foto: Weber Sian/A CIDADEDepois de tomada a decisão, o despachante de Jardinópolis, Sydnei Hamilton César Fernandes fez pesquisa de preços e descobriu que era a melhor hora de investir na construção da piscina. Era em meados de abril do ano passado, quando a baixa temporada estava chegando, os preços caindo e as vantagens se tornavam atrativas. Ao fazer as contas, ele escolheu uma piscina de 55 mil litros, com oito metros de comprimento por quatro de largura e um paisagismo para completar a área de lazer da casa onde mora. No total, foram R$ 45 mil, incluindo o sistema de aquecimento da água que pode ser usada nos dias frios do inverno. “Escolher construir a piscina de minha casa no inverno foi a melhor opção porque pude economizar cerca de 30% em relação aos preços da obra na alta temporada”.
Outra vantagem que ele encontrou foi que nos meses de frio, que vai de final de abril até início de setembro, as chuvas caem menos. “Pelo fato de não chover praticamente no período, as obras ocorrem tranqüilamente, sem interrupção”. Do início da construção até à inauguração da piscina foram 60 dias de obras, segundo afirma.
Para ele, as vantagens não páram por aí. “Consegui financiamento no banco através da própria fabricante de piscina, com taxas mais atrativas que o mesmo banco me oferecia na agência de Jardinópolis”. Ele financiou a 1,6% ao mês. O exemplo de Sydnei é um entre tantos que mostram que construir piscinas em época de baixa temporada é a melhor opção. Na média a redução de custo de investimento chega a 10%, segundo o gerente de Marketing de um fabricante de piscinas de vinil de Ribeirão Preto, Rodrigo Pinheiro. Ele afirma que os transtornos são muito menores do que na época de alta temporada, quando são vendidas cerca de 75% de todas as piscinas comercializadas durante todo o ano, a fábrica funciona em três turnos para dar conta da demanda.
Ainda assim, podem ocorrer problemas de não cumprimento de prazo na entrega dos produtos e conclusão da obra. “Devido à revenda ter muito mais clientes para atender, nem sempre o acompanhamento das obras ocorre de maneira mais efetiva”.
Na baixa temporada, o atendimento chega a ser personalizado porque a demanda por piscinas no inverno ainda é baixa.
Cuidados
O maior cuidado que o cliente precisa ter na hora de decidir pelo investimento, segundo Pinheiro, é com relação à escolha da revenda. “Nem sempre o orçamento mais barato é o melhor. Num custo de R$ 10 mil economizar R$ 1 mil pode parecer muito, mas é uma economia que lá na frente pode representar a necessidade de reparos que podem gerar um gasto muito maior”.
Segundo ele, é preciso escolher bem a revenda que vai fazer a obra, ligar para o fabricante para pegar referências sobre a revenda escolhida, procurar referências de outras obras feitas pela revenda. “Enfim, existe uma série de cuidados que devem ser levados em consideração para não se deparar com problemas futuros”.
Ele conclui afirmando que uma boa instalação de piscina pode proporcionar uma vida útil de 15 anos. “Muita gente troca o vinil com três a cinco anos de uso por pura estética, em busca de um padrão de estampa mais moderno, não por necessidade de manutenção”.