Quando recorrer aos cemitérios de azulejos?
Apareceu um vazamento no seu banheiro, ou a cozinha está com parte dos azulejos rachados, e você não pensa em trocar todo o revestimento, mas também não tem sobra do azulejo, que já não é mais fabricado. Antes de começar a se preocupar, procure os cemitérios de azulejos e pisos. Nestes locais, é possível encontrar os mais variados tipos de revestimentos cerâmicos fora de linha. Pode ser que o modelo que você procura esteja lá, o que vai evitar grandes gastos na reforma. Essa, aliás, é a principal vantagem desse tipo de serviço: repor o que falta, sem gastar muito.
Apesar da enormidade de opções em azulejos e pisos, os cemitérios concentram seu estoque nas peças com cerca de 25 anos para cá, já que nessa fase se exige uma reforma nas casas.
Azulejos antigos (de 40 anos em diante) são mais difíceis de encontrar. Isso porque as casas dessas épocas já foram reformadas e o material jogado fora. Também porque só na década de 60 se iniciou a produção do azulejo brasileiro. Antes, havia apenas os europeus, considerados antiguidades e por isso caríssimos. Por estas razões, e ainda porque boa parte dos azulejos antigos para área interna era somente branca, a procura é muito pequena.
Além da reposição, os cemitérios dos azulejos são também muito procurados por quem deseja diferenciar sua obra. Usá-los na criação de detalhes em bordas de piscinas, fontes, em volta de janelas, em mesas de alvenaria, em rodapés ou barrados (faixas na parede) dá um charme especial ao conjunto. E é viável economicamente. Já utilizar azulejos e pisos dos cemitérios em toda a obra não é recomendável, pois pode encarecer muito a construção.
Para quem deseja vender seus azulejos e pisos, essas lojas oferecem outra vantagem: retiram o material sem cobrar nada pelo serviço e, ainda, pagam pelo que conseguem retirar intacto. Porém, é bom saber que os cemitérios só compram (e retiram) o que lhes interessa.