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Protegendo a casa contra invasões durante viagens

Rio de Janeiro - As malas já estão prontas para a viagem de carnaval. Já pensou o que fazer para manter a casa protegida antes de pegar a estrada? Há quem confie na sorte e prefira apenas trancar bem as portas. No entanto, como já dizia o ditado popular, prevenir é melhor do que remediar. Com alguns ajustes na residência, o morador pode dificultar ou mesmo impedir a ação dos ladrões.


(Foto: Divulgação)

Deixar a luz acesa durante o período de ausência não é uma boa estratégia (Foto: Divulgação)



Muitos moradores optam por deixar a luz acesa durante o período de ausência para dar a sensação de que há gente em casa. Mas, de acordo com o consultor de segurança do Secovi Rio Raimundo Castro, essa não é uma boa estratégia.


“Se a luz permanece acesa durante dia e noite, o ladrão vai saber que não há ninguém no imóvel. Afinal, quem é que fica com a luz ligada durante as 24 horas do dia? Deixar cadeados do lado externo do portão também são indícios de que o imóvel está vazio. E é bom estar atento aos trincos das janelas: elas devem estar bem fechadas, pois os chamados homens-aranhas estão de volta, principalmente em Vila Isabel e na Tijuca. Eles chegam a escalar até 13 andares”, diz o consultor.


Nos períodos de viagem, é aconselhável suspender entregas rotineiras, como as de jornais e revistas, ou pedir para alguém de confiança recolher essas entregas, assim como as correspondências. As caixas de correio, por outro lado, devem estar bem fechadas e iluminadas, pois são consideradas “prato cheio” para os ladrões. As correspondências podem ser usadas para a coleta de dados sobre os moradores e, assim, facilitar o acesso ao interior do condomínio.


EQUIPAMENTOS PARA MELHORAR A SEGURANÇA - Alguns apetrechos também podem reforçar a segurança. Segundo Raimundo Castro, as câmeras, quando acopladas a placas processadoras, podem dar informações ao morador via internet sobre o movimento da casa, seja lá onde ele estiver. Os sensores de presença também são fortes aliados na segurança. Eles podem ser conectados ao telefone para enviar mensagens de alerta ao morador, caso a residência seja invadida.


“Os detectores de presença podem reforçar a segurança. Mas o tipo mais recomendado é o infravermelho, que tem mais sensibilidade ao calor do corpo”, diz o consultor de segurança do Secovi Rio.


No mercado, há empresas especializadas em segurança residencial que possuem variados tipos de sensores. Na Teleatlantic, os sensores magnéticos podem ser colocados em portas e janelas para proteger o imóvel de arrombamentos. Entre os infravermelhos, há modelos para gradis, ambientes externos e internos. A empresa aconselha a visita de um especialista para indicar os equipamentos necessários ao imóvel, além de oferecer serviço de monitoramento mensal.


Já na Siemens, que também oferece serviço de monitoramento residencial, há sensores de movimento que acionam uma luz quando alguém se aproxima.


Outro equipamento disponível na empresa é o timer, que programa o acendimento de lâmpadas, mantendo-as apagadas durante o dia e acesas à noite, o que pode evitar a ação de ladrões. O cliente pode optar também pelo kit básico, que inclui sirene, bateria, sensores de arrombamento para portas e janelas e botão de pânico, que deve ser usado para alertar a empresa sobre invasões e arrombamentos. O preço pode girar em torno de R$ 500.

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