Aumento no valor venal do imóvel, usado para cálculo do IPTU, pode chegar até a 1.000%. Boom imobiliário da zona Sul, especialmente na avenida João Fiúsa, não consta da atual Planta Genérica de Valores.
A Prefeitura de Ribeirão Preto está concluindo os estudos sobre a nova Planta Genérica de Valores. A proposta que está em estudo prevê a correção dos valores dos imóveis apenas para a zona Sul. Em algumas áreas, a correção do valor do imóvel pode chegar a 1.000%.
Uma comissão que conta com a participação dos secretários da Casa Civil, Negócios Jurídicos e Planejamento, está concluindo o trabalho de análise da planta.
Segundo a reportagem apurou, a comissão deverá concluir os trabalhos até o final da semana.
A correção do valor venal deve atingir a região da avenida João Fiúsa, parte do Jardim Botânico, a região dos novos condomínios, a parte alta do Jardim Irajá, partes do Jardim Canadá e da Ribeirânia, a região do Alphaville e os condomínios que ficam no distrito de Bonfim Paulista.
Pela proposta em estudo, a área central de Bonfim e a área do conjunto João Rossi, que também ficam na zona Sul, não teriam os valores dos imóveis corrigidos.
Resto da cidade
A proposta em análise pela prefeitura não prevê, pelo menos para este ano, correção do valor venal do imóveis em outras regiões da cidade.
A decisão da prefeitura de restringir a aplicação da nova planta genérica de valores foi tomada para evitar um desgaste político e o risco dos vereadores não aprovarem a proposta
Projeto
A prefeitura deve encaminhar à Câmara o novo projeto da Planta Genérica somente após o feriado. Os vereadores terão cerca de dois meses para analisar a proposta. Para que os novos valores entrem em vigor no próximo ano, a nova planta tem que ser aprovada até 31 de dezembro.
Explicação
Segundo a Coordenadoria de Comunicação Social da Prefeitura, não há data prevista para que o projeto seja encaminhado ao Legislativo e se realmente haverá aumento além da inflação.
O vereador Marcelo Palinkas (DEM) vai entrar nesta quinta-feira com um pedido junto a Mesa Diretora da Câmara para que o secretário Manoel Saraiva, da Fazenda, explique como será a aplicação da nova planta.