O Central Park, loteamento comercial de aproximadamente 150 mil metros quadrados, no sentido bairro Centro da avenida Eduardo Andréa Mattarazo (Via Norte), tem atraído investimentos de empresas de médio e grande portes.
A Via Norte, importante corredor de passagem ligado aos principais acessos e avenidas de Ribeirão Preto, despertou a atenção dos empresários por conta da facilidade de acesso, disponibilidade de grandes áreas, além do baixo custo do metro quadrado.
O empresário Ivanildo Martins Nogueira, proprietário de uma imobiliária no local, gosta de dizer que a Via Norte é “uma pequena Anhangüera dentro da cidade”. Segundo ele, a avenida tornou-se uma das melhores alternativas de investimento fora das áreas mais valorizadas de Ribeirão Preto.
“Ribeirão Preto está carente de áreas comerciais. Este pedaço da Via Norte é uma excelente alternativa porque está no centro geográfico da cidade e tem acesso fácil para quem entra e sai da cidade” diz. Segundo Nogueira, a chegada do Distrito Industrial e a internacionalização do aeroporto Leite Lopes darão um impulso imobiliário ainda maior à região.
O local, que já está sendo chamado de Centro Comercial Via Norte, começou a receber os primeiros prédios comerciais há três anos. Pelo menos seis empresas de médio e grande portes, dos mais variados segmentos, já estão funcionando no loteamento.
Faculdade
A Anhanguera Educacional alugou este ano um terreno de aproximadamente 35 mil metros quadrados, onde construirá uma unidade com 17 salas de aula, bibliotecas e laboratórios para aulas práticas. O prédio de dois andares terá 8,2 mil metros quadrados. A instituição aguarda a aprovação do projeto pela Prefeitura. As obras de terraplanagem já começaram.
A rede de ensino, fundada em 1994, possui atualmente 24 unidades distribuídas em 21 cidades dos estados de São Paulo, Goiás e Rio Grande do Sul. A instituição oferece 48 cursos, a maior parte de Graduação nas áreas de administração, direito, engenharia, saúde e outras ciências sociais aplicadas. A Anhanguera não informou quais cursos serão oferecidos na unidade de Ribeirão Preto. Também não há previsão de início das atividades.
Empresas
O jovem empresário Sérgio Stara, 22 anos, é diretor de uma distribuidora de placas de gesso acartonadas, material utilizado na construção civil de grande porte. A empresa, com 15 anos de mercado, está instalada há dois anos e meio no Central Park. “Esta área está se tornando um ponto comercial importante”.
A outra empresa da família Stara, responsável pelos projetos de instalação das placas de gesso, ocupa parte de um terreno de 10 mil metros quadrados no mesmo loteamento. “Hoje temos um galpão de 500 metros quadrados, mas já temos planos para expandir o negócio”, diz. As duas empresas juntas empregam 50 funcionários.
Dono de uma empresa de distribuição de vidros temperados, José Masso está há apenas três meses numa área de 1000 m2 no Central Park. “Tivemos que nos mudar para um local maior porque viramos distribuidora”, conta.
Loteamento terá pequeno centro comercial
Em 2004, o empresário André Ângelo Salata Romeiro, 39 anos, dono de uma empresa que comercializa equipamentos de lubrificação, lavagem e ar-comprimido, comprou um terreno de 1000 metros quadrados no loteamento Central Park, na Via Norte. Pagou, na ocasião, R$ 115 mil. Se fosse hoje, pela mesma área, ele teria pago R$ 240 mil.
Estimulado pela valorização imobiliária do local, André está construindo, há dois anos, um pequeno centro comercial de dois andares. “No térreo funcionará a nova matriz, além de dois galpões da Romata. No andar de cima, estou construindo 19 salas comerciais que serão alugadas posteriormente”, conta.
Unidades
O empresário está investindo R$ 650 mil na obra que deverá ficar pronta no final do ano. A empresa já possui três unidades que serão mantidas. “Escolhi a Via Norte também por causa da logística. Vendo muito para usinas da região e esse local vai facilitar muito o acesso”, diz.
ALEXANDRE CAROLO
Jornal A Cidade - 18/08/07