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Grandes empresas da construção perdem espaço no mercado.

As grandes empresas do setor de construção -- com mais de 250 empregados -- perderam espaço na execução de obras nos últimos dez anos. Em 2006, elas foram responsáveis pela execução de 64% do valor das construções executadas. Dez anos antes, as obras feitas por essas companhias significaram 71,1% do valor das construções executadas.


Ao mesmo tempo, essas empresas representaram, em 2006, 16,5% do total de companhias do setor. Em 1996, correspondiam a 21,7% do total das empresas. Os dados fazem parte da Pesquisa Anual da Indústria da Construção 2006, divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).


Essas grandes empresas responderam por 59,9% do pessoal ocupado, e pagaram 67,5% dos salários do setor em 2006. Dez anos antes, ocupavam 65% do pessoal da construção civil, e pagavam 70,7% do total de salários.


Entre as regiões, o Sudeste manteve a maior parte das obras em 2006, ainda que tenha perdido participação. Em 1996, o Sudeste concentrava 66,2% do valor das construções, e dez anos depois, essa participação caiu para 56,3%. Em termos de pessoal ocupado, as obras no Sudeste concentraram 54% do total em 2006, ante 59,5% verificado em 1996.


Para o IBGE, há um gradual redirecionamento das atividades de construção para outras regiões, resultado do processo de desconcentração da atividade econômica.


Na região Norte, o valor das construções representou 7,3% do total em 2006. Dez anos antes, concentrava 3,2% do valor total do país. No Nordeste, essa participação pulou de 12,7% em 1996, para 14,7%, dez anos depois; no Centro-Oeste, variou de 6,8%, em 1996, para 9,4% em 2006; e no Sul, caiu de 10,6% para 10,3%.

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