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Morador jovem adere aos lofts.






A diversidade de estilo dos que vivem em Ribeirão Preto permite uma infinidade de aplicações dos mais diferentes conceitos, sejam eles de moda, arquitetura ou construção. A novidade, surgida há pouco mais de três meses no setor da construção, são os lofts. Mais que novidade, esses charmosos apartamentos são sinônimo do estilo de vida de uma população que busca conforto e requinte, mas acima de tudo identidade e arrojo.
Os lofts são apartamentos amplos e totalmente abertos, quase sem portas, criados para atender àqueles que desejam residir num cenário moderno e versátil. Os primeiros lofts surgiram em Nova York em meados dos anos 20. Eram galpões transformados em estúdios e ocupados por pintores que utilizavam esses locais como moradia e também como ateliê para guardar suas telas – essas telas eram enormes e não cabiam em espaços pequenos.
Hoje em dia, na cidade de São Paulo, esses imóveis se tornaram uma tendência e estão espalhados pelos bairros mais charmosos, são supervalorizados e os projetos de arquitetura são assinados por profissionais de renome.
Em Ribeirão, o perfil de quase todos os moradores do Liberty House, o primeiro empreendimento seguindo o conceito, é de jovens. Na maior parte das vezes universitários, recém-formados ou jovens casais.
Ricardo Pagano, dono da construtora Pagano, responsável pelo lançamento explica o conceito de prédio inteligente. “Tudo no prédio foi planejado para que os moradores desfrutassem de conforto total”, conta Ricardo.

Originalidade
As chaves do primeiro edifício com lofts da cidade foram entregues no final de maio. O prédio, localizado no bairro Alto da Boa Vista tem 24 apartamentos tipo loft dúplex, todos com duas vagas na garagem. “Assim o loft torna-se ideal não só para quem mora sozinho, mas também para jovens casais”, comenta Ricado Pagano.
Ele explica que um dos principais fatores levados em conta na hora da construção, tanto na estrutura do prédio como na do próprio apartamento, foi o clima quente de Ribeirão. Todo o prédio possui o pé direito (altura do teto) mais alto que o convencional utilizado em edifícios de apartamentos residenciais modernos. A estrutura permite maior circulação do ar, eliminando a sensação de local abafado.
Os lofts têm 60 metros quadrados divididos em dois andares. No de baixo sala de estar, lavabo e cozinha, e no mezanino o dormitório com espaço até para closet. “Existe uma variação de tamanho dos apartamentos. Uma das opções permite até a instalação de um pequeno escritório no espaço do closet”, conta Pagano.
A estrutura do apartamento entregue pela construtora permite tanto uma decoração moderna, clean, quanto uma montagem mais elaborada, como a proposta exposta no apartamento modelo decorado.

Estilo diferente atrai recém-formado
O Liberty House tem o perfil de edifício habitado por jovens também porque além dos lofts duplos o prédio possui mais 120 apartamentos de um e dois dormitórios, ideais para quem busca liberdade.
Mas o que atraiu a atenção do recém-formado André Pessoa, de 27 anos, foi mesmo o estilo diferente dos lofts dúplex. Ele terminou a faculdade de Direito e tem se preparado para o exame da OAB. Para a infelicidade da mãe de André o rapaz decidiu ir em busca da liberdade morando em seu próprio apartamento.
André visitou muitos imóveis e prédios em construção antes de se decidir pelo novo conceito. “Eu nem sabia o que era loft. Aqui em Ribeirão eu nunca tinha visto”, explica André, que não teve paciência de esperar que as obras em seu apartamento ficassem prontas e decidiu se mudar.
Criado em fazendas, o estudante fez questão de transferir para o edifício moderno os móveis rústicos projetados por ele mesmo. “Quero que minha casa fique com a minha cara”. Ele fará toda a decoração de seu apartamento e já começou pintando duas paredes. “Ainda falta bastante coisa, como prateleiras em cima da cama, as portas para fechar o armário, mas estou curtindo muito meu apartamento”, conta Pessoa.
Para ele as facilidades oferecidas pelo prédio tranqüilizaram os pais que sofrem por ter o filho morando fora de casa. “Minha mãe ainda sofre e meu pai adora minha casa. Ele vem para cá sempre que pode”, comenta.
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