Os contratos novos de locação residencial assinados em março na capital paulista tiveram aumento médio de 2,1% em relação aos valores negociados no mês anterior. No acumulado dos últimos 12 meses, o acréscimo chega a 15,25%, segundo os dados do Secovi (Sindicato da Habitação) de São Paulo divulgados nesta quarta-feira.
"Há uma carência generalizada de imóveis para alugar na cidade e isso reflete diretamente nos preços", afirma Francisco Crestana, vice-presidente da entidade.
Os contratos de aluguel em andamento, com reajuste indexado ao IGP-M, terão elevação de 10,95% em abril, percentual acumulado do indicador nos últimos 12 meses terminados em março. "Isso significa que o locatário que já está em um imóvel faz melhor negócio permanecendo lá do que saindo à procura de uma nova moradia", completa.
A alta mensal nos contratos novos foi puxada pelos imóveis de dois dormitórios (2,7%) e de três quartos (3,6%).
O tipo de garantia mais usado no período foi o fiador (51%), seguido do depósito referente a três meses de aluguel, com 29% de participação no total.
A pesquisa mostrou ainda que casas e sobrados levaram de 12 a 29 dias, em média, para serem alugados. Já os apartamentos, de 18 a 38 dias.
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