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Mercado volta a crescer.


Veridiana Ribeiro


Ribeirão Preto voltou a construir mais em 2007. Este ano, o número de plantas aprovadas pela Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão Ambiental chegou a 803, mais do que as 637 aprovadas em 2006.
Os dados são do Instituto de Economia da Associação Comercial de Industrial de Ribeirão Preto (Acirp), coordenado pelo economista Vicente Golfeto. “Esse é um indicador de que o crescimento da economia está sendo retomado. Com a queda da taxa de juros, os financiamentos ficaram mais atraentes ao consumidor que quer comprar imóveis. Mas ainda estamos longe de atingir o que fomos no passado”, declarou Golfeto.
O economista faz referência ao ano de 1998, o primeiro analisado no levantamento do instituto. Naquela ocasião, foram 1.449 plantas aprovadas pela Secretaria Municipal de Planejamento. No ano seguinte, o número cai para 1.030. Em 2000, nova queda, 1005 plantas aprovadas. Em 2001, foram 890 aprovações, em 2002 724 e em 2003, 676. “O fundo do poço foi o ano de 2004, com 470 plantas aprovadas apenas. Em 2005 foram 480, em 2006 foram 637. Os dados apontam para o aquecimento do mercado outra vez”, afirma Golfeto.

Termômetro na mão
José Renato Magdalena, 53 anos, diretor da Copema Empreendimentos, está há 30 anos no mercado, e confirma a fase de retomada. “No ano passado nós fizemos um esforço bem maior para reduzir nosso estoque em um nível bom. No passado, na fase da Encol [construtora que foi à falência], chegamos a ter 30 edifícios sendo construídos ao mesmo tempo. Mas esse ano já está bem mais aquecido”, declarou.
No segundo semestre, a Copema lança mais um edifício de alto padrão na avenida João Fiúza, a grande região de expansão em Ribeirão Preto atualmente.
“Esse empreendimento vai ficar pronto em 2009. Vamos finalizar outro edifício de alto padrão no final deste ano e um em 2008. Temos mais projetos, estamos com o termômetro na mão. Se o mercado aquecer, podemos lançar até dois empreendimentos por ano”, declarou.

Imóveis usados em alta
Além do mercado de lançamentos, o mercado de venda de imóveis usados também está comemorando. “Com a abertura dos financiamentos pelos bancos em prestações mais baixas, ficou muito atraente. O que temos de imóveis de R$ 30 mil a R$ 100 mil, a gente vende, não importa onde. São investidores e pessoas que não querem mais pagar aluguel, e que estão incluindo a prestação no Orçamento”, explica o corretor Elizeu Rocha.

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