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Cliente adia contrato para ter juro menor

Novas taxas para financiamento imobiliário da Caixa Econômica Federal só passam a vigorar em 4 de maio.


Os clientes reagiram de forma diferente à redução do custo do crédito imobiliário, anunciada pela Caixa Econômica Federal anteontem. Há quem peça para atrasar a assinatura do contrato de financiamento, para aproveitar a taxa menor, e quem não esteja interessado em esperar.


As novas taxas de juros da Caixa valerão apenas para novos financiamentos, contratados a partir de 4 de maio, data de início do próximo feirão de imóveis realizado pelo banco em 13 cidades.


A Folha percorreu cinco agências do banco em São Paulo na tarde de ontem.


Em uma delas, na zona sul, três clientes com processo de financiamento já adiantado pediram para postergar a assinatura do contrato.


"Normalmente as pessoas pedem para adiantar [a assinatura]", disse a gerente da agência que assina dez contratos de financiamento por mês e atualmente tem 50 processos em andamento.


Para José Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóvel), mais clientes atrasarão as assinaturas para aproveitar taxas menores. Especialistas consultados pela Folha afirmaram que a prorrogação depende do estágio da negociação.


Além de entrar em acordo com o vendedor, o comprador deve prestar atenção à validade de algumas certidões. Em alguns contratos, o não cumprimento de prazos acarreta multas.


Em outra agência, no centro -até 20 financiamentos por mês e 30 processos em trâmite-, a Folha presenciou a assinatura de um contrato.


Não prorrogaram o prazo, pois já esperaram 30 dias para oficializar a venda e assumiram um compromisso com os vendedores, que precisavam fechar negócio para dar entrada em outro imóvel.


INVESTIMENTO


Ontem, a Caixa reduziu a taxa de administração e o valor de aplicação mínima inicial de dois fundos de investimento.


Nos Referenciados DI, a taxa do FIC Beta DI passou de 2% para 1,5% ao ano. No FIC Pleno DI, a queda foi de 1,20% para 1% ao ano. As aplicações iniciais mínimas foram reduzidas para R$ 50 e R$ 2.500, respectivamente.


A Caixa lançou dois novos fundos, ambos com aplicação mínima de R$ 10.



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