A superintendente Nacional de Habitação da Caixa, Vera Lúcia Vianna, explicou que a redução dos juros e da taxa de administração só vale para o crédito associativo, ou seja, o financiamento que é pego de forma coletiva pelos trabalhadores para a construção de um prédio de apartamentos ou um condomínio. O Conselho Curador do FGTS destinou R$ 500 milhões para o financiamento à produção de unidades para as famílias com renda de até R$ 1 mil e outros R$ 500 milhões para as famílias com renda entre R$ 1 mil e R$ 1.560,00.
Individualmente cada família poderá pegar até R$ 35 mil para a construção da sua casa. O prazo do financiamento pode se estender por até 20 anos. Outra novidade é que a Caixa decidiu implementar nessa e em outras linhas de crédito, inclusive a voltada para a construção da casa própria pela classe média, uma importante mudança sobre o encargo financeiro que é cobrado durante o período de construção do imóvel.
Segundo Vera Vianna, a instituição cobrava até agora, 30 dias após a liberação da primeira parcela do financiamento para o mutuário, a prestação completa, o que incluía juros, seguros e amortização sobre o valor total do empréstimo. A partir de agora o mutuário só pagará, durante a fase de produção da obra, juros e seguro sobre a parcela liberada. De acordo com a superintendente da Caixa a economia nos primeiros meses será enorme para os mutuários que, dessa forma, terão condições de continuar pagando o aluguel sem dificuldades enquanto sua casa está sendo construída.