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Água sem exageros.

Mercado aposta em sistemas hidráulicos que são bons para o bolso e para o meio ambiente. O desperdício de água não acontece apenas por falta de consciência. Pequenos detalhes em peças como torneiras, válvulas de descarga e chuveiros podem ser responsáveis pelos altos índices de consumo. Mas o mercado já oferece equipamentos sustentáveis que ajudam a economizar até 77% no final do mês.  


De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), cada pessoa necessita, para atender suas necessidades de consumo e higiene, de 3,3 m³/mês, ou cerca de 110 litros de água por dia. No entanto, o consumo por pessoa já chega a 200 litros/dia no Brasil. Esse gasto, além de prejudicar o meio ambiente, também pesa no orçamento mensal. Para resolver este tipo de problema é possível substituir caixas d’água, chuveiros, torneiras e válvulas de descarga por modelos com restritores de vazão e até com opções de quantidade de água a ser usada. Segundo o gerente geral da filial da Telhanorte em Ribeirão Preto, José Eduardo Paduan, hoje a maioria das peças já vêm com arejador econômico. “Ou seja, a vazão não é livre. Existe uma redução da quantidade normal de água que sai da torneira, por exemplo”, afirma. Os sistemas de torneiras de pressão e das acionadas com a proximidade das mãos economizam até 77% de água.



Outra possibilidade é a válvula de descarga Salvágua. Apesar de estar há pouco tempo no mercado, é um sistema que chama a atenção por possibilitar liberar três ou seis litros de água em cada descarga. Com isso sistema economiza pelo menos 30% de água, e a substituição destes sistemas, geralmente, não causa muitos transtornos. “Além disso, essas pequenas iniciativas visando o uso consciente do que o meio ambiente oferece, é um passo importante para o futuro e para a arquitetura sustentável”, afirma o arquiteto André Luís Avezum.



Paduan conta que geralmente os clientes reparam na sinalização dos produtos que são mais econômicos e se interessam. Além disso, o gerente afirma que os preços deste tipo de produtos não são maiores. “A variação de preço existe apenas quanto aos modelos”, diz Paduan.
(GR)



Uso consciente é raro, mas algumas iniciativas já existem



Usar produtos sustentáveis na hora de construir ou reformar é importante, pois segundo o arquiteto André Luís Avezum, a construção civil é atividade que mais influencia no meio ambiente. Apesar da arquitetura totalmente sustentável ainda ser superficial no Brasil, algumas pessoas já dão o primeiro passo.



A estudante Zoraide Maria da Silva já conhece e usa alguns sistemas como o que possibilita descarga com uso de três ou seis litros de água. “Sempre procuro produtos que facilitam a economia de água”, diz ela. Zoraide afirma também se preocupa em procurar os melhores equipamentos, não apenas com sistemas de economia de água, mas com outros que possibilitem qualquer economia. O encarregado de manutenção Dirceu Rodrigues da Silva também prefere e usa sistemas econômicos. Para ele, “hoje a economia é primordial”.
A promotora de vendas Talita Aparecida Campos conta que os lançamentos mais recentes sempre são apresentados aos clientes para que aqueles que ainda não conhecem tenham a possibilidade de aproveitar os benefícios.

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