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Notícias

Tempo de preços mais elevados.

  A estação primavera-verão é a entressafra da indústria da construção civil, obras particulares. Já a estação outono-inverno, mais o inverno do que o outono, é o grande período de safra. E esta realidade tem explicação fácil de ser entendida. Construção de prédios, edifícios, salões comerciais, galpões para indústria e mesmo residências de todas as modalidades, têm desperdício de materiais de construção e de tempo de operários muito menor no período da seca. Chuva e construção não combinam. Mesmo uma simples reforma ou ampliação de área já construída é executada muito mais facilmente em tempo de seca. Que coincide com a estação outono-invernoÉ o tempo de agora.Um dos motivos de investimentos em construção civil muito aquém do esperado no ano de 2006, em toda região nordeste do Estado de São Paulo – fato que deve ter ocorrido em todo país – foi uma estação das águas com elevada pluviometria. Como a que tivemos. Da mesma maneira que o período das águas reduziu o ímpeto e a vontade dos que tinham planejado construções ou reformas, esta estação – que está sendo prevista como das mais secas – produz as condições mínimas para que os trabalhos se desenvolvam com dissabores provenientes de chuva atingindo níveis mínimos.Exatamente porque entramos num período de safra da indústria da construção civil – modalidade de obras particulares – é que você, se for realmente iniciar qualquer investimento neste sentido, deve tomar cuidado e pesquisar bastante os preços, tanto de serviços que vão ser utilizados como de materiais a serem comprados. O aumento da procura, pelas condições anotadas, faz crescer a possibilidade de os preços subirem. Assim, tudo o que você deixaria de perder com as chuvas, você perderia efetivamente pagando mais do que em estações inapropriadas para construção.Parece que não, mas os números mostram – como reflexo natural das condições de mercado – que os preços de materiais de construção e também de mão-de-obra – pedreiro, eletricista, servente de pedreiro, pintor, marceneiro, para ficarmos apenas em alguns exemplos – aumenta em tempo de seca, de estação outono inverno. E cai no tempo das águas.De qualquer forma, no tempo de chuva o desperdício não depende você. Ele ocorre conforme a pluviometria, que inclusive impede o trabalhador de realizar seus serviços. Se ele for remunerado por dia, seu prejuízo será maior. Agora, quando se trata de preço de materiais e da própria mão-de-obra, o prejuízo ou ganho depende sim, de você. A diferença de preço entre lojas não é pequena. A cotação faz bem ao seu bolso.Esta opinião vale tanto para construção que você venha a fazer para imóvel a ser comercializado como para ser oferecido em locação. Vale também se for imóvel para seu uso próprio. É bíblico: “há um tempo para tudo”. É tempo de construção.VICENTE GOLFETO

17 de junho de 2007

Cortinas: elas ‘vestem’ a decoração.

Elas vestem a decoração, filtram a entrada de luz natural proporcionando conforto térmico e até mesmo acústico aos ambientes. Além de protegerem os móveis e garantir privacidade. Translúcidas ou opacas, rústicas ou clássicas, de tecido ou persianas, a seleção depende do estilo que você quer imprimir ao espaço e do uso que fará dele.“Abraçam o ambiente e unificam a decoração. Tornam o espaço acolhedor”, comentam as arquitetas Maria Teresa Loires e Guga Loires.Tecnologia têxtilLembra-se daquele blecaute pesado e cinza que ‘aterrorizava’ a decoração e eram usados apenas como forro, mas que eram essenciais para proporcionar aquele escurinho gostoso? São coisas do passado...“A tecnologia têxtil desenvolveu um tecido que veda totalmente, mas sem perder a questão estética”, comenta Maria Teresa.Eles ganharam texturas e cores. E saíram do esconderijo atrás das cortinas.“Alguns têm até um toque aveludado”, completa Guga. Na sala do próprio apartamento da arquiteta, um blecaute branco, com uma textura próxima a um brim, compõe a decoração moderna.Salas de cinemaPara que as sessões de cinema sejam mais aconchegantes e tenham um som perfeito, as cortinas têm uma grande contribuição, pois colaboram também na acústica. “Elas pedem cortinas mais pesadas, que absorvam os ruídos”, fala Guga.Por conta da reflexão nas telas a instalação de um cortina ou rolô blecaute é a melhor indicação. No caso do rolô, um xale de tecido pode vedar as frestas laterais e dar um toque charmoso.E como a tecnologia é característica desses ambientes, as persianas ou rolôs motorizados completam a questão do conforto. Apenas com um controle remoto é possível acionar o sistema de fechamento. “Ideal também para ambientes com pé-direito duplo ou janelas altas, de difícil acesso”, completa Maria Teresa.Mas se você pretende obter essa tranqüilidade, vale ressaltar que a decisão precisa ser tomada ainda na hora da compra.“A peça já precisa ser fabricada com o sistema”, explica o proprietário de uma loja especializada, Adilson da Costa Botelho.Persianas e rolôsNo quarto, na sala, na cozinha e até mesmo no lavabo. As persianas e os rolôs ganharam todos os espaços da casa.“As persianas são muito próximas aos tecidos, não possuem mais uso limitado”, ressalta Guga.Para a arquiteta Adriana Barizza, a escolha entre uma persiana ou cortina depende do estilo que se quer imprimir e do perfil da pessoa. “Já existe persiana de crepe e até bordada. Elas combinam até nos espaços mais requintados”, diz.PraticidadeSegundo as arquitetas, a praticidade é um dos pontos que pesa na escolha do tecido. A seda ainda prevalece no quesito sofisticação.“As sedas, mesmo as mais rústicas, é o que há de mais belo para compor uma decoração”, opina Maria Tereza.Mas o ‘voile’ é um tecido considerado clássico, que ganha em praticidade. “As de linho tornam o ambiente mais descontraído e rústico, mas amassam muito”, conclui Teresa. Jornal A Cidade -18/06/07

17 de junho de 2007

Morador dos Pinus espera por escritura.

  A falta de documentação comprovando a quitação das casas do Parque dos Pinus, em Ribeirão Preto, está revoltando moradores do local, que acusam a Cooperativa Habitacional Ribeirão Preto (Cooperteto) de fornecer a eles apenas uma Autorização para Uso Antecipado do imóvel, baseado em uma cláusula contratual que visa dar à empresa o direito de cobrança de mensalidades e até a retomada do imóvel.No ‘termo’ consta que o morador tem “pleno conhecimento da Cláusula Décima Primeira”, constante no Termo de Adesão e Compromisso de Participação, firmado entre as partes. No mesmo documento, existe um parágrafo onde fica estipulado que a Cooperteto estará “permitindo ao cooperado o uso da mesma a título precário”, que juridicamente não dá a eles a posse definitiva do imóvel.Segundo a aposentada Maria Aparecida Borges Rosa, seu marido faleceu em março de 2000 e ela conseguiu apenas o termo de autorização. “Até o IPTU ainda vem no nome deles”, reclama. Ela mostrou o contrato assinado na aquisição do imóvel onde fica claro que “caso o titular venha a falecer, o imóvel é quitado”. Explica que na Cooperteto não consegue qualquer informação objetiva. “Tenho 69 anos e não estou conseguindo nem a isenção de IPTU porque ainda está no nome deles”, lamenta a aposentada.Os moradores mostram a cláusula décima primeira, onde o cooperado terá permissão para uso da casa “obrigando-se a continuar cumprindo suas obrigações, efetuar seus pagamento em dia e a permanecer vinculado à Cooperteto, na qualidade de Cooperado”. Também expõe que qualquer rompimento de cláusulas dará à Cooperteto o direito à “revogação da posse”.Outro problema encontrado foi com o espólio de Neusa Aparecida Silva da Mata. Falecida há sete anos e mesmo com a documentação de partilha, o inventário, já registrado, a Cooperteto não fornece à família a certidão de quitação da casa. “Não sabemos mais o que fazer. Eles sempre jogam para o advogado deles que nos devolve para a empresa. E nada de solução”, esbravejou o representante da família, Kishams da Silva Barbosa.Renato AlvesEspecial para A Cidade - 13/06/07

14 de junho de 2007

Queda de 1,5 ponto percentual em juros de financiamento faz total pago cair cerca de 5% .

EDSON VALENTEEditor-assistente de Imóveis e Construção A expectativa de melhores condições de aquisição da casa própria pela classe média já se reflete nos dígitos de taxas e parcelas de financiamento imobiliário dos bancos. Especialistas apontam que medidas como a da Caixa Econômica Federal, que baixou os juros do crédito para famílias com renda de R$ 3.900 a R$ 4.900 mensais em 1,5 ponto percentual -de 10,16% anuais para 8,66% anuais-, têm impacto multiplicado no total pago pelo bem financiado. Essa diminuição da taxa, por exemplo, implica uma economia de até 6% no capital desembolsado pelo mutuário (confira simulações na pág. 2). "Quando se analisa a redução do valor da parcela, mês a mês, a economia pode não parecer tão brutal", observa o professor da FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo) e vice-presidente do Ibef (Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças), Keyler Carvalho Rocha, 67. "Mas, como o período de financiamento é longo, de até 240 meses [20 anos], a diferença se torna bem significativa ao final do prazo", completa. Na simulação para um financiamento de R$ 100 mil em 15 anos, por exemplo, o valor da última prestação diminui apenas cerca de R$ 5. Mas, no todo, a economia chega a R$ 12.126. Rocha ressalta que, com essa queda de juros, muitas famílias dessa faixa de renda, antes "excluídas", passam a ter acesso ao financiamento. "A prestação é condicionada a um percentual do salário, o comprometimento de renda limita a contratação do crédito. Às vezes uma pequena redução já faz com que a parcela passe a caber no orçamento." Outros bancos Para o economista Miguel de Oliveira, 46, vice-presidente da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), a redução dos juros da Caixa para a classe média traz também o benefício de outro efeito multiplicador. "Isso leva os outros bancos a reduzirem também suas taxas", explica. "Ainda deverá haver quedas maiores, pois a tendência é a Selic [Sistema Especial de Liquidação e de Custódia] continuar em baixa", raciocina. Mas, por enquanto, há alguns entraves para que entidades privadas reduzam taxas para patamares mais inferiores, argumentam os economistas. No caso da Caixa, o recurso de financiamento que agora é "vendido" por 8,66% anuais custa, para ela, cerca de 3% ao ano, que correspondem aos juros pagos pelos rendimentos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Os bancos privados geralmente emprestam dinheiro para crédito imobiliário com recursos da poupança, que lhes custam 6,17% anuais. "Nessas condições, o espaço que sobra para redução é pequeno", pondera Rocha. Há bancos privados, como o Real ABN Amro, que já reduziram os juros para 9% anuais durante 20 anos, com correção das parcelas pela TR.

10 de junho de 2007

Novo cálculo do ISS.

  foto: F.L.PITONA partir do mês que vem o setor da construção civil em Ribeirão Preto terá uma nova forma de cálculo para pagamento do Imposto Sobre Serviços (ISS).No setor formal, ao invés da tabela arbitrada, aplicada desde o ano de 1999, as empresas pagarão o tributo municipal com base na sua contabilidade, quando da apresentação da escritura fiscal.Os novos critérios estão sendo adotados pela Secretaria Municipal da Fazenda, depois de seis meses de discussões com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP).“A alteração reconhece o setor formal. É uma maneira de regularizar o setor da construção civil na cidade. Em Ribeirão há um processo informal muito grande na produção de imóveis”, afirma José Batista Ferreira, diretor regional do SindusCon-SP. Segundo o secretário Municipal da Fazenda, Afonso dos Reis Duarte, os valores da antiga tabela estavam defasados.“Muitos dos preços fixados remontam a 1994’”, explica o secretário, ao justificar os motivos da alteração.CritérioMas se a escrituração apresentada na prefeitura não estiver em perfeita ordem não será aceita como critério do lançamento do tributo e, mesmo sendo formal, o construtor cairá na tabela.“A mudança traz maior segurança ao contribuinte e a administração quanto a definição do padrão da obra”, avalia o secretário da Fazenda.Para a engenheira civil Renata Haddad Forti, será mais um aumento de imposto, sem que a população sinta o retorno de como está sendo aplicado o montante recolhido.“Se eles investirem em benefícios para a própria construção civil, ficaremos satisfeitos”, comenta a profissional.Setor informalA mudança aplicada pela Prefeitura de Ribeirão Preto atingirá diretamente o setor informal (onde se enquadram as construções pelo sistema de empreitada) com a adoção de uma nova tabela de apuração do imposto.O tributo vai dobrar de valor. passará de 0,5% para 1% do valor da obra. Na tabela serão avaliados os custos do padrão de cada construção, baseado em dados do SindusCon de São Paulo.Segundo o diretor do Departamento de Tributos Mobiliários da Secretaria, Wulf Galkowicz, não será adotado coeficiente redutor, já que a última tabela do Sindicato foi montada baseada nas principais cidades do Estado, como é o caso de Ribeirão Preto.“Não temos como aferir o imposto devido sem a apresentação de nota fiscal, como acontece muito na construção civil na cidade. Sendo assim ele será calculado por estimativa”, explica Galkowicz.Mudança deve reduzir oferta de imóveisSegundo profissionais do setor da construção, a mudança não ‘deve’ alterar os preços dos imóveis construídos por empresas formais, mas deve diminuir a oferta dos produzidos na informalidade, já que a nova tabela vai reduzir a margem de lucro desses empreendedores informais. “O reflexo desta situação é de que a vantagem ilícita, de menor preço dos construtores informais, tende a diminuir”, afirma Wulf Galkowicz, da Secretaria da Fazenda.“Os ilegais terão de migrar para o setor formal ou acabarão saindo do mercado”, diz José Batista Ferreira, do SindusCon.De qualquer forma, a pessoa que for construir por empreitada terá pagar um valor mais alto na nova tabela.Prazo A Resolução da Prefeitura sobre o ISS estabelece também um prazo de 10 dias úteis para o Executivo verificar a documentação e emitir a certidão do ISS, desde que contribuinte tenha apresentado todos os documentos exigidos. “Vai agilizar o processo de liberação do habite-se”, comenta Ferreira.Afonso dos Reis Duarte, secretário da Fazenda, explica que a Secretaria institui a Lei Complementar 123, que determina a unificação do processo administrativo.Para as obras particulares a Secretaria vai oferecer, já a partir de julho, o parcelamento antecipado do ISS, em até 36 vezes.Segundo Galkowicz, essa medida vai facilitar o pagamento, já que muitos contribuintes tem dificuldade de quitá-lo ao final da obra. Outra opção é pagar o imposto até o dia 30 de junho. “Aplicaremos a tabela antiga”, conclui.

10 de junho de 2007

Aplicações migram de imóveis para os papéis.

  Gradativamente, o Brasil vai construindo seu mercado de títulos e valores, o denominado mercado de capitais.O mercado de capitais – disciplinado pela primeira vez no Brasil pela lei federal nº 4 728/65, ainda no governo do presidente Castello Branco – vai se formando aos poucos. Diversas são as razões. Vejamos algumas: 1 - é verdade que o brasileiro prefere aplicar em terra a aplicar seus capitais em papéis, sejam de bancos, sejam de empresas com ações negociadas em Bolsa, sejam títulos da dívida pública; 2 - a dívida pública ou estatal do Brasil tem levado o governo a oferecer elevada taxa de juro a quem optar por comprar seus papéis a fim de receber remuneração fixa em vez de escolher investimentos de risco, como são os oferecidos nas Bolsas de Valores.Ultimamente, entretanto, pelo excesso de capitais circulando pelo mundo e também em virtude de o Brasil estar com os fundamentos sólidos da economia, aumentou de maneira acentuada o ingresso de capitais estrangeiros destinados a aplicações em Bolsa. Estávamos – como, creio, ainda estamos – constituindo mais rapidamente um amplo mercado de capitais. Investimentos são apostas no futuro. São demonstrações de confiança. São indicativos de que o Brasil, apesar de ainda ser atrasado em governança corporativa, já começa a mudar seu perfil no visor dos investidores internacionais. Estava e está. Com este quadro, com aumento de IDE (investimentos direitos estrangeiros) na Bolsa, é natural que os brasileiros seguissem o caminho e o exemplo dados pelo estrangeiro, pelo exterior e igualmente começassem a aplicar mais capitais em ações de empresas de capital aberto. Até então, além da preferência por imóveis – tantos urbanos quanto rurais – o brasileiro aplicava e aplica – não raro por tempo suficiente a aumentar a disponibilidade de recursos – em fundos de investimento de diversas modalidades e mesmo em cardernetas de poupança. Ao lado destas opções mais conservadoras, o banco oferece aplicações de mais risco, nem sempre preferidas. O cenário, até quase o final de fevereiro, fornecia o início de mudança da cultura de aplicações em imóveis. Parte da poupança nacional começaria ser partilhada com papéis de Bolsa. A euforia indicava. Mas, há sempre que lembrar o investidor – não afeito às oscilações do mercado de capitais – que ele pode ganhar mas pode perder também. No mercado se diz que “quando seu engraxate começar a lhe perguntar sobre papéis em Bolsa é hora de sair”. Como foi a inesquecível experiência brasileira de 1971/1972, que deixou traumas e seqüelas até hoje. É este quadro que nos permite e nos estimula novamente a lhe dizer: aplique o que você tiver em terra, tanto urbana quanto rural. Esta, se você conhecer o setor. A urbana – terreno, chácara de recreio, residência, salão – em qualquer circunstância. O Brasil não conseguiu produzir alternativa melhor, apesar dos problemas que os imóveis geram. Quando houver outra saída, falo. Ainda não é o caso.VICENTE GOLFETO

10 de junho de 2007

1ª Habitare prestigia 23 profissionais.

foto: MATHEUS URENHAA partir de quarta-feira, dia 13, quem estiver passeando pelo RibeirãoShopping poderá conferir o trabalho e o estilo de 23 arquitetos e decoradores de RP na 1ª Habitare Pólo AD. Eles transformaram os 350 metros quadrados de uma antiga agência bancária em 17 ambientes residenciais. “A mostra premia os profissionais que mais destacaram em 2006”, comenta a associada Miriam Bianchi.O diferencial da mostra é a uniformidade entre os ambientes. “Há uma leitura em relação às cores, aos pisos. Parece que a casa será de fato habitada”, define Miriam.Para a arquiteta Ana Vendramini, que assina o quarto de casal a mostra teve como particularidade a liberdade na criação dos espaços.“Os espaços demostram bem o estilo de cada arquiteto. No quarto deu meu toque pessoal. Criei um ambienteaconchegante, para ser vivido e em que o casal pode ficar junto, sem perder a individualidade”, comenta.Um tapete de pele demonstra a preocupação de adequar o ambiente à estação do ano.Na sala de almoço detalhes demonstram a preocupação com o conceito de sustentabilidade e a valorização do design nacional. A vedete é uma placa de madeira mineralizada, revestida com eucalipto, material facilmente renovável. “Usamos materiais reciclados e alternativos. A madeira do piso reaproveitada de outra obra”, define Luiz César Antunes.Um pequeno escritório, uma área de estudo, de TV e um lounge para receber amigos. Tudo integrado num único espaço, funcional e versátil. Um grande lustre, até um pouco fora de escala causa impacto e garante o ar jovem ao quarto. Projeto do arquiteto Sérgio Coelho.“Trabalhei com o conceito de um pequeno loft, que atendesse às diversas atividades de um jovem no seu dia-a-dia. Lazer, trabalho e descanso”, comenta Coelho.Na cozinha uma das paredes foi revestida com uma imagem criada por uma web designer, trazendo modernidade e sofisticação a um espaço que também vai ser usado para receber pessoas. Mas sem perder a praticidade, já que ela pode ser limpada.“Os azulejos perderam espaço nas cozinhas goumert. Isso é possível graças a todo o avanço tecnológico dos utensílios”, comenta o designer de interiores Anderson Machado.Espaço inusitadoNa galeria, nichos no piso servem de vitrine para peças de decoração e materiais de construção.“Quis equiparar essas peças a jóias, valorizá-las”, comenta Márcia Okamura que assina o espaço com Luiz Baroza.O painel de fundo marca uma obra interativa que nasceu durante a montagem do ambiente. Um espaço inusitado, sem compromisso com a funcionalidade, característica necessária aos outros ambientes da mostra.Pitada de humorUm ambiente que reúne humor, homenagens e histórias do cotidiano. Assim é a Sala de Música assinada pelo arquiteto Eduardo Figueiredo.“Adorei receber o projeto da sala de música. Para mim os ambientes de uma mostra precisam contar uma história, mostrar um momento vivido. Não apenas ditar tendências de decoração”, define Figueiredo.Com este conceito e inspirado num casal de músicos ribeirão-pretanos - Mário Feres e Vânia Lucas, o arquiteto criou a decoração.Uma pauta musical, com notas da canção ‘Preta Pretinha’ decora uma das paredes e não deixa dúvida sobre para que perfil o ambiente foi criado.Uma pitada de humor foi a proposta usada para revestir o pilar. Colagens de notícias do cenário musical, criam uma imagem bem próxima aos lambe-lambes (cartazes simples de propaganda que são colocados nos muros da cidade). Logo ao lado a pintura das casas de morro faz referência à boemia, tão própria aos músicos. O casaco e a boina pedurados aproximam o espaço da vida real.“Quis provocar o visitante a ousar um pouco mais com peças que fazem parte do seu dia-a-dia”, conclui Figueiredo.A partir de quarta-feira, dia 13, quem estiver passeando pelo RibeirãoShopping poderá conferir o trabalho e o estilo de 23 arquitetos e decoradores de RP na 1ª Habitare Pólo AD. Eles transformaram os 350 metros quadrados de uma antiga agência bancária em 17 ambientes residenciais. “A mostra premia os profissionais que mais destacaram em 2006”, comenta a associada Miriam Bianchi.O diferencial da mostra é a uniformidade entre os ambientes. “Há uma leitura em relação às cores, aos pisos. Parece que a casa será de fato habitada”, define Miriam.

10 de junho de 2007

1ª Habitare prestigia 23 profissionais.

A partir de quarta-feira, dia 13, quem estiver passeando pelo RibeirãoShopping poderá conferir o trabalho e o estilo de 23 arquitetos e decoradores de RP na 1ª Habitare Pólo AD. Eles transformaram os 350 metros quadrados de uma antiga agência bancária em 17 ambientes residenciais. “A mostra premia os profissionais que mais destacaram em 2006”, comenta a associada Miriam Bianchi. O diferencial da mostra é a uniformidade entre os ambientes. “Há uma leitura em relação às cores, aos pisos. Parece que a casa será de fato habitada”, define Miriam. Para a arquiteta Ana Vendramini, que assina o quarto de casal a mostra teve como particularidade a liberdade na criação dos espaços. “Os espaços demostram bem o estilo de cada arquiteto. No quarto deu meu toque pessoal. Criei um ambienteaconchegante, para ser vivido e em que o casal pode ficar junto, sem perder a individualidade”, comenta. Um tapete de pele demonstra a preocupação de adequar o ambiente à estação do ano. Na sala de almoço detalhes demonstram a preocupação com o conceito de sustentabilidade e a valorização do design nacional. A vedete é uma placa de madeira mineralizada, revestida com eucalipto, material facilmente renovável. “Usamos materiais reciclados e alternativos. A madeira do piso reaproveitada de outra obra”, define Luiz César Antunes. Um pequeno escritório, uma área de estudo, de TV e um lounge para receber amigos. Tudo integrado num único espaço, funcional e versátil. Um grande lustre, até um pouco fora de escala causa impacto e garante o ar jovem ao quarto. Projeto do arquiteto Sérgio Coelho. “Trabalhei com o conceito de um pequeno loft, que atendesse às diversas atividades de um jovem no seu dia-a-dia. Lazer, trabalho e descanso”, comenta Coelho. Na cozinha uma das paredes foi revestida com uma imagem criada por uma web designer, trazendo modernidade e sofisticação a um espaço que também vai ser usado para receber pessoas. Mas sem perder a praticidade, já que ela pode ser limpada. “Os azulejos perderam espaço nas cozinhas goumert. Isso é possível graças a todo o avanço tecnológico dos utensílios”, comenta o designer de interiores Anderson Machado. Espaço inusitado Na galeria, nichos no piso servem de vitrine para peças de decoração e materiais de construção. “Quis equiparar essas peças a jóias, valorizá-las”, comenta Márcia Okamura que assina o espaço com Luiz Baroza. O painel de fundo marca uma obra interativa que nasceu durante a montagem do ambiente. Um espaço inusitado, sem compromisso com a funcionalidade, característica necessária aos outros ambientes da mostra. Pitada de humor Um ambiente que reúne humor, homenagens e histórias do cotidiano. Assim é a Sala de Música assinada pelo arquiteto Eduardo Figueiredo. “Adorei receber o projeto da sala de música. Para mim os ambientes de uma mostra precisam contar uma história, mostrar um momento vivido. Não apenas ditar tendências de decoração”, define Figueiredo. Com este conceito e inspirado num casal de músicos ribeirão-pretanos - Mário Feres e Vânia Lucas, o arquiteto criou a decoração. Uma pauta musical, com notas da canção ‘Preta Pretinha’ decora uma das paredes e não deixa dúvida sobre para que perfil o ambiente foi criado. Uma pitada de humor foi a proposta usada para revestir o pilar. Colagens de notícias do cenário musical, criam uma imagem bem próxima aos lambe-lambes (cartazes simples de propaganda que são colocados nos muros da cidade). Logo ao lado a pintura das casas de morro faz referência à boemia, tão própria aos músicos. O casaco e a boina pedurados aproximam o espaço da vida real. “Quis provocar o visitante a ousar um pouco mais com peças que fazem parte do seu dia-a-dia”, conclui Figueiredo. A partir de quarta-feira, dia 13, quem estiver passeando pelo RibeirãoShopping poderá conferir o trabalho e o estilo de 23 arquitetos e decoradores de RP na 1ª Habitare Pólo AD. Eles transformaram os 350 metros quadrados de uma antiga agência bancária em 17 ambientes residenciais. “A mostra premia os profissionais que mais destacaram em 2006”, comenta a associada Miriam Bianchi. O diferencial da mostra é a uniformidade entre os ambientes. “Há uma leitura em relação às cores, aos pisos. Parece que a casa será de fato habitada”, define Miriam.  

10 de junho de 2007

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