|

Notícias

O Estado de S. Paulo

Antes de um novo projeto imobiliário sair do papel e começar a ser erguido, algumas construtoras podem encomendar o chamado laudo de vistoria de vizinhança. Apesar de não ser obrigatório, o documento pode ser uma ‘mão na roda’: traz a avaliação do estado construtivo dos imóveis situados num raio de 20 metros da obra a ser realizada. “A vistoria, feita por um especialista, precisa verificar o interior e exterior das casas, edifícios (incluindo os apartamentos) e galpões situados nesse perímetro”, explica a engenheira Rejane Berezovky, diretora-secretária do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo (Ibape). Estudo - A finalidade é ter à disposição um relatório que mostre se já existia problemas (ou não) antes da construção. Acaba sendo uma segurança tanto para a construtora quanto para os moradores, caso surja algum problema nos imóveis devido ao impacto da construção. O exame inclui a análise de itens como o tipo de construção (casa, apartamento), uso (residencial ou comercial), padrão (econômico, alto, médio), descrição da obra (se é de alvenaria, concreto, metálica) e estado construtivo (se possui trincas, fissuras ou outros problemas). “Se o dono de um imóvel alegar, por exemplo, que o muro de sua casa foi danificado devido às obras do edifício, com o laudo é possível comprovar se a reclamação procede”, diz Berezovky. Proteção - “Em certa ocasião, uma construtora encomendou o laudo do imóvel vizinho, um edifício comercial”, conta a engenheira. “Ocorre que esse imóvel possuía trincas no hall do térreo, que iam aumentando ao longo dos andares mais altos. No último piso, o prédio estava rachado ao meio.” Nesse caso, de posse do laudo, ficou provado que as rachaduras já existiam antes da construção no edifício (que tinha mais de 40 anos) ? protegendo a construtora de reclamação indevida. Mas o inverso também funciona. “Certa vez, um grupo de moradores de casas encomendou o laudo técnico, já que a construtora não havia pedido o estudo”, lembra a especialista. “Quando o solo foi escavado, houve solapamento (escorregamento) do solo e alguns muros foram lesados. No início, a construtora não queria repará-los e os vizinhos entraram na Justiça. Graças ao documento, as duas partes fizeram um acordo no início do processo judicial.” Para que a empresa de engenharia possa fazer a vistoria no interior dos imóveis vizinhos à construção, uma carta é enviada pela companhia ? explicando objetivo e procedimento com um pedido de autorização. procedimento com um pedido de autorização. + Reforma & Construção  

31 de outubro de 2010

Materiais de construção têm variação de preço de até 206% nas lojas

Em tempos de boom imobiliário, a estabilidade econômica não garante equilíbrio aos preços dos materiais de construção. A diferença entre os valores pedidos por um mesmo produto está batendo os 206%, como constatou pesquisa feita pelo Morar Bem em 20 lojas do Grande Rio. É o caso, por exemplo, do saco de areia, que pode custar entre R$ 0,65 e R$ 1,99. No caso do tijolo de barro comum, com preços que variam entre R$ 0,52 e R$ 0,90, a diferença é de 73%. A argamassa cimentcola pode sair por R$ 7,10 ou até R$ 10,90, em variação de 53,5%. Mas esses são apenas alguns dos exemplos. Para o diretor do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio de Janeiro (Sinduscon-Rio), Antônio Carlos Gomes, a variação de preço é um fenômeno típico do mercado varejista, que, no setor, ganha força à medida que aumenta o contingente do chamado consumidor “formiguinha”. Um reajuste endossado pela alta de 29,4% no volume de recursos financiados pela Caixa Econômica para a compra de material de construção no primeiro semestre. Foram R$ 2,2 bilhões, contra R$ 1,7 bilhões do mesmo período de 2009. “Há muita especulação em função do aumento da demanda. É parte da lei da oferta e da procura. O consumidor final, diferentemente da construtora, tem de gastar sapato e ir às ruas pesquisar. No caso das empresas, que compram por atacado, não há grandes oscilações de preço, salvo os cotados em dólar.” Na avaliação do presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), Cláudio Konz, as variações de preço são difíceis de ponderar e, na maioria das vezes, estão atreladas ao peso que o produto tem no faturamento da loja e ao serviço que é prestado ao cliente, como a cobrança ou não de frete. A localização do estabelecimento também influencia no preço final. O Globo - 16/08/10 + Reforma & Construção

19 de agosto de 2010

Material de construção fica até 27% mais caro

O reaquecimento da economia ao longo de 2010 afetou os preços do materiais de construção e acabamento de imóveis no varejo. Dados do Índice de Custo de Vida do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (ICV-Dieese) mostram que o aumento acumulado entre janeiro e julho deste ano atingiu 6,1% ante variação negativa de 1% registrada no mesmo período do ano passado. No caso da areia, a alta chegou a 27%. Para Cláudio Felizoni, coordenador do Programa de Administração de Varejo da Fundação Instituto de Administração (Provar-Fia), o aumento é fruto da recuperação da demanda, que levou os varejistas a elevarem os preços. Felizoni destaca que entre 2004 e 2010, a participação das famílias com ganhos mensais até R$ 500 na massa de rendimentos da economia nacional aumentou de 35% para 50%. Segundo Felizoni, a elevação significa que consumidores desse grupo passaram a comprar mais e, no caso de material de construção, a demanda para essa faixa de renda estava reprimida. Além disso, afirma o coordenador da Fia, cerca de 70% do comércio do setor é feito aos poucos, em pequenas quantidades e boa parte em estabelecimentos comerciais de bairro, que em geral não têm o mesmo fôlego para negociar preços com as grandes redes. Felizoni acredita que esse consumo de pequenos compradores, o chamado “comércio formiguinha”, seja fruto de uma tentativa de economizar nos gastos com o frete, que pode representar até 5% do valor final da operação, segundo o produto transportado e o local da entrega. A coordenadora do ICV do Dieese, Cornélia Porto, também atribui o aumento de preços à recuperação da economia. Segundo o levantamento, que mede a inflação na capital, as maiores altas foram registradas nos preços da areia, que subiu 27,6% no acumulado dos sete meses, e do tijolo, cuja elevação foi de 9,2%. “São produtos básicos nos quais o aumento acaba refletindo mais”, afirma. Nenhum dos dois produtos está na lista de itens cujas alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) foram reduzidas pelo governo em abril de 2009. O aumento de preços, porém, também pegou produtos incluídos na lista de IPI menor, entre eles o cimento, cuja alíquota era 5% e foi zerada, e as tintas, cujo imposto de 4% também foi suspenso. As baixas têm previsão para vigorar até dezembro. Adriano Gomes, professor de Administração da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), confirma que os aumentos são reflexo da recuperação da economia. ?Com a melhora, o comércio aproveita para recompor parte de seu lucro?, diz. Gomes não acredita que uma evolução dos preços, mesmo com o fim da redução do IPI, desestimule a procura. ?Parte dos aumentos ocorreu em produtos que tiveram redução em 2009?, diz. + Reforma & Construção

14 de agosto de 2010

Lojas financiam material de construção

Quem pretende reformar ou construir tem boas opções de pacelamento no mercado. É que as lojas de material de construção financiam a compra de produtos em até 24 vezes no cartão de crédito. Contudo, é importante ficar atento às taxas de juros e às condições de pagamento, além de calcular bem a compra para saber se os valores se encaixam no orçamento mensal. A Leroy Merlin é uma das empresas do setor que oferecem o parcelamento com plástico. Quem tem o cartão da loja ainda pode pagar o material de construção em até 24 vezes, com acréscimo de 2,12% ao mês. Na prática, isso significa que uma compra de R$ 3 mil salta para R$ 3.858,72 pagos em 24 parcelas fixas de R$ 160,78, por exemplo. No caso de pagamento em até um ano, os juros caem para 1,62%. A Dicico é outra loja que está oferecendo produtos em até 12 vezes, desde que o gasto total do cliente ultrapasse R$ 1,8 mil. Já a Telhanorte, C&C, Conibase e Joli têm formas de pagamento com o cartão em até dez vezes. De acordo com o presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), Claudio Elias Conz, no caso de uma obra, 60% dos gastos são com mão de obra. “Geralmente a mão de obra recebe por semana e o consumidor deve ter previsão de caixa para poder pagar o pedreiro no sábado e ainda ter o material para a obra não parar. Por isso, os financiamentos são importantes”, diz. Jornal da Tarde -14/06/10 + Reforma & Construção  

20 de junho de 2010

Prós e contras de se unir cômodos ou mesmo imóveis

Você encontrou um imóvel no lugar onde sempre sonhou, mas a disposição interna ou o tamanho não é exatamente aquele que imaginava? Unir cômodos ou mesmo dois apartamentos vizinhos pode ser uma opção - em tempos de imóveis compactos, é, inclusive, cada vez mais adotada por compradores. Especialistas lembram, no entanto, que deixar a residência com a cara do morador requer cuidados com a parte estrutural. E ressaltam que esta alternativa deve ser muito bem avaliada, pois, futuramente, pode tornar mais difícil a venda do bem. As construtoras estão atentas para a tendência. Há três anos, a Pinheiro Pereira desenvolveu o selo Flexibility para alguns de seus empreendimentos, permitindo que os compradores façam modificações na planta. O selo tem duas linhas: uma em que o cliente pode fazer qualquer modificação no apartamento e outra em que pode escolher a sua planta entre um leque de opções. Para evitar atrasos na obra, as solicitações de mudanças no imóvel só podem ser feitas para compras até 12 meses após o lançamento do empreendimento. Claudio Acyr, sócio fundador da Pinheiro Pereira, diz que unir dois imóveis também é uma alternativa viável. “Mudar o layout do imóvel, unindo ou mudando o tamanho de cômodos, é algo cada vez mais procurado. Assim, podemos atender às necessidades de cada comprador. Fazemos isso em 90% dos nossos empreendimentos. No Flexibility, o comprador conta com a orientação de uma arquiteta, que dá ideias, esclarece dúvidas e mostra possibilidades. Sem custo adicional pelo serviço”, revela Acyr. Um detalhe importante é que as modificações nem sempre implicam custo extra: “Fazemos uma planilha de débitos e créditos: se uma pessoa une dois cômodos e deixamos de fazer uma parede que estava prevista, por exemplo, o valor que seria gasto com ela vira crédito para o comprador. Essa diferença pode ser usada em acréscimos de acabamentos na segunda fase da obra.” A arquiteta Monique Granja frisa que, caso a mudança da disposição dos cômodos não seja feita pela construtora do imóvel, é necessário ter a planta em mãos para não correr o risco de se deparar com uma coluna de sustentação ou furar um cano por acidente. Ela afirma que em vários de seus projetos recentes optou por unir cômodos, principalmente como forma de ampliar espaços: “É uma boa alternativa quando a planta do imóvel permite, porque hoje os apartamentos estão cada vez mais compactos. Há imóveis de três quartos com apenas 80 metros quadrados. Nesses casos, tenho dado ênfase à abertura do quarto que dá para a sala, transformando-o num quarto reversível: de dia ele é parte da sala, e à noite volta a ser um dormitório para hóspedes, por exemplo. Assim, você consegue driblar a metragem quadrada pequena.” Em um apartamento na Barra com apenas 70 metros quadrados, Monique integrou a cozinha à sala de estar transformando a parede numa bancada (única divisão física entre os espaços), usando revestimento de pastilhas de coco em toda parte frontal da parede. “Quando você entrava neste imóvel, já estava num corredor, que era a lateral da cozinha. Quando tirei parte dessa parede, deixando apenas uma bancada, passei a ter a visão da sala por completo, aumentando os espaços. Coloquei ainda um espelho na parede que restou na sala de jantar, refletindo a iluminação que vem da varanda e dando uma sensação de amplitude ainda maior e um visual mais limpo”, explica. - Para esconder uma viga que ficou aparente, fiz uma cobertura com gesso. Sócio da construtora Comasa, Antonio Carlos Rego Moraes ressalta que, antes de fazer modificações, a pessoa deve avaliar os aspectos funcionais da nova disposição dos cômodos. Ter a orientação de um engenheiro e comunicar ao síndico a obra pretendida também é sempre recomendável. De acordo com ele, unir dois imóveis é uma opção arriscada, pois geralmente causa dificuldades na hora de vender. “A pessoa precisará fazer um investimento extra para realizar as adaptações no imóvel. Cada empreendimento tem um perfil sócio econômico, um público-alvo especifico. E também sua estética e funcionalidade. Quando você for vender, vai ter mais dificuldade de fazê-lo se forem dois imóveis unidos, e vai perder dinheiro. E se você quiser desmembrar novamente, haverá uma segunda despesa”, diz, acrescentando que fazer mudanças em cozinhas e banheiros é ainda mais dispendioso por conta das instalações hidráulicas. “Há os custos de impermeabilização, ferragens e louças.”       O Globo-10/06/10   + Reforma & Construção  

13 de junho de 2010

Cuidados necessários

Paredes sem infiltrações Preparar bem as paredes na hora da construção evita as conhecidas bolhas na pintura. Determinados cuidados no começo de uma obra podem evitar diversos problemas posteriores. Um deles é o descascamento da tinta das paredes. Erros na impermeabilização do solo durante a fundação do imóvel, preparação da argamassa de maneira equivocada e falta de atenção durante a primeira mão de pintura são os principais motivos que levam ao descascamento. Apesar da qualidade da tinta não interferir muito nesse problema, ela pode evitar que haja infiltração de água de chuva nas paredes. A infiltração é o grande vilão na conservação de pinturas e paredes. O arquiteto André Vasconcelos Laprega conta que o descascamento de paredes pode ser na verdade sinal de um problema maior. "É necessário chamar alguém para avaliar o que está acontecendo. Pode ser que haja algum cano estourado, ou que está entrando umidade pelo solo", disse. Segundo Laprega, casas antigas costumam sofrer mais com problemas de umidade no solo. "Esse é um problema que não tem cura, o que dá pra fazer é remediar. Fazer uma boa impermeabilização de base, até um metro de altura na parede, dá bons resultados", afirmou o arquiteto. Segundo o pintor Edson Luís Custódio, da Artfinal Pinturas e Reformas, diz que a preparação do reboque precisa ser na medida certa. "Se houver muita cal na mistura, a tinta vai descascar. Isso porque a cal não tem uma boa aderência e a tinta se solta. Às vezes formam aquelas bolhas", contou. Custódio explica que caso o reboque não esteja bom, há produtos que ajudam na fixação da tinta. "Os fundos preparadores de parede são bons para isso. Ele cria uma camada entre a tinta e o reboque, impedindo que ela entre em contato com a cal", afirmou. O aparecimento de fissuras na pintura e na parede também pode contribuir para o descascamento da tinta. "É aí que uma tinta boa faz a diferença. Ela pode impedir que infiltre água na parede por essas fissuras", alertou Custódio. Porém, nos casos de infiltração pela base, ou por vazamentos, não há outra saída além de resolver o problema. "Não há tinta que aguente muita umidade, principalmente vindo de dentro da parede", afirmou o arquiteto Laprega. É preciso tirar muita pintura A partir do momento em que a tinta da parede começa a descascar não há outra solução a não ser retirar o máximo da pintura possível. "Assim vai ser possível lixar a parede e retirar o reboque que está mal feito. O ideal é fazer uma nova massa, com as quantidades corretas, e passar o fundo preparador de paredes", afirmou o pintor Edson Luís Custódio. É importante também que a parede seja limpa antes da aplicação da pintura. "Sujeira e poeira também dificultam a fixação da tinta. O problema pode voltar por um descuido pequeno", contou Custódio. O arquiteto André Vasconcelos Laprega conta que após a secagem do fundo preparador de paredes é a hora correta de aplicar a massa acrílica para corrigir as imperfeições. "Com esse procedimento, a parede estará em perfeitas condições de receber a pintura. É preferível que sejam aplicadas de duas a três demãos de tinta para proteger a parede", explicou o arquiteto. (RV) + Reforma e Construção  

06 de junho de 2010

Venda de material de construção sobe 2,61% em janeiro

As vendas domésticas de materiais de construção tiveram alta de 2,61% em janeiro na comparação com o mês anterior e avançaram 13,84% em relação ao mesmo período do ano passado. Nos últimos 12 meses, o material de construção apresentou queda de 10,3% (Foto: Divulgação) Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). Segundo a entidade, o resultado positivo no primeiro mês do ano está alinhado com as expectativas para o aumento do faturamento do setor em 2010, que deve ser de 15% sobre o ano passado. No acumulado dos últimos 12 meses, contudo, o varejo de material de construção apresenta queda de 10,3%. “Este foi o terceiro mês que apresentou variação positiva do faturamento deflacionado das vendas internas dos materiais de construção em relação ao mesmo mês do ano anterior, após 12 meses de valores negativos”, afirma a Abramat, em relatório. Se considerados os números deflacionados de janeiro, as vendas aumentaram 12,89% ante o mesmo mês em 2009 e subiram 2,89 sobre dezembro. Nos últimos 12 meses, a queda acumulada é de 13,55%. (Com Reuters/Brasil Online) Mais Reforma e Construção...

27 de fevereiro de 2010

Sem medo da chuva

Além de sol e calor, o verão também é um período marcado por muitas chuvas. O excesso de água pode causar inúmeros problemas no campo e na cidade. É nessa época que defeitos no projeto casas e apartamentos começam a aparecer. Infiltrações, bolhas e descascamento na pintura de paredes, inundações, mofo e mau cheiro são algumas das dificuldades enfrentadas por moradores. Porém, há maneiras de evitar e consertar esses problemas. Segundo o arquiteto César Augusto Pasquini Simão, não são somente os erros do projeto que causam estragos. A falta de manutenção na estrutura da residência também pode causar problemas com as chuvas. "Telhas quebradas, fora do lugar ou calhas entupidas e furadas podem ser a causa de infiltrações pelo forro" , disse Pasquini. O arquiteto conta que as infiltrações também podem vir de terrenos vizinhos, ou mesmo do chão da casa. "Se você não detectar corretamente o problema e não resolver, a água pode danificar a estrutura das paredes e chegar ao extremo de derrubar a casa" , alertou. A designer de interiores, Iara Kilaris, aposta na aplicação de texturas nas paredes de áreas exteriores para evitar infiltrações. "Há outras soluções, como a parede dupla, revestimentos com pedras e o uso de massas impermeabilizantes" , falou. A designer diz que impermeabilizar o solo antes de construir a casa é muito importante, pois se o serviço não for feito corretamente problemas crônicos podem afetar a residência. "Quando há problemas assim, não tem jeito. Há medidas provisórias, porém a infiltração vai voltar a acontecer daqui a cinco, seis anos" , afirmou Iara. Nos apartamentos também podem ser encontradas infiltrações, mas com menos freqüência e geralmente por outros motivos. "Em apartamentos o grande vilão não é a chuva, mas canos furados de vizinhos ou do próprio condomínio" , disse Pasquini. Os apartamentos de cobertura são os que ficam mais expostos à chuva. "Nas garagens também é normal encontrar canos vazando que acabando danificando a pintura de carros com a ferrugem" , lembrou Iara.[/TEXTO ABRE] (GR) Calor também traz problemas O calor também pode dar dor de cabeça ao morador. Residências com pouca ventilação, teto baixo ou que não possuem forro, geralmente ficam abafadas e quentes. Para reparar esse problema, foi desenvolvida uma espécie de manta, o foil de alumínio, que chega a diminuir em 10ºC a temperatura ambiente. "Além disso, o foil protege o meio ambiente e é antichamas. Com ele a estrutura de madeira do teto e as telhas ficam protegidas do ressecamento e da umidade" , disse o empresário Luiz Feres. Com tecnologia desenvolvida pela Nasa, o foil é aplicado entre a telha e as ripas do telhado. "O ideal seria construir casas já com a manta. Casas populares, por exemplo, não seriam tão abafadas. Mas também é possível aplicar a manta com a casa já construída" , afirmou Feres. O foil também serve como impermeabilizante, pois forma uma camada entre as telhas e o forro que impede a formação de goteiras. (GR)   Ver mais....

21 de fevereiro de 2010

0
|
0