|

Notícias

Porteiros "antenados" policiam bairros.

Um dos problemas crônicos de segurança da zona oeste de São Paulo é o furto de carros. Em uma pequena parte da região, porém, essa ocorrência caiu 70% de 2005 para cá.O segredo foi a mobilização dos moradores, que, com o Núcleo de Ação Local Viva Sumaré, criaram um projeto batizado de Prédios Antenados.Munidos de radiotransmissores, nove condomínios comunicam-se entre si e trocam informações sobre tudo o que acontece no perímetro."Qualquer movimento suspeito é comunicado aos colegas da rede", conta o porteiro de um dos prédios, Eduardo Rebouças da Silva. Segundo ele, carros parados ao redor do edifício sem que os ocupantes se identifiquem têm o número da placa anotado e transmitido.Tudo é feito via códigos, e alguns dos parceiros ficam responsáveis por entrar em contato com a polícia da região. "Depois que implantamos o projeto, houve um incidente interno no condomínio, e a polícia, acionada, chegou em quatro minutos", comemora a síndica do prédio, Neyde Trevisan.O programa fez tanto sucesso que foi encampado pelo Conseg (Conselho Comunitário de Segurança) Perdizes-Pacaembu. Criados em 1985, os Consegs existem em todo o Estado --já são mais de 800-- e seu objetivo é aproximar comunidade e autoridades estaduais.O delegado do distrito e o comandante da Polícia Militar das redondezas participam, pelo menos uma vez por mês, das reuniões dos Consegs."Essa parceria é a base de tudo. A participação da polícia é importante por causa da visão estratégica que ela traz", afirma a socióloga Elizete Fabri, presidente do Conseg Perdizes-Pacaembu, que engloba os bairros Água Branca, Barra Funda, Pacaembu, Perdizes, Vila Pompéia e Sumaré.Além disso, conta ela, os policiais passam a conhecer os funcionários e moradores dos prédios e, numa ronda, têm mais condições de identificar situações anormais.Pelo rádioOs operadores de rádio do projeto receberam orientação da polícia sobre como utilizar o equipamento e aprenderam técnicas de observação. "É importante que os funcionários levem o equipamento a sério, não usando o rádio para fazer brincadeiras", adverte Paulo Oliveira, segurança de um dos condomínios participantes.Além desse, o único outro Conseg que conta com iniciativa parecida é o Cambuci-Chácara Klabin, com 15 prédios. Nesse caso, porém, foi contratada uma empresa de segurança para fazer a ronda. Custa R$ 500 mensais por condomínio.Já no Prédios Antenados, os custos foram o da compra de aparelhos de rádio de longo alcance (cerca de R$ 900) e o da licença da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações; R$ 400), válida por dez anos.O Secovi-SP (sindicato da habitação) apóia a idéia. "Divulgamos esse projeto para que todas as administradoras se empenhem em implantar", afirma Hubert Gebara, vice-presidente de administração imobiliária e condomínios. Folha de S.Paulo - 30/07/2006

31 de julho de 2006

Porteiros "antenados" policiam bairros.

RENATA DE GÁSPARI VALDEJÃOUm dos problemas crônicos de segurança da zona oeste de São Paulo é o furto de carros. Em uma pequena parte da região, porém, essa ocorrência caiu 70% de 2005 para cá.O segredo foi a mobilização dos moradores, que, com o Núcleo de Ação Local Viva Sumaré, criaram um projeto batizado de Prédios Antenados.Munidos de radiotransmissores, nove condomínios comunicam-se entre si e trocam informações sobre tudo o que acontece no perímetro."Qualquer movimento suspeito é comunicado aos colegas da rede", conta o porteiro de um dos prédios, Eduardo Rebouças da Silva. Segundo ele, carros parados ao redor do edifício sem que os ocupantes se identifiquem têm o número da placa anotado e transmitido.Tudo é feito via códigos, e alguns dos parceiros ficam responsáveis por entrar em contato com a polícia da região. "Depois que implantamos o projeto, houve um incidente interno no condomínio, e a polícia, acionada, chegou em quatro minutos", comemora a síndica do prédio, Neyde Trevisan.O programa fez tanto sucesso que foi encampado pelo Conseg (Conselho Comunitário de Segurança) Perdizes-Pacaembu. Criados em 1985, os Consegs existem em todo o Estado --já são mais de 800-- e seu objetivo é aproximar comunidade e autoridades estaduais.O delegado do distrito e o comandante da Polícia Militar das redondezas participam, pelo menos uma vez por mês, das reuniões dos Consegs."Essa parceria é a base de tudo. A participação da polícia é importante por causa da visão estratégica que ela traz", afirma a socióloga Elizete Fabri, presidente do Conseg Perdizes-Pacaembu, que engloba os bairros Água Branca, Barra Funda, Pacaembu, Perdizes, Vila Pompéia e Sumaré.Além disso, conta ela, os policiais passam a conhecer os funcionários e moradores dos prédios e, numa ronda, têm mais condições de identificar situações anormais.Pelo rádioOs operadores de rádio do projeto receberam orientação da polícia sobre como utilizar o equipamento e aprenderam técnicas de observação. "É importante que os funcionários levem o equipamento a sério, não usando o rádio para fazer brincadeiras", adverte Paulo Oliveira, segurança de um dos condomínios participantes.Além desse, o único outro Conseg que conta com iniciativa parecida é o Cambuci-Chácara Klabin, com 15 prédios. Nesse caso, porém, foi contratada uma empresa de segurança para fazer a ronda. Custa R$ 500 mensais por condomínio.Já no Prédios Antenados, os custos foram o da compra de aparelhos de rádio de longo alcance (cerca de R$ 900) e o da licença da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações; R$ 400), válida por dez anos.O Secovi-SP (sindicato da habitação) apóia a idéia. "Divulgamos esse projeto para que todas as administradoras se empenhem em implantar", afirma Hubert Gebara, vice-presidente de administração imobiliária e condomínios.

31 de julho de 2006

Barão é eixo comercial.

Com 20 quarteirões, via é uma das que mais estabelecimentos possui em Ribeirão; moradores aprovam. LIVIA CEREZOLIU]ma baronesa de 132 anos. Antes conhecida como Travessa da Lage, a Rua Barão do Amazonas se caracteriza hoje como o principal centro comercial da cidade em toda a sua extensão.Quem freqüenta seus 20 quarteirões afirma que é impossível se sentir sozinho. "Trabalho na Barão e aqui é impossível não encontrar com alguém. Não dá para se sentir sozinha na rua de jeito nenhum", afirma a doméstica Sônia Aparecida Fonseca de 48 anos.Com prédios históricos ainda existentes, como o Marp (Museu de Arte de Ribeirão Preto) e outros que já não fazem parte mais de sua arquitetura do início do século 20, a Barão do Amazonas é a décima segunda rua a ser apresentada pela Gazeta, na série "Sua Rua", em homenagem aos 150 anos da cidade.Segundo o artigo "Cem Anos do Desenvolvimento Urbano de Ribeirão Preto", escrito pela arquiteta Adriana Capretz, é exatamente no final do século 19 que a cidade passa por uma remodelação arquitetônica e urbanística.Novos prédios com edifícios ecléticos são construídos com materiais sofisticados e é nesse cenário que podemos listar a sede atual do Marp e do Palacete Innechi na esquina da Barão do Amazonas com a Duque de Caxias.De acordo com Adriana, é também nesse período que começaram a se instalar nas áreas centrais da cidade, escritórios de advocacia e engenharia, consultórios médicos e odontológicos, ateliês de costura e fotografia, bancos, grupos escolares e grandes magazines.E é justamente nessa linha que a barão do Amazonas segue hoje. Um dos centros comerciais mais movimentados da cidade onde é possível achar de tudo. "A Barão também já teve um comércio mais forte quando os shoppings não existiam na cidade", conta ela.Para a arquiteta, assim como em todas as ruas do centro, o trânsito de veículos é um dos principais problemas da Barão. Uma das soluções talvez seria um melhor planejamento do tráfego ou até mesmo a restrição do trânsito em algumas ruas.Outros prédios históricos também completam a arquitetura da baronesa do centro. O Cine Centenário e o Palácio do Rádio, construídos e inaugurados em 1956 foram presentes do aniversário de 100 anos para a cidade.Hoje, com suas funções totalmente desviadas, o Cine Centenário onde funcionava um cinema se transformou em supermercado e o Palácio do Rádio, sede da antiga PRA7 está coberto por placas de aluga-se.Mas não são só os imóveis que contam histórias na rua. Seus freqüentadores diários garantem o sustento de casa e a diversão em apenas um quarteirão. É o caso do vendedor José de Oliveira Ramalho, de 45 anos. No seu isopor, água, suco e várias amizades."Conheço todo mundo aqui. Fiquei amigo das pessoas que pegam ônibus aqui no ponto. A gente sente falta quando alguém não aparece. Isso é meu trabalho e minha diversão", diz ele.Para quem passa o dia todo na rua, o principal problema da Barão é a falta de água, principalmente em dias quentes. "Aqui no Alto da Boa Vista sempre falta água. Tem dia que ficamos o dia todo sem uma gota", conta a cozinheira Magda Marçal de Pádua, de 37 anos.PERSONAGENSCarla Bartoccini, 36 anos, comerciante. "Instalamos nossa loja aqui justamente porque a Barão é uma rua onde as pessoas passam olhando as vitrines".Roberto Manfrin, 33 anos, comerciante. "Fiz uma pesquisa antes de montar a loja de acessórios. Mas está indo muito bem. Fico bem no meio da cidade".Maria Lúcia Moreira Parra, 48 anos, proprietária de banca. "Aqui virou uma família. Quando preciso sair da banca meus vizinhos cuidam pra mim".José de Oliveira Ramalho, 45 anos, vendedor. "Sei de todos os horários dos ônibus aqui do ponto e passo essa informação como cortesia para meus fregueses".Sônia Aparecida Fonseca, 48 anos, doméstica. "A gente acha de tudo aqui. É uma rua onde você nunca está só. O único problema é a falta de água".Barão foi herói da guerraFrancisco Manuel Barroso da Silva, o Barão do Amazonas, nasceu em 23 de setembro de 1804, em Lisboa. Chegou ao Brasil com 5 anos. Na sua carreira iniciada na Academia da Marinha do Rio de Janeiro, está o título de herói da Guerra do Paraguai.Entre os anos de 1826 e 1828, participou das campanhas navais do rio da Prata e do Pará, em 1836. Depois de confiado a ele o comando da campanha da esquadra brasileira na Guerra do Paraguai, o seu feito mais célebre foi a Batalha de Riachuelo.Toda a genialidade estrategista do comandante foi revelado na ocasião. Com navios a vapor, derrotou os paraguaios, levando-os a desistirem da pretendida invasão de Entre Rios.O título de Barão do Amazonas veio logo depois, com reconhecimento do governo imperial. Duas frases do barão deixaram clara sua fibra: "atacar e destruir o inimigo o mais perto que puder" e "o Brasil espera que cada um cumpra seu dever".Artistas plásticos e poetas registraram os feitos do Barão que se imortalizaram. Coube a Vitor Meireles, o consagrado pintor, retratar a batalha contra os paraguaios em uma de suas telas. Em 1868, Barroso foi nomeado Comandante Chefe da Esquadra e logo em seguida promovido a vice-almirante e finalmente reformado em 1873. Faleceu em Montevidéu, no Uruguai, em 8 de agosto de 1882. Seus restos mortais foram levados até o Rio de Janeiro a bordo do navio "Barroso". (Gazeta de Ribeirão)Marp tem prédio antigoNos primeiros quarteirões da Barão do Amazonas, um senhor quase centenário presenteia quem freqüenta a rua diariamente. É um misto de história e arte num prédio construído em 1908. A sede onde hoje funciona o Marp (Museu de Arte de Ribeirão Preto) foi projetada para abrigar a Sociedade Recreativa de Ribeirão. Depois de 48 anos, a Câmara Municipal passou a ocupar o imóvel.O prédio ficou vazio entre 1984, ano que a Câmara mudou de sede, até 1992, quando foi criado o Marp. Para o coordenador do museu, Nilton Campos, a localização hoje é ideal."Enxergamos como um dos locais mais interessantes pelo fácil acesso que ele têm. Assim, conquistamos cada vez mais visitantes", afirma ele. No entanto, como área física, o prédio já está pequeno para abrigar o acervo do Marp."Temos uma certa dificuldade em abrigar todas as obras na área expositiva e na reserva técnica. Mas mesmo assim não pensamos em mudar o local da sede por que ele é histórico", garante Campos.Recentemente, a Associação de Amigos do Marp pediu o tombamento do prédio por considerá-lo importante para a história da cidade, principalmente porque ele é a construção mais antiga no contorno das praças XV de Novembro e Carlos Gomes.

31 de julho de 2006

Compra em leilão é mais barata, mas pede atenção a detalhes legais.

Dou-lhe uma, dou-lhe duas, dou-lhe sete chances para comprar um imóvel. Até o final do ano, São Paulo terá ao menos sete leilões de bens retomados de inadimplentes pelos bancos ou de novos --estratégia de queima de estoque de imobiliárias.A parte boa dessa aquisição é que os preços são 30% menores que os de mercado, mas "com ágio de 20% a 25% sobre o lance mínimo", estima Mário Westphalen, diretor de patrimônio do Santander Banespa.A oportunidade, porém, poderá trazer dor de cabeça se o imóvel estiver ocupado ou tiver pendência judicial, os maiores riscos envolvidos na transação.Celso Petrucci, diretor-executivo do Secovi-SP (sindicato da habitação), afirma que essas questões precisam constar, com clareza, do edital do leilão.Mas Amauri Bellini, presidente da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação, sugere consultas extras a certidões de registro do imóvel e cíveis para saber se sua posse está em discussão judicial (veja dicas no quadro à esquerda).E poderá retardar a mudança por um período de seis meses até dois anos e meio, calcula João Teodoro da Silva, presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis.Financiamento mais fácilNo caso do professor Larry Busther Salesi, 56, a espera foi abaixo da média -cinco meses. "Foi mais fácil porque era um inquilino que estava inadimplente com o aluguel", conta. "Paguei 40% menos em um apartamento igual ao que eu alugava no mesmo prédio."O comprador não precisa pagar à vista. Pode parcelar a dívida, geralmente sem ter de comprovar renda, mas em prazos menores do que os dos financiamentos tradicionais.Nos leilões do Bradesco, paga-se "sem juros em até 12 vezes", pontua Ricardo Dias, diretor de patrimônio. Na parceria Lopes-Unibanco, que leiloa imóveis zero-quilômetro ou dados como moeda de troca na aquisição de novos, o parcelamento, sem comprovar renda, atinge cinco anos, com juros de 12% ao ano."Oferecemos também financiamento pelo SFH [Sistema Financeiro da Habitação] em até 15 anos, mas com comprovação de renda", diz Gustavo Mota, diretor de crédito imobiliário do Unibanco. EDSON VALENTE da Folha de S.Paulo - 30/07/06

30 de julho de 2006

Evite fazer da casa uma armadilha.

  foto: J.F.PIMENTAAs residências ficam mais movimentadas nesta época do ano. Com as férias escolares, as crianças tendem a passar mais tempo dentro de casa, ou seja, a probabilidade de acontecer algum acidente aumenta. É o que mostram as estatísticas da Divisão de Operações do Corpo de Bombeiros de RP. “Nos meses de julho, dezembro e janeiro a incidência é maior. Cerca de 80% dos acidentes neste período envolvem crianças de 1 a 10 anos”, comenta o tenente Rodrigo Leal.Pequenas atitudes e o uso de equipamentos de prevenção podem evitar estes acidentes. “A nossa cultura é acreditar que os acidentes só acontecem com os outros, que não seremos vítimas. Se há criança pequena, é preciso se precaver”, afirma o tenente.Há cerca de um mês Patrícia Gogliano Barreto passou por um susto. Seu filho de um ano e cinco meses quase se afogou no vaso sanitário. Apesar de ser cuidadosa e ter colocado vários utensílios de segurança, no apartamento há trava de gavetas, protetores de porta e de quinas de móveis, um pequeno descuido quase provocou um acidente. Ela conta que estava assistindo a um desenho animado com o filho, quando ele saiu da sala para ver o pai na cozinha. “As crianças são espertas e rápidas. Notei que ele estava quieto demais e quando o procurei estava com a cabecinha dentro de vaso sanitário. Havíamos esquecido a porta do banheiro aberta”, relembra Patrícia. “Comecei a chorar de medo dele ter se afogado”, completa. As travas de vaso podem evitar este tipo de ocorrência. Segundo o tenente, os equipamentos de segurança devem ser colocados quando os bebês começam a engatinhar. “Assim que ele começa a transitar pela casa, é o momento de cercá-lo de cuidados. Não há como os pais fiscalizarem os filhos 24 horas por dia”, fala Leal.O risco de choque elétrico pode ser minimizado com protetores. “As tomadas com sistema anitchoque possuem trava de proteção”, diz Sidnei Lena, diretor da Simon Brasil.DIVISÓRIA‘Portãozinho’ isola os locais de riscoOs acidentes mais comuns acontecem na área da cozinha, em escadas e em piscinas. São locais de grande atração para as crianças. O tenente Rodrigo Leal ressalta que nunca se deve deixar uma criança ter acesso, sozinha, à cozinha. Se ela virar o botão e deixar o gás aberto, pode ocorrer uma explosão. “Se você ligar uma luz e a mistura de gás estiver ideal, pode atingir o limite de explosividade. Qualquer faísca pode provocar uma explosão”, explica Leal.No mercado existe divisórias tipo ‘portãozinho’, que isolam ambientes e devem ser colocadas na entrada da cozinha. As grades também servem para impedir o rolamento em escadas, que podem acabar em graves acidentes. As piscinas devem receber tela protetora, assim como as janelas. Para vedar as gavetas com facas ou medicamentos existem travas que impedem que elas sejam puxadas. “Coloquei as travas assim que o Rafael começou a ficar em pé”, diz Patrícia Barreto.

23 de julho de 2006

Tempo de aplicações com rendimento menor.

Antônio Vicente Golfeto Existem preços tão fundamentais que chegam a orientar a atividade econômica. Um deles é a taxa de juros, tanto na ponta de quem paga – portanto, devedor – como na ponta de quem aplica. Portanto, investidor.Juro é o preço do dinheiro.Fiquemos com a taxa de juro recebida pelo investidor no mercado financeiro, quando ele aplica seus recursos, os recursos disponíveis, em fundos de investimento, tanto DI como de renda fixa.De maneira direta, estes fundos estão com rentabilidade atrelada à taxa Selic, a taxa básica de juros gerida pelo Banco Central e definida pelo Comitê de Política Monetária, o Copom, em Brasília. E esta taxa, como se pode acompanhar pelo noticiário dos meios de comunicação, está, já há algum tempo, declinante.Com remuneração declinante, a realidade é que os investidores passam a buscar melhores alternativas para aplicar os seus recursos. E aí aparecem opções, dentro do mercado financeiro e mesmo dentro do mercado de capitais, que resvalam para o risco. Esta não é uma das alternativas apreciadas por investidores mais conservadores, isto é, aqueles que preferem menor remuneração desde que ofereçam maior segurança. São os fundos de ações, por exemplo, compostos por papéis que indicam a certeza de que a renda é variável, alterando-se conforme a rentabilidade destes papéis.A alternativa para o investidor conservador, então, é o mercado imobiliário, tanto no que toca a imóveis usados como no que diz respeito a imóveis novos. Mas mais amplo ainda é este leque de opções porque abrange tanto imóveis já construídos como simples terrenos, seja em Ribeirão Preto, Monte Alto, Barrinha, Sertãozinho, Brodowski, Serra Azul, Araraquara ou em Porto Ferreira.Algumas cidades do país já perceberam o descolamento de recursos migrando dos fundos de renda fixa para o mercado imobiliário. Nossa região também, embora com intensidade menor. Quem tiver que fazer este roteiro, que faça logo. Os imóveis, como todo produto, têm seu preço em ascensão quando a procura cresce. É a lei do mercado.

23 de julho de 2006

Dos automóveis para os imóveis.

  foto: DIVULGAÇÃOUm imenso pano de vidro caracteriza a fachada da sede da Casa Cor Interior São Paulo. Para permitir a visualização dos espaços externos e garantir a privacidade dos ambientes, o vidro recebeu uma película. O conforto térmico e iluminação natural foram garantidos”, comenta Marco Castro, que assina o projeto com os sócios Gustavo Tavares e Luciano Baldo. Para Marco Castro, é um material versátil. “Possui uma grande diversidade, de cores e padrões, que nem sempre pode ser reproduzida somente com o vidro”, comenta Castro.Segundo o arquiteto, além do tratamento de bloqueio de raios ultravioletas e de calor, a película possibilita um ganho de produtividade do ambiente. Ela agrega ao vidro valores como conforto, privacidade e decoração. “O vidro funciona como uma estufa. A película permite a entrada da claridade sem o ganho de calor. Serve como isolante térmico”, avalia Castro. Por isso, além de valorizar o ambiente a película pode diminuir o gasto com climatização.“Nas películas de controle solar há rejeição de energia solar em até 79% e o bloqueio de raios ultravioletas pode chegar a 99,9%”, afirma Luciano Arruda, gerente regional da Solutia.Em residências, as películas cumprem também a propriedade de proteção, auxiliam na conservação de móveis em ambientes com panos de vidro. “A incidência excessiva de raios solares provoca um desgaste nos móveis. Com o tempo os tecidos começam a amarelar e os tons dos materiais naturais se modificam”, fala o arquiteto.Para Castro o uso de película se adequa perfeitamente às salas de jantar, aos livings, a uma home teather, às fachadas e em detalhes decorativos. As películas espelhadas são muito usadas em espaços que se deseja manter a privacidade. “A pessoa tem o conforto de visualizar o jardim sem estar sendo visto”, explica o arquiteto.Em outras situações, ela desempenha a função de segurança, porque em caso de acidentes o vidro não estilhaça. Mas o arquiteto comenta que a utilização da película na arquitetura ainda está um pouco restrita a projetos modernos e contemporâneos. “Numa casa em estilo neoclássico ou romântico não cabem determinadas películas de efeito decorativo”, analisa Costa. Antes conhecidas apenas no setor automotivo, o uso da película na arquitetura surgiu em fachadas de vidro, inicialmente em edifícios comerciais, explorando a claridade natural. Segundo o arquiteto, o conhecido ‘insulfilme’ foi testado para solucionar os problemas das fachadas envidraçadas, como aquecimento excessivo do interior do ambiente. “Elas tiveram a mesma origem das películas de carro. Como foram ganhando espaço na arquitetura, a indústria passou a desenvolver produtos específicos para o setor da construção civil”, conta Castro.Para o arquiteto, a flexibilidade do material permite mudanças sem o inconveniente de grandes reformas. Ela permite constates alterações no projeto, condizente com o dinamismo da vida moderna.“Você pode decorar um espelho ou mudar o tom de um boxe, por exemplo, num apartamento alugado”, comenta Castro. A película possibilita alterar características das obras ou amenizar falhas na execução. “ É uma altenativa para evitar a substituição de um vidro, que depois de instalado, não cumpriu de forma satisfatória a entrada de calor ou luz no ambiente”, fala Arruda.No caso de um imóvel comercial para locação, o uso da película pode adequar à fachada ao padrão da nova empresa. “Há uma tendência crescente do uso da película”, conclui Castro.DETALHEComo um efeito decorativoA arquiteta Lígia Olivi usa película nos seus projetos de arquitetura de interiores, como no quarto do bebê da Casa Cor Interior SP. Para criar um designer difenciado, o espelho do banheiro do bebê recebeu detalhes em película, produzindo um efeito decorativo. “Com a película espelhada e a verde pude criar uma composição inédita, trabalhando com bolas de tamanhos diferentes”, avalia Lígia. Ela afirma que em vidro o custo seria muito alto.Lígia comenta que a película é um material versátil e prático. “As decorativas apresentam várias possibilidades de criação”, fala.Segundo ela, na decoração os banheiros ganham um charme especial com o uso das películas coloridas nos boxes. Em janelas, as de controle solar podem até substituir persianas. “Conferem conforto, beleza e bem estar ao ambiente”, conclui Lígia.Para o diretor Arruda os arquitetos e decoradores encontraram nas películas a oportunidade de apresentar um designer personalizado aos clientes. “A partir de uma paleta de cores, padrões ou texturas é possível criar efeitos surpreendentes”, comenta Arruda.Mas o material exige manutenção e aplicação perfeita para que não apresente problemas. “É de extrema importância a contratação de uma empresa especializada na hora de aplicar a película’, ressalta o arquiteto Marco Castro.

23 de julho de 2006

Dos automóveis para os imóveis.

Um imenso pano de vidro caracteriza a fachada da sede da Casa Cor Interior São Paulo. Para permitir a visualização dos espaços externos e garantir a privacidade dos ambientes, o vidro recebeu uma película. O conforto térmico e iluminação natural foram garantidos”, comenta Marco Castro, que assina o projeto com os sócios Gustavo Tavares e Luciano Baldo. Para Marco Castro, é um material versátil. “Possui uma grande diversidade, de cores e padrões, que nem sempre pode ser reproduzida somente com o vidro”, comenta Castro.Segundo o arquiteto, além do tratamento de bloqueio de raios ultravioletas e de calor, a película possibilita um ganho de produtividade do ambiente. Ela agrega ao vidro valores como conforto, privacidade e decoração. “O vidro funciona como uma estufa. A película permite a entrada da claridade sem o ganho de calor. Serve como isolante térmico”, avalia Castro. Por isso, além de valorizar o ambiente a película pode diminuir o gasto com climatização.“Nas películas de controle solar há rejeição de energia solar em até 79% e o bloqueio de raios ultravioletas pode chegar a 99,9%”, afirma Luciano Arruda, gerente regional da Solutia.Em residências, as películas cumprem também a propriedade de proteção, auxiliam na conservação de móveis em ambientes com panos de vidro. “A incidência excessiva de raios solares provoca um desgaste nos móveis. Com o tempo os tecidos começam a amarelar e os tons dos materiais naturais se modificam”, fala o arquiteto.Para Castro o uso de película se adequa perfeitamente às salas de jantar, aos livings, a uma home teather, às fachadas e em detalhes decorativos. As películas espelhadas são muito usadas em espaços que se deseja manter a privacidade. “A pessoa tem o conforto de visualizar o jardim sem estar sendo visto”, explica o arquiteto.Em outras situações, ela desempenha a função de segurança, porque em caso de acidentes o vidro não estilhaça. Mas o arquiteto comenta que a utilização da película na arquitetura ainda está um pouco restrita a projetos modernos e contemporâneos. “Numa casa em estilo neoclássico ou romântico não cabem determinadas películas de efeito decorativo”, analisa Costa. Antes conhecidas apenas no setor automotivo, o uso da película na arquitetura surgiu em fachadas de vidro, inicialmente em edifícios comerciais, explorando a claridade natural. Segundo o arquiteto, o conhecido ‘insulfilme’ foi testado para solucionar os problemas das fachadas envidraçadas, como aquecimento excessivo do interior do ambiente. “Elas tiveram a mesma origem das películas de carro. Como foram ganhando espaço na arquitetura, a indústria passou a desenvolver produtos específicos para o setor da construção civil”, conta Castro.Para o arquiteto, a flexibilidade do material permite mudanças sem o inconveniente de grandes reformas. Ela permite constates alterações no projeto, condizente com o dinamismo da vida moderna.“Você pode decorar um espelho ou mudar o tom de um boxe, por exemplo, num apartamento alugado”, comenta Castro. A película possibilita alterar características das obras ou amenizar falhas na execução. “ É uma altenativa para evitar a substituição de um vidro, que depois de instalado, não cumpriu de forma satisfatória a entrada de calor ou luz no ambiente”, fala Arruda.No caso de um imóvel comercial para locação, o uso da película pode adequar à fachada ao padrão da nova empresa. “Há uma tendência crescente do uso da película”, conclui Castro.DETALHEComo um efeito decorativoA arquiteta Lígia Olivi usa película nos seus projetos de arquitetura de interiores, como no quarto do bebê da Casa Cor Interior SP. Para criar um designer difenciado, o espelho do banheiro do bebê recebeu detalhes em película, produzindo um efeito decorativo. “Com a película espelhada e a verde pude criar uma composição inédita, trabalhando com bolas de tamanhos diferentes”, avalia Lígia. Ela afirma que em vidro o custo seria muito alto.Lígia comenta que a película é um material versátil e prático. “As decorativas apresentam várias possibilidades de criação”, fala.Segundo ela, na decoração os banheiros ganham um charme especial com o uso das películas coloridas nos boxes. Em janelas, as de controle solar podem até substituir persianas. “Conferem conforto, beleza e bem estar ao ambiente”, conclui Lígia.Para o diretor Arruda os arquitetos e decoradores encontraram nas películas a oportunidade de apresentar um designer personalizado aos clientes. “A partir de uma paleta de cores, padrões ou texturas é possível criar efeitos surpreendentes”, comenta Arruda.Mas o material exige manutenção e aplicação perfeita para que não apresente problemas. “É de extrema importância a contratação de uma empresa especializada na hora de aplicar a película’, ressalta o arquiteto Marco Castro. Jornal A Cidade - 23/07/06

23 de julho de 2006

0
|
0