrial não poluente, entre outros. Um centro de logística, um heliporto e a previsão de uma área para metrô também serão projetados.  IGOR SAVENHAGO

27 de outubro de 2007

0
|
0