Os lançamentos de imóveis residenciais na capital paulista em 2010 totalizaram 37.304 unidades, com acréscimo de 18,1% sobre o resultado de 2009, afetado pela crise econômica mundial, segundo pesquisa do Secovi-SP (Sindicato da Habitação) de São Paulo divulgada nesta quinta-feira.
O levantamento mostra ainda que as vendas de moradias novas (35.869) registraram um leve crescimento ante o volume contabilizado em 2009 (35.832) em quantidade. Já o VGV (Valor Global de Venda) fechou o ano em R$ 14,2 bilhões, com expansão de 22,5%.
Das unidades disponíveis na cidade de São Paulo, 23,2% foram comercializadas, na média do ano, o melhor desempenho do VSO (vendas sobre oferta) desde 2004, ano da modificação de metodologia da pesquisa sobre o mercado imobiliário.
A capital respondeu por 55% das vendas na região metropolitana, que engloba outros 38 municípios e atingiu a comercialização de 65,2 mil unidades, a maior registrada na série histórica.
"O mercado imobiliário na cidade de São Paulo encerrou 2010 dentro das perspectivas de vendas, em um cenário marcado pela migração de investimentos em novos lançamentos na região metropolitana e até mesmo no interior e outros Estados. Essa expansão geográfica de atividades do setor se deve em parte à necessidade de novos investimentos, mas, também, às dificuldades produzidas pela legislação urbanística da capital paulista", afirma o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci.