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Construção civil continua em desaceleração.

Área licenciada para construção é apenas e tão somente uma expectativa de investimentos. Sim, porque o investidor pode estar interessado em construir. Para tanto, inclusive aprova uma planta no órgão competente do poder público e depois não concretiza a idéia, isto é, não constrói. De qualquer forma, é um dado importante o que vamos analisar a seguir. Referimo-nos à área licenciada para construção nos exercícios de 1998 a 2005 (primeiro semestre, isto é, de janeiro a junho).Os números são do município de Ribeirão Preto apenas. A área licenciada é expressa em metros quadrados abrangendo todas as modalidades de construção, isto é, residências térreas, sobrados, edifícios com três pavimentos ou menos (vale dizer: os que não necessitam de ter elevador), reformas e ampliações, galpões para indústria, salões comerciais, edifícios altos (com no mínimo quatro pavimentos) etc.O setor da construção civil tem importância singular nos quadros da economia regional. É consenso que ele ainda é o primeiro em termos de geração de empregos e o segundo quando se fala em geração de renda, superado apenas pelo setor cana (açúcar, álcool, bagaço, vinhoto).Quando analisamos a importância social da construção civil, verificamos que os números oficiais geralmente não traduzem a realidade. A verdade é que boa parte dos que atuam no setor o faz na informalidade. São profissionais autônomos não raro trabalhando por conta própria mas que não estão registrados em órgão público nenhum. Não obstante, tiram daí seu sustento.Também não está sendo analisado no setor da construção civil, foco de hoje, o segmento de obras públicas. Muitas vezes ele chega a ser até maior do que obras particulares. Apenas este, o de obras particulares, é objeto das considerações presentes.Ribeirão Preto – obras particularesano área licenciada - m21998 761.9131999 529.1382000 608.3012001 552.8102002 415.7442003 413.2802004 385.7092005 305.628Fonte: Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto

26 de julho de 2005

PGD facilita abertura de empresas.

foto: Renato Lopes/A CIDADE“Hoje a perda atinge vários profissionais. Perdem os proprietários de imóveis, que têm dificuldade de encontrar interessados, perdem os investidores que ficam esperando a documentação, perdem os contabilistas, que não faturam e perdem os clientes e possíveis funcionários, que poderiam encontrar emprego em uma nova empresa”. A afirmação é do presidente do Sindicato dos Contabilistas de Ribeirão Preto e Região, José Roberto, ao falar da situação atual da abertura de novas empresas.Estudos apontam que abrir uma empresa no país pode demorar cerca de 150 dias. Pode ser menos, mas também pode demorar mais. Dependendo do ramo escolhido. “Se for indústria e depender de licença da Cetesb, o prazo se alonga mais. Empresas de alimentos também precisam de parecer da Vigilância Sanitária, o que demanda maior espera”.A constatação do contabilista é uma realidade. Mas o cenário começa a mudar. A partir do dia 22 de agosto será mais fácil abrir ou fechar uma empresa. Na data entra em vigor o PGD (Programa Gerador de Dados), que significa a fusão dos cadastros da Receita Federal e da Secretaria Estadual da Fazenda. Com isso, as tramitações na Junta Comercial, Receita Federal e Secretaria da Fazenda serão unificadas e enviadas por meio eletrônico, na página (site) da Receita Federal.O assunto é novo e já vem sendo estudado por contabilistas, que buscam detalhes para o início da integração. Na última quarta-feira, o tema foi discutido no Centro de Estudos mantido pelo sindicato da categoria. Segundo José Roberto, o “convênio” começa a funcionar em agosto nos estados de São Paulo e Bahia. “Com a unificação, não há mais inscrição estadual, que será substituída pelo CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica)”, diz.Ele acredita que a mudança vai reduzir muito o tempo necessário para se abrir uma empresa. O encerramento também deve ter prazo reduzido. “Hoje precisamos pegar certidão negativa em vários locais. E algumas chegam a demorar até seis meses, como é o caso do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social)”.O novo sistema vai evitar que contribuintes sejam obrigados a comparecer a vários órgãos públicos. “As repartições são em locais separados e a maioria exige informações e documentação semelhante”, diz César Campez, presidente da Aescon-RP (Associação das Empresas de Serviços de Contabilidade) e diretor regional do Sescon-SP em Ribeirão Preto.A atual legislação leva ao aumento da informalidade, de acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Contabilistas, Roberto Corsi. “A pessoa começa na informalidade com a intenção de se regularizar depois, mas acaba desistindo, diante da burocracia”, diz ele.PrefeituraMas uma das maiores reclamações, dos contabilistas diz respeito à burocracia da Prefeitura de Ribeirão Preto, segundo a direção do Sicorp, uma das mais atrasadas do Estado no quesito informatização.Mas também aí as coisas começam, a mudar. Já está em análise pelas diretorias da Aescom, Sescon e Sicorp, uma instrução normativa com o intuito de reduzir as dificuldades na abertura de empresas. As entidades podem fazer sugestões para a Instrução normativa, que também cria a FIC (Ficha de Inscrição Cadastral), uma ficha única que pode ser preenchida por meio eletrônico. “Estamos percebendo boa vontade da prefeitura”, diz Campez.Sincronização está prevista na ConstituiçãoO projeto de sincronização cadastral busca atender à determinação do inciso XXII do artigo 37 da Constituição Federal, introduzido pela Emenda Constitucional 42 em 2003. Esse dispositivo prevê que as administrações tributárias das três esferas de governo atuarão de forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais. No município de São Paulo, já está em negociação a inclusão dos dados municipais na sincronização. A medida deve elevar também a base de contribuintes do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), porque parte das empresas com CNPJ não está cadastrada no fisco estadual. Atualmente, são 2,2 milhões de inscritos no CNPJ no estado, enquanto o universo de contribuintes do ICMS é menor, compondo-se de um milhão no cadastro principal e 350 mil no de produtores rurais.Quanto aos produtores rurais, a Secretaria Estadual da Fazenda garante que o fato de eles passarem a ser identificados pelo número do CNPJ não implicará assumir obrigações semelhantes aos demais tipos de empresas registrados no cadastro da Receita.A Secretaria da Fazenda paulista prevê várias vantagens para o contribuinte e para o fisco. Mas a medida vai também permitir que as fiscalizações sejam facilitadas, aumentando o rigor com o cumprimento de normas e recolhimento de impostos.

25 de julho de 2005

O ar e ambientes fechados.

Detectada em meados da década de 70, e cognominada no início da década de 80, a expressão “Síndrome dos Edifícios Doentes” (SED) refere-se à relação de causa e efeito, entre as condições ambientais observadas em áreas internas, com reduzida renovação de ar e os vários níveis de agressão à saúde de seus ocupantes. Epidemiologicamente, estas condições ambientais adversas, tornaram-se importante área de estudo, decorrentes das agressões ao conforto e ao bem-estar de quem vive em ambientes fechados, característica da sociedade contemporânea.Em 1982, a Organização Mundial da Saúde (OMS), através de uma comissão de “experts” definiu como “Síndrome dos Edifícios Doentes” (“Sick Building Syndrome”), uma combinação de sintomas gerais que afeta diretamente os ocupantes de ambientes fechados. Entretanto o crescente número de agravos à saúde humana, mesmo não atendendo aos critérios epidemiológicos da SED, culminou com a definição da “Doença do Ambiente Interno” - DAI - (“Building Related Illness”), como um estado mórbido ligado às condições do ambiente interno. Estas sintomatologias podem estar ligadas a poluentes de origem física, química e biológica, isolada ou associadamente. Não menos preocupante que o processo de poluição biológica, é a poluição de origem química, quer do ponto de vista de Saúde Pública, quer do ponto de vista de Saúde Ocupacional, em função dos graves quadros produzidos, bem como das seqüelas, freqüentemente presentes entre as pessoas agredidas. A exposição ao ar em ambientes interiores, climatizados artificialmente ou não, quando contaminados, constitui um fato comum entre os mais variados fragmentos populacionais. O impacto na saúde humana e a degradação dos conceitos de “Qualidade de Vida” têm preocupado autoridades sanitárias em todo o mundo. Na corrida incessante e desenfreada na busca de um padrão ideal de qualidade de ar ambiental o segmento social organizado da população tem desenvolvido e disponibilizado várias propostas de remediação, sem o adequado processo de avaliação técnico-científica. Dentre elas destacam-se os equipamentos de tratamento de ar. Alguns equipamentos para tratamento e purificação do ar em ambientes fechados deliberadamente produzem o gás ozônio. Os fabricantes afirmam que estes aparelhos são eficazes, seguros e inofensivos para a saúde. Muitos afirmam até ter aprovação de órgãos federais americanos para uso em ambientes fechados. Segundo a Agência Americana de Proteção ao Meio Ambiente (Environment Protection Agency - EPA) nenhum órgão do governo federal aprovou qualquer aparelho deste tipo para uso em ambientes fechados e diversos profissionais da área da saúde vêm rebatendo a utilização do ozônio para o tratamento do ar há quase um século.

23 de julho de 2005

Móveis da piscina.

Calor intenso, sol forte, um convite à piscina nos finais de semana. Utilizada como refúgio de lazer, a área da piscina precisa oferecer conforto e aconchego para tornar agradável o banho de sol e água. Daí a necessidade de utilizar móveis adequados para cada tipo de área de lazer.E há opções que vão do plástico ao sofisticado móvel de alumínio com sling, material sintético francês.Outro cuidado de quem pretende incrementar a área da piscina é adquirir móveis com tamanhos proporcionais tanto à piscina quanto ao espaço reservado ao lazer no seu entorno. Há por exemplo, mesas de alumínio redonda para seis lugares com poltronas de alumínio com forração de sling que podem custar em média R$ 4,4 mil. Para a composição ficar completa é necessário um guarda-sol, ou melhor, um ombrelone. Para o tamanho da mesa com seis lugares, o ombrelone mais apropriado é o de 3,5 metros de diâmetro que pode ser ou não fixo no chão. O pacote completo, nesse caso, sai por, pelo menos, R$ 8,5 mil.Alumínio - Um dos lançamentos desse verão é a mesa de alumínio quadrada com quatro lugares. As poltronas, também de sling, vêm na versão branca para contrapor ao preto do alumínio. A mesa sai por R$ 2,6 mil. Se for acompanhada pelo ombrelone de alumínio com manivela com 2,4 metros de diâmetro, o preço sobe para R$ 3,27 mil. As espreguiçadeiras podem variar também do plástico ao alumínio puro, com fibras sintéticas ou com slin. É tudo uma questão de preço aliado também à preferência do consumidor. Uma espreguiçadeira de plástico pode ser encontrada por R$ 150, na média, mas uma de alumínio com fibra sintética custa em média R$ 1,195 mil. Se for acompanhada de com almofada, sai por R$ 1,356 mil. Uma chaise longue com rodas e emborrachado náutico pode sair por R$ 1,69 mil. Resistência - Aparentemente, o alumínio oferece resistência maior que o plástico, que pode ressecar com o tempo devido à ação do sol e não tem restauro, mas é de uso massificado. O decorador Alexandre Calil de Salles, recomenda o uso de móveis de alumínio puro ou alumínio com fibra sintética porque tem durabilidade maior e permita restauro, muito embora a madeira e o ferro sejam boas opções. “Nesse caso exigem manutenção mais intensa, com necessidade de lixar e pintar a madeira e o ferro todo ano”, assegura.Planejamento - Outro cuidado que o consumidor deve ter, segundo o decorador, é no planejamento da área da piscina. “Quando o cliente chega para decorar a área de lazer, ele já fez o investimento maior na área interna da residência. Portanto, é preciso que ele pare, pense e procure móveis resistentes”, analisa. Mesmo que esses móveis sejam em média mais caros que os de plástico. “Não adianta, é preciso investir em qualidade porque a chuva vem forte e o sol é intenso, o que deteriora os móveis da área externa da casa”, afirma.Outra opção para o consumidor mais exigente é usar móveis de madeira teça, uma linha importada da Indonésia própria para ambientes externos. “São móveis que têm ares mais rústicos e servem mais para dar um charme ao ambiente”, conclui. Publicação Jornal A Cidade 17/04/05

23 de julho de 2005

MP aquecerá mercado de imóveis.

foto: Renato Lopes/A CIDADEO empurrão do governo foi dado há cerca de um mês, com a assinatura da Medida Provisória batizada, pelo próprio governo, de MP do Bem. A legislação tem como objetivo principal impulsionar o desenvolvimento por meio de isenção de impostos em alguns setores, como de informática, exportação e de comercialização de imóveis.Na comercialização imobiliária, a ‘ajuda’ fica por conta da isenção do lucro imobiliário, no linguajar de corretores de imóveis e investidores do setor. O tal lucro pode facilmente ser confundido com valorização ou correção monetária do valor do bem em questão, que era taxado em 15%.Isso significa que se uma pessoa compra um imóvel de R$ 100 mil e, após determinado período, o revende por R$ 120 mil, por exemplo, precisa pagar 15% de imposto de renda sobre a diferença entre compra e venda. A cobrança leva R$ 3 mil da transação para os cofres do governo. Reformas e ampliações, que valorizam o imóvel, podem ser abatidas do imposto sobre a valorização, mas é preciso comprovar os gastos.A medida provisória acabou com o tal imposto de renda. A isenção, no entanto, tem suas regras. Quem vender um imóvel, deve aplicar o valor da venda na compra de outro em um período máximo de 180 dias. A transação sem imposto também só pode ser feita a cada cinco anos. Além destas regras básicas, outras confundem a cabeça de profissionais do setor.Tanto que Roberto Alves Corrêa, proprietário de uma administradora de imóveis, antes de falar do assunto e passar informações à sua equipe de trabalho, reuniu-se com o advogado tributarista Aguinaldo Biffi para tirar dúvidas. Ele explica que a medida vale apenas para imóveis residenciais, mas não há limite de número de imóveis, desde que se obedeça o prazo determinado e que as unidades negociadas destinem-se a residências.Caso o interessado na isenção não utilize totalmente o valor da venda na compra de outro imóvel, ele pagará imposto de renda proporcional ao valor da parcela não aplicada.Otimismo“Tal medida vai, com certeza, trazer um novo fôlego ao mercado imobiliário e fomentar os negócios, pois o alienante vai ter à sua disposição até 15% a mais do ganho de capital que, antes teria como destino o pagamento de imposto”, diz Corrêa. Ele explica ainda que o valor de imóvel que já tinha isenção do lucro imobiliário (ou ganho de capital) aumentou de R$ 20 mil para R$ 35 mil.Mesmo assim, quem atua no segmento está otimista. “Com certeza a nova medida vai melhorar o giro do setor, mas falta ainda muitos esclarecimentos sobre o funcionamento”, afirma Antônio Carlos Maçoneto, proprietário de uma administradora de imóveis. Ele acredita que o imposto de renda sobre a diferença entre a compra e a venda desestimula muitos negócios, porque o imóvel é uma mercadoria de valor elevado.“É um incentivo. E incentivo é sempre bom. A abertura é mínima, mas é uma abertura”, aponta o administrador de imóveis Valter Roberto Maria. Ele diz que ainda não sentiu qualquer mudança no mercado em função da edição da medida provisória, mas sabe que ela virá. Tanto que sua imobiliária já colocou em andamento uma campanha pela troca do imóvel usado pelo novo. “As pessoas não trocam de carro, buscando modelos mais novos. Trocar uma casa de construção antiga por uma nova também é bom”, afirma.Valter acha que a medida ainda não soluciona, em função das regras, mas acredita que vai ‘animar’ o mercado. “É sempre um argumento a mais a favor da venda”, diz.Empresários querem mudançasNão falta quem queira mudanças na MP do Bem. Na última quarta-feira, o deputado Custódio Mattos (PSDB-MG), relator da medida provisória, se reuniu com empresários na sede a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e ouviu propostas de mudanças na MP 252. Seriam ajustes para ampliar os benefícios. “Da forma como está, a MP só atenderia a grandes projetos, excluindo a empresa que está no Simples e aquela de lucro presumido, por exemplo”, disse o deputado, que buscará a realização das mudanças no texto.Ele diz que a principal reivindicação é para que não haja a necessidade de se exportar 80% do que foi produzido para conseguir a suspensão do pagamento de tributos como o PIS (Programa de Integração Social) e da Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social).Sugere-se que esse valor possa ser atingido num prazo de três anos: no primeiro deles, 50% deveriam ser destinados às exportações; no segundo, 65% e, somente no terceiro se chegaria aos 80%. “A medida é positiva, mas muito aquém dos objetivos declarados. Ela pode ser melhorada”, afirma o deputado.O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, resumiu a intenção dos industriais: “A nossa proposta é para que haja um incentivo visando ao incremento das exportações como um todo e não apenas das empresas que já exportam 80% (de tudo que produzem)”.A Fecomércio-SP (Federação do Comércio do Estado de São Paulo) também já listou pontos que considera importantes e que ficaram de fora do texto da medida provisória. Para a entidade, deveria ser ampliado o limite de faturamento das empresas enquadradas no regime de tributação do Simples, “que não é reajustado há sete anos”, de R$ 120 mil para microempresas e de R$ 1,2 milhão para pequenas empresas, a fim de promover a formalização nesses segmentos.A Federação também considera que deveria haver redução ou isenção de pagamento de PIS/Confins para a compra de bens de capital por empresas que investem em infra-estrutura, com o objetivo de estimular investimentos nessa área e aumentar as exportações. (Com informações das agências Brasil e Indusnet Fiesp)

18 de julho de 2005

É hora de construir a piscina.

foto: Weber Sian/A CIDADEDepois de tomada a decisão, o despachante de Jardinópolis, Sydnei Hamilton César Fernandes fez pesquisa de preços e descobriu que era a melhor hora de investir na construção da piscina. Era em meados de abril do ano passado, quando a baixa temporada estava chegando, os preços caindo e as vantagens se tornavam atrativas. Ao fazer as contas, ele escolheu uma piscina de 55 mil litros, com oito metros de comprimento por quatro de largura e um paisagismo para completar a área de lazer da casa onde mora. No total, foram R$ 45 mil, incluindo o sistema de aquecimento da água que pode ser usada nos dias frios do inverno. “Escolher construir a piscina de minha casa no inverno foi a melhor opção porque pude economizar cerca de 30% em relação aos preços da obra na alta temporada”.Outra vantagem que ele encontrou foi que nos meses de frio, que vai de final de abril até início de setembro, as chuvas caem menos. “Pelo fato de não chover praticamente no período, as obras ocorrem tranqüilamente, sem interrupção”. Do início da construção até à inauguração da piscina foram 60 dias de obras, segundo afirma.Para ele, as vantagens não páram por aí. “Consegui financiamento no banco através da própria fabricante de piscina, com taxas mais atrativas que o mesmo banco me oferecia na agência de Jardinópolis”. Ele financiou a 1,6% ao mês. O exemplo de Sydnei é um entre tantos que mostram que construir piscinas em época de baixa temporada é a melhor opção. Na média a redução de custo de investimento chega a 10%, segundo o gerente de Marketing de um fabricante de piscinas de vinil de Ribeirão Preto, Rodrigo Pinheiro. Ele afirma que os transtornos são muito menores do que na época de alta temporada, quando são vendidas cerca de 75% de todas as piscinas comercializadas durante todo o ano, a fábrica funciona em três turnos para dar conta da demanda.Ainda assim, podem ocorrer problemas de não cumprimento de prazo na entrega dos produtos e conclusão da obra. “Devido à revenda ter muito mais clientes para atender, nem sempre o acompanhamento das obras ocorre de maneira mais efetiva”.Na baixa temporada, o atendimento chega a ser personalizado porque a demanda por piscinas no inverno ainda é baixa.CuidadosO maior cuidado que o cliente precisa ter na hora de decidir pelo investimento, segundo Pinheiro, é com relação à escolha da revenda. “Nem sempre o orçamento mais barato é o melhor. Num custo de R$ 10 mil economizar R$ 1 mil pode parecer muito, mas é uma economia que lá na frente pode representar a necessidade de reparos que podem gerar um gasto muito maior”.Segundo ele, é preciso escolher bem a revenda que vai fazer a obra, ligar para o fabricante para pegar referências sobre a revenda escolhida, procurar referências de outras obras feitas pela revenda. “Enfim, existe uma série de cuidados que devem ser levados em consideração para não se deparar com problemas futuros”.Ele conclui afirmando que uma boa instalação de piscina pode proporcionar uma vida útil de 15 anos. “Muita gente troca o vinil com três a cinco anos de uso por pura estética, em busca de um padrão de estampa mais moderno, não por necessidade de manutenção”.

11 de julho de 2005

Novas lojas revitalizam a área central.

Orestes Moquenco foto: Weber Sian/A CIDADEAtualmente o grande objetivo da cidade de Ribeirão Preto é revitalizar o Bairro Centro. Comissões estão sendo formadas pela Associação Comercial e Industrial da cidade, com o intuito de unir forças através de comerciantes e de forças vivas do município, para que este objetivo seja realmente alcançado. É preciso muito trabalho, já que esta parte da cidade foi deixada de lado, não por culpa dos comerciantes, mas sim pelos novos tempos. Em apenas 30 dias, a área central está recebendo três grandes investimentos. Com a instalação e funcionamento a pleno vapor de mais uma unidade das Casas Bahia, na rua Duque de Caxias e fazendo parte da revitalização do Centro, a chegada de mais uma loja da organização de Michel Klein, na esquina das ruas Álvares Cabral com São Sebastião. O supermercado Compre Bem está preste a funcionar em ponto tradicional, na rua General Osório, entre as ruas Visconde de Inhaúma e Barão do Amazonas, antiga instalação do Supermercado Pão de Açúcar.Para completar o trio de grandes investimentos, a chegada das Lojas Mig, uma unidade ocupando 3.000 m2 do edifício do antigo Banco Construtor, na esquina das rua Saldanha Marinho com São Sebastião. Prédio com arquitetura art decó, construído no final do século XIX pelo empresário Antonio Diederichsen e que serviu por muitos anos como sede das empresas de seu construtor. Ações de preservação do patrimônio histórico e revitalização do centro da cidade. Na montagem de sua loja, a Mig preservou integralmente a estrutura do prédio, restaurou sua fachada original e realizou intervenções conscientes para a colocação de seus letreiros, de modo a não interferir no projeto original e na paisagem urbana do centro antigo da cidade.Além dos arquitetos da empresa, trabalharam nas pesquisas do projeto de revitalização do prédio, estudantes de arquitetura, que tiveram o apoio do Arquivo Público Municipal, que forneceu fotos e dados sobre o prédio.Preservação e revitalização“Trazer para o Centro novos investimentos é o nosso objetivo. As três organizações estão cumprindo fielmente o nosso pensamento e intenção de revitalizar o centro comercial de Ribeirão Preto”, comenta Lino Strambi, superintendente da Distrital Centro da Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto. Para a dona de casa, Joana Pereira, “quanto mais opções, melhor. Seria um desperdício aquele lugar onde era o Pão de Açúcar ficar fechado. Um novo supermercado é sempre bom e o centro não fica tão esquecido”, comenta. Para o público em geral, e os freqüentadores do centro da cidade, empresas como as que estão sendo instaladas, deixam bem claro, a valorização que essas grandes marcas propõem para um local que estava “jogado para as traças”.

08 de julho de 2005

Programa corta gasto de água em até 50%.

Responsável pela segunda maior despesa dos condomínios, atrás apenas da folha de pagamento, o consumo excessivo de água está com os dias contados na cidade de São Paulo.As torneiras começaram a ser fechadas na última quarta- feira, quando o prefeito José Serra (PSDB) aprovou a criação do Programa Municipal de Conservação e Uso Racional da Água e Reúso em Edificações.Proposta pelo vereador Aurélio Nomura (PV), 50, a norma determina que torneiras, chuveiros e vasos sanitários de imóveis novos gastem menos água. Os existentes terão dez anos para se adequarem. Instalar arejadores (veja quadro) em torneiras, restritores de vazão em chuveiros e adotar vasos sanitários mais econômicos reduz o consumo em até 50%.Apesar do prazo folgado para se adequar às novas regras, quem quiser começar agora pode fazer as adaptações gradativamente.O primeiro alvo são os chuveiros, que gastam até 46,7% do total consumido na casa. Paulo Costa, diretor comercial da H2C Tecnologia e Atitude, especializada em consumo racional de água, explica que o restritor proporciona economia de 35% a 60%. "O volume fica levemente menor, mas o banho mantém a qualidade.""O banho continuou confortável", diz o síndico João Favari, que adotou o programa de uso racional de água no condomínio em que mora, com 30 apartamentos. "A conta foi de R$ 3.700 para R$ 2.100, uma redução de 43%."O investimento foi de R$ 15 mil (R$ 500 por apartamento). Em um mês, técnicos eliminaram vazamentos, instalaram arejadores e restritores e regularizaram o consumo de bacias sanitárias.ResistênciaJá o síndico Sérgio Trevisan preferiu não mexer nos chuveiros. "Sabíamos que enfrentaríamos resistência." Ele adotou o programa há seis anos em seu condomínio, que tem 64 unidades, e conta que o investimento de R$ 8.000 foi pago em cinco meses e gerou redução de 17% no consumo.O segundo passo é instalar arejadores nas torneiras da cozinha e nas dos banheiros, que escoam 25,8% da água consumida em casa. Para colocar a peça, uma "peneirinha" que restringe o volume e acrescenta ar à água, basta retirar do bocal da torneira o arejador comum. Assim, a economia pode variar de 20% a 60%.A terceira etapa é a mais cara: trocar vasos sanitários de alto consumo, já que são eles, e não as válvulas, que determinam o gasto (14% do total da casa). Isso pode representar redução de 50% a 55% do consumo.

08 de julho de 2005

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