Índice que reajusta aluguéis sobe 0,91% na 2ª prévia de março, diz FGV
O IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), usado como base para o reajuste na maioria dos contratos de aluguel, subiu 0,91% na segunda leitura prévia de março, contra alta de 1,1% vista um mês antes. No ano, o índice acumula alta de 2,74% e, nos últimos 12 meses, a alta acumulada é de 0,49%. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira pela FGV (Fundação Getulio Vargas).
A metodologia aplicada na apuração do IGP-M é a mesma do IGP-10 e do IGP-DI, também apurados pela FGV, com a diferença de ter um período de coleta diferente. A segunda prévia do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.
Entenda a diferença entre os principais índices de inflação
O IPA (Índice de Preços por Atacado) subiu 1,1% na leitura apresentada hoje, contra alta de 1,34% um mês antes. O índice de Bens Finais passou de alta de 1,92% para uma de 0,91%, com destaque para o subgrupo alimentos processados (de 4,36% para 0,36%). O índice de Bens Intermediários passou de alta de 1,44% no mês passado para alta de 0,97% na segunda leitura de março, com destaque para o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 2,10% para 1,12%. Já o índice referente a Matérias-Primas Brutas passou de 0,28% para 1,61%.
O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) subiu 0,64% na segunda prévia de março, ante 0,80% na mesma leitura de fevereiro. Dos sete grupos pesquisados, cinco tiveram desaceleração: Transportes (de 2,47% para 0,66%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,97% para 0,12%), Vestuário (de 0,23% para -0,43%), Despesas Diversas (de 0,37% para 0,15%) e Habitação (0,29% para 0,27%). Na outra ponta, apresentaram aceleração os grupos Alimentação (de 0,93% para 1,55%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,30% para 0,32%)
O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) subiu 0,37% na leitura apresentada hoje, contra 0,39% na segunda prévia de fevereiro. A taxa do índice relativos a Materiais, Equipamentos e Serviços apresentou decréscimo de 0,48% para 0,45%, e o de Mão de Obra ficou estável em 0,28%. Folha Online-22-03-10
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