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Sobe valor para financiar o Minha Casa


Preço máximo dos imóveis financiados passa de R$ 130 mil para R$ 170 mil em SP, RJ e DF.

Para acelerar a segunda etapa do Programa Minha Casa, Minha Vida e os financiamentos imobiliários de uma pequena parcela da classe média nas regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro e Distrito Federal, o Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) decidiu ontem elevar de R$ 130 mil para R$ 170 mil o valor máximo do imóvel que pode ser financiado com recursos do trabalhador nesses locais.


Esse limite estava congelado há três anos.


Desta vez, SP, RJ e DF tiveram um tratamento especial. Os financiamentos nesses locais estavam empacados, segundo construtoras, porque os preços dos imóveis se valorizaram muito nos últimos anos e, portanto, não se enquadravam mais nos limites estabelecidos pelo FGTS.


A medida traz equivalência aos valores praticados no mercado imobiliário e visa cobrir o déficit na habitação popular. Desde 2007 não havia reajuste desses valores. No DF e nas regiões metropolitanas de SP e RJ, por exemplo, os imóveis têm valores bem mais altos do que a média nacional", explicou o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, que faz parte do conselho curador do FGTS.


O reajuste dos valores era aguardado desde o ano passado, porém, a definição só ficou para esse ano, conforme antecipado pelo Estado, para ser tratado como uma das primeiras bondades do governo da presidente Dilma Rousseff para famílias com renda de até R$ 4,9 mil.


Com a atualização do limite, a ideia é acelerar o Programa Minha Casa, Minha Vida entre as famílias com renda entre seis e 10 salários mínimos. Um dos compromissos assumidos pela presidente em campanha eleitoral foi viabilizar a construção de dois milhões de moradias, no âmbito desse programa habitacional, em seu governo.


Faixas. Segundo decisão de ontem do conselho do FGTS, as outras faixas de valores de imóveis existentes, que variam conforme a localidade e a quantidade de habitantes, também foram reajustadas. No caso dos municípios com mais de um milhão e outras capitais federais, o teto passou de R$ 130 mil para R$ 150 mil. Antes essas cidades tinham o mesmo valor das regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.


Para cidades com população que varia entre 250 mil habitantes e um milhão, o valor máximo do imóvel passou de R$ 100 mil para R$ 130 mil.


A renda máxima das famílias que podem financiar um imóvel com recursos do FGTS continua sendo de R$ 4,9 mil para regiões metropolitanas e municípios com população com mais 250 mil habitantes, e R$ 3,9 mil para as demais regiões do país. Os valores dos subsídios do governo para a baixa renda também não foram alterados, podendo chegar a R$ 23 mil.


O FGTS pode financiar até 90% do valor de imóveis novos ou usados, sendo o prazo de pagamento em até 30 anos. As taxas de juros incidentes são menores do que as oferecidas pelo mercado.



03 de fevereiro de 2011 - O Estado de S.Paulo




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