Ter casa própria para muitas pessoas significa realizar um sonho. Para muitos
que conseguem concretizar esse desejo, a proteção do imóvel e dos bens que estão
dentro dele torna-se condição indispensável para garantir segurança ao
investimento.
A cobertura básica mínima exigida por lei inclui proteção à
casa ou ao apartamento e a tudo o que há dentro do imóvel contra incêndio, queda
de raio e explosão.
Além do básico, bancos e corretoras de seguros dispõem
de produtos que se enca
src="http://www.jornalacidade.com.br/files/noticia/img_32843_0.jpg" width=250
align=left border=0>ixam no padrão e exigência de cada cliente. Os preços,
claro, são proporcionais ao grau de cobertura e valores indenizados em caso de
danos.
Garantia
Atualmente, além de garantir proteção à casa ou ao
apartamento e os bens, as apólices também incluem coberturas adicionais para
serviços emergenciais e assistenciais de reparos na rede elétrica, hidráulica e
em alguns casos até troca de lâmpadas, instalação de chuveiro e conserto de
fechadura.
Em vendas, o seguro residencial só perde para o seguro de
automóvel, o mais vendido em todo o país.
A informação é do gerente para
pessoa física da CEF (Caixa Econômica Federal) em Ribeirão Preto, Alfredo
Eduardo dos Santos. É possível encontrar no mercado preços a partir de R$ 48
(parcela única e anual). O valor garante cobertura contra incêndio, raio e
explosão, roubo e furto e pagamento de aluguel por 6 meses caso a família tenha
que deixar o imóvel próprio em virtude de danos provocados por catástrofes, como
uma enchente, por exemplo. No caso de explosão ou incêndio, o seguro garante
cobertura limitada ao valor do prejuízo, mesmo que o incidente tenha se
originado fora do imóvel.
Crédito
Para quem deseja uma cobertura mais
ampla e um crédito maior em caso de sinistro, as companhias oferecem planos
especializados com até 10 (ou mais) opções de cobertura (além de incêndio, raio
ou explosão), que incluem vendaval, enchentes, danos elétricos e até
responsabilidade civil. Mas os preferidos costumam ser roubo e danos
elétricos.
SERVIÇO: Seguro de casa é mais caro do que de
apartamento
Proteger um apartamento é mais barato do que proteger uma
casa. “Uma por conta do imóvel térreo ser mais visado do que o apartamento. Além
disso, os edifícios costumam ter seguro, mas a cobertura é limitada às áreas
comuns e não ao interior das residências”, explica o gerente para pessoa física
da CEF (Caixa Econômica Federal) em Ribeirão Preto.
Uma cobertura média para
uma casa de R$ 90 mil, por exemplo, custa na faixa de R$ 130 a R$ 140 por ano.
Já para um apartamento do mesmo valor, o custo cai para R$ 100.
Decisão
Quem opta por fazer seguro residencial, toma a decisão fazendo um
cálculo bastante simples e prático: os custos dos seguros são bem inferiores se
comparados ao patrimônio protegido.
Alguns bens não são seguráveis pelas
apólices. É o caso de jóias, dinheiro, obras de arte e bicicletas, por exemplo.
Em alguns casos, como das obras de arte, a dica dos corretores é fazer um
contrato de seguro para o bem específico.
Existem imóveis que também não se
encaixam no perfil de segurável, como as residências de veraneio, casa ou
apartamento em construção, imóvel tombado ou utilizado como museus ou para
exposições.
MERCADO: Seguro residencial pode ser adquirido em loja
de material de construção
Foi pensando que o cliente que vai até suas
lojas está de fato focado no assunto “casa”, que a rede C&C Casa e
Construção acaba de lançar um seguro residencial com assistência domiciliar que
está à venda em todos os 35 estabelecimentos da rede espalhados pelos estados de
São Paulo e Rio de Janeiro. Em RP, tem unidade no RibeirãoShopping. A proposta
da C&C é oferecer uma apólice com cobertura para incêndio, dano elétrico ou
hidráulico, pagamento de aluguel e assistência para toda a casa por um custo
mensal de apenas R$ 6,45.
style="FONT-SIZE: 9px">
Jornal A Cidade- 15/01/06
Anna Regina Tomicioli
foto: Jefferson Barcellos