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Pegando carona no desenvolvimento vizinho.

Você pode ganhar dinheiro comprando boi gordo. É preciso mais cautela, mais atenção, mas existe a possibilidade de o investimento dar retorno. A probabilidade de o retorno ser muito maior, entretanto, é se sua aplicação financeira for em boi magro.O que vale para o mercado de boi, vale para imóveis. E imóveis urbanos principalmente. Isto quer dizer que você pode ganhar dinheiro, ter retorno, numa aplicação de imóvel usado, já transacionado algumas vezes, construído em local onde a valorização maior já ocorreu. Mas a possibilidade de ganhar dinheiro com terrenos que fazem parte de loteamento novo ou ganhar com imóveis construídos mas que fazem parte de recentes lançamentos, é muito maior. É que se pode ganhar dinheiro com a valorização, com o desenvolvimento urbano, com a expansão do bairro ou do conjunto de loteamento a que este imóvel pertença ou dos quais seja vizinho. Digamos: você pegaria uma carona no desenvolvimento da vizinhança.Em caso de aplicação em boi magro, isto é, em imóvel que pertença a novo lançamento, novo loteamento, é sempre bom ter informação privilegiada. A Igreja mandou, em termos temporais, por mais de mil e oitocentos anos no mundo ocidental porque tinha informação privilegiada. Ela sabia o que ninguém sabia. Ou poucos sabiam.Quem detinha as informações privilegiadas, como ainda detêm atualmente mas não de modo absoluto, era a Cúria Romana. As informações vinham de duas fontes: das confissões dos católicos - incluindo-se aí governantes - e das paróquias, que sempre foram consulados e embaixadas do Vaticano. Não é à toa que bispo é a palavra que vem do grego, episkopus, que quer dizer vigilante. Que ver por cima (epi, em Grego, é em cima de). Ele deve estar sempre atento. Na hierarquia militar o bispo corresponde ao almirante, que mira, que olha, que presta atenção.É de cúria que vem curiosidade. Ela queria saber. E sabia. É por isso, que sempre mandou mais do que o Papa. Pois bem, você pode ter informação privilegiada. Se for do setor público, é bom tomar cuidado. Você poderá saber onde serão construídas praças, escolas, obras públicas que venham valorizar o imóvel que você adquiriu. Ou, igualmente, que venham a desvalorizar. Imagine a construção de um aterro sanitário. Agora, se a informação for do setor privado, melhor. Bom saber que haverá investimento em obras que abriguem hospitais, universidades, centros de comércio etc. São investimentos que, por via oblíqua, valorizam os imóveis vizinhos. Se você tiver um por aí, ótimo. Você ganha com o esforço dos outros. É o desenvolvimento partilhado. No mercado, o mais rápido, o mais ágil, sempre teve – e continuará tendo - muito mais chance de sucesso do que aquele que, embora inteligente, não está ligado aos fatos. Bobeou, o cachimbo caiu.A afirmação vale também para boi gordo. Imagine quanto não está ganhando o proprietário de imóvel localizado no Centro de Ribeirão Preto com investimentos que têm, ultimamente, sido feitos por empresários dos mais diversos setores. Áreas necrosadas poderão ser reavivadas. Como algumas estão sendo.Olho no lance, portanto.Jornal A Cidade - 18/02/07VICENTE GOLFETO

21 de fevereiro de 2007

RP terá anel interno.

Plano Viário, que deve ser aprovado pela Câmara, prevê criação de sistema que possa facilitar fluxo dentro da cidade. Ribeirão Preto vai ganhar um Anel Viário Interno nos próximos anos. A proposta faz parte do projeto de lei do Plano Viário, uma das leis complementares do Plano Diretor da cidade que foi apresentado pela prefeitura à Câmara Municipal e que deve ser votado este ano. Catorze vias, consideradas estratégicas, fariam parte do anel.O Anel Viário Interno seguirá os moldes do Anel Viário Externo, que circunda a maior parte da cidade e facilita o tráfego, especialmente de caminhões, sem passar por dentro da cidade. Para a implantação do Anel Viário Interno serão necessários a duplicação e prolongamento de algumas das 14 vias. Em pelo menos duas, a rua Rodrigues Alves e rua dos Migrantes serão necessários o alargamento e duplicação para o funcionamento do anel, conforme antecipou a Gazeta de Ribeirão em sua edição da última quinta-feira.Segundo o secretário de Planejamento e Gestão Ambiental, Wilson Laguna, a implantação do anel seria "ideal" para Ribeirão Preto hoje. O projeto necessita de aprovação, detalhamentos e de investimentos altos, inclusive para a desapropriação de imóveis em alguns trechos, por isso, não há prazo para que ele saia do papel. Ainda não há definições também sobre mudança no sentido das vias envolvidas. Também não foram informados os valores estimados para as obras. Laguna lembrou que Ribeirão foi a primeira cidade do País a ter um anel viário externo, o que livrou a cidade do trânsito de caminhões que fazem transporte de cargas. "O Anel Viário Externo melhorou muito o trânsito da cidade e melhorou a vida dos caminhoneiros e motoristas em geral que não precisavam mais cruzar a cidade para ir de uma rodovia a outra. O nosso objetivo com o Anel Viário Interno é o mesmo. Hoje Ribeirão tem um tráfego excessivo", afirmou Laguna. OpiniãoPara o professor titular da Escola de Engenharia da USP (Universidade de São Paulo) em São Carlos José Bernardes Felex já passou da hora de Ribeirão Preto ter um anel viário interno, já que desde os anos 70, quando ele concluiu sua graduação, já se discutiam formas de fazer com que o fluxo de carros não precisasse passar pelo Centro da cidade para ir de um bairro para o outro. Segundo ele, outras cidades do interior, como São José dos Campos e Campinas, já contam com anéis internos há anos e já servem até mesmo de parâmetro para Ribeirão ter conhecimento sobre erros de planejamento que podem ser evitados. Segundo ele, o erro mais comum é implantar anéis que não levam em consideração o pedestre, nem o transporte coletivo, mas somente os automóveis. De acordo com ele, desde a década de 50 criou-se uma filosofia de desenvolver o urbanismo focado somente no automóvel. "A cidade é feita para o Homem e se isso não for lembrado a cidade fica sem vida. Isso tem sido tema de congressos e artigos de técnicos mais preocupados. Temos observados estes erros em outras cidades que contam com os anéis internos", disse. A Secretaria do Planejamento informou que o projeto contempla passarelas para pedestres e pistas para o transporte coletivo. As vias que vão integrar o anel: Rua Rodrigues Alves, Avenida do Café, Rua dos Migrantes, Avenida Patriarca, Avenida Monteiro Lobato, Avenida Pio 12, Avenida João Fiusa, Avenida Presidente Vargas, Avenida Antonio Diederichsen, Avenida Maria de Jesus Condeixa, Avenida Clóvis Bevilacqua, Via Norte e Praça Amin Calil.Motoristas são a favorO anel interno empolga motoristas. A teleoperadora Raquel Santos, do Monte Alegre, trabalha na Lagoinha. Para ela, que passa pelo percurso diariamente de moto, o grande problema é que o trânsito é lento na região central. O mototaxista Estevão Jones Rocha Monteiro da Silva também ficou alegre com a notícia. Silva já sofreu várias quedas e já esbarrou em retrovisores durante ultrapassagens pelas ruas do centro.  ADRIANA MATIUZO

17 de fevereiro de 2007

Nova lei traz solução parcial para compra de usados.

EDSON VALENTEEditor-assistente de Imóveis e ConstruçãoUma nova lei, aprovada em dezembro, proporcionará maior segurança para quem pretende comprar um imóvel usado: a matrícula do bem passará a ter um selo a partir do momento em que seu dono sofra ação na Justiça que possa colocar em risco o negócio.Mas se engana quem pensa que os dias de prejuízo por aquisições de imóveis comprometidos estão contados: a lei nº 11.382 apenas soluciona parcialmente o problema.Sua maior lacuna é a limitação do tipo de ação que pode ser "carimbada" na matrícula: apenas as de execução --as que determinam ao réu o pagamento de uma dívida específica-- podem ser averbadas no registro."Trata-se de um caso muito específico de processo, em que já exista dívida líquida e certa", explica Mateus Leandro de Oliveira, especialista em direito imobiliário da Barbosa, Müssnich & Aragão Advogados.Dessa forma, uma série de outras ações que podem condenar um imóvel a servir de pagamento de uma dívida ficam de fora da nova determinação --entre elas, até a de falência."Podem existir processos mais graves, como discussões de dívidas muito superiores ao valor do imóvel e que não chegaram ainda ao momento de execução", argumenta Oliveira.A nova lei pode dar, então, uma falsa impressão de que não é mais necessário correr atrás de várias certidões diferentes, em fóruns cíveis, trabalhistas, Justiça Federal, cartórios de protesto etc., para certificar-se de que o imóvel e seu vendedor não têm pendências judiciais. Mas a via crúcis ainda é necessária, ponderam especialistas.Ainda mais porque há uma outra lacuna: o credor não é obrigado a averbar a dívida executada na matrícula do imóvel."Mas, se ele fizer a averbação, será uma maior garantia de que ele receberá aquele imóvel como pagamento da dívida", observa Patricia Ferraz, diretora do Irib (Instituto de Registro Imobiliário do Brasil).Se um imóvel carimbado for vendido, a negociação poderá ser anulada, pois, de acordo com a lei, constituirá uma fraude à execução da dívida do vendedor que estiver pendente na Justiça.

13 de fevereiro de 2007

A Lei 11382.

"O exeqüente poderá, no ato da distribuição, obter certidão comprobatória do ajuizamento da execução, com identificação das partes e valor da causa, para fins de averbação no registro de imóveis, de veículos ou de outros bens sujeitos à penhora ou arresto.""Formalizada penhora sobre bens suficientes para cobrir o valor da dívida, será determinado o cancelamento das averbações de que trata este artigo relativas àqueles que não tenham sido penhorados."

13 de fevereiro de 2007

A Lei 11382.

"O exeqüente poderá, no ato da distribuição, obter certidão comprobatória do ajuizamento da execução, com identificação das partes e valor da causa, para fins de averbação no registro de imóveis, de veículos ou de outros bens sujeitos à penhora ou arresto.""Formalizada penhora sobre bens suficientes para cobrir o valor da dívida, será determinado o cancelamento das averbações de que trata este artigo relativas àqueles que não tenham sido penhorados." da Folha de S.Paulo - 10/02/07

13 de fevereiro de 2007

Nova lei traz solução parcial para compra de usados.

Uma nova lei, aprovada em dezembro, proporcionará maior segurança para quem pretende comprar um imóvel usado: a matrícula do bem passará a ter um selo a partir do momento em que seu dono sofra ação na Justiça que possa colocar em risco o negócio.Mas se engana quem pensa que os dias de prejuízo por aquisições de imóveis comprometidos estão contados: a lei nº 11.382 apenas soluciona parcialmente o problema.Sua maior lacuna é a limitação do tipo de ação que pode ser "carimbada" na matrícula: apenas as de execução --as que determinam ao réu o pagamento de uma dívida específica-- podem ser averbadas no registro."Trata-se de um caso muito específico de processo, em que já exista dívida líquida e certa", explica Mateus Leandro de Oliveira, especialista em direito imobiliário da Barbosa, Müssnich & Aragão Advogados.Dessa forma, uma série de outras ações que podem condenar um imóvel a servir de pagamento de uma dívida ficam de fora da nova determinação --entre elas, até a de falência."Podem existir processos mais graves, como discussões de dívidas muito superiores ao valor do imóvel e que não chegaram ainda ao momento de execução", argumenta Oliveira.A nova lei pode dar, então, uma falsa impressão de que não é mais necessário correr atrás de várias certidões diferentes, em fóruns cíveis, trabalhistas, Justiça Federal, cartórios de protesto etc., para certificar-se de que o imóvel e seu vendedor não têm pendências judiciais. Mas a via crúcis ainda é necessária, ponderam especialistas.Ainda mais porque há uma outra lacuna: o credor não é obrigado a averbar a dívida executada na matrícula do imóvel."Mas, se ele fizer a averbação, será uma maior garantia de que ele receberá aquele imóvel como pagamento da dívida", observa Patricia Ferraz, diretora do Irib (Instituto de Registro Imobiliário do Brasil).Se um imóvel carimbado for vendido, a negociação poderá ser anulada, pois, de acordo com a lei, constituirá uma fraude à execução da dívida do vendedor que estiver pendente na Justiça. EDSON VALENTE - Folha de S. Paulo - 10/02/07  

13 de fevereiro de 2007

Banheiro com estética e funcionalidade.

Eles ganharam televisão, som, jardins, revisteiros e até aparelhos de ginástica. Os banheiros modernos possuem todos os elementos para torná-los cada vez mais funcionais e confortáveis. Uma ducha relaxante, um espaço adequado para se maquiar, tolhas macias, caixinhas para abrigar os ‘trecos’ são detalhes essenciais para tornar este espaço do imóvel prático, sem abrir mão da estética.Mas acima de tudo o banheiro precisa ter a ‘cara’ da pessoa e se adequar ao ritmo de vida de quem vai usá-lo. “Ser funcional é atender às necessidades das pessoas de acordo com o seu estilo de vida”, explica a arquiteta de interiores Cristiane Maluf.Para um casal que tem horários das atividades parecidos, a praticidade pode estar relacionada à existência de duas duchas no boxe ou mesmo banheiros separados. “No corre-corre do dia-a-dia, os dois poderão usar o mesmo ambiente e tomar banho ao mesmo tempo, ganha-se tempo e compartilha-se o momento”, comenta. Duas cubas na bancada também torna o espaço prático e organizado para o casal, acabando com aquela disputa na hora de se arrumar para o trabalho ou para um evento. Tudo em dose dupla. Muito mais do que luxo, uma questão de necessidade.“Um recurso muito utilizado é deixar o sanitário num espaço reservado, pois garante a privacidade”, observa Cristiane.Já para um jovem solteiro, a comodidade pode ser sinônimo de um som para tornar o banho algo ainda mais prazeroso. “Há pessoas que gostam de aproveitar o banho na banheira para assistir a um filme ou acompanhar um jornal da manhã enquanto se barbeia. É um pedido cada vez mais comum nos projetos”, relata.Nas lojas especializadas há inúmeros produtos que proporcionam e que podem tornar o banheiro prático de acordo com os hábitos de cada um. Um deles é o espelho de aumento com braço fixo ou sanfonado, que pode ser afixado próximo à bancada. Com luz ele se torna uma peça-chave, principalmente para as apaixonadas por maquiagem. A prateleira giratória é uma solução de espaço, se colocada no canto. De um lado os produtos, do outro o espelho. Se a pessoa quiser um momento de relax, uma lâmpada dicróica com filtro azul acima da banheira é uma excelente opção.Outra dica é utilizar móveis com rodízios que facilitam o deslocamento e se adequam a cada uso, tornando tudo muito prático, inclusive para a limpeza.“Uma ducha de qualidade e boa iluminação são essenciais para tornar o banheiro confortável”, orienta Cristiane.Tudo à mostraGabinetes fechados e cremes escondidas nos armários são conceitos que estão sendo substituídos pelo ‘tudo à mostra’. “Você pode deixar a vista tudo que realmente usa. As próprias embalagens dos produtos estão mais elaboradas para permitir isso”, relata.Prateleiras de vidro e nichos de madeira abrigam os produtos de beleza e perfumaria. “Os vidros de perfume são belos e podem compor o ambiente”, sugere.Para quem fez essa opção as caixinhas de madeira ou de fibras sintéticas se tornam organizadores. As toalhas não estão mais somente nos cabideiros. Jogos extras podem estar arrumados em cestos sob ou sobre a bancada, dando um toque à decoração. Os mesmo cestos podem se tornar revisteiros. Para Cristiana, dois componentes são imprescindíveis: um belo conjunto de toalhas e de potes. Que precisam estar em harmonia com a decoração.Nos últimos anos as cubas se modernizaram tanto em design, quanto em materiais. “Antes eram somente cubas de embutir e lavatórios de coluna, sempre em louça”, lembra.As antigas louças conquistaram novos designs, como formatos quadrado e ovais. Materiais como resina e vidro coloridos, granito sintético e inox inovam as bancadas e são diferenciais nos banheiros. Outra inovação são as válvulas ocultas. “Pode-se fazer a cuba do próprio granito ou mármore da bancada”, diz a arquiteta.As cubas de apoio são modernas, mas são mais indicadas para lavabos. “A cuba de apoio de semi-encaixe pode ser mais prática no uso diário”, ressalta.VALESKA MATEUS

11 de fevereiro de 2007

Incorporadoras forçam venda de casas em terrenos atrativos.

Quando as campainhas tocam em bairros paulistanos que são a bola da vez da especulação imobiliária, quem mora em casa já coloca a vassoura atrás da porta para receber os compradores de terrenos, mais conhecidos como captadores.De acordo com moradores ouvidos pela Folha, na abordagem dos captadores, a ameaça real de que o imóvel se desvalorize com a potencial construção de um espigão ao lado é acompanhada por mentiras.Além disso, eles costumam oferecer pelo bem um valor abaixo do de mercado."Ligam de três a cinco vezes por dia e falam, citando nomes, que vizinhos já venderam, mas é mentira, querem discórdia. Já dissemos que não está à venda", relata o comerciante Paschoal Dallanesi Júnior, 37.O alvo dos captadores é a casa de sua avó, Maria Dallanesi, 84, na Lapa (zona oeste). No mesmo bairro, incorporadoras já transformaram quarteirões da rua Fábia em "paliteiro" -como os moradores referem-se aos edifícios que atrapalham a vista da serra da Cantareira.Outros bairros sob pressão imobiliária são Ipiranga e Vila Mariana, na zona sul, e Tatuapé e Mooca, na zona leste. Segundo o advogado especializado em direito imobiliário Luis Paulo Serpa, 38, o proprietário pode pedir na Justiça indenização por dano moral."A pressão fere o direito de propriedade, mas não é comum as pessoas entrarem com um processo porque é difícil comprovar o assédio", pondera.O advogado da ONG Movimento Defenda São Paulo, Marcus Vinicius Gramegna, 34, recomenda exigir dos captadores que se comuniquem sempre por escrito --a papelada pode ser prova de abordagem que extrapole o limite.

05 de fevereiro de 2007

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