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Seguros residenciais oferecem cobertura contra blecaute, roubo e acidentes domésticos

Quando há um blecaute como o ocorrido em novembro em vários locais do país, muita gente fica não só no escuro com a falta de energia mas também no vermelho devido a prejuízos causados por queima de eletrodomésticos e eletroeletrônicos.


Uma opção para minimizar transtornos decorrentes desse tipo de incidente, bem como de roubos, desastres naturais e acidentes domésticos, é contratar um seguro residencial.


Para a escolha de um plano adequado, a primeira coisa a fazer é determinar quais itens deverão ser incluídos na apólice.


"O consumidor deve olhar para dentro de sua casa e definir o que quer proteger", afirma Daniela Dell'Arno, coordenadora de produto de Ramos Elementares da Porto Seguro.


O custo anual do seguro residencial costuma ser menor que o do automotivo. Com R$ 35 anuais já se contrata, para um apartamento, um plano básico para incêndio, danos elétricos e responsabilidade civil familiar.


Apólices mais abrangentes, que incluem desde roubo de objetos de arte até danos causados por queda de aeronave, impactam mais o orçamento.


A cobertura de responsabilidade civil familiar é utilizada para assegurar proteção contra danos materiais ou corporais causados a terceiros --como quebra de vidros de vizinhos, mordida de cão em visitante e acidente sofrido por empregada doméstica.


Além de indenizar o segurado das perdas materiais decorrentes do incidente, essa modalidade de seguro cobre também despesas médicas necessárias.


No caso de prédios, a cobertura contra incêndio, raio, explosão e reconstrução é geralmente adquirida pelo condomínio, por fazer parte da responsabilidade legal do síndico, mas beneficia apenas as áreas comuns do prédio.


Rateio


O custo é rateado entre os apartamentos. "No momento da aquisição de um seguro, é importante que o condômino se informe se essas modalidades realmente foram contratadas pelo condomínio", recomenda Jacques Goldenberg, diretor de Riscos Empresariais da corretora Lazam-MDS.


EVELYN CARVALHO

colaboração para a Folha - 06/12/09

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