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Notícias

Sua casa pode atrasar por falta de mão de obra

Os empresários da construção civil apontaram a falta de mão de obra qualificada como um dos principais problemas do setor. Entre as consequências da carência de profissionais especializados estão possíveis atrasos na conclusão das obras e falhas no acabamento. Isso é o que mostra a Sondagem da Construção Civil, nova série estatística da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Especialistas afirmam que o problema não será resolvido antes de três ou quatro anos (Foto: Divulgação) Segundo o levantamento, divulgado recentemente, 53% dos empresários indicaram a falta de profissionais qualificados como um dos principais obstáculos ao desenvolvimento do setor, atrás apenas da carga tributária. Antonio de Sousa Ramalho, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sintracon-SP), reconhece que falta investimento na preparação das novas gerações de profissionais no segmento, mas afirma que o baixo salário desestimula a busca de emprego no setor por aqueles com melhor qualificação. Segundo Ramalho, o piso salarial estadual de trabalhadores com qualificação, caso de pedreiros, eletricistas e azulejistas, entre outros, é de R$ 917,40. Para os não qualificados, caso de ajudantes, o valor é de R$ 777,80. Para ele, a falta de mão de obra qualificada leva a problemas na execução, como falhas no acabamento ou na instalação elétrica, além de atrasos na entrega. ?Em alguns casos as tarefas são executadas por trabalhadores que não estão devidamente preparados?, diz. Segundo estimativas do sindicalista, este ano devem surgir, só no Estado de São Paulo, cerca de 75 mil vagas na construção civil a serem preenchidas por profissionais qualificados, de mestres de obra a engenheiros. Jornal da Tarde -18/02/10     Imóveis usados no Rio: preços explodiram em 2009, mostra pesquisa do Secovi Valor do aluguel fica estável em janeiro Incentivo a criação de áreas verdes nos empreendimentos Imóvel é opção para diversificar a aposentadoria Espaço limitado As principais dúvidas sobre as mudanças na Lei do Inquilinato Imóveis usados em regiões de alagamento se desvalorizam em até 30%

21 de fevereiro de 2010

Reformar está até 13% mais caro

Embora a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de parte dos materiais de construção, em vigor desde abril, tenha impacto positivo sobre os preços do setor, o consumidor que precisar de itens que ficaram fora da lista, como janelas, portas de ferro e telhas, pode encontrar valores “salgados”, com altas que chegam a 13%. O principal motivo foi o aumento das matérias-primas e outros componentes, que inflacionaram os custos de produção. Segundo o ICV-Dieese, o chuveiro elétrico subiu 2,72% (Foto: Ulisses Cavalcante) A elevação foi registrada pelo Índice de Custo de Vida do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioconômicos (ICV-Dieese), que mede a inflação na capital, no período entre janeiro e novembro. Dos 16 produtos analisados, seis deles tiveram alta acima do índice geral de inflação do período, que foi de 3,97%. No grupo há quatro produtos que tiveram a alíquota do IPI reduzida a zero, mas destes apenas o preço do cimento teve recuo no período, com queda de 7,2%. O chuveiro elétrico subiu 2,72%, o grupo de tintas comuns ficou mais caro 0,98% e tintas látex, 0,57%. Cláudio Conz, presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), afirma que os aumentos mais expressivos se concentraram nos itens que levam metais na composição, caso de janelas, portões e portas. Ele explica que entre o fim de 2008 e a metade deste ano, o preço internacional da tonelada do cobre subiu de US$ 3 mil (cerca de R$ 5,3 mil) para US$ 7 mil (cerca de R$ 12.390), em valores atuais, o que teve forte impacto nos custos de produção. A respeito do maior aumento registrado na aferição do ICV, no grupo telhas de cerâmica, que subiu quase 13% entre janeiro e outubro, Conz afirma que os custos de produção aumentaram, principalmente pela alta do gás. Ele observa que o reajuste foi de quase 60% entre o fim do ano passado e agosto de 2009. “O gás é quase um terço do custo de produção dos produtos de cerâmica.” Segundo Conz, o regime de substituição tributária do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), em vigor no setor desde abril, também fez com que os preços do varejo aumentassem 6,5%, em média. Pela regra, o imposto passou a ser recolhido todo pela indústria, que repassou o encargo aos preços de venda para o varejo. MÃO DE OBRA - Na avaliação de Melvyn Fox, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), os aumentos são isolados. “Nossas estatísticas indicam, na média, preços em queda.” Ele atribui alguns reajustes à elevação de custos de produção, com o aumento de insumos como o gás e também da mão de obra. Segundo o ICV, entre janeiro e novembro este item subiu 6,6%. Segundo Fox, os aumentos não têm nenhuma relação com falta de capacidade da indústria para atender à demanda do varejo. “As empresas ainda estão com cerca de 15% da capacidade de produção ociosa”, diz. Além disso, informa Fox, levantamento feito pela Abramat em novembro apontou que 60% das empresas do setor pretendem investir para o aumento da produção em 2010 ante 33% da medição realizada em agosto. José Eduardo Balian, professor de varejo da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPN), lembra que a demanda do setor manteve-se aquecida mesmo na crise, com incentivos do governo por meio de linhas de crédito e, depois, com a redução do IPI. Nuno Fouto, professor do Programa de Administração do Varejo da Fundação Instituto de Administração (Provar-Fia), atribuiu o aumento de alguns itens à demanda aquecida. “O setor foi impulsionado principalmente pelos consumidores de baixa renda”, diz. A mesma opinião tem Fábio Romão, economista da Consultoria LCA. Ele também lembra que a melhora das condições de crédito ajudaram a impulsionar a demanda o que teve reflexo direto em alguns preços. LOJAS COM PROMOÇÕES: LEROY MERLIN Piso extra Porto Ferreira 42×42 - de R$ 29,90 por R$ 24,90 o m² Porcelanato Ceusa 45×45 De R$ 28,90 por R$ 21,90 o m² www.leroymerlin.com.br CASA & CONSTRUÇÃO (C&C) Aquacryl latex branco 18L de R$ 95,90 por R$ 89,90 Torneira de lavatório Casanova - De R$ 98 por R$79,90 www.cec.com.br  11/12/2009 | Fonte: Jornal da Tarde

19 de dezembro de 2009

Como transformar dois apartamentos em um

Um novo casamento acendeu na proprietária de um confortável apartamento no Leblon o desejo de tornar os ambientes maiores para dar mais conforto aos filhos - os seus e o do marido. Sua sorte foi poder comprar justamente o apartamento ao lado num dos mais emblemáticos edifícios da zona sul do Rio, transformando dois em um, com 500 m² e quatro quartos. O arquiteto Mauricio Nobrega foi chamado para fazer a reforma, que durou cerca de nove meses, com a missão de não deixar que parecessem dois apartamentos ligados e espelhados. “Botei tudo abaixo e dei nova serventia aos antigos ambientes. Às vezes, quando se juntam dois apartamentos, ficam duas cozinhas, duas áreas e não existe integração. Não era essa ideia, e quem visita o lugar nem percebe que houve essa fusão”, explica. Reforma para transformar dois apartamentos em um só durou 9 meses (Foto: Kitty Paranaguá/AE) O arquiteto, que já tinha feito o apartamento anterior da proprietária, criou uma espaçosa área social interligando living, sala de TV, sala de jantar e escritório, além de uma cozinha gourmet. Unificando tudo está o piso de cerâmica Brennand, que dá mais claridade aos ambientes e é ideal para o clima da cidade. Mas quando necessário, venezianas tipo brise, de correr, fecham cada um dos cômodos. “Em comum está também a utilização de painéis de bambu prensado [da Espaço Multi], que usei na parede da sala de TV, no teto [para esconder a aparelhagem de ar condicionado] e nas laterais da parede da sala de jantar.” Muitos móveis das antigas residências do casal foram aproveitados. A mesa de jantar e o lustre da Micasa já faziam parte da decoração anterior e continuam imbatíveis em seus propósitos, agora acompanhadas de cadeiras do Arquivo Contemporâneo. “Eu já tinha feito anteriormente um painel de bambu prensado para a sala. Com a reforma, aproveitei um deles e forrei outro pedaço da parede com o mesmo material. Acho que deu um bom equilíbrio”, diz o arquiteto. A mesa do apartamento do marido, antiga, agora serve de bar. Duas poltronas, que ficam no hall de entrada, ganharam forração de palhinha da Empório Beraldin, de onde vem o restante dos tecidos, inclusive os das almofadas, de coleções da designer inglesa Tricia Guild. Outra boa sacada foi juntar quatro mesinhas de centro e transformá-las numa só, já que o espaço agora precisava de peças maiores. No fundo da sala de TV, acompanhando outro painel de bambu prensado, uma prateleira do mesmo material - sobre a qual estão duas litogravuras de Di Cavalcanti - se estende até a bancada da cozinha gourmet. “Gosto desse material e resolvi usá-lo de várias maneiras”, salienta Nóbrega. Ao lado, a pequena cozinha faz bonito: os eletrodomésticos são de inox, a bancada é de limestone e os armários são da Favo. Os sofás de capa branca cumprem seu papel. Estão sempre impecáveis em uma casa onde as crianças circulam livremente e dão o ar informal, e ao mesmo tempo elegante, que o casal queria. Numa mistura de moderno e antigo, peças do antiquário Arnaldo Danemberg juntam-se às que os moradores já possuíam. O quarto principal tem dois banheiros e closet e duas poltronas Charles Eames. Atrás da cama, um rasgo na parede recebeu espelho e acomoda pequenos objetos. O quarto da menina tem clima bem diferente do resto da casa, com paredes revestidas de listras e flores. Mas um detalhe de design de primeira fica na estante: uma prateleira Worm, de Ron Arad. A proprietária só não abriu mão de seu antigo lavabo. “Como ela tem muitos livros, fiz um lavabo-biblioteca no projeto anterior, aproveitando bem o pequeno espaço. E ela fez questão de manter do mesmo jeito”, revela Mauricio Nobrega.

07 de outubro de 2009

Simuladores virtuais de revestimentos para facilitar a vida do cliente

Experimente texturas e cores para paredes e pisos sem sair de casa com os sites de lojas especializadas em tintas e pisos. Clique e confira. Rio de Janeiro - Testar as cores das paredes e pisos sem sair de casa. Toda essa mordomia já é possível de ser desfrutada por quem está pensando em trocar o revestimento dos ambientes. As lojas especializadas em tintas e pisos disponibilizam pelo site um simulador virtual de fácil manuseio com um amplo banco de cores e tipos de material. A ferramenta pretende reduzir o tempo com pesquisas e experimentos sem resultados imediatos no mundo real. Foto: DivulgaçãoClientes podem trocar cores dos ambientes pelos simuladores virtuais                               "No site da Coral, essa ferramenta é uma das áreas mais visitadas. É fácil de manuseá-la, já que em apenas alguns cliques você pode transformar totalmente o ambiente que deseja. Para quem está utilizando pela primeira vez, a dica é procurar o ambiente que mais se aproxima com o que se deseja pintar (quarto, sala, banheiro). Além disso, o consumidor deve testar todas as idéias que tiver, sem restrições, e deixar a imaginação fluir", diz a analista de marketing da Coral, Bruna Santalucia. No site da Suvinil, o cliente tem a opção de fazer uma simulação das cores com fotos de ambientes de sua própria casa. A ferramenta disponibiliza um manual com o passo a passo para incluir as imagens. "É só o internauta fazer o upload da foto do ambiente desejado ou até mesmo utilizar as imagens de ambientes disponíveis no site para, então, escolher as cores que deseja simular em cada parede, janela, porta etc. Há também opções para preencher a parede toda ou selecionar pequenos espaços com as ferramentas pincel e rolo. Além disso, o site disponibiliza um banco de imagens de móveis e acessórios que ajuda a decorar o ambiente", explica a gerente de propaganda e promoção da Suvinil, Mirian Zanchetta.   Outra opção de simulador de revestimentos é o do site da Eucatex. Nele, o cliente pode trocar as cores da parede e os tipos de piso. Simulador virtual de cores para facilitar a vida do cliente "Nós temos um banco de dados com mais de duas mil cores. Utilizamos a cor mais próxima possível da real no simulador. Em alguns casos, podem haver ligeiras transformações. O monitor, por exemplo, pode ser responsável por esta alteração",  diz Álvaro Romualdo Neto, da área de produto da Eucatex. Além de dar conforto ao cliente, os simuladores reduzem o desgaste emocional com as várias tentativas de combinação de cores no mundo real.

21 de junho de 2009

Tire suas dúvidas sobre revestimentos de piso e parede

Durante o mês de junho, a arquiteta Dorys Daher esclarece as questões dos leitores sobre trocas de piso, tipos e cores de tinta e laminados. Rio de Janeiro - Você pretende cobrir aquele piso antigo e desgastado de madeira com laminados? Ou, quem sabe, pintar os azulejos da cozinha para mudar o visual do ambiente? Antes de fazer uma transformação na parede ou no piso da casa, o melhor é fazer uma consulta a um profissional da área. Pensando nisso, o site do Morar Bem, convidou a arquiteta Dórys Daher para participar do Tire Suas Dúvidas sobre Revestimentos. Até o fim de junho, ela vai esclarecer as questões dos leitores sobre trocas de piso, tipos de tinta, cores e materiais adequados para ambientes pequenos, grandes, internos e externos. Em entrevista, Dórys explica alguns procedimentos que devem ser feitos ao se pensar em mexer no revestimento de piso e parede. Numa reforma em que se quer rapidez e economia, é possível pintar azulejos da parede do banheiro e obter um bom resultado? Você tem um bom resultado de imediato e fantástico. É uma ótima opção para quem está querendo economizar gastos. Mas, vale o morador ter alguns cuidados. A tinta branca específica para azulejo, por exemplo, fica amarelada com o tempo. Mas há uma opção de tinta que pode ser mais duradoura, conhecida como epóxi. Eu recomendo a que seja à base de água, pois seca mais rápido e não exala mau cheiro. Ao contrário da que é preparada com óleo. Para tirar a marcação das juntas entre os azulejos é preciso nivelá-los, antes da pintura, com massa de cimento e cola. Vale ressaltar que não é recomendável o uso de tinta no piso, pois ele se desgasta rápido. Num ambiente pequeno fica agradável usar cor em uma das paredes? Recomendo o uso de cores que não sejam muito escuras e apenas para marcar algo na decoração que queira chamar a atenção. Além disso, a pintura deve ser feita em um lugar estratégico, que não torne menor o espaço. No caso de um apartamento com piso em cerâmica, é preciso retirá-lo para a colocação de piso em madeira? Se o morador optar pelo uso de madeira maciça, sim, o piso de cerâmica deve ser retirado. Só não será necessária a retirada da cerâmica se o piso escolhido for de madeira flutuante que. Este oferece muito bom resultado. Nesse caso, o material é posto sobre uma manta niveladora, que cobre o piso existente. Quando é recomendada uma pintura acrílica ou PVA? O acrílico é recomendado para áreas externas, por ser resistente às intempéries do dia. Na área interna é aconselhado o uso em áreas que precisam ser constantemente lavadas, como o banheiro e a cozinha. O PVA deve ser usado em áreas internas. Se a parede que recebeu este tipo de tinta estiver muito suja, o melhor é pintá-la de novo. O Globo - 05/06/09

07 de junho de 2009

Adapte a sua tomada.

Com três pinos- Desde janeiro deste ano os novos plugues estão sendo comercializados, mas a procura pelo novo padrão é baixa. Desde janeiro deste ano, novos plugues e tomadas começaram a ser comercializados em todo o País. O novo padrão brasileiro foi estabelecido para garantir maior segurança no manuseio destas peças. Atualmente existem pelo menos dez tipos de tomadas e plugues diferentes nas lojas. Com a padronização dessas peças, apenas dois modelos de plugues —um de dois pinos e outro de dois pinos e um pino terra— , e um tipo de tomada com três furos serão comercializados. O novo padrão foi estabelecido pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e regulamentada pelo Conselho Nacional de Metrologia (Conmetro). O engenheiro eletricista Tapyr Sandroni Jorge, diz que os novos modelos foram feitos para garantir a segurança no uso doméstico. “O objetivo destas mudanças é oferecer mais segurança. Os novos modelos evitam o contato com o metal já conectado à eletricidade, o que provocaria choques, ou que o plugue se encaixe em apenas um buraco da tomada, o que também provoca choques.” Mas apesar de os novos modelos já estarem no mercado, a procura pelo novo padrão ainda é pequena, segundo Marcelo Borges, diretor comercial da Direta distribuidora de materiais elétricos. Mesmo quem está construindo ainda dá preferência às peças antigas. “Já tive cliente que trocou todos os plugues do novo modelo pelo antigo. Isso porque as pessoas estão construindo imóveis novos, mas os eletrodomésticos delas ainda são do padrão antigo”, afirma. A partir de 2010 todos os eletrodomésticos também deverão estar adaptados com as tomadas de três pinos. De acordo com o Inmetro, as dimensões e as distâncias entre os furos da tomada padrão permitem encaixe de plugues redondos com o formato atual em mais de 80% dos aparelhos atualmente comercializados. Isso garante a conectividade dos plugues e tomadas atuais com os plugues e tomadas padrão. Para os aparelhos que não possibilitam esta conectividade, há adaptadores. “Mas o uso de adaptadores pode não ser tão seguro, o ideal é trocar a tomada”, afirma Jorge. (GR) Substituição é simples Quem vai substituir as tomadas antigas pelas do novo padrão não terá muita dor de cabeça. Se a casa já tiver aterramento elétrico, a substituição é simples e não pesa muito no bolso. Segundo o diretor comercial da Direta distribuidora de materiais elétricos, Marcelo Borges, os preços dos novos modelos são praticamente os mesmos dos antigos. “Para trocar todas as tomadas e interruptores, de uma casa simples, já aterrada, por exemplo, o gasto médio com estas peças será de R$110”, afirma. O engenheiro eletricista Tapyr Sandroni Jorge, diz que a instalação também é simples. “Para quem está construindo, instalar o modelo novo ou antigo não mudará os gastos.” O empresário Carlos Antônio Machado optou por se adequar ao novo padrão. “A casa que estou construindo já está no acabamento. Soube que haveria esta substituição e já deixei tudo pronto para o eletricista instalar tudo no novo padrão. Como os aparelhos vão vir padronizados, é mais fácil, já está tudo pronto.” (GR)        

10 de maio de 2009

Perdas de materiais podem atingir 40 porcento da obra.

Isso acontece porque cerca de 60% da construção civil brasileira não tem gestores habilitados. Essa gestão é essencial mesmo em reformas residenciais. A indústria de construção civil consome cerca de 100 vezes mais materiais que a indústria automobilística. Portanto, 1% de economia na construção equivale à produção das montadoras. Além de serem utilizados em grande volume, os materiais de construção envolvem recursos naturais, como pedra, areia e madeira e, portanto, resíduos que podem ser reciclados, o que faz com que evitar desperdícios em uma obra, além de gerar uma economia considerável, seja ecologicamente correto. Fernando Pereira/AEMateriais de construção reciclados podem ser usados em pavimentação                                  Enquanto construtoras limitam a 1% o desperdício de materiais com uma gestão profissionalizada, reformas residenciais, geralmente geridas pelos proprietários do imóvel ou profissionais sem gerenciamento, podem desperdiçar até 40% do total de materiais, de acordo com o engenheiro civil Ubiraci Espinelli Lemes de Souza. "Cerca de 60% da construção civil brasileira não tem gestores habilitados. Essa gestão é essencial mesmo em reformas residenciais." As perdas podem gerar ou não entulho e são resultado de uma obra mal planejada, que incorpora mais materiais que o necessário. Uma parede reta, com falha no revestimento de massa, pode consumir bem mais material que o necessário. A perda com entulho geralmente é resultado de manejo de materiais com imperícia. "Cortados de forma errada, pisos e revestimentos acabam quebrando. Um erro comum é misturar o gesso à água por mais tempo que o necessário", exemplifica Souza. Apesar da perda com o entulho trazer o inconveniente de encaminhá-lo a aterros e transbordos, a perda incorporada muitas vezes é maior que a perda com entulho, cita o engenheiro. "Materiais moldados, como argamassa, gesso e componentes de alvenaria, além de concreto e madeira, utilizada em moldagem de estruturas, concentram as maiores perdas." Se houver desperdício, nem tudo está perdido. É possível reutilizar essas sobras de materiais na própria obra. Um exemplo são as sobras de blocos de concreto, que podem constituir uma nova argamassa. Como estão endurecidos, basta moê-los novamente. Caso opte pela reciclagem, o entulho pode ser usado como base para pavimentação urbana. Souza aconselha a não comprar materiais apenas pelo menor preço em vez de buscar custo-benefício. "Na periferia de São Paulo, existem fábricas de bloco de péssima qualidade. Os materiais são menos resistentes e vendidos em tamanhos menores. O que poderia ser construído com 13 blocos por metro quadrado acaba utilizando 22, seja porque quebrou ou desmanchou, e a parede tem de ser construída novamente." Considere ainda conservar materiais. Evite pilhas com mais de 2 metros de altura, que permitam que os materiais sejam arremessados e corram o risco de quebra. Sacos de cimento devem ser isolados da chuva em local coberto, sem encostar na parede ou no chão. Jornal da Tarde -04/05/2009

07 de maio de 2009

Tire suas dúvidas sobre construção e reforma em casa.

O engenheiro Abilio Borges, conselheiro do CREA-RJ, esclarece as questões dos leitores do site do Globo que estão planejando fazer mudanças estruturais na casa ou construir um imóvel.   Os cuidados na reforma e construção de um imóvel são fundamentais para a segurança do morador. Antes de fazer um puxadinho ou alterar a fachada da casa, o engenheiro Abílio Borges, conselheiro do Crea-RJ, alerta para a necessidade de encaminhamento do projeto para aprovação da prefeitura e do acompanhamento da obra por um profissional de engenharia ou arquitetura. A manutenção do imóvel também deve receber atenção especial para que não haja problemas recorrentes de infiltração, quedas de vigas e pastilhas de revestimento externo do imóvel. No caso de casas e prédios antigos, rachaduras são problemas recorrentes.Além dos cuidados com a parte estrutural do imóvel, há também os receios do morador quanto ao acabamento da casa que envolve a pintura, o sinteco e as instalações elétrica e hidráulica, observa o engenheiro do Crea-RJ que, abaixo responde a algumas perguntas frequentes sobre o assunto. E, até o fim de abril, Abilio Borges esclarece as dúvidas dos leitores do site do Globo que estão planejando fazer mudanças estruturais na casa ou construir um imóvel (envie aqui a sua pergunta). Que tipo de obra e reforma num apartamento ou numa casa requer aprovação na Prefeitura? Qualquer obra nova, projeto de ampliação ou alteração de fachada do imóvel deve ser encaminhada para a aprovação da prefeitura para que seja certificado se está tudo dentro da legislação do município. Para isso, é preciso que seja apresentado um projeto devidamente assinado pelo projetista e pelo futuro responsável pela obra junto ao registro de imóveis ou projeto de loteamento, a cópia da carteira do CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura) do profissional responsável e comprovante de pagamento do Documento de Arrecadação do Município do Rio de Janeiro (DARM - RJ) e do IPTU. De quanto em quanto tempo é preciso fazer manutenção do imóvel? Normalmente, de cinco em cinco anos, o morador deve ter a preocupação com a manutenção da casa. Na parte externa do imóvel, os problemas mais recorrentes são os relacionados ao revestimento da fachada. Na cobertura, há problemas de vazamentos de telhas ou até de infiltrações na laje. Agora, os mofos se dão por defeitos de projeto. Isso eu aprendi na própria pele. Não é bom colocar armários, por exemplo, junto às paredes externas ou à do banheiro, pois a alteração de temperatura desses ambientes acaba gerando mofos no mobiliário e na parede. Quais são os problemas que mais ocorrem nas obras sem a supervisão de um profissional? Se não houver o acompanhamento de um profissional durante toda a obra, o prédio pode sofrer fissuras ou até cair. Cabe ao engenheiro, primeiramente, verificar toda a ferragem que vai ser usada antes da preparação do concreto, da argamassa. Prédios revestidos com cerâmica podem trazer muitos problemas, por exemplo. A massa utilizada para segurar as pastilhas na parede externa do imóvel sofre uma reação química, e, portanto, não pode ficar muito tempo sem uso. Por falta de uma devida orientação, o operário, quando volta do almoço, joga água na massa que estava usando pela manhã. Isso faz com que ela não tenha rigidez suficiente para segurar o azulejo, ou seja, a cerâmica, com o tempo, começa a cair. Não se pode também ter pressa para acabar uma obra, pois isso causa quedas de marquises, vigas e até de prédios inteiros. O profissional deve acompanhar e supervisionar todo processo dando as devidas orientações à equipe envolvida na obra para que não haja problemas futuros como esses. Numa reforma que inclui pintura de parede e sinteco, qual deve ser realizada primeiro? A pintura deve ser feita antes do sinteco. O profissional que faz geralmente está preparado para isso. Se você for pintar depois, a tinta vai cair no chão e assim, estragar o sinteco. No entanto, muitas vezes, a última mão da pintura do rodapé do imóvel é deixada para depois do sinteco, pois se finalizado antes, a pintura pode ser estragada na hora de fazer a finalização do sinteco.

08 de abril de 2009

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